Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 4
DESASTRES NATURAIS............................................................................................10
OBJETIVOS DO VIGIDESASTRES............................................................................13
Geral......................................................................................................................................13
Específicos...........................................................................................................................13
DEFINIÇÕES:.............................................................................................................. 14
Fatores de interferência......................................................................................................14
DESLIZAMENTOS..............................................................................................................16
ESTIAGEM...........................................................................................................................17
DOENÇAS RELACIONADAS.....................................................................................17
LEPTOSPIROSE.................................................................................................................18
FEBRE TIFÓIDE..................................................................................................................18
CÓLERA...............................................................................................................................18
TÉTANO...............................................................................................................................19
2
DENGUE..............................................................................................................................19
CHIKUNGUNYA..................................................................................................................19
ZIKA VÍRUS.........................................................................................................................20
AGRAVOS RELACIONADOS.....................................................................................20
INTOXICAÇÃO EXÓGENA................................................................................................20
TRAUMA FÍSICO................................................................................................................21
TRAUMA MENTAL..............................................................................................................21
OBJETIVOS................................................................................................................ 22
OBJETIVOS GERAIS..................................................................................................22
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................22
3
INTRODUÇÃO
4
a ocupação urbana junto às margens do Rio Paraíba do Sul, que durante o
período de cheia (dezembro a março) tende a invadir casas e deixar muitos
desabrigados. Foram também construídos vários polderes destinados a
produção de arroz.
Guaratinguetá possui uma variabilidade climática que interfere diretamente na
vazão do Rio Paraíba do Sul e, consequentemente, nas inundações das áreas
ribeirinhas. Assim sendo, com base na análise de anos chuvosos, secos e
médio, ele observou que durante os anos úmidos há um excedente hídrico
médios de 697,8 mm e as inundações das áreas ribeirinhas são mais
frequentes.
Dois fenômenos colaboram para o aumento pluviométrico neste período, o El
Niño e a formação da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul).
5
Entretanto, no final do mês observou-se uma mudança de padrão, com a
organização da convecção nesta faixa, o que gerou pontos com precipitação
acima da média, citados acima. Foram observadas temperaturas acima da
média no mês de setembro em boa parte da faixa central e sul do país,
associadas à atuação do anticiclone na camada média da atmosfera,
circulação em baixos níveis, favorecida pela Alta Subtropical do Atlântico e
consequentemente às chuvas abaixo da média.
Figura 1: Previsão Climática sazonal por tercil (categorias abaixo da faixa normal,
dentro da faixa normal e acima da faixa normal), gerada pelo método objetivo
(CPTEC/INPE, INMET e FUNCEME). As áreas em branco indicam igual probabilidade
para as três categorias.
6
A previsão indica maior probabilidade de chuva na categoria acima da faixa
normal em parte do norte, centro e leste do Brasil. Para o sul do PR, grande
parte de SC e RS há maior probabilidade para a categoria abaixo da faixa
normal. As áreas em branco correspondem à previsão de igual probabilidade
para as três categorias. É importante destacar que esta previsão não descarta
a ocorrência de eventos expressivos de chuva no setor sul do Brasil. No
entanto, a alta probabilidade do desenvolvimento e atuação do fenômeno La
Niña (92%) poderá gerar condições de déficit de precipitação no trimestre em
questão em grande parte do Sul do país. Em relação à temperatura do ar, há
maior probabilidade para a categoria acima da faixa normal em grande parte do
centro e norte do Brasil.
7
Figura 2a Figura 2b
Esses ventos sopram de leste para oeste, acumulando água quente na camada
superior do Oceano Pacífico perto da Austrália e Indonésia.
9
precipitação. No Sul, as temperaturas sobem e há maior ocorrência de secas.
No Sudeste e Centro-Oeste, os efeitos são imprevisíveis.
Geralmente, entre as duas fases, ocorre um período denominado " zona neutra
" (em que estivemos até recentemente) em que nenhum dos dois eventos está
notavelmente ativo e as temperaturas estão acima da média.
E embora sigam padrões, isso não significa que cada vez que as condições
são ativadas, elas se manifestam da mesma maneira: nenhum evento La Niña
é igual ao outro.
11
precipitações em dezembro. Mesmo assim, não há expectativa de ausência
total de precipitação. No oeste do Rio Grande do Sul, esperam-se pelo menos
dois episódios de chuva com curta duração na primeira quinzena do mês.
Posteriormente, entre o segundo decêndio de dezembro e o primeiro decêndio
de janeiro, o risco de estiagem mais prolongada aumenta. O padrão de
temperatura muda com o fim do ano. Boa parte da primavera foi quente e,
apenas a partir de novembro, registraremos declínio dos termômetros. Com as
frentes frias ainda avançando pelo Brasil, a simulação ECMWF mantém um
mês de dezembro com temperaturas mais amenas no Sudeste e diminuição do
calor no interior do Nordeste e Estados como o Tocantins, Pará e Amapá. Por
outro lado, a amplitude térmica aumentará no Sul. Apesar de noites e
madrugadas mais frias que o normal, a baixa umidade do ar permitirá calor
intenso sobretudo no interior dos três Estados da Região. Um dos poucos
locais onde o calor será acima do normal tanto nas madrugadas como durante
as tardes será o já normalmente quente leste do Nordeste. Salvador promete
ter tardes 2°C mais quentes que a média histórica. Em janeiro, o ECMWF
indica chuva forte sobre o Sudeste, Nordeste e Norte, além de Goiás e Mato
Grosso. Boa parte da precipitação começará ainda no fim de dezembro e
avançará até o fim do primeiro decêndio de janeiro. Por enquanto, este
episódio promete ser o mais intenso do período úmido.
Guaratinguetá
12
Podemos também pontuar as calhas das microbacias dos afluentes, Ribeirão
dos Mottas, São Gonçalo e Guaratinguetá, que também acarretam em
enchentes e alagamentos nos bairros que estão inseridos.
Estudos indicam que a temperatura mínima de Guaratinguetá nas últimas
quatro décadas aumentou 1,7°C e a temperatura máxima em 0,2, portanto,
uma média de 0,9 de aumento na temperatura no perímetro urbano e o índice
pluviométrico em 0,7 mm. Estes dados demonstram que num futuro bem
próximo pode haver um crescimento nas áreas de inundações, devido ao
aumento no índice pluviométrico e, consequentemente, na vazão do Rio
Paraíba do Sul e seus afluentes. É urgente que se faça um estudo em busca
de soluções para as áreas inundáveis, dentro de um plano de drenagem
urbana sustentável, de forma a minimizar os efeitos destas inundações
periódicas.
DESASTRES NATURAIS
13
As transformações ambientais e os fenômenos naturais fazem parte do sistema
de evolução natural do nosso planeta. Um desastre ocorre quando condições
de risco, naturais ou motivadas pelo o homem, ameaçam uma comunidade ou
sistema.
14
Ministério da Saúde que tem por objetivo desenvolver um conjunto de ações a
serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para
reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos de
desastres e a redução das doenças decorrentes deles.
15
fiscalizações, na aplicação de intimações e infrações, interdição de
estabelecimentos, apreensão de produtos e equipamentos etc.
OBJETIVOS DO VIGIDESASTRES
Geral
Específicos
a) Estruturar e habilitar, em especial a vigilância em saúde ambiental, para a
gestão dos desastres de origem natural no setor saúde;
16
Devem estar em consonância com as políticas e programas no âmbito da
vigilância em saúde ambiental e com as ações articuladas pelos órgãos que
integram o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC.
DEFINIÇÕES:
Fatores de interferência
A ameaça: chuva, vendaval, granizo, escorregamento.
A localização do edifício: topografia e estabilidade do terreno, geologia,
capacidade de absorção e evacuação das águas.
O edifício em si: materiais empregados, tecnologia construtiva aplicada,
estado de conservação etc.
ALAGAMENTOS
Água acumulada no leito das ruas e no perímetro urbano por fortes
precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficiente
ou nas situações que excedem a captação normal.
17
INUNDAÇÕES GRADUAIS OU ENCHENTES
Transbordamento de água da calha normal de rios, mares, lagos e açudes, ou
acumulação de água por drenagem deficiente, em áreas não habitualmente
submersas.
18
DESLIZAMENTOS
Um incidente comum em épocas de chuvas fortes são os deslizamentos de
terreno que ocorrem nas encostas dos morros ou nos cortes e aterros feitos
com técnicas inadequadas.
Em Guaratinguetá o perigo de escorregamento em encostas ocorre a maior
parte fora da mancha urbana. Especialmente na Serra da Mantiqueira ao norte
do município, embora exista uma porção na área urbana e em algumas
porções ao sul. Na porção norte do município destaca-se a área denominada
de Gomeral, onde há perigo muito alto de deslizamentos.
19
ESTIAGEM
A estiagem é uma catástrofe natural com propriedades bem características e
distintas. De maneira geral trata-se de uma condição física temporária
caracterizada pela escassez de água e baixa umidade relativa do ar associada
a períodos de reduzida precipitação mais ou menos longos, com repercussões
aos agravos de saúde relacionados a doenças respiratórias, aos ecossistemas
e as atividades socioeconômicas.
DOENÇAS RELACIONADAS
Há vários tipos de doenças causadas por água contaminada, por organismos
ou outros contaminantes dispersos. Em locais com saneamento básico
deficiente quando acometidos por desastres naturais ou antrópicos deve-se
atuar na prevenção das seguintes doenças.
20
LEPTOSPIROSE
Causador: bactéria Leptospira interrogans.
Transmissão: é uma zoonose transmitida principalmente pela urina de ratos. A
bactéria se reproduz na água e em solos úmidos, penetra na pele e nas
mucosas de humanos quando entram em contato com a água ou com a lama
das enchentes.
Sintomas: febre, náuseas, diarréia, dores musculares e de cabeça. A infecção
se torna grave quando atinge os rins, o fígado e o baço, podendo ser fatal em
alguns casos.
Prevenção: evitar contato com água contaminada e lama e nunca consumir
água ou alimentos que tiveram contato com a enchente. Medidas de combate
aos ratos e prevenção contra as inundações.
FEBRE TIFÓIDE
Causador: bactéria Salmonella typhi.
Transmissão: por meio de água e alimentos contaminados ou contato com
pessoas doentes.
Doença exclusiva dos seres humanos, cuja única porta de entrada é o sistema
digestório.
Sintomas: febre, dor de cabeça, cansaço, sono agitado, náusea, vômito,
sangramentos nasais, diarréia. Se não tratada, pode levar à morte por
hemorragia intestinal.
Prevenção: saneamento básico adequado, tratamento da água para consumo,
não acumular lixo e manter as pessoas doentes em isolamento.
CÓLERA
Causador: bactéria Vibrio cholerae.
Transmissão: água e alimentos contaminados.
Sintomas: a bactéria libera uma toxina que causa intensa diarréia.
Prevenção: saneamento básico com tratamento adequado da água e do
esgoto.
21
TÉTANO
Causador: bactéria Clostridium tetani.
Transmissão: o tétano é causado pela contaminação de ferimentos com a
bactéria.
Sintomas: Rigidez a muscular em todo o corpo, mas principalmente no
pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico
produzido por espasmos dos músculos da face. A contratura muscular pode
atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
Prevenção: O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já
contraíram a doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente. A
vacinação é a única forma de proteção.
Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado
três doses de toxóide tetânico.
DENGUE
Causador: vírus da dengue dos tipos 1, 2, 3 e 4.
Transmissão: por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Sintomas: febre alta, dores musculares, nas articulações e de cabeça.
Manchas vermelhas no corpo, inchaço, podendo haver sangramentos. A forma
hemorrágica é a mais grave e pode ser fatal.
CHIKUNGUNYA
A Febre de Chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya,
da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A viremia persiste por até 10
dias após o surgimento das manifestações clínicas. A transmissão se dá
através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes
albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem
ocorrer quase que exclusivamente, no intraparto de gestantes virêmicas e,
muitas vezes, provoca infeção neonatal grave (gestante virêmica – bebê
durante o parto), bem como por transfusão sanguínea, mas são raros. Os
sintomas são clinicamente semelhantes aos da dengue – febre de início agudo,
dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A
principal manifestação clínica que a difere da dengue são as fortes dores nas
22
articulações. Além dessa fase inicial pode evoluir em duas etapas
subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora a Febre de Chikungunya não
seja uma doença de alta letalidade, tem elevada taxa de morbidade associada
à artralgia persistente, que pode levar à incapacidade e, consequentemente,
redução da produtividade e da qualidade de vida.
ZIKA VÍRUS
É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como
Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre
intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia,
mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas
geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
AGRAVOS RELACIONADOS
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Intoxicação exógena pode ser definida como a consequência clínica e/ou
bioquímicas da exposição às substâncias químicas.
23
TRAUMA FÍSICO
Situação com danos físicos ocasionados por um fator externo causando
ferimentos graves que pode colocar sua vida em risco ou a morte.
TRAUMA MENTAL
Ocorre quando a pessoa vivencia um trauma, como guerras, catástrofes
naturais, agressão física ou psicológica e acidentes. Na grande maioria as
situações estão relacionadas a uma ameaça real ou iminente.
O presente plano de contingência propõe caminhos para a organização e
atuação da vigilância em saúde na elaboração conjunta de estratégias que
orientem medidas de prevenção e controle de situações de risco e agravos de
saúde publica que possam estar associados vários fatores de risco.
OBJETIVOS
24
OBJETIVOS GERAIS
Executar ações integradas na ocorrência de desastres ambientais
(naturais e tecnológicos).
Mobilizar de forma integrada as diversas instituições e órgãos, para as
ações de prevenção e resposta aos desastres, para promoção e
prevenção de agravos à saúde da população.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Formar grupo de trabalho intersetorial e interinstitucional para definir e
implantar as medidas de prevenção e controle dos agravos à saúde
relacionados a desastres naturais,
Identificar, direcionar e fortalecer ações de atenção integral à saúde da
população atingida por desastres, incluindo ações de atenção
psicossocial;
Intensificar a articulação e integração intrassetorial;
Fortalecer a intersetorialidade do setor saúde com outras instituições;
Restabelecer o atendimento na rede dos serviços de saúde.
Estabelecer fluxo de comunicação dialógica;
Fortalecer a participação social e a educação em saúde,
Georreferenciar áreas de risco para desastres naturais,
Capacitar os serviços de saúde existentes nessas áreas para atuar em
situações de desastres,
Elaborar e divulgar material informativo para a rede de serviços de
saúde para a prevenção e mitigação de desastres naturais e agravos
relacionados
25
AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
26
Cuidados com a água para o uso doméstico
27
Hipoclorito de Sódio a 2,5%
TEMPO DE
VOLUME DE ÁGUA
Medida CONTATO
Dosagem
Prática
2 copinhos de
1.000 Litros 100 mL café
(descartável)
1 colher de
200 Litros 15 mL 30 minutos
sopa
1 colher de
20 Litros 2 mL
chá
1 Litro 0,0045 mL 2 gotas
28
prevenção é armazená-los em locais elevados, acima do nível das águas. Se
isto não foi possível, recomenda-se:
a) Manter os alimentos devidamente acondicionados, fora do alcance de
roedores, insetos ou outros animais;
b) Lavar frequentemente as mãos com água tratada antes de manipular os
alimentos;
c) Alimentos em estado natural:
• frutas em geral, verduras, legumes, arroz, feijão, soja, ervilha, etc. devem ser
inutilizados, pois sobrem transformações quando em contato com as águas da
enchente;
• carnes, peixes, leite, ovos, pão, açúcar, café, manteiga, etc., devem ser
inutilizados, pois se contaminam facilmente pelas águas, além da natureza de
suas embalagens, que geralmente são de plástico ou papel; portanto, é
perigosa qualquer tentativa de aproveitamento dos mesmos.
d) Alimentos preparados:
• Linguiça, mortadela, queijos, etc. deverão ser também inutilizados após o
contato com as águas, pois sua contaminação é total, devido ao tipo de
embalagem, geralmente de plástico ou papel;
e) Alimentos enlatados:
• As latas que estiverem amassadas, enferrujadas ou semiabertas deverão ser
inutilizadas, porém as que permanecerem em bom estado e onde se tem
certeza de que não houve o contado das águas com os alimentos nela
contidos, poderão ser lavadas com uma solução de água sanitária na
proporção de 1/100, preparada do seguinte modo:
1 litro de água sanitária para 100 litros de água ou
1/2 litro de água sanitária para 50 litros de água ou
1/4 litro de água sanitária para 25 litros de água
29
•Realizar treinamentos nos serviços de vigilância em saúde e de assistência à
saúde.
• Acompanhar e analisar os indicadores dos agravos de saúde.
• Elaborar e desenvolver ações em Educação em Saúde Ambiental.
• Realização de controle de roedores e animais sinantrópicos.
30
Funcionários disponíveis para plantão Vigilância Epidemiológicas:
José Eduardo B. Marques Jr
Danilo Corrêa de Paula Jr
Joseane Limongi Ferreira Francisco
_________________________ ___________________________
Dr.José Eduardo B. Marques Jr Danilo Corrêa de Paula Jr
Méd. Veterinário Interlocutor de Vigilância em
CCZ - Vigilância Epidemiológica Desastres Naturais
31