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GABRIEL ARAÚJO
LARISSA PEREIRA
LUCAS GOMES
NATALIA COUTO
RAFAEL SILVA
VITÓRIA
2022
Gabriel Araújo
Larissa Pereira
Lucas Gomes
Natalia Couto
Rafael Silva
VITÓRIA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS ECONÔMICOS
3. GEOLOGIA
4. CLIMA
5. VAZÃO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
2. ASPECTOS ECONÔMICOS
A extração de areia ilegal do fundo do rio Munim é outro problema sério que vem
sendo apontado, prejudicando as características naturais do corpo hídrico. Os
moradores do entorno da bacia hidrográfica tem afirmado que a diferença é notável
e perceptível, tendo o rio se tornado mais ‘’fundo’’: Conforme pesquisa realizada em
artigo de Mendonça et.al (2012), 73% consideram que houveram alterações no leito
e na margem do rio. A exploração em questão favorece a construção civil, tanto
para quem faz a retirada em pequena escala, para uso pessoal, quanto para quem
faz em grande escala, visando uso em obras de larga escala. Essas agressões já
foram registradas em reportagens feitas por grandes veículos de comunicação, ou
seja, é um problema conhecido, que a longo prazo poderá causar impactos ainda
mais significativos.
Projetos como o União pelas Águas visam combater estes problemas, bem como
formar um comitê com integração de todos os envolvidos com a bacia hidrográfica
de alguma maneira de forma a mitigar essas questões, permitindo que as atividades
econômicas não sejam prejudicadas, bem como o social também não acabe sendo
afetado por uma degradação contínua do rio, visto que tudo está conectado e ligado
de forma direta.
http://www.sinageo.org.br/2012/trabalhos/2/2-486-325.html
https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/09/extracao-de-areia-no-rio-munim-
sera-inspecionada-pelo-ministerio-publico.html
3. GEOLOGIA
4. CLIMA
A bacia do Rio Munim está localizada em uma região de clima subúmido com duas
estações bem definidas pelo regime de chuvas, com uma estação chuvosa
entre dezembro e maio e outra seca de julho a novembro.
Este perfil climático é a transição entre o clima tropical úmido, predominante, por
exemplo, na região amazônica; e o clima tropical com inverno seco, mais comum no
Norte do Maranhão.
O clima subúmido apresenta temperatura média do mês mais frio sempre superior a
18ºC, apresentando uma estação seca de pequena duração que é compensada
pelos totais elevados de precipitação.
Nestes 30 anos, a média anual variou de 2,49 mm/h no ano de maior estiagem, em
1992, a 6,72 mm/h, no ano com maior volume de precipitação, em 2009, como
mostra o gráfico a seguir.
Gráfico 1: médias pluviométricas anuais do Munim.
O mês de abril é, nos últimos 30 anos, o mês mais chuvoso na bacia hidrográfica,
com média de 11,40 mm/h. Foi em abril, também, o maior pico de precipitação nesta
série histórica, com uma média de 21,96 mm/h registrado no ano de 2011. O
volume, quase duas vezes maior do que o esperado, registrou enchentes
consideráveis, com grande número de desabrigados, coincidindo também com um
aumento de vazão do rio Munim no período.
Gráfico 2: Média das precipitações mensais do Munim.
5. VAZÃO
Os dados de vazão média do Rio Munim entre 1991 e 2020 demonstram que em 30
anos o volume de água fluvial dobrou. É possível relacionar este crescimento, que
tem um salto vertiginoso em 2006, com o aumento populacional na região e, com
ele, o aumento da extração de areia do leito do rio.
O ponto mais fora desta curva acontece no ano de 2009, quando a média anual de
vazão alcançou o pico de 87,75 m³/s. É deste período também, como destacamos
ao falar das extrações minerais no leito do rio Munim, que começam a surgir
denúncias de retiradas ilegais de areia e maior desmatamento da mata ciliar. Esta
situação, aliada a um volume de precipitações maior, como vimos no gráfico 1, são
fatores que explicam o pico alcançado.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A questão da extração ilegal de areia do leito do rio, tanto para a construção civil
para as comunidades ribeirinhas (feita em pequena escala), quanto de empresas de
capital mais elevado, que utilizam dragas e chegam a retirar até 40 caçambas por
dia de areia, é um fator que deve ser considerado para investigar esse fluxo mais
elevado de água e seus impactos.
6. BIBLIOGRAFIA
Gráficos:
Precipitação Munim
https://drive.google.com/file/d/1M4-C8TsF2xZrkSdAnB7wrQeU0spiTlzk/view?usp=sh
aring
Vazão Munim
https://drive.google.com/file/d/1TCTQvpy9QO-PMxTJ63Q3t_hGaz-S1n4H/view?usp
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