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Leishmania spp.
Agente etiológico
Filo: Sarcomastigophora
Subfilo: Mastigophora
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania
08/12/2021
Parasita heteroxeno
HOSPEDEIRO
VERTEBRADO
Células do sistema
mononuclear
fagocitário (SMF)
HOSPEDEIRO
INVERTEBRADO
Trato digestivo
08/12/2021
Transmissão
Acidentes de laboratório
Transfusão sanguínea
Congênita
Transmissão
FLEBOTOMÍNEO FLEBOTOMÍNEO
Mosquito -palha TAMANHO: 2 a 4 mm Mosquito -palha TAMANHO: 2 a 4 mm
Culpado por: transmitir MEMBROS DA GANG: Phlebotomus spp.,
a leishmaniose Lutzomyia spp.
08/12/2021
Hospedeiro invertebrado
Ordem: Diptera
Família: Psychodidae
Subfamília: Phlebotominae
Nomes populares:
asa-branca
Birigui
Cangalhinha
Flebótomo
mosquito-palha
tatuquira
Hospedeiro invertebrado
Gêneros:
Lutzomyia - América
Phlebotomus - África, Europa e Ásia
Brasil:
L. whitmani
L. wellcomei
L. pessoai
L. intermedia
L. umbratilis
L. flaviscutellata
08/12/2021
Hospedeiro invertebrado
Tamanho: 2 a 4 mm
Asa
Posição da cabeça
formando ângulo de 90 Antena cerdas
graus com o eixo
longitudinal do tórax
♂ Extremidade
Quando pousados as posterior
asas permanecem Peças bifurcada
bucais
entreabertas e
ligeiramente Pernas
longas e
levantadas
esbeltas
Hospedeiro invertebrado
Macho Fêmea
08/12/2021
Habitat do flebotomìneo
Se desenvolvem em solo úmido, mas não molhado, ou em
detritos ricos em matéria orgânica em decomposição.
Desenvolvimento do flebotomíneo
6 a 18 dias LARVA (4 estádios) 18 dias
OVO
PUPA
ADULTO 10 dias
08/12/2021
Hematofagismo
Somente fêmeas:
importante para
desenvolvimento dos ovos
Hospedeiro vertebrado
ZOONOSE
08/12/2021
No repasto sanguíneo o
flebotomíneo inocula
promastigotas no hospedeiro
08/12/2021
Promastigota
Presente no invertebrado
Extracelular
Flagelo longo e livre
Cinetoplasto anterior ao núcleo Núcleo
Cinetoplasto
Flagelo
Promastigota
LPG: Lipofosfoglicano
gp63: metaloprotease
08/12/2021
Promastigota
Promastigota de L. donovani
infectando um macrófago
08/12/2021
LPG:
Retarda a fusão do fagossomo
com o lisossomo
Papel antioxidante
Amastigota
Presente no vertebrado
Intracelular
Forma arredondada a oval
Flagelo curto, não fica livre
Macrófago
08/12/2021
Macrófago co-infectado
por amastigota de
Leishmania (verde) e
tripomastigota de
Trypanosoma cruzi
As amastigotas
se multiplicam no
fagolisossoma
por divisão
binária
08/12/2021
A membrana do
macrófago se rompe
liberando
amastigotas
Baixa temperatura e
acidificação do pH
As formas amastigotas se
diferenciam em promastigotas
Tipos de promastigotas
2. Nectomona
Ancoram ao intestino 4. Paramastigota
5. Metacíclica
1. Procíclica
Divide-se
intensamente
3. Haptomona
Divide-se
Envolvida no
PSG
As promastigotas
sofrem intensa
multiplicação por
divisão binária
Leishmanioses
TEGUMENTAR VISCERAL OU
AMERICANA CALAZAR
Leishmaniose Tegumentar
OMS (2019)
92 países atingidos
Brasil: 15.484
notificações
Leishmaniose Cutânea
Lesões ulcerosas e indolores, únicas ou múltiplas
confinadas na derme (úlcera de Bauru)
Causada por:
L. (L.) amazonensis
L. (V.) braziliensis
L. (V.) guyanensis
L. (V.) lainsoni
L. (V.) naiffi
08/12/2021
Leishmaniose Cutânea
Características da
lesão
Formato circular
Bordas elevadas
Vermelho intenso
Fundo granuloso
Indolor
Leishmaniose Cutaneomucosa
Causada por:
Leishmania (V.) braziliensis
Disseminação hematogênica
Leishmaniose Cutaneomucosa
Espúndia, nariz de tapir ou nariz de
anta
Disseminação hematogênica ou
linfática
Comum em pacientes
imunocomprometidos
08/12/2021
Leishmaniose Visceral
FORMA MAIS SEVERA DE LEISHMANIOSE
Causada por:
Leishmaniose Visceral
OMS (2019)
83 países atingidos
Brasil: 2.529
Mais frequente em
crianças menores
de 10 anos
08/12/2021
Hospedeiros
HOSPEDEIRO VERTEBRADO
HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
Lutzomya longipalpis
Formas promastigotas
Reservatórios
Brasil
Cão (Canis familiaris); Raposa (Dusycion vetulus)
08/12/2021
Quadro clínico
Disseminação da Leishmania pelas vias hematogênica ou linfática
Baço, fígado, medula óssea, pulmão, rins e linfonodos
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Desregulação da hematopoiese
Pneumonite
Glomerulonefrite
Linfadenia
Hipergamaglobulinemia
Tratamento
Tratamento padrão
Limitações:
Não recomendado para pacientes cardíacos e gestantes
Forma cutânea difusa não responde bem ao tratamento
Tratamento alternativo:
Isotianato de pentamidina
Anfotericina B desoxicolato
Anfotericina B lipossomal
Imunoterapia: IFN-γ
Vacina: uso preventivo e terapêutico
08/12/2021
Profilaxia
Proteção Individual
• Uso de repelentes
• Uso de mosquiteiros de malha fina
Proteção coletiva
• Uso de inseticidas em área domiciliar
• Limpeza de quintais e terrenos evitando
acúmulo de lixo orgânico
• Construção de casas a pelo menos 500m da
mata
• Diagnóstico e tratamento precoce dos
doentes
• Vacina humana não produzida
comercialmente
Profilaxia
O Ministério da Saúde recomenda o sacrifício de cães com sorologia positiva,
salvo os animais em que o proprietário opte pelo tratamento arcando com o ônus
e responsabilidade.
Vacinação dos cães soro-negativos (Leish-Tec)