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HELMINTOLOGIA - OBJETIVOS

Conhecer os diferentes grupos de helmintos;


Caracterizar as semelhanças e diferenças entre os
helmintos;
Conhecer as estruturas dos helmintos e suas funções;
 Saber como ocorre os ciclos de vida dos helmintos;
Seus estágios e interações com o meio e com seus
hospedeiros;
Aprender quais são os hospedeiros e reservatórios
naturais dos helmintos;
Relacionar os helmintos às patologias e como deve ser
INTRODUÇÃO

Estudo dos Helmintos (vermes), grupo numeroso


constituído de três filos:

Platyhelmintos, Aschelmintos, Acanthocephala.

Incluem espécies parasitas e de vida livre;

espécies parasitas são muito comuns no homem;


Ex: Aschelmintos(Ascaris) infecta 1 bilhão de pessoas;

Maioria com distribuição mundial, prevalecendo em regiões


tropicais e subtropicais associadas às condições sanitárias e
a presença dos hospedeiros
QUADRO 1- CLASSIFICAÇÃO DE ALGUNS HELMINTOS PARASITAS HUMANOS

FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE


Trematoda Digenea Schistosomatidae Schistosoma S. mansoni*
Platyhelminthes
Digenea Fasciolidae Fasciola F. hepática

Cestoda Digenea Taeniidae Taenia T. saginata


T. solium
Cyclophyllidea Taeniidae Echinococcus E.
granulosus

Hymenolepididae Hymenolepis H. nana


H. diminuta

Aschelminthes
Ascaridata Ascarididae Ascaris
A.lumbricoides
Toxocara T. canis

Oxyurata Oxiuridae Enterobius E.


vermicularis
Nematoda Rabiditata Strongiloididae Strongyloides S. stercoralis

Strongylata Ancylostomidae Ancylostoma A. duodenale


A. braziliense
Necator N. americanus
HELMINTOLOGIA

O Filo Acantocéfalos com três ordens :


Archiacanthocephala, Palaeacanthocephala e
Eoacanthocephala;

1˚Ordem: sps parasitas de aves terrestres e mamíferos


entre elas Moniliformis moliniformis e Macracanthorhynchus
hirudinaceus (assim também parasitam o homem);

Os Platyhelmintos, Aschelmintos são os parasitas


humanos mais comuns estudaremos :
Organização do corpo,
Estruturas,
Orgãos, ciclos de vida nos hospedeiros.
Características gerais dos Platyhelminthes

 corpo achatado dorsoventralmente;

 ausência de exo e endoesqueleto;

 simetria bilateral ;

triploblásticos ; acelomados;

sistema digestório incompleto;

sistema nervoso ganglionar (1ário);

sistema excretor primitivo (1ário).


Figura 1- Morfologia da Planária
Figura 2- Regiões e Estruturas do corpo da Planária
Figura 3- Sistema Digestório Incompleto da Planária
Figura 4 – Protonefrídios para a excreção da Planária
Figura 5- Sistema Nervoso da Planária
Figura 6- Fusão Transversal –
Reprodução Assexuada da Planária
Figura 7- Reprodução Sexuada da Planária
Classe Trematódeos

 Do grego “trematos= dotado de buracos”, são


achatados, carnosos;

Em forma de folhas; com duas ventosas:

Uma oral (início do sistema dig.)


Outra ventral(orgão de fixação);

São na maioria hermafroditas: ♂ e ♀ no mesmo corpo

Única exceção :os esquistossomos:♂ e ♀ são distintos


corpo cilíndrico(nas ♀ =os nemátodeos);
Quadro 2- Trematódeos de Importância Médica
Espécies de Local de vida Nome Hospedeiro Vetor Hospedeiro
Tremátodeo parasitária Comum Intermediário Biológico Reservatório

Schistosoma: Vênulas no Caramujo Nenhum Primatas,


S. mansoni Intestino grosso Trematódeo roedores,
do sangue animais de
S. Japanicum Intestino delgado estimação, gado,
S. haematobius na bexiga ser humano

Fasciola Ductos biliares Trematódeo Caramujo Plantas Carneiro, gado


Larvas migram no hepático do aquáticas e ser humano
Hepatica carneiro
fígado Ex: agrião

Fasciolopsis Intestino delgado Trematódeo Caramujo Plantas Porcos, cães,


Intestinal aquáticas coelhos e ser
buski
gigante Ex:castanhas
humano
da água
Opisthorchis Ductos biliares Trematódeo Caramujo, Peixe Cães, gatos,
(clonorchis) Hepático peixe de água cru ser humano
sinensis
Chinês doce

Paragonimus Nos pulmões Trematódeo Caranguejos, Camarões e Porcos, macacos


pulmonar siris e siris crus e ser humano
Westermani
camarões de
água doce
EPIDEMIOLOGIA

S. mansoni é o mais disseminado:

é endêmico na África,Arábia Saudita e Mandagascar,

 bem desenvolvido no Hemisfério ocidental: Brasil,


Venezuela, Suriname, Índias Ocidentais e Porto Rico;

Doença do progresso econômico: projetos de irrigação


maciça no deserto e regiões tropicais = dispersão de
Indivíduos e do caramujo para várias áreas;
No Brasil: Biomphalaria sp. , de 10 sp. 3 são mais
comuns como transmissoras: B. glabrata, B. tenagophila
e B. straminea
EPIDEMIOLOGIA

S. japanicum: trematódeo sanguíneo encontrado apenas


Na China, Japão, Filipinas, Indonésia e Ilha de Sulawesi;

Sua dispersão está correlacionada com a ampla variedade


de hospedeiros reservatórios, muitos domésticos:gatos,
cães,cavalos e porcos.

S. haematobium: encontrado no Vale do Nilo, em muitas


partes da África, inclusive Ilhas da Costa Oriental;

Também presente na Ásia Menor, sul de Portugal e Índia;

Hospedeiros reservatórios incluem macacos, babuínos e


chimpanzés.
Figura 8- O ♂ do esquistossomo
com a ♀ acoplada ao corpo
Figura 9- Esquistossomos, ventosas
Organização do Corpo

• Não possuem epiderme e cílios externos;

•Possuem cutícula, células mesenquimais;

•Corpo não é segmentado, as vezes recurvados;

• Podem apresentar espinhos, escamas ou cerdas;


Sistemas dos Platyhelminthes
Sistema nervoso central:

2 gânglios cerebrais interligados, acima ou atrás da


faringe, do cérebro partem 3 pares de nervos–
tronco para frente e 3 dirigidos para trás;

 São pobres em orgãos dos sentidos;

mas apresentam terminações bulbosas e emissão de


cerdas,nas ventosas
Sistemas dos Platyhelminthes

O Sistema Digestório é simples também:


com abertura bucal na face ventral;
 as vezes com pré-faringe e esôfago que se bifurca em
cecos intestinais;
Sistema Excretor:

a célula flama -unidade excretora,varia o n˚ por espécie;


 dois tubos protonefridiais;
um de cada lado que se fundem na porção terminal;
 origina a vesícula excretora que se abre para o exterior;
 pelo poro excretor;
Sistema circulatório:

 maioria não apresenta;


 em alguns são observados ductos mesenquimais.

Diferenças: Macho Fêmea


mede de 0,6 a 1cm; mede cerca de 1,5cm;

Cor esbranquiçada;
achatado com pregas tem cor mais escura e
com tubérculos tegumento liso
canal ginecóforo; ventosa oral e ventral
Ventosas(oral e acetábulo) glândulas vitelogênicas
Figura 10- Adultos de S. mansoni
Figura 11-Macho e fêmea no hospedeiro definitivo
Aparelho reprodutor Masculino:

dois testículos ou mais;

canais eferentes que ligam-se a canal deferente,


bolsa do cirro(qdo presente), dentro a vesícula seminal;
canal ejaculador envolvidos pelas glândulas prostáticas

 cirros ou pênis , p/ exterior pelo poro genital ♂ no


átrio genital ;
 Canal ginicóforo:abriga a fêmea.
Figura 12- Aparelho genital masculino e feminino de S. mansoni

Adultos
Aparelho reprodutor Feminino:

 ovário com oviduto- se comunica com o oótipo;

 oótipo é envolvido pelas glândulas de Mêhlis (glând.da


casca);

 útero geralmente com alças na parte final;

 se abre no átrio genital pelo poro genital feminino;

 glând. vitelogênicas c/ numerosos folículos (lateralmente


nos trematódeos).
*número de ovos varia bastante por sp.
*Habitual- é a fertilização cruzada/autofertilização.
Reprodução: sexuada e assexuada

• Assexuada no hospedeiro intermediário:


no caramujo:
ovo – mirácido – esporocistos – cercárias.

• Sexuada ocorre no hospedeiro definitivo:


no Homem
cercárias – sangue – fígado-intestino.
- Figura 13

No cara-
Na água
mujo

(400/♀)
1/100 a 300
cercárias
Nas fezes

↓veias ↓ FÍGADO ↓PELE DO


mesentéricas HOMEM
intestino
Figura 14 - Ciclo de vida de S mansoni
Figura 15- Formas de S. mansoni no ciclo de vida
Figura 16- Circulação portal humana e infecções
causadas por S. mansoni – linhas pontilhadas
Figura 17:
Classe Trematódeos - Figura 18
EPIDEMIOLOGIA

Fasciola hepática: Distribuição mundial,associada:


à criação de carneiros e gado-hospedeiro definitivo e
caramujo- hospedeiro intermediário;

Muitos países da América latina,como o Brasil, áreas da


antiga União Soviética, Japão e Egito ;

Surtos associados com o consumo humano de agrião


em áreas onde há herbívoros infectados.

Fasciolopsis buski: na China, Vietnã, Indonésia, Malásia e


Índia.
hospedeiro reservatórios: porcos, cães e coelhos nas
áreas endêmicas
A
No Brasil:

B
Figura 19
A- Fasciola hepatica e
B- L. columela e
L. viatrix
- Figura 20
- Figura 21

esporocistos

20.000/dia

5a8
rédias

ua
ág Penetra no
Na
Caramujo em
6hs no máximo

6 a 8 /dia 1 miracídio/225
Pelas fezes Durante 3 meses cercárias
No parênquima hepático
Encista no
Ingestão Fundo d‘águ

Ou alimento
contaminado

nos ductos
biliares
- Figura 22
- Figura 23
CLASSE CESTODA

Termo (cestus= cinta;oid= semelhante);

Somente endoparasitas, com cutícula;

Geralmente longos, delgados, corpo achatado com


segmentos;
 Com orgãos de fixação na extremidade anterior;

Corpo dividido em 3 regiões distintas: escóléx, Colo (ou


pescoço) e estróbilo;
Ex: Taenia solium, T. saginata, Hymenolepsis nana,
Echinococcus granulosus
Figura 24- Alguns Cestódeos Parasitas Humanos

Taenia sp.→

Hymenolepsis nana

Echinocuccus granulosus
Quadro 3- Cestódeos de Importância Médica
Reservatório Reservatório para
Espécies de Cestoda Local de vida Nome para as Larvas O verme Adulto
parasitária Comum (hospedeiro
Intermediário)

Taenia solium Intestino/ Tênia do Suínos


Musculos, tecido porco/
conjuntivo, cisticercose Seres Humanos Seres humanos
cérebro,pulmões e
olho

Taenia saginata Intestino Tênia do boi Gado Seres Humanos

Diphyllobothrium Intestino Tênia do peixe Crustáceos e peixes Seres Humanos,


de água doce cães, gatos e ursos
latum

Hymenolepsis Roedores, seres


Tênia anã humanos Roedores e seres
nana intestino
insetos humanos
H. diminuta

Echinococcus Intestino- Cisto Hidático Herbívoros e Caninos


granulosus Fígado, pulmões Seres Humanos
e cérebro unilocular
EPIDEMIOLOGIA
A distribuição da T. saginata e H.diminuta em todo o mundo
e nos EUA ,causa frequente de infecção; ciclo : gado-homem;

A T. solium, prevale na África, Índia, Sudoeste da Ásia,


China, México e países da América Latina, e rara nos EUA;

A cisticercose: diretamente correlacionada à contaminação


fecal humana e auto-infecção;

Diphyllobothrium lattum: em todo mundo, principalmente em


regiões onde se come muito peixe-cru ou em conservas;

E. granulosus: correlacionado à criação de carneiros- Europa


América do Sul, África, Ásia, Austrália e Nova Zelândia.
Figura 25- Estruturas dos Cestódeos

ou cabeça ventosas
c/ gânglios e nervos
laterais
Estruturas e Funções
Escólex
Fixação
4 ventosas
Acúleos (Presente ou ausente)
Rostro (Presente ou ausente
Colo
Não tem segmentos
Atividade reprodutora
Zona de crescimento
Estróbilo
União de proglotes ou Proglótides(varia o n˚)
800 a 1000(unidade alimentar e reprodutiva)
Proglotes: jovens, maduras e grávidas
Figura 26- Orgãos genitais - Hermafroditas
Figura 27- Proglotes nos Cestoda

Ocorre protrandria:
Orgãos genitais ♂desen-
volvem-se antes dos ♀
Poro genital ♂ na borda
lateral;
Ou Poro genital ♂ na face
ventral;
A fertilização da proglote pode ser com:

espermatozóides e óvulos do mesmo segmento (auto);


de outros segmentos do mesmo cestódeo ou
entre cestódeos diferentes.
Figura 28- Ovos de Cestoda

Ovos de Tenia sp.


Características dos ovos de Cestoda

Ovos- Cyclophyllidea (>ia parasitas):


Esféricos, 30nm de diâmetro,não operculados;

Oncosfera (casca protetora),com embrião hexacanto(três


pares de acúleos);

50% são maduros e férteis, 40% são imaturos e 10% são


estéreis;

oncosfera-cisticercóide(hosp. Intermediário);

larva cisticercóide
(H. nana) no intestino humano(auto-
infecão), com vesículas ou cisto hidático (E.granulosus).
Figura 29- Ciclo de T. solium e T. saginata
Figura 30- Ciclo de Hymenolepis nana
Figura 31- Ciclo de Echinococus granulosus
Figura 32- Cisticercoses no cérebro-Processo de Calcificação

Figura 33- Cisto hidático,


crescimento de 5-20 cm
Aschelminthes : Figura 34- Classe Nematoda
Wuchereria brancofti
(causa a elefantíase)

Enterobius vermicularis

→ causa o amarelão
Classe Mematoda : Características

Corpo cilíndrico e não segmentado, com cutícula;

Pode apresentar diversas formações: espinhos, cordões,


expansões;

 tamanho: de poucos milímetros a dezenas de centímetros;

Tubo digestivo completo com abertura anal ou cloacal


terminal;

Geralmente sexos separados;♀ > do que o ♂

Possuem papilas: orgãos sensoriais


Figura 35– Macho e Fêmea de Ascaris lumbricoides

No macho a expansão caudal pode formar a bolsa copula-


dora;

Apresenta a extremidade posterior fortemente encurvada;

A intensidade das alterações da patogenia está diretamente


relacionada com o n˚de formas presentes no hospedeiro.
Quadro 4 - Nematódeos de Importância Médica
Local de vida Nome Vetor Biológico
Espécies de parasitária Comum
Nematódeos

Ascaris lumbricoides intestinos Ascaridíase ___


(Lumbriga)

Enterobius vermicularis intestinos Enterobiase ___


(oxiúros)

*Ancylostoma duodenali Intestino Ancilostomíase ___


Necatur americanus * Tecido -larvas
Strongyloides intestinos ___
stercoralis Estrongiloidíase

Wulchereria Tecido Mosquitos


brancofti Filariose Culex sp. , Anopleles
(elefantíase) sp. e Aedes sp.

Onchocerca Tecido Oncocercose Mosca negra


vulvulus (cegueira do rio) Simulium
EPIDEMIOLOGIA
Apresentam distribuição mundial com prevalência em áreas
de condições sanitárias precárias;

As infecções por A. lumbricoides, Ancylostoma duodenale, N.


americanus,S. stercoralis ocorrem principalmente em regiões
quentes tropicais e subtropicais e regiões do sul dos EUA;

Enterobius vermicularis é mais comum em regiões de clima


temperado e sua contaminação é maior em condições de
Aglomeração como creches;

Os nematódeos que necessitam de vetor biológico(W.brancofti e


O.vulvulus), ocorrem em áreas tropicais e subtropicais África,Ásia
China, América Central e do Sul.
Figura 36–Organização do corpo dos Nematódeos
Anel
nervoso Intestino Reto
Esôfago

Cavidade Cordões nervosos Ânus


bucal Poro excretor FÊMEA

Útero Ovo Ânus


Ovário Vulva
Raios
MACHO
da
Bolsa
Testículo Espículo Bolsa
copuladora
Cloaca
Figura 37 - Ovos de Nematódeos
Ovócito fecundado no úte-
ro, ovo com 3 membranas:

Embrião desenvolve:

Dentro do ovo no meio exterior(A.


lumbricoides,E. vermicularis e Ancylostoma);

Dentro do ovo, ainda no útero da fêmea,


que o libera larvado(Strongyloides sp);

Ovo com a casca “mole” bainha-


microfilária no sangue (W. brancofti);
Ovo no útero da fêmea onde a larva sai (Onchocerca)
Desenvolvimento pós-embrionário e Ciclos

O nematóide passa por cinco estádios larvários com a


troca de cutícula, diferencia os tamanhos das larvas/sp.

L1(dentro do ovo) e L2 - 1˚ e 2˚ estágio, larvas rabdiformes

Para completar o ciclo pode fazê-lo direta(monoxênico) ou


indiretamente(heteroxênico- no hospedeiro intermediário);

L3(geralmente) é o estádio de larva filariformes- infectante,


no hospedeiro definitivo:

 passivamente:por ingestão- A.lumbricoides,E. vermicularis;


ativamente: penetração da larva na pele ou mucosa –
Ancylostoma sp. e Necatur americanus
Figura 38- A: Larva rabdiforme; B:Larva filariformes de
Ancylostoma sp.
A B
Figura 39- A: Ciclo dos parasitas no ambiente

Fundamental a passagem pelo ambiente para


completar seu ciclo no hospedeiro definitivo
Figura 40- Ciclo do Ancylostoma duodenali
(amarelão)
Figura 41 - Ciclo do Ascaris lumbricoides
( lumbriga)
Figura 42 - Ciclo do Enterobius vermicularis (oxiuros)
A - ♀s na região perianal

A
No caso do nematódeo W. brancofti as larvas infectantes
(filariformes) estarão na saliva do mosquito que pica o homem,
se instalam no sistema linfático(braços, pernas e virilha),
onde crescem e se transformam em adultos.

Várias espécies de mosquitos são vetores da filariose


de Bancrofti e da Malásia(Brugia malayi):

Figura 43 Figura 44 Figura 45


Culex quinquefaciatus Aedes sp. (Ásia) Anopheles sp.
Figura 46 - Ciclo da Wulchereria brancofti
(elefantíase)
Figura 47: A e B Micrifilárias, C, D e E - elefantíase
4 cm 8 cm

♂ ♀
A
B

C D E
Figura 48 - Ciclo do Onchocerca volvulus
Figura 49 – A:Microfilárias extipadas do nódulos; B:
Nódulos; C: cegueira; D: sarna oncocercótica(filarial)
A B

C
D
Conclusões

Os cuidados com os helmintos parasitas estão associados


ao meio ambiente e seus reservatórios naturais:

 Com o saneamento Básico para evitar a contaminação do meio;

 Controle de qualidade dos produtos consumidos como carnes


e higiene dos alimentos;

 Uso frequente de calçados (não contato com solo contaminado),


não contato com água contaminada; tratamento dos doentes;

 Controle de insetos vetores e todos os possíveis focos e


reservatórios naturais dos helmintos.
Figura 50- Medidas de Prevenção Helmintos
A- tratamento da água e saneamento;B-controle dos vetores;
C- qualidade do produto animal; D- tratamento dos doentes

A
B

C D
Referências Bibliográficas

Levinson W. & Jawetz E. 2001Microbiologia Médica e


Imunologia.4˚Edição. Artmed.221-230.

Murray P. R. ; Rosenthal K. S. ; Kobayashi G.S.; Pfaller, M.


A. 2002. Microbiologia Médica.4˚Edição. Guanabara Koogan,
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Neves, D. P.; Melo, L.A.; Genaro O.; Linardi,P.M.2000.


Parasitologia Humana. 10˚Edição. Ateneu, 166-284.

Tauli, P.L. 2006. Perpectivas de Controle de doenças


transmitidas por vetores no Brasil. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical. Brasília, 39(3):275-277.

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