Filo Platyhelmintes

Platelmintos => plati=chato, helmintes=vermes

• Possuem corpo alongado e
achatado, como uma fita
• São aproximadamente 15
mil espécies.
• Podem ter poucos
milímetros ou metros.
• Vivem principalmente em
ambientes aquáticos
(oceanos, rios, lagos) ou
em ambientes terrestres
úmidos.
• Alguns tem vida livre,
outros parasitam animais
diversos.
 Características gerais
• Grupo diversificado de vermes achatados, triblásticos
(primeiro grupo a apresentar o folheto mesoderme) e
acelomados, podendo ser de vida livre ou parasitas.
• Tubo digestório incompleto, respiração cutânea,
ausência de sistema circulatório e esqueleto, excreção
através de células-flama.
Classes: Turbellaria (planárias), Trematoda
(esquistossomos e fascíolas) e Cestoda (tênias).
 Classes
-TURBELÁRIOS

- TREMATÓDEOS

-CESTÓDEOS
 Platelmintos
TURBELÁRIOS: planárias

Planárias dulcícolas Planária marinha

PLANÁRIA (TURBELÁRIO)
• Tem vida livre.
• Alimentam-se de pequenos
animais e partes mortas de
animais.
• O alimento é ingerido pela
boca, passa para a cavidade
digestiva (composta pela
faringe e intestino) e os restos
alimentares são eliminados
pela boca.
• Se locomovem rastejando
sobre um substrato. As
aquaticas nadam livremente
fazendo ondulações no corpo.
 As planárias são hermafroditas e podem
reproduzir-se sexuada e assexuadamente.
•Assexuada: pelo processo de fissão. A
planária se divide e cada parte da divisão
forma um indivíduo completo.
• Sexuada:
1. Dois indivíduos colocam em
contato seus porors genitais e há
troca de espermatozóides.
2. Os animais se separam e ocorre a
fecundação (interna).
3. Os ovos formados são eliminados
para o meio externo.
4. No interior de cada ovo, encerrado
em apsula, desenvolve-se um
embrião que se transforma numa
jovem planária.
 Platelmintos
TREMATÓDEOS:

Canal
ginecóforo

Schistosoma mansoni Fasciola hepatica

Esquistossomose
 Platelmintos

Miracídio

Biomphalaria glabrata

Ciclo da esquistossomose
 Platelmintos

Biomphalaria glabrata

Criança com “barriga d’água”

Barriga d’água
TAENIA (CESTÓDEO)
Taenia Solium ou Taenia Saginata
• São parasitas e causam
doenças porque se alimentam
do nutriente ingerido e
digerido pelo hospedeiro.
• Podem atingir mais de oito
metros.
• São hermafroditas e podem
se auto fecundar.
• O corpo das taenias pode ser
divido em três partes:
-cabeça ou escólex
-pescoço ( curto
prolongamento da cabeça).
-corpo ou estróbilo – divido
em segmentos chamados
proglótes ou anéis.
Saginata e Solium
 Ciclo de vida da taenia
1. Uma pessoa infectada
elimina em suas fezes pro-
Glótes maduras, cheias de
ovos.

2. Se as fezes forem lan-

çadas em local impróprio,
pode contaminar a água
ou o alimento do boi ou
do porco.

3. Se forem ingeridas
pelo boi ou pelo porco, os ovos se rompem e liberam embriões que atravessam
o tubo digestório desses animais, caindo na corrente sanguínea e se instalando
no músculo do animal, onde se transformam em cisticercos (canjiquinhas).

4. Quando uma pessoa come carne de porco ou de boi contaminada e malcozida,

a larva se aloja em seu intestino e aí se desenvolve, dando origem a uma taenia
adulta.
Cisticercose
Na cisticercose, não ocorre o
ciclo de vida como sugere a
figura, mas o ser humano
ingere os ovos da taenia
solium e ocorre no corpo
humano o que se verifica no
porco. Os cisticercos podem
se alojar em diversos orgãos
(músculos,pulmões, cérebro),
podendo causar vários
problemas, inclusive a morte.
 Platelmintos
Ciclo da Taenia solium

II

I = teníase
II = cisticercose
 Platelmintos
Ciclo da Taenia saginata (teníase)
 Platelmintos
CESTÓDEOS: Ventosas
Ventosas

Rostro

Taenia saginata (escólex) Taenia solium (escólex)

 Platelmintos
Estróbilo com proglótides
 Platelmintos
CASOS DE CISTICERCOSE E NEUROCISTICERCOSE

Cisticercos na carne (“pipoca ou canjica”)

 Platelmintos
CASOS DE CISTICERCOSE E NEUROCISTICERCOSE

Provoca óbito entre

15% a 25% dos casos.

No Brasil atinge cerca de

140 mil pessoas.
Evitando as taenias
• Exigir das autoridades do governo obras de
saneamento básico – o que inclui água tratada e
encanada, rede e tratamento de esgotos e coleta
de lixo – e uma boa fiscalização da carne nos
abatedouros e açougues.
• Construir fossas nos lugares onde não haja rede
de esgotos.
• Não eliminar fezes em água ou locais próximos a
alimentos que possam ser ingeridos por porcos ou
bois.
• Cozinhar bem a carne do porco ou boi, para
matar as larvas da taenia
• Tomar água tratada ou fervida, lavar muito bem
alimentos e adotar hábitos de higiene, como
lavar as mãos, principalmente antes das refeições.