Helmintoses: Platyhelminthes

CÉSTODE
Tema lll: Taenia saginata: estruturas
fundamentais, ciclo evolutivo, patogenia
e dados de laboratório.
Informação sobre Taenia solium,
Hymenolepis nana e diminuta,
Dipylidium caninum, Diphyllobothrium
latum
 METAZOÁRIO (HELMINTOS)
CÉSTODES

FILO CLASSE ESPÉCIES PREVALENTES

Shistosoma mansoni
S. Haematobium
Tremátode Fasciola spp.
Taenia solium
Platyhelminthes Taenia saginata
Céstode Hymenolepis nana
Hymenolepis diminuta
Strongyloides stercoralis
Ascaris lumbricoides
Ancylostoma duodenale
Nemathelminthes Nemátode Enterobius vermicularis
Trichuris trichiura
 Cestodes
Parasitas intestinais no hospedeiro São parasitas intestinais
definitivo e
parasitas tecidulares
CARACTERÍSTICAS:
• Escólex (“Cabeça”)
– Grande maioria com 6 ganchos na larva

• Corpo
– achatado
– multi-segmentado (proglotes)
– sem sistema digestivo

• Reprodução
– hermafroditas

• Ciclo de vida
– Hospedeiro intermediário
Classe Cestoda
Ordem Cyclophyllidea
– Família Taenidae
• Taenia solium/T. saginata

– Família Hymenolepidae
•Hymenolepis nana
•Hymenolepis diminuta
INTESTINAL
– Família Dipylidiidae
•Dipylidium caninum

Ordem Pseudophyllidea
– Família Diphyllobothriidae
• Diphyllobothrium latum
Classe Cestoda
Ordem Cyclophyllidea
- Família Taenidae
•Taenia solium
•Echinococcus granulosus
•Echinococcus multilocularis
•Taenia multiceps
Tissulares
– Família Hymenolepidae
•Hymenolepis nana

Ordem Pseudophyllidea
– Família Diphyllobothriidae
•Spirometra spp
TAENIA SAGINATA

É um parasita hermafrodita, geralmente solitário, daí seu nome

popular de “Taenia solitaria".

O homem é o hospedeiro definitivo.

Este parasita dificilmente produz alterações no organismo. Pode

ferir levemente o tecido.

Distribuído em todo o mundo e há áreas onde a prevalência é maior,

como é o caso da América Latina e do Sudeste Asiático.
TAENIA SOLIUM

É um parasita geralmente solitário, deste seu nome popular “taenia solitaria".

É hermafrodita.

O homem é o hospedeiro definitivo, mas ele também pode abrigar as formas

larvares do parasita.
Os ovos da Taenia solium, além de serem infecciosos para porcos, são também
humanos, as larvas podem se desenvolver em seus tecidos

Conhecido como cisticercose, este tipo de infecção é de grande importância

devido às alterações que pode causar no hospedeiro humano.
Taenia solium
ingestão de ovos => cisticercose
Taenia sp
Assintomático/sub-clínico
Sintomas: perturbações digestivas,
Pode lesionar ligeiramente o tecido intestinal onde se
fixa o escólex,
perda de peso,
diarreia, vómitos, náusea,
A eliminação dos proglótes acompanhada de molestias
na região perianal.
Complicações
•Apendicite, colangite, pancreatite, obstrução intestinal
 Taenia sp
ovos
Fezes

Membrana grossa estriada

Os ovos da Taenia solium são indistinguíveis dos da Taenia saginata.

Quando diagnosticado, só pode ser dito que há uma infecção por Taenia sp.
A identificação das espécies é necessária, por isso, é necessário examinar
proglótides gravídicos intactos ou escolex, se ele foi expulso após o tratamento
ou no uso de técnicas de biologia molecular.
Taenia sp
adultos
 Diagnóstico de laborótorio
Amostra: fezes e proglótes.
Observação de escólex (para identificar especies)

Identificação de proglótes grávidos.

Coloração de proglótes grávidos para

observar o número de ramos uterinos.
(identificação de especies)

Observação microscópica de ovos (não permite a

identificação de especies).
 Diagnóstico da cisticercose
Radiografía: observação de quistos calcificados na
musculatura ou cisticercos na órbita ocular e no sistema
nervoso central.

Tomografía axial computarizada (TAC) delimita lesões e

tumores.

Estudo serológico (hemaglutinação, fixação de complemento e

imunofluorescência.
 
 
Taenia spp
Prevenção e controlo

•Cozinhar bem a carne de porco e vaca, ou

congelar
•Medidas gerais de higiene
•Saneamento básico
•Tratamento
Hymenolepis sp
Epidemiologia

Regiões tropicais e subtropicais

População afectada principalmente crianças
Hymenolepis diminuta
ciclo de vida
Hymenolepis nana
ciclo de vida
Hymenolepis nana
Assintomático/sub-clínico
Sintomas: perturbações digestivas
perda de peso, diarreia

> 15000 ovos/gr de fezes ou >2000 vermes

•Cólicas, enterite, náusea
•Irritabilidade
•Anorexia
•eosinofilia: 5-10% total leucócitos
Hymenolepis sp
ovos

Postura de ovos pode ser esporádica => repetir teste

Hymenolepis sp
adultos
Dipylidium caninum
Infecta Ocasional, principalmente em crianças < 8 anos
Dipylidium caninum
morfologia - adultos
Dipylidium caninum
morfologia – ovos nas Fezes
Dipylidium caninum
Assintomático/sub-clínico
Sintomas: perturbações digestivas
perda de peso, diarreia
Urticária
febre
eosinofilia
Diphyllobothrium latum
Distribuição - Hemisfério Norte (Europa, antigos estados da União
Soviética, América do Norte, Ásia) e no Uganda e Chile.
Diphyllobothrium latum
Ciclo de vida
Diphyllobothrium latum
morfologia - ovos
Diphyllobothrium latum
Pode ser Assintomático/subclínico
Sintomas: perturbações digestivas
•Desconforto abdominal
•Flatulência
•Deficiência em vit. B12 (=> anemia perniciosa) se infestação
prolongada ou numerosa (verme absorve vit. B12 100:1 hospedeiro)

Complicações
•Obstrução intestinal
•Vesícula biliar (migração de proglotes)
BIBLIOGRAFIA básica
Llop Hernández A, Valdés-Dapena Vivanco M e Zuazo
Silva J.L. Microbiologia e Parasitología Médicas.
Tomos I, II e III. Editorial Ciencias Médicas, A Habana
Cuba, 2001.

CAP. 112; 113; 117; 118 - Tomos III

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Tema lll:

Fasciola Hepatica e Schistosma: estruturas

fundamentais, ciclo evolutivo, patogênese e dados
laboratoriais.