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HELMINTAS

O parasita é aquele que tem como profissão viver


às custas de seu vizinho, e cujo trabalho
sem
consiste em explorá-lo com economia,

colocar a sua vida em risco. É


um pobre que tem necessidade de socorro para
não morrer na rua, mas que tem como política não
matar a galinha para conseguir os ovos. Vemos que
ele se distingue do comensal que é simplesmente
um companheiro de refeição. O carnívoro mata a
sua presa para se alimentar; o parasita não a
mata, ele se aproveita de todas as vantagens que
o hospedeiro lhe oferece.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
❑ Compreender os fundamentos dos ciclos de
vida e saber como rompe-los , visão integradora
desde as semelhanças e diferenças

• Características patogênicas individuais do parasita

❑ Aprender a identifica-los: clínica /laboratório

❑ Epidemiologia

❑ Familiarizar-se com as opções de tratamento


MULTIcelulares (vermes eucariotas)
METAzoários (animalia)
Entamoeba
Amibas
hystolitica

Criptosporidium
Esporozoários Plasmodium
T oxoplasma

Protozoários
Giardia
T richomonas
Flagelados
T rypanosoma
Leishmania

Ciliados Balantidium

Nemátodos
Nematelmintas Intestinais e
Filárias

Metazoários Schistosomas
T remátodos e Fascíola
hepática

Platelmintas

Céstodos T énias
PLATELMINTAS
Classificação Helmintas
NEMáTODES

INTESTINAIS SISTEMICOS

Ascaris lumbricoides Filaria


Trichuris trichuria Wucherelia bancrofti
Ancylostoma /Necator Oncocerca volvulus
Strongyloides Toxocara
Enterobius vermicularis

PLATELMINTOS

CéSTODES (tenias)
INTESTINAIS SISTEMICAS

T. solium T.solium
T. saginata Equinococcus granulosus
multilocularis

TREMáTODES ( flukes)
Schistosoma mansoni Schistosoma haematobium,
mansoni, japonicum
Fasciola hepatica
Fasciolopsis buski
Clonorkis sinensis
Paragonimus westermani
CLASSIFICAÇÃO

Nematodes (roundworms)

Platelmintos (flatworms)
Trematodes (“flukes”)
Cestodes (“tapeworms”)

*Schistosoma
ESTADIOS
EVOLUTIVOS
OVO
embrionado

LARVA
ADULTO L1--→L3

HELMINTAS
CICLOS

DE

VIDA

(NEMATODES)
VIDA

DE

CICLO
CESTODES TREMATODES
TRATAMENTO

FÁRMACOS
Hospedeiro Parasita

Idade

Nutrição
Carga
parasitaria
Imunidade
Localização

1.
Genética
PatogenicIda

Uso fármacos virulência

Portador assintomático
DOENÇA/ sintomático
a) PROTOZOOS MULTIPLICAM-SE dentro do hospedeiro
INFECÃO
A expressão da doença depende de
factores do hospedeiro
VS
B) Os HELMINTOS NÃO se multiplicam dentro do hospedeir

DOENÇA A gravidade depende de

b. carga de parasitas
b.2. resposta imunológica ante o parasita

Os PARASITAS vivem dentro, mas NÃO MATAM os hospeiros


 .
RELAÇÃO ENTRE PARASITA- HOSPEDEIRO
ESTRATÉGIAS DE EVOLUÇÃO/ADAPTAÇÃO

Dano
Parasita residem Hospedeiro
desencadeia resposta imune

Efeitos do parasita --→ hospedeiro


Efeitos do hospedeiro -→ parasita
PARASITAS ---→ HOSPEDEIRO

1. Privar ao Hospedeiro de nutrientes essenciais


Ancylostoma -----→ Sugam sangue --→Anemia

2. Mecánicos, migra ou pressão

Ascaris Perfora (peritonitis)/Obstrução


PARASITAS ---→ HOSPEDEIRO

3. TÓXICO ou alérgico
E.histolytica →Enz proteoliticas -→ Necrose/ulcera

Ag parasita Schistosoma + S Imune Hipersensibilidade

Resposta imune

4.Transformação dos tecidos: hiperplasia/hipertrofia ou neoplasia


Hospedeiro---------→ Parasita

Imunidade NãO “muito eficaz nem forte ”

INATA: Barreiras, ácidos , fagocitose, NK

ADQUIRIDA: limitada ,mas não completa

Eosinófilos e Ig E
Ig E

intracelulares

LB Ig

Mastocitos
Eosinófilos
*formando OVOS
Mecanismo * inibem a lise pelos fagocitos
Evasão *localizam em sitios privilegiados (intracellular)
*Mascarando ou variando Ags superficie
S Imune *Suprimindo a resposta immune
Produzindo Acs neutralizadores
*complexidade do ciclo
HELMINTAS
NEMATODES
-sistema digestivo ( ou quase reduzido)
-Ausência/quase locomoção e
-Ausencia nervoso e circulatório

- Sistema REPRODUTIVO>>>>>
Ciclos de vida COMPLEXOS
-1.5 bilhões pessoas
- Assintomáticos >
OVO
ESTADIOS embrionado
EVOLUTIVOS

NEMATODES
INTESTINAIS LARVA
ADULTO L1--→L3
GEO
helmintas
uncinarias

OVOS infectantes Larvas filariformes ADULTO


NEMATODES INTESTINAIS : ENTEROparasitoses

Trichuris
trichuria

NÃO
GEOHELMINTAS
NEMATODES INTESTINAIS : ENTEROparasitoses
MORFOLOGIA
ADULTO
MORFOLOGIA
ADULTO
fezes solo

ADULTO fémea

OVOS
LARVAS
NÃO
OVO
GEO
helmintas

OVOS infectantes larvas ADULTO


Ascaris Ancylostoma Strongyloid Trichuris Enterobius
Lumbricoide Duodenale stercolaris Trichuria vermicularis

Mecanismo ORO-fecal Larva -larva Pele Direto) Direto


infeção Direto/inD penetra pele Autoinfeção Auto-inocula
Indireto(lixo)

Vía infeção Digestiva Cutânea Cutânea Digestiva Digestiva

Elemento OVO com Larva Larva OVO OVO larvado


infectante L2 filariforme filariforme larvado
infectante infectante
ª Trichuris trichuria
GEOHELMINTAS
VERME ADULTO
Parasitose INTESTINAl

Larvas migratórias Sd. LOEFFLER


Ciclo de LOOS
Strongyloides Stercolaris
Enterobius vermicularis : Oxiuriose
Assinale a VERDADEIRA sobre helmintos

1. Os geohelmintas são parasitas que apenas


entram no home por via transcutánea
2. Os helmintas intestinais não produzem clínica
neuropsiquiátrica como alteração da
aprendizagem
3. Todos os geohelmintas que parasitam ao
homem requerem de uma fase larvaria livre

4. Os tremátodes são platelmintos e não tem


sistema digestivo completo
5. Os céstodes são vermes planos em forma de
folha
Assinale a resposta mais certa

1. As uncinarias são exemplo de parasitas que se transmitem ao


homem por via oral

2 O síndrome de Loeffler é um fenómeno producido por toxinas


que as parasitas liberam a circulação sistémica

3. Ascaris lumbricoides alimenta-se de sangue e do conteúdo


intestinal

4. As filárias tem um ciclo biológico heteroxeno e desenvolvem o


estadio adulto nos vectores que os transmitem

5. Os nemátodes caracterizam-se por dimorfismo sexual e por um


aparelhho reprodutor masculino e femenino claramente
diferenciado
Classificação Helmintas
NEMáTODES

INTESTINAIS SISTEMICOS

Ascaris lumbricoides Filaria


Trichuris trichuria Wucherelia bancrofti
Ancylostoma /Necator Oncocerca volvulus
Strongyloides Toxocara
Enterobius vermicularis

PLATELMINTOS

CéSTODES (tenias)
INTESTINAIS SISTEMICAS

T. solium T.solium
T. saginata Equinococcus granulosus
multilocularis

TREMáTODES ( flukes)
Schistosoma mansoni Schistosoma haematobium,
mansoni, japonicum
Fasciola hepatica
Fasciolopsis buski
Clonorkis sinensis
Paragonimus westermani
NEMATODES TISULARES
A ) MUSCULO Trichinella spiralis
NEMATODES TISULARES Filarias
LINFATICAS SUBCUTANEAS OCULAR

https://www.youtube.com/watch?v=BBWePqINg9s

https://www.youtube.com/watch?v=BBWePqINg9s
Filarias
Modo infeção: picada mosquito

Forma de infeção: larva L3

Porta entrada. Pele

Localização: linfáticos
Pele
Olho
DRACUNCULUS
MEDINIENSIS

VERME DA GUINE.
HELMINTAS
NEMATODES
ASCARIS LUMBRICOIDES
MONOXENO

GEOhelminta

COSMOPOLITA

(crianças 1/4pop)

TRANSMISSÃO
1. Agua-vegetais
contaminada
com ovo
EMBRIONADO
do solo

2. Maos sujas e
mao-boca.

“”tour” ciclo Loos


CICLO DE VIDA
PATOGENIA
Clinica
Assintomático

1. Espoliativo-nutricional
(vits-prots)+-atrofia vilosidades reversivel

2. Tóxico –alérgico: eosinofilia (Loeffler)

3. MECÁNICO:
obstrução- perforação

4.ECTÓPICO
Apendicite
Nariz, boca
Pancreatite ,
DIAGNÓSTICO
1.DETECÇÃO DO PARASITA
** Fezes 1.1. Adulto (raro)

1.2 OVOS : Dx definiitivo

** Estómago ou esputo :precoce) LARVA


(Rx tórax: “pneumonia” multi-focal

3. Serologia, não de rotina


4. EOSINOFILIA
5. Rx tórax: “pneumonia” multi-focal
TRICHURIS
TRICHIURA
CICLO DE VIDA

Não
Loos
CLINICA dep CARGA PARASITARIA
1. Leve:
Assintomática
2. Moderada:
Nauseas, dor abd

3.GRAVE ( >800)

-Sd disentérico + anemia


-Prolapso rectal

+-eosinofilia leve
DIAGNOSTICO

-SUSPEITA Clínica

-OVOS fezes no microscopio

-Adultos na colonoscopia
UNCINARIAS
“HOOKWORM”

* Necator americanus
*Ancylostoma duodenale

https://www.youtube.com/watch?v=GHYZhcQF-7I
1cm
1-5 ano

Necator americanus Ancylostoma duodena


Geotropismo negativo
CICLO DE VIDA
PATOGENIA
Clinica Pneumonia
eosinofilica

LOEFFLER
Assintomática

Larva
migrans Ovos
Retardo
crescimento
ANEMIA
DIAGNóSTICO

Tto: Albendazol , IVERMECTINA


Antihistaminicos e Ferro
STRONGYLOIDES
STERCOLARIS
MORFOLOGIA

Ovos
Fémea Adulta partenogénetica (mucosa intestinal )

Larva RHABDITIFORME Larva FILARIFORME


Strongyloides Stercolaris
Aguda
Pneumonia
eosinofilia
Inflama
Ulcera

Larva
currens

EOSINOFILIA

HIPER-INFESTAÇÁO >>><<<<IMUNODEPRESSÃO
HIPERINFESTAÇÃO Strongyloides

HIPER-INFESTAÇÁO >>><<<<IMUNODEPRESSÃO
DIAGNóSTICO
A) Pesquisa fezes > liq duodenal
(métodos de concentração)

LARVAS ( raro ovos)

b) BIOPSIA intestino ( larvas, ovos e adulto)

c) SEROLOGIA
d) EOSINOFILIA
ENTEROBIUS
VERMICULARIS

Oxiurius
MORFOLOGIA

COSMOPOLITA

Má higiene

Crianças

ADULTO OVO
embrionada
CICLO DE VIDA

INTeSTINO
GROSSO
CICLO DE VIDA
CICLO DE VIDA

INTRADOMICILIARIO
TRANSMISSÃO

1. Coçar /arranhar ano


2. Lixo (poeira))
3. ROUPA

PATOLOGIA-TRANSMISSÃO
##*Lavagem de mãos e cuidados com as unhas
* Trocar a roupa , ferver a roupa da cama
* Dx e tratamento da familia. Evitar superlotação
ASSINTOMÁTICOS

PRURIDO ANAL
Prurido vaginal-
vulvovaginites
Irritabilidade
Isonias
DIAGNOSTICO HELMINTAS INTESTINAIS

Ascaris Uncinarias Strongyloides Trichuris Enterobius

FEZES FEZES FEZES Fezes


(concentração por (concentração (concentração por (concentração por
FEZES
centrifugação) centrifugação) centrifugação)
Por flotação) Não UTIL
OVOS IMATUROS LARVAS OVOS imaduros
OVOS imaturos
RABDITIFORMES

T GRAHAM
RELAÇÃO HELMINTAS E POBREZA

Não adoece o que quer, senão o que pode


EOSINOFILIA eosinofilia eosinofilia
ANEMIA

Rx tórax : pneumonia
PROFILAXIS GEO HELMINTIASES

TRATAMENTO PORTADORES
PROFILAXIS não GEO HELMINTIASES

Enterobius vermicularis

TRATAMENTO PORTADORES
TRATAMENTO

INTRA-DOMICILIARIO
CASOS CLINICOS
Caso 1

Criança de 6 anos , constantemente está a coçar a área


perianal, e diz que “outras crianças na escola fazem o
mesmo”
Caso 2

• Mulher de 27 anos com a apresença de


vermes nas fezes
Caso 3
 Criança de 4 anos, natural de Etiopia, recentemente
adoptada com anemia grave e na visualização
nas fezes observa-se estos ovos e na colheita da
endoscopia objetivam verme aderido á mucosa que
se extrae e apos visualizar na microscopia
electronica:
Caso 4
• Mulher de 23 anos que viajou recentemente Cuba
e após ter estado na praia onde havia varios caes
livres e “fezes dos mesmos”
• A chegada ao hotel apresenta dor no pé direito e
no dia seguinte envia esta foto pelo telemóvel
perguntando que poderá ser :
Caso 5
Homem de 55 anos, natural de Guiné , morando
em Portugal há mais de 10 anos com cancro pelo
que iniciou quimioterapia. Após 2º ciclo
apresenta febre , tosse intensa , dor abdominal
com fezes com sangue
As culturas de sangue + : E coli e Enterococcus
Nas fezes:
A gente combina!!!!
Bom apetite

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