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• Princípios de classificação

Taxon
Organismos que formam grupos
naturais com características,
usualmente morfológicas, em
comum
Pinto, M. P. Nematóides 1
EX: – Reino: Animal
– Filo: Nematelmintos
– Classe: Nematoda
– Ordem: Strongylida
– Subordem: Strongylina
– Superfamília: Trichostrongyloidea
– Família: Trichostrongylidae
– Subfamília: Haemonchinae
– Tribo:
– Gênero: Haemonchus
– Espécie: contortus
Pinto, M. P. Nematóides 2
PRINCIPAIS TAXONS CONTENDO
HELMINTOS DE IMPORTÂNCIA
VETERINÁRIA:

• Nematelmintos
•Platelmintos

Secundários: Acantocéfalos

• 6 classes
• Nematoda
Pinto, M. P. Nematóides 3
SUPERFAMÍLIA:

C/ bolsa copuladora S/ bolsa copuladora


Trichostrongyloidea Rhabditoidea
Strongyloidea Ascaridoidea
Ancylostomatoidea Oxyuroidea
Metastrongyloidea Spiruroidea
Filarioidea
Trichuroidea
Dioctophymatoidea
Pinto, M. P. Nematóides 4
SUPERFAMÍLIA: ASPECTOS TÍPICOS:
C/ bolsa copuladora
Trichostrongyloidea Cápsula bucal pequena
Haemonchus, Trichostrongylus,
Ostertagia, Dictyocaulus, etc...
Ciclo evolutivo direto
Infecção por L3
Strongyloidea Cápsula bucal bem desenvolvida
Strongylus,Syngamus, etc...
Coroas gamelares e dentes geralmente
presentes
, Ciclo evolutivo direto
Ancylostomatoidea Infecção por L3
Ancylostoma

Metastrongyloidea
Cápsula bucal pequena
Metastrongylus, Protostrongylus, etc...
Ciclo evolutivo indireto
Infecção por L3 no hospedeiro intermediário

Pinto, M. P. Nematóides 5
SUPERFAMÍLIA: ASPECTOS TÍPICOS:
S/ bolsa copuladora
Rhabditoidea Muito pequenos; cápsula bucal
Strongyloides, etc... pequena
Gerações de vida livre e parasitas
Ciclo evolutivo direto
Infecção por L3

Ascaridoidea
Ascaris, Toxocara, Parascaris,etc...
Grandes/ brancos
Ciclo evolutivo direto
Infecção por L2 no ovo

Oxyuroidea
Oxyuris, etc...
Fêmea com cauda pontiaguda e
longa
Ciclo evolutivo direto
Infecção por L3 no ovo
Pinto, M. P. Nematóides 6
SUPERFAMÍLIA: ASPECTOS TÍPICOS:
S/ bolsa copuladora
Spiruroidea Cauda espiralada no macho
Spirocerca, Habronema, etc.... Ciclo evolutivo indireto
Infecção por L3 de inseto

Filarioidea Grandes/ brancos


Dirofilaria, Onchocerca, etc...
Ciclo evolutivo indireto
Infecção por L3 de inseto

Trichuroidea Capiliformes ou em forma de


Trichuris, Capillaria, Trichinella, etc...
chicote
Ciclo evolutivo direto ou indireto
Infecção por L1

Dioctophymatoidea Muito grandes


Dioctophyme, etc…
Ciclo evolutivo indireto
Infecção por L3 em anelídeos
aquáticos
Pinto, M. P. Nematóides 7
• Forma cilíndrica, afilando-se nas
extremidades
• Cutícula
• Locomoção
• Órgãos internos
– Sistema digestivo
• Tubular
• Bôca
– Enzimas / substâncias anticoagulantes
• Nutrição
• Esôfago
– Impulso do alimento p/intestino
– identificação
• Intestino
– Anus (femea), cloaca (macho)
Pinto, M. P. 8
– Sistema excretor
– Primitivo

– Reprodutor
• Tubos filamentosos

• Fêmeas: (pares) ovário, oviduto, útero. Vagina, vulva

• Machos: testículo, canal deferente (termina) ducto


ejaculador (na) cloaca, bolsa copuladora

• Nos tricostrongilídeos: apêndice vulvar, espículos


copuladores, gubernáculos (serve de guia)
Pinto, M. P. Nematóides 9
Nematódeos
– Sexos separados
– Machos menores
– Fêmeas poem ovos ou larvas
– Característica: raramente transmissão direta
• Bolo fecal
• Espécie animal diferente (H. I.)
– Ciclo completo: 4 mudas (estádios larvais)

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• Larvas de vida livre
• 2 mudas
• Ingestão de L3 livres
• Exceções
– Penetração larval da pele
– Ingestão de ovo contendo larva

• 2 mudas no hospedeiro intermediário


– Ingestão de hospedeiro intermediário
– Inoculação de L3 quando o hospedeiro intermediário se alimenta
• Após a infecção
– 2 outras mudas
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Ingestão direta da L3 infectante Ingestão de um hospedeiro intermediário

Nematódeos adultos no
trato gastro-intestinal

L3 na gota de
orvalho em
suspensão

A L3 penetra ativamente no hospedeiro definitivo


Ovos de
L3 no capim L2 nas fezes L1 nas fezes nematódeos
no bolo fecal

Bolo fecal

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Ovos vem do pulmão Mudança de estágio (ovo para larva)
até a boca quando o quando passam pelo intestino
animal tosse e são
engolidos

Adultos vivem no
pulmão e colocam ovos Larvas ingeridas
penetram no estômago e
passam através da linfa
L3 infectante na gota de orvalho para o pulmão
no capim

L3 no capim L2 no bolo fecal Larva L1 no fungo que cresce


no bolo fecal

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• Rota hepatotraqueal
– Intestino (sist. porta)
– Fígado (veia hepática, veia cava post.)
– Coração (artéria pulm.)
– Pulmões (brônquios, traquéia, esôfago)
– Intestino

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•Ovo (3 camadas)
•Memb. interna
•Camada média
•Camada externa
•Eclosão
•Fora do corpo
•Temperatura
•Umidade
•Própria larva
•Após a ingestão
•Ovo larvado
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•Desenvolvimento e sobrevivência larval
•Fase pré parasitária
•Vida livre
•1º e 2 º estádios: bactérias
•L3 com cutícula retida
•Movimento ativo/casual
•Letargia
•Ambiente externo
•Temperatura: 18-26°C
•Tº elevada/Tº10ºC
•Umidade: 100%
•Ovo embrionado
•L3 encapsulada nature.com

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nature.com
Pinto, M. P. Nematóides 17
Pinto, M. P. Nematóides 18
•Infecção
•Ingestão de L3 livre
•Perda da cápsula
•2 mudas
•Parasito adulto
•glicogênio
Pinto, M. P. Nematóides 19
Pinto, M. P. Nematóides 20
• Desenvolvimento larval inibido:
– Hipobiose (interrupção sazonal)
– Imunidade do hospedeiro (adquirida/etária)
– Importância epidemiológica
• Sobrevivência em periodos adversos
• Subsequente maturação das larvas inibidas aumenta
contaminação no ambiente
• Aumento peripuerperal (APP):
– Contagem de ovos / parto
– Novos hospedeiros susceptíveis
– Ovelhas, porcas e cabras
– Queda de imunidade
– Elevação dos níveis séricos de prolactina
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