Você está na página 1de 20

SEMANA 4 - AULA 3

PARASITOLOGIA GERAL
Profa. Dra. Maria Graciela I. F. Nunes
2
NEMATODA – STRONGYLOIDES
STERCORALIS
 É o menor dos nematódeos que parasitam o homem em
nosso meio;

 A única forma parasitária adulta (no intestino) é a fêmea


partenogenética.

❖ Agente etiológico da Estrongiloidíase


3
MORFOLOGIA – FÊMEA
PARTENOGENÉTICA
2,2 mm, corpo cilíndrico, extremidades
afiladas, boca pequena, esôfago estreito e
cilíndrico;
4
MORFOLOGIA – LARVAS

 Larva rabditóide - 200 µm, esôfago rabditóide,


primórdio genital nítido;

 Larva filarióide - 500 µm, esôfago filarióide,


cauda entalhada;
5
MORFOLOGIA – FORMAS EVOLUTIVAS DE
VIDA LIVRE

 Macho de vida livre - 0,7 mm, esôfago


rabditóide, cauda recurvada ventralmente e 2
espículos;

 Fêmea de vida livre - 1,5mm, esôfago


rabditóide, vulva na região mediana e útero com
ovos.
6
DIFERENÇA ENTRE AS LARVAS -
RABDITÓIDES
S. stercoralis
❖ Esôfago rabditóide
❖ Vestíbulo bucal – curto
❖ Primórdio genital nítido
Ancilostomídeos
❖ Esôfago rabditóide
❖ Vestíbulo bucal – alongado
❖ Vestígio de primórdio genital
7
DIFERENÇA ENTRE AS LARVAS –
FILARIÓIDES
S. stercoralis
❖ Esôfago filarióide - ½ do comprimento
❖ Não apresentam bainha;
❖ Cauda entalhada.
Ancilostomídeos
❖ Esôfago filarióide – 1/3 do comprimento;
❖ Apresentam cutícula externa – encapsuladas;
❖ Cauda pontiaguda.
8
HABITAT

As fêmeas paternogenéticas vivem na mucosa duodenal,


principalmente na porção superior do jejuno
9
CICLO BIOLÓGICO - STRONGYLOIDES
STERCORALIS
 são triplóides (3n)
 podem produzir, simultaneamente, três tipos de ovos dando origem a
três tipos de larvas rabditóides:

1) larvas rabditóides triplóides (3n) que se transformam em larvas


filarióides triplóides infectantes, completando o ciclo direto;
2) larvas rabditóides diplóides (2n) que originam as fêmeas de vida
livre;
3) larvas rabditóides haplóides (1n) que evoluem para macho de vida
livre, estas duas últimas completam um ciclo indireto
10
CICLO BIOLÓGICO- STRONGYLOIDES
STERCORALIS
11
TRANSMISSÃO - STRONGYLOIDES
STERCORALIS
 Hetero ou primo infecção  L3  pele

 Auto-infecção externa ou exógena  L1  região


perianal  L3  penetração

 Auto-infecção interna ou endógena  L1  luz


intestinal  L3  penetração mucosa int. Aceleração
desse mecanismo  Hiperinfecção
12
SINTOMAS – ESTRONGILOIDÍASE

 Cutânea – penetração das L3 . Reinfecção 


hipersensibilidade  edema, eritema, prurido, pápulas
hemorrágicas e urticária

 Pulmonar – tosse, febre, dispnéia e crises asmatiformes.


Passagem das L3 dos capilares para os alvéolos 
hemorragia, infiltrado inflamatório  broncopneumonia,
síndrome de Löeffler, edema pulmonar e insuficiência
respiratória.
13
SINTOMAS – ESTRONGILOIDÍASE

Intestinal – presença de fêmeas partenogenéticas + larvas e


ovos no ID (IG):

• enterite catarral – reação inflamatória leve com  da


secreção mucóide
• enterite edematosa – reação inflamatória com edema de
submucosa
• enterite ulcerosa – ulcerações com invasão bacteriana
14
SINTOMAS – ESTRONGILOIDÍASE

 dor abdominal
 vômitos
 diarréia intensa
 pneumonia hemorrágica
 broncopneumonia bacteriana
 insuficiência respiratória
 óbito
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - 15
ESTRONGILOIDÍASE
Parasitológico  Pesquisa de larvas
16
EPIDEMIOLOGIA – ESTRONGILOIDÍASE

Distribuição mundial heterogênea


Cães, gatos e macacos podem ser reservatórios
Presença de fezes do homem ou animais infectados
no solo
Solo arenoso – temp. ↑
17
PROFILAXIA – ESTRONGILOIDÍASE

 Educação sanitária
 Hábitos higiênicos adequados
 Utilização de calçados
 Saneamento básico
 Tratamento
18
TRATAMENTO – ESTRONGILOIDÍASE

 Tiabendazol
 Cambendazol
 Albendazol
 Ivermectina
19
REFERÊNCIAS

NEVES, D.P.; DE MELO, A.L.; GENARO. O.; LINARDI ,P.M.


Parasitologia humana. São Paulo: Atheneu.
20
REFERÊNCIAS DAS FIGURAS



Slide 3,4, 5, 8 e 15 - NEVES, D.P.; DE MELO, A.L.; GENARO. O.; LINARDI ,P.M. Parasitologia humana. São Paulo: Atheneu


Slide 3 http://www.coccidia.icb.usp.br/parasite_db/galeria_imgs/thumb/H_6_28_thumb.jpg <acesso em: 09/12/2021>]
Slide 6 – http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Imagens/sstercoralislarva3.jpg <acesso em:


09/12/2021>
Slide 6 - http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Imagens/rabditoide.jpg <acesso em:


09/12/2021>


Slide 7 - http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Imagens/ssterco3.jpg <acesso em: 09/12/2021>
Slide 7 - https://lh5.ggpht.com/--
S248KygLi0/Uhq3nfQJ1KI/AAAAAAAAOq4/hTl3u7_8IaU/Hookworm_filariform_A%25255B8%25255D.jpg?imgmax=800


<acesso em: 09/12/2021>
Slide 10 - https://www.cdc.gov/dpdx/strongyloidiasis/modules/Strongyloides_LifeCycle_19.jpg <acesso em: 09/12/2021>

Você também pode gostar