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➔ Strongyloides stercoralis
CARACTERÍSTICAS
• Parasito monoxêmico
HABITAT
VIA DE TRANSMISSÃO
EPIDEMIOLOGIA
MORFOLOGIA
Formas evolutivas:
• Ovos
o Elípticos, de parede fina e transparente, em geral não
observados nas fezes
• Fêmea parasita
o Partenogenéticas, medem de 2 a 3 um
CICLO BIOLÓGICO
OBSERVAÇÕES:
➢ Fêmeas partenogenéticas produzem larvas que, no meio externo, podem dar origem a vermes adultos machos e
fêmeas de vida livre
➢ Geohelmintíase: predileção por solos arenosos, alta umidade, temperatura adequada (25 a 30ºC), ausência de luz solar
direta
➢ Também realizam ciclo de Loss
➢ Possibilidade de autoinfecção:
o Interna – larvas rabditoides se desenvolvem em filarioides infectantes no intestino
o Externa – região anal e perianal
SINTOMAS E PATOGENIA
AGUDO
HIPERIFECÇÃO
GRAVES
DISSEMINAÇÃO
ASSINTOMÁTICO
SINTOMÁTICO
FORMA AGUDA
• Penetração do parasito:
o Lesões cutâneas discretas
o Pontos eritematosos + prurido
o Reinfecção: edema, eritema, urticária, prurido e pápulas hemorrágicas
o Frequente nos espaços interdigitais, dorso, pé e tornozelo
o Apresentam curta duração
HIPERINFECÇÃO
• Aceleração do número de autoinfecções
• Elevado número de parasitos: larvas e fêmeas adultas
• Acentuação do quadro digestivo e pulmonar
• Diarreia mais intensa
• Disenteria: parasitismo do íleo e intestino grosso
• Náuseas e vômitos: parasitismo do estômago e esôfago
• Quadros obstrutivos e hemorragia
• Tosse e sibilância, dispneia, dor torácica, hemoptise, alcalose respiratória, palpitações e fibrilação atrial
DISSEMINAÇÃO
• Larvas filarioides nos mais variados órgãos
• Comprometimento do SNC: meningite, abcessos cerebrais ou cerebelares
• Infecção por enterobactérias associada: sepse
• Rápidaevolução e difícil diagnóstico, prognóstico ruim
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
• Pouco eficaz
• Muitos assintomáticos e, quando sintomáticos, apresentam sintomas inespecíficos
• Necessita de confirmação parasitológica
PARASITOLÓGICO
• Detecção de IgG
• Indicado em caso de EPF negativo e persistência da suspeita
• Esse teste pode ser um falso positivo pela possibilidade de reação cruzada com helmintíase
• Monitoramento durante tratamento de imunodeprimidos, títulos de anticorpos diminuem acentuadamente em 6
meses de terapia eficaz
TRATAMENTO
➢ Ivermectina: boa eficácia e tolerabilidade. Atua sobre fêmeas e larvas filarioides. Medicamento de escolha para as
formas graves.
➢ Albendazol e Cambendazol: medicamento de escolha apenas para formas não-graves.
➢ Tiabendazol: diferente dos demais, age apenas sobre fêmeas partenogenéticas.
PROFILAXIA
OBSERVAÇÃO :
O uso de corticoide potencializa a infecção, promovendo imunossupressão e agindo diretamente sob o parasito com os
seguintes efeitos:
• Aumento da ovoposição
• Acelera a conversão de larvas rabditoides em filarioide (intensifica autoinfecção)