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● ESTRONGILOIDÍASE
transmissão cutânea ● Geohelminto
● “strongylos” = arredondado ou esférico
● Pode infectar homem, cães, gatos e
Ancylostoma duodenale macacos
(caderno) ● Habitat: intestino delgado (duodeno e
jejuno)
● Strongyloides fuelleborni parasita
Necator americanus
macacos e humanos.
(caderno)
● Distribuição mundial exceto na Antártida
● Crianças são mais vulneráveis
Larva Migrans cutânea
ESTRONGILOIDÍASE
● BICHO GEOGRÁFICO ➔ doença tropical negligenciada
● Ancylostoma braziliense ➔ prevalência em regiões tropicais e
● Ancylostoma caninum subtropicais
● COSMOPOLITA: maior frequência em ➔ Facilidade de transmissão do parasita
regiões tropicais e subtropicais ➔ Morbidade e mortalidade x
imunossuprimidos – pode evoluir ao óbito
CICLO BIOLÓGICO ➔ Possibilidade de autoinfecção interna
Sintomas
➔ Eritema e prurido
➔ Lesão eritemato papulosa: evolui a lesão
com aspecto vesicular - pés, mãos,
nádegas, pernas, antebraço
➔ Comprometimento pulmonar (alguns
casos - REINFECÇÃO E REAÇÕES
ALÉRGICAS): Síndrome de Loeffler
comprometimento
pulmonar indireto (machucado cutâneo, em
hipersensíveis libera eosinófilos que bloqueiam
os brônquios)
➔ Ovos
◆ Elípticos de parede fina,
semelhante aos de
ancilostomídeos;
◆ n, 2n e 3n
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
1. Baixo n° de parasitos: Assintomáticos
2. Sintomáticos: ação mecânica, tóxica,
traumática, irritativa e antigênica das
fêmeas partenogenéticas, larvas e ovos.
PROFILAXIA ESPECÍFICA
DIAGNÓSTICO ➔ Uso de calçados.
➔ Uso de luvas ao manipular a terra.
➔ Clínico: dificultado pelo percentual de ➔ Uso de luvas de procedimentos para
assintomáticos; manusear amostras de fezes e realizar
◆ Tríade clássica: dor abdominal, procedimentos de limpeza em indivíduos
diarréia e urticária. infectados.
◆ Pacientes asmáticos não
responsivos à terapia PROFILAXIA COMUM ÀS GEOHELMINTÍASES
convencional: coleta de fezes com ➔ Tratamento das pessoas parasitadas -
suspeita de Strongyloides interromper o ciclo de infecção.
stercoralis. ➔ Educação sanitária.
➔ Saneamento básico – tratamento de Periodicidade noturna das microfilárias:
esgoto, rede de esgoto adequada. melhor capacidade do vetor entrar em contato
➔ Uso correto das instalações sanitárias. com a microfilária (se infectar).
➔ Lavagem das mãos: antes de se ● DIA: microfilárias escondidas nos
alimentar, depois de defecar, sempre que capilares internos
estiverem sujas de terra; ● NOITE: maior chance do ciclo acontecer,
➔ Lavagem de frutas, verduras e legumes hora da hematofagia do vetor, (capilares
ingeridos crus. periféricos)
➔ Proteção dos alimentos contra poeira,
insetos (vetores mecânicos) e combate a
vetores mecânicos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
➔ Filtrar ou ferver a água. ➔ mosquitos: Culex quinquefasciatus
➔ Não adubar hortas com fezes humanas.
➔ Higienização do domicílio.
Wuchereria bancrofti
● Hematúria e proteinúria
DIAGNÓSTICO
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Clínico:
● Presença do verme adulto no sistema Áreas endêmicas: febre recorrente +
linfático adenolinfangite + linfedema ➔ suspeita.
● Resposta imune do hospedeiro às
microfilárias Há necessidade de exames laboratoriais
● Evolução lenta complementares.
TRATAMENTO
● Citrato de dietilcarbamazina
● Medicamento de escolha para
Eosinofilia pulmonar tropical (EPT)
● Ivermectina dose única – ação somente ● Dióicos
contra microfilárias, não é eficaz contra ● vivem enovelados em nódulos fibrosos
infecção. subcutâneos (um casal por nódulo)
● Albendazol – não tem efeito ● Fêmeas maiores que machos
microfilaricida. ● Microfilárias: ficam em vasos linfáticos
superficiais, tecido conjuntivo - em
CUIDADOS PALIATIVOS alguns casos pode alcançar o sangue
(Fase crônica e aguda) atingir o baço, rins e sedimento urinário.
● Higiene (água e sabão) rigorosa
● Compressas frias TRANSMISSÃO
● Antibióticos e antifúngicos tópicos quando ➔ Picada de inseto Simulium (borrachudo)
necessário infectado com larvas do parasita.
● Fisioterapia
● Drenagem VETORES
● Uso de meias de compressão Simulídeos
● Hidrocele e quilocele: intervenção ➔ espoliação sanguínea
cirúrgica. ➔ transmissão de patógenos
➔ são holometábolos
PROFILAXIA E CONTROLE
1. Simulium guianensis
1. Tratamento em massa dos indivíduos 2. Simulium incrustatum
infectados. 3. Simulium oyapockense
4. Simulium exiguum
2. Combate ao vetor – eliminação de criadouros, 5. Simulium bipunctatum
combate a larvas e insetos adultos.
- Controle químico e biológico.
CONTROLE ● Lesões linfáticas – enfartamento de
gânglios próximos a lesões cutâneas –
● Uso de repelentes microfilárias.
● Controle mecânico: raspagem de pedras e ● Disseminação – via hematogênica
troncos onde estão as larvas. ● Fibrose: consequência da degradação
● Controle químico: abate e o metoxiclorO dos vermes
● Controle biológico: Bacillus thuringiensis,
vírus, fungos, crustáceos, moluscos…
● Cultivo de citronela às margens do DIAGNÓSTICO
criadouro – ação repelente das fêmeas
para oviposição. Clínico: sintomatologia + aspectos
epidemiológicos
CICLO BIOLÓGICO
Laboratorial
➔ Heteroxênico ● Parasitológico: Identificação de
➔ Microfilárias SEM bainha (ficam nos vasos microfilárias ou vermes adultos de
linfáticos) material cutâneo obtido através de
➔ Verme adulto: dentro dos nódulos do biópsia.
tecido subcutâneo ● Sorológico: ELISA – não distingue
infecção passada de atual.
● Molecular: PCR
● Exames complementares: oftalmológico,
Teste de Mazzoti (desuso).
Tegumento:
TAENIA SAGINATA
➔ HI: bovinos (tecidos)
➔ CISTICERCOSE
Cisticercos:
Parede da vesícula (3
camadas):
● cuticular ou
externa
● ceular ou
intermediária
● reticular ou
interna
NEUROCISTICERCOSE
Sintomas: depende do tipo morfológico (cístico
ou racemoso), quantidade, localização, fase de
desenvolvimento e reações imunológicas.
● Ações compressivas, irritativas,
vasculares e obstrutivas;
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
1. Cisticercos no parênquima – bom prognóstico
TENÍASE
Mecânica traumática: pelos movimentos da 2. Cisticercos nos ventrículos: obstrução do LCR
Taenia e presença de outro exemplar: ➔ hipertensão intracraniana ➔ hidrocefalia e
hemorragia, destruição de epitélio com processo calcificações cranianas
inflamatório e alteração na secreção de muco, dor
abdominal, vômitos, alargamento do abdômen, 3. Cisticercos no espaço subaracnóideo: invasão
dor abdominal, bulimia, anorexia e perda de peso. do sulco lateral do hemisfério cerebral ➔ cistos
gigantes ➔ hipertensão intracraniana com
Espoliativa: absorve os nutrientes do hospedeiro hemiparesia
por osmose no tegumento – competição
4. Cisticercose Racemosa nas cisternas basais:
reação inflamatória intensa e fibrose.
Obstrução da circulação do líquor ➔ hidrocefalia DIAGNÓSTICO - CISTICERCOSE HUMANA
e hipertensão intracraniana.
5. Sinais de meningite, paralisia dos nervos ● Pesquisa do parasito: observação
cranianos anatomopatológica de biópsias, necropsia
e cirurgia.
CISTICERCOSE ● Exame oftalmoscópico de fundo de olho.
➔ Olhos e anexos ● Exames de imagem: RX, Tomografia
➔ Sistema nervoso computadorizada e Ressonância
➔ ele e tecido celular subcutâneo magnética (+ sensível, alto custo)
➔ Músculos ● Sorológico: detecção de Ac ou ELISA.
Maior sensibilidade e especificidade.Uso
IMUNIDADE em estudos epidemiológicos.
● Molecular: PCR, PCR multiplex, PCR real
● Aumento de linfócitos B. time.
● Antígenos dos cisticercos induzem
aumento de IgG, IgM, IgA e IgE – TRATAMENTO - TENÍASE
indivíduos com neurocisticercose
● Casos graves (hidrocefalia, vasculite, ➔ Niclosamida
infarto cerebral e múltiplos granulomas) X atua no sistema nervoso da tênia levando à
aumento anticorpos imobilização da mesma➔ eliminação
● Taenistatina inibe vias clássica e
alternativa do complemento e inibe ➔ Praziquantel (1° ESCOLHA)
resposta celular (linf. T e macrófagos) – Altera a homeostasia do Ca++ nas células do
Driblam sistema imune. helminto, produzindo contração de sua
musculatura levando-o à paralisia e à morte.
DIAGNÓSTICO - TENÍASE
TRATAMENTO - CISTICERCOSE HUMANA
Clínico
➔ Díficil - assintomáticos ou sintomas ➔ Albendazol
comuns às helmintíases intestinais. Medicamento de primeira escolha para tratar
NCC. Mais eficaz; Menor custo.
Laboratorial
➔ Parasitológico: pesquisa de proglotes ➔ Praziquantel associado a corticoides
e/ou ovos de Taenia sp. em amostras de ➔ Tratamento cirúrgico: remoção de cistos
fezes. gigantes
◆ Tamização: procura de proglotes
de Taenia nas fezes. Possível EPIDEMIOLOGIA
diferenciar.
◆ EPF: pesquisa de ovos de Taenia ● Associada aos hábitos alimentares
sp nas fezes. Coleta alternada de (hindus, judeus).
amostra de fezes.Técnica de HPJ. ● Hospedeiros acidentais do cisticerco:
homem, macaco, cão.
Imunológico ● Condições de higiene.
➔ ELISA de captura - amostra de fezes. ● Abatedouros clandestinos – falta de
➔ Detecção de coproantígenos. inspeção nas carnes.
➔ Simples e sensível. ● Forma de criação dos porcos.
● A baixa ocorrência de cisticercose em
Molecular: PCR algumas áreas do Brasil, como por
exemplo nas regiões Norte e Nordeste,
pode ser explicada pela falta de
notificação.
Hymenolepis nana Ciclo Indireto - Heteroxênico (possui
hospedeiro intermediário e definitivo):
➔ Ovos saem nas fezes
➔ Tênia anã (menor e mais comum
➔ Ovos são ingeridos por larvas de insetos
cestódeo humano);
(pulgas, besouros)
➔ Além do ser humano infecta símios e
➔ Intestino do inseto – oncosfera (embrião)
roedores.
➔ Larva cisticercóide
➔ Zoonose
➔ Ser humano ingere o inseto
➔ HIMENOLEPÍASE
acidentalmente
➔ Intestino delgado - depois de 20 dias –
MORFOLOGIA
vermes adultos
VERME ADULTO
PATOGENIA
● 100 a 200 proglotes
● hermafroditas
● Ação mecânica irritativa, devido às
● Escólex: 4 ventosas; rosto retrátil armado
ventosas e estróbilo com acúleos
de ganchos
● Ação espoliativa e tóxica.
● encontrado no intestino delgado de
humanos (íleo e jejuno) e ratos
SINTOMATOLOGIA
OVOS
● Insônia
● incolores e transparentes
● Agitação
● membrana externa
● Diarréia
● membrana interna com mamelões claros e
● Dor abdominal
filamentos longos
● Pode haver ataques epiléticos
LARVAS
DIAGNÓSTICO
● escólex invaginado
➔ Laboratorial: exame de fezes
● está no inseto hospedeiro (pulgas e
carunchos de cereais) ou nas vilosidades
TRATAMENTO
intestinais do ser humano
➔ Praziquantel
CICLO BIOLÓGICO
PROFILAXIA
● Higiene pessoal
Ciclo Direto - Monoxênico (apenas o
● Uso de instalações sanitárias adequadas
hospedeiro definitivo):
● Evitar contaminação de água e alimentos
➔ Ovos saem nas fezes
com fezes
➔ São ingeridos (crianças)
● Saneamento básico
➔ No intestino delgado há eclosão da
● Controle de insetos
oncosfera (embrião)
● Tratamento de todos os membros da
➔ Embrião penetra nas vilosidades
família ou comunidade infectada.
➔ Depois de 4 dias – larva cisticercóide
➔ Depois de 10 dias – larva madura fixa-se
à mucosa intestinal
➔ Depois de 20 dias – vermes adultos (vida Hymenolepis diminuta
de 14 dias)
➔ Parasita de ratos (homem raramente se
★ Quando o ciclo é monoxênico (as infecta)
larvas cisticercóides desenvolvem-se ➔ Maior que H. nana (30 a 60 cm)
nas vilosidades intestinais) é conferida ➔ Escólex NÃO possui rostelo (somente
IMUNIDADE. ventosas)
➔ Ciclo heteroxeno: homem se contamina
ingerindo insetos contaminados
➔ Diagnóstico pelos ovos nas fezes
Larvas plerocercoides ou esparganos – 1 – 5
cm – corpo achatado dorsoventralmente,
possuem pseudo bótrias bem desenvolvidas
➔ Local: músculos dos peixes HI2.
TRANSMISSÃO
CICLO BIOLÓGICO
Diphyllobothrium latum
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Laboratorial - Parasitológico
Coracídeo – larva que eclode do ovo – forma ➔ EPF: HPJ ou Kato Katz – encontro de
infectante ao crustáceo (HI1) ovos operculados ou Tamização para
➔ Embrião hexacanto com embrióforo encontro de proglotes nas fezes.
ciliado.
Larvas procercóides: encontradas no interior 1. Praziquantel 25 mg/Kg – dose única
dos crustáceos (HI1) – possuem seis ganchos na 2. Niclosamida 1-2 g
região posterior (cercômero). Se necessário, suplementação de Vitamina B12.
PROFILAXIA E CONTROLE