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ESTRONGILOIDÍASE 1.

CICLO DIRETO: Larvas rabditoides no solo ou sobre a pele da região


perineal 🡪 após algumas horas viram larvas filarioides infectantes
-Agente etiológico: Strongyloides stercoralis
2. CICLO INDIRETO: Larvas rabditoides sofrem 4 transformações no solo e
-Verme cilíndrico
após algumas horas produzem machos e femeas de vida livre
-Formas evolutivas: Ovo, larva rabditoide, larvas filarióides,
-Os ovos gerados no acasalaemtno das formas adultas de vida livre serão
● Ovos: triploides e as larvas rabditoides evoluem para larvas filarióides (3n) infectantes
- idênticos ao de ancilostomídeos 🡪 diagnostico geralmente aponta que é -Os ciclos direto e indireto se completam pela penetração ativa das larvas L3 na
infecção por ancilostomideo. pele ou mucosa oral, esofágica ou gástrica do hhospedeiro 🡪 as larvas secretam
-Presente nas fezes melanoproteases que auxiliam na penetração e na migração através dos tecidos.
-Atingem a circulação e vao para coração e pulmões
● Larvas rabditoides: -Chegam aos capilares pulmoranes onde se transformam em L4 e atravessam a
-Vestibulo bucal curto 🡪 diferencia dos ancilostomideos que possuem membrana alveolar chegando a faringe.
vestíbulo bucal alongado -Podem ser expelidas pela expectoração e chegar ate ao intestino delgado onde
-Cauda pontiaguda se transformam em femeas partenogenéticas
-Ovos são depositados na mucosa intestinal e as larvas alcançam a luz intestinal
● Larvas filarióides

HABITAT
-Femeas partenogenéticas: Localizadas na parede do intestino e jejuno

CICLO BIOLOGICO:

-Ciclo direto ( partenogenético) ou indireto ( sexuado ou de vida livre) 🡪 AMBOS


MONOXÊNICOS
-Femea partenogenética parasita(3n):

-Libera ovo já larvado ( larva rabditoide).


-Liberam 3 tipos de ovos, simultaneamente, dando origem a 3 tipos de
larvas rabditoides:

a) Larvas rabditoides triploides 🡪 formação de larvas


filarioides triploides infectantes 🡪 ciclo direto
b) Larvas rabditoides diploides 🡪 originam femeas de vida
TRANSMISSÃO
livre 🡪 ciclo indireto
c) larvas rabditoides haploide 🡪 evoluem para machos de ● Hetero ou primo-infecção :Larvas filarioides infectantes (L3) penetram
vida livre 🡪 ciclo indireto pela pele ou através das mucosas
● Auto-infecção externa ou exógena: Larvas rabditoides presentes na região ANCILOSTOMÍASE
perianal de infectados transformam-se em larvas filarioides infectantes e
penetram completando o ciclo direto. Em crianças e idosos ou acamados -Agente etiológico: Ancylostoma duodenale e Necator americanos
que precisam de fraldas
● Autoinfcção interna ou endógena: Larvas rabditoides no intestino se CICLO BIOLÓGICO
transformam-se em larvas filarioides que penetram a mucosa intestinal -Ciclo biológico direto sem necessidade de hospedeiro intermediário
SINTOMAS -No desenvolvimento🡪 duas fases bem definidas:

● No início: assintomática ou, em pacientes sensibilizados, manifestações -Se desenvolve no meio exterior 🡪 de vida livre
urticariformes; -Se desenvolve no hospedeiro definitivo 🡪 de vida parasitaria
● Dias depois: tosse, expectoração e ligeira febre, pneumonite e crise de -Ovos são depositados pelas femas no intestino delgado do hospedeiro e
asma; eliminados pelas fezes
● Depois: sintomas digestivos, desconforto abdominal, cólicas, dores vagas -Em condições ideais ocorre formação da larva de primeiro estádio (L)1 do tipo
ou imitando úlcera péptica, surtos diarréicos, anorexia, náuseas e rabditoide e ocorre eclosão
vômitos. -Larva L1 recem-eclodida se alimenta de matéria orgaica, perde sua cutícula
● Casos graves: anemia, emagrecimento, desidratação e irritabilidade externa e gaha uma nova transformando-se em larva (L2) que tbm é rabditoide
nervosa; -L2 começa a produzir uma nova cutícula internamente que passa a ser coberta
-As infecções podem assumir um curso crônico, devido à auto-infecção, pela cutícula velha e se transforma em larva (L3) do tipo filarioide 🡪 denominada
tanto externa como interna, persistindo por 20 ou 30 anos; larva infectante.
-Evoluir de forma grave a fatal: ulcerações extensas ou uma síndrome de -A infecção só ocorre quando a larva L3 penetra ativamente através da pele,
suboclusão intestinal alta.
conjutiva ou mucosas.
-Alcançam a circulação 🡪 coração 🡪 artérias pulmonares 🡪 pulmões 🡪 trato
respiratório 🡪 laringe 🡪 intestino delgado
DIAGNÓSTICO -Durante a migração pelos pulmões a larva perde a cutícula e adquire uma nova 🡪
larva de estádio 4 (L4)
-Método de Rugai -No intestino se fixa no duodeno e vira L5
-Método de Baermann-Moraes -L5 ( espécie adulta) iniciam a cópula e postura

PROFILAXIA
-Albendazol
-Ivermectina
Morfologia:
-Dimorfismo sexual

Habitat:
-Machos e femeas vivem no ceco e apendice
-Femeas repletas de ovos são encontradas na regiao perianal
-Em mulheres pode ser encontrado na vagina, utero e bexiga

Ciclo biologico:
-Monoxenico
-Após a copula os machos são eliminados com as fezes e morrem
VIAS DE TRANSMISSSÃO -As femeas com ovos se desprendem do ceco e vao para o anus
- A. duodenale 🡪 por vira oral ou transcutânea( mais efetiva) -Os ovos eliminados ja embrionados se tornam infectantes em poucas
-N. americanos 🡪 maior infectividade na via transcutânea horas
-Não há auto-infecção endógena
1. Ovo é ingerido pelo hospediro e chegam ao intestino
SITOMAS
2. No intestino delgado as larvas rabditoides eclodem e sofrem duas
-Tosse
mudas no trajeto intestinal ate o ceco
-pneumonia
3. No ceco viram vermes adultos → de 1 a 2 meses depois as femeas são
-Nauseas
encontradas na região persianal . Não havendo reinfecção o parasitismo se
-Hemorragias -anemia intensa
extingue ai
-Desnutrição profunda
-Ausencia de menstruação
Transmissão:
-Fetos mortos
1.Heteroinfecção: ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo
=Complicações no crescimento
hospedeiro
DIAGNOSTICO 2. Indireta: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o
-Parasitologico de fezes🡪 sedimentação espontânea mesmo hospedeiro que os eliminou
3. auto-infecção externa ou direta: a criança (fiequentemente) ou o adulto
TRATAMENTO
(raramente) levam os ovos da região perianal a boca. E o principal
-Albendazol
mecanismo responsável pela cronicidade dessa verminose;
ENTEROBIASE 4. Auto-infecção interna: processo raro no qual as larvas ecloduiam ainda
dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-se em
-Agente etiológico: Enterobius vermicularis
vermes adultos;
-Popularmente conhecido como oxiúros
5.Retroinfecção: As larvas eclodem na região perianal (externamente),
-Morfologia: Ovo, larva e verme adulto (M e F)
penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco,
onde se transformam em vermes adultos.
-Helmintos
Patogenia -Morfologia: ovo, larva e verme adutlo (M e F)
-Passa despercebido
-Paciente sente purido anal (a noite principalmente) ou quando ve o verme nas Habitat
fezes -Intestino delgado, principalmente jejuno e ileo
-A alteração mais comum é o prurido anal → mucosa local mostra-se congesta,
recoberta de muco contendo ovo e, h vezes, fêmeas inteiras. O ato de coçar a OVO
região anal pode lesar ainda mais o local, possibilitando infecção bacteriana -Não sao embrionados
secundária -capsula espessa devido a presença de membrana mamilonada
-A presença nos orgaos feminos pode levar vaginite, e ovarite ( produzida pela femea)
-4 tipos de ovos:
DIAGNOSTICO - Corticado fertil (quando tem membrana mamilonada)
-cClinico: detecção do purido anal - Decorticado
-Laboratorial: - corticado infertil
- O exame de fezes nao funciona - decorticado infertil
- O melhor é o metodo da fita adesiva ou metodo de Graham:
Corta-se um pedaçõ de fita, coloca sobre um tubo de Ciclo biologico
ensaio, apoia-se a fita na região peri-anal, coloca-se a fita -Monoxenico
como se fosse uma laminula sobre uma lamina de vidro e
leva ao microscopio. Essa tecnica deve ser feita ao 1. Ovos com larva L3 são ingeridos e chegam ao intestino delgado
amanhecer, antes de se banhar e deve ser repetida em dias onde eclodem
sucessivos caso de negativo 2. Larva atravessa a parede intestinal , caem nos vasos linfaticos e
Epidemiologia invadem o figado, cegando por ultimo aos pulmoes
-Predominio em crianças de idade escolar 3. Nos pulmoes mudam para L4 e depois L5 , sobem pela arvore
bronquica e chegam a faringe podendo ser expelidos pela
PROFILAXIA expectoração ou serem deglutidos chegando ao estomago e se
-Tratamento das pessoas parasitadas na familia fixando ao intestino delgado
-Corte rente de unhas 4. Postura de ovos e liberação pelas fezeS

Tratamento TRANSMISSÃO
-Albendazol , ivermectina -Ingestão de agua ou alimentos contaminados com ovos com larva L3
-Pode transmitir pelo beijo
ASCARIDÍASE → LOMBRIGA
-Agente etiologico: Ascaris lumbricoides DIAGNOSTICO
-Parasitam o intestino delgado de humanos e suinos -Clinico:pouco assintomatica e dificil de ser diagnosticada
-Laboratorial: sedimentação espontanea
TRATAMENTO: ALBENDAZOLh DIAGNOSTICO
-Melhor metodo é a retirada de um fragmento superficial de pele
ONCOCERCOSE→ cegueira dos rios (retalho cutaneo) da regiao afetada
-A gente etiológico: Onchocerca volvulus
-Parasitas vivem enovelados em oncocercomas ou nódulos fibrosos subcutaneos.
TRATAMENTO
Ha um casal de vermes adultos em cada nodulo
-Ivermectina
-A localização dos oncocercomas dependem da regiao onde o vetor pica → são
mais frequentes no torax, pescoco e cabeça
FILARIOSE LINFATICA
Ciclo biologico: -Agente etiologico :Wuchereria Bancrofti
-Heteroxenico
-ocorre entre humanos e insetos conhecidos como borrachudo ou pium Morfologia:
1. O ciclo de transmissão se inicia quando o inseto pica uma pessoa -Microfilaria;larvas(L1,L2,L3); verme adulto (M e F)
infectada e suga microfilárias juntamente com o sangue. -A microfilaria é posta pela femea e ela possui uma bainha flexivel
2. Microfilarias dentro do inseto se desenvolvem na larva infectante que permite o diagnostico diferencial
L3 , prontas para serem transmitidas para um outro individuo pela
picada do inseto Habitar
-Vermes adultos machos e femas permanecem juntos nos vasos e ganglios
Patogenia linfaticos humanos .
-Pode ser assintomatico ou lesoes cutaneas e oculares graves -Periodicidade: as microfilarias durante a noite são encontradas no sangue
● Oncocercomas → são nodulos subcutaneos constituidos de tecido periferico e durante o dia nos capilares profundos → iso coincide com o
fibroso que envolve os helmintos . É visto um casal de vermes horario preferencial dos insetos pelo hematofagismo
dentro
-O problema do oncocercose é estetico → quando os vermes Ciclo biológico
morrem ha um intenso processo inflamatorio, dor, calcificação e -heteroxenico
aparescimento de fibrose .O diagnóstico diferencial deve ser feito 1. Femea pica indiviudo infectado e ingere microfilarias
quando houver presença de nódulos e lesões dermatológicas. 2. No estomago do mosquito as microfilarias perdem a bainha e
● Oncodermatite ou dermatite oncocercose atravessam a parede do estômago do inseto e migram para o
-Migração das microfilarias atraves do tecido conjuntivo da tórax e evoluem para larva (L1) e depois L2, L3
pele
● Lesoes oculares→ forma mais grave, são irreversiveis
● Lesoes linfaticas
Transmissão
-pelo mosquito → picada
-Pela deposcao das larvas infectantes na pele lesada

Manifestações clinicas
-As quatro principais formas clínicas da filariose linfática são:
assintomática ou doença subclínica; manifestações agudas;
manifestações crônicas ( como elefantiase); e eosinofilia pulmonar
tropical (EPT)

DIAGNOSTICO
-Laboratorial: pesquisa de microfilarias no sangue periferico

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