Você está na página 1de 49

Sistema

tegumentar
Sistema Tegumentar
• CONCEITOS
• TEGUMENTO
• Nome dado ao revestimento corporal
• Peixes, anfíbios e répteis – duas camadas
• Epiderme e derme
• Aves e mamíferos – 2 camadas e tecido celular subcutâneo
• Epiderme, derme e hipoderme
Sistema Tegumentar
• O sistema tegumentar compreende o revestimento do corpo (pele) e
as estruturas dele derivadas como:
• Pelos
• Unhas
• Penas
• Glândulas (sebáceas, sudoríparas...)
• Sistema adaptado ao tipo de ambiente ao qual o organismo se
encontra
Sistema tegumentar
• Funções:
• Auxilia no balanço hídrico
• Garante proteção física aos tecidos mais delicados (contra a
entrada de organismos e materiais danosos)
• garante a proteção contra a radiação ultravioleta,
• proporcionar a percepção sensorial,
• relacionado com a:
• termorregulação e a secreção de substâncias como suor e sebo.
Estrutura
tegumentar
• O tegumento dos
vertebrados é
formado por duas
camadas
• Epiderme (mais
superficial)
• Derme (profunda)
Epiderme
• Mais superficial
• Origem – ectoderma
• A epiderme é estratificada em duas ou mais camadas, sendo a amis
profunda conhecida como estrato germinativo
• A partir deste extrato que são formadas as camadas mais superficiais
• Células:
• Queratinócito
• Melanócitos
• Células de Merkel
• Células de Langerhans
Derme
• Mais profunda, logo abaixo da epiderme
• Origem – mesoderma
• Mais espessa que a epiderme
• Contém:
• Vasos linfáticos
• Vasos sanguíneos
• Glandulas
Tela subcutânea ou hipoderme
• Logo abaixo da derme
• Origem – mesoderma
• Rica em tecido adiposo
• Somente em aves e mamíferos
• Função:
• Reserva nutritiva
• Termorregulação
Receptores somatossensoriais
• Permite que os animais sintam dor, toque, temperatura ....
• A informação sensorial é obtida nos segmentos terminais das fibras
nervosas sensoriais é transmitida ao sistema nervoso central (SNC)
• Cada estímulo físico é reconhecido por um receptor somatossensorial
• Os sinais somatossensoriais originam-se das áreas cutâneas, dos
músculos e das articulações
• Receptores respondem aos estímulos mecânicos, químicos ou
térmicos e são responsáveis pelas sensações de toque, pressão,
vibração, dor e calor ou frio.
Receptores somatossensoriais
• Cada tipo de sensação à qual um animal responde é conhecido como
modalidade sensorial.
• Para cada modalidade sensorial, receptores sensoriais especializados
reagem ao estímulo desta modalidade e convertem um estímulo em
impulsos nervosos,
• são classificados em dois grupos com base na morfologia de suas
terminações,
• Terminações nervosas livres
• Terminações nervosas encapsuladas
Receptores somatossensoriais
• Terminações nervosas livres
• não apresentam modificações especiais
• As extremidades das terminações nervosas livres formam
numerosos ramos nos tecidos inervados
• são os receptores mais amplamente distribuídos no corpo
• são receptores das sensibilidades somática e visceral à dor e à
temperatura (quente, frio)
• são classificadas como:
• Nociceptores
• Termorreceptores,
Receptores somatossensoriais
• Existe apenas um receptor que envolve células especializadas para
detectar estímulos sensoriais.
• Corpúsculo de Merkel
• Formado por um axônio terminal mantendo sinapse com uma
célula de Merkel epidérmica especializada
• Detectam toque e pressão (mecanorreceptores)
• Reagem à deformação mecânica dos tecidos circundantes,
transformam força mecânica em potencial elétrico
Receptores somatossensoriais
• Terminações nervosas encapsuladas
• terminações sensoriais são envolvidas por uma cápsula de tecido
conjuntivo
• são encontradas principalmente na derme profunda
• Todas as terminações encapsuladas são mecanorreceptores
• Incluem:
• corpúsculos de Pacini,
• corpúsculos de Meissner
• corpúsculos de Ruffini.
Receptores somatossensoriais
• corpúsculos de Pacini
• sensíveis à pressão e à vibração (alta frequência)
• principalmente nos tecidos subcutâneos
• corpúsculos de Ruffini
• localizados na derme
• sensíveis à amplitude e à direção do estiramento cutâneo,
• corpúsculos de Meissner
• toque e à vibração (baixa frequência)
Fonte:
DUKES
Fonte:
DUKES
Células de langerhans
• São células dendrítics
originadas na medula óssea
que constituem 2 a 8% das
células da epiderme
• Participam da proteção da
pele, células de defesa
• Células apresentadoras de
antigeno
• Capacidade de fagocitose e
de ativar os linfócitos T
Apêndices da pele
• Glândulas
• Células pigmentares
• Penas
• Chifres e galhadas
• Garras, unhas e cascos
Glândulas
• glândulas exócrinas - segregam seus produtos para a superfície da
epiderme.
• Sudoríparas – responsáveis pela produção de suor (ausentes em
baleias e peixes-boi); auxiliam na prevenção do superaquecimento;
excreção de sal e ureia; aumentam o atrito com as superfícies;
• Sebáceas – drenam para o interior do folículo piloso; secretam
substancias oleosas que recobrem o pelo e previnem contra a
dessecação da pele (impermeabilidade);
• Odoríferas - produzem sustâncias odoríferas que podem ser
utilizadas na defesa, reconhecimento ou atração sexual;
• Glândulas mamárias – secretam substancias nutritivas que compõem
o leite. Números variados associados ao número de crias (1 a 12
pares); dispostas em regiões variadas.
Glândulas
• Glândulas uropigiana
• localizada na parte superior
da cauda
• Responsável por secretar
uma substância oleosa
utilizada como
impermeabilizante para
as penas, lubrificante para o
bico
Glândulas sudoríparas
• Dois tipos : apócrinas e écrinas.

• Écrinas
• são as encontradas tipicamente nos seres humanos, mas
são escassas nos animais domésticos.
• Não estão associadas aos pelos, se abrem diretamente na
pele
Glândulas sudoríparas
• Apócrinas
• dispersas por toda a superfície do corpo dos animais
• A composição, o volume, o estímulo para a secreção e a função
das glândulas apócrinas variam entre as espécies
• Associadas aos folículos pilosos (se abre no folículo piloso)
• Relacionada a termorregulação, proteção e odor
• Os odores típicos dos animais originam-se da ação da flora
bacteriana nas secreções apócrinas.
• O suor na superfície da pele, se mistura com o sebo produzido
pelas glândulas sebáceas e forma uma emulsão protetora, que
atua como barreira fisicoquímica.
Glândulas sudoríparas
• A perda de calor por transpiração (função termorreguladora)
provavelmente é mais acentuada nos:
• cavalos,
• bois,
• ovelhas,
• cães,
• gatos e
• porcos.
Células pigmentares
• Cromatóforos e melanócitos
• Cromatóforos
• o localizados na derme
• peixes, anfíbios e répteis
• Existem três tipos de cromatóforos
dérmicos:
• Iridóforos (placas refletoras –
proporcionam aspecto
iridescente, coloração azul)
• Xantóforos (conferem coloração
amarela, laranja ou vermelha)
• Melanóforos (pigmento primário
é a eumelanina , coloração preta,
marrom ou vermelha )
Células pigmentares
• A presença, densidade e distribuição de cromatóforos dentro de cada
camada variam dentro de um indivíduo e entre as espécies para
produzir as diferentes cores e padrões de cores.
• Além de conter pigmentos diferentes, cada um dos três tipos de
células é estruturalmente diferente.
• As três classes de cromatóforos são organizadas como uma unidade e
produzem a coloração externa de um animal
• Os melanóforos ocorrem individualmente na epiderme ou como
parte da unidade cromatófora dérmica.
Células pigmentares
• Os processos
dendríticos do
melanóforo
estendem-se
para cima e sobre
o iridóforo, que é
então recoberto
por um
xantóforo

• FIGURA 2.16 . Arranjo de cromatóforos na pele de anfíbios, chamado de unidade cromatófora dérmica. A unidade consiste em xantóforos,
que dão coloração amarela, laranja ou vermelha, os iridóforos, que refletem a luz e causam cores brilhantes, e os melanóforos basais, que
possuem processos dendríticos que se estendem entre os xantóforos e os iridóforos.
Regulação
• Parte intermédia da adeno-hipófise (hipófise intermediária)
• Produção de vários hormônios, dos quais os mais importantes são o
hormônio estimulante dos melanócitos (MSH), β-endorfinas e
encefalinas
• MSH – importante nos vertebrados inferiores, como peixes, répteis e
anfíbios
• Retina – fundo escuro – liberação de MSH – receptores nos melanóforos –
dispersão dos grânulos de melanina – escurecimento da pele
• Retina – fundo claro – liberação de MSH interrompida – reunião dos grânulos
de melanina em agregados – clareamento da pele
Células pigmentares
• Melanócitos
• Aves e mamíferos
• células ramificadas produtoras de grânulos de
melanina
• Lamina basal da epiderme
• tipo de proteína produzido nos melanócitos a
partir de um aminoácido essencial chamado
tirosina
• Coloração e proteção
Células pigmentares
• Melanócitos
• Células dendríticas com formato globoso
• Prolongamentos se estendem em direção a
região mais superficial de epiderme
• Unidade epidérmico-melânica – união dos
prolongamentos do melanócito com os
queratinócitos
• Onde se libera a melanina
Células pigmentares
• Melanócitos
• Divididas em:
• Constituinte (genética)
• Faciltativa (inflamação, UV, hormônios)

• Dois tipos de pigmentos


• eumelanina (preto)
• feomelanina (vermelho/marrom)
Melanogênese
• processo de síntese da melanina
• Melanossomas - organelas altamente
especializadas, Complexo de Golgi
• armazenam a tirosina e a enzima
tirosinase
• tirosina sofre ação da enzima tirosinase,
que na presença de oxigênio molecular,
oxida a tirosina em dopa
(dioxifenilalanina)
• Posteriormente em dopaquinona
• Na presença de cisteína – Feomelanina
• Na ausência de cisteína – Eumelanina
Não enche!
Chifres e Cornos
• Estruturas formadas por queratina que podem ser permanentes ou
temporárias
• Reconhecimento social, apresentação sexual e para a defesa
Chifres e Cornos
• Cornos
• Projeções ósseas recobertas por queratina
• Permanentes
• crescimento contínuo
• não são trocados,
• únicos (rinoceronte)
• ou duplos (búfalos, carneiros ...)
• Osso frontal - coberto por camadas de queratina
(crescimento dos cornos é acompanhado pela deposição
de queratina)
Chifres e Cornos
• Chifres
• Encontrados nos cervídeos
• Derivados ósseos da derme de ocorrência
temporária
• Revestido por epitélio com pelos “veludo”
(durante o crescimento)
• Estrutura óssea exposta
• Mais flexíveis (maior [ ] de material orgânico)
• Ramificações
• Troca anual
Irrigação
sanguínea
chifres
Unhas, garras e
cascos
• Estruturas córneas queratinizadas
• Formadas a partir de uma placa córnea
que cobre a região dorsal do dedo
• Defesa
• Captura de alimento
• Mobilidade e equilíbrio
• Demarcação de território
Pelos
• Segundo anexo tegumentar mais característico dos grupos de
mamíferos
• Formado por uma raiz expandida e uma haste escondida sob a pele,
folículo piloso
• Funções:
• Proteção,
• Termorregulação
• Sensibilidade
• Camuflagem
• flutuação
Piloereção
• Reação de ataque/defesa e termorregulação
• Defesa - intimidação
• Termorregulação
• Terminais do folículo piloso
• tem como propósito aumentar a eficácia do isolamento dos pelos
• Isolamento de uma pequena camada de ar (baixo condutor de calor ajuda
a manter a temperatura do corpo)
• pelo é esticado pelos músculos eretores do pelo que se localizam
no folículo piloso
Pelos
• Vibrissas
• Pelos grossos
• Função tátil
• Terminações nervosas estão
presentes na raiz do pelo,
captando as informações
provenientes da parte
exposta das vibrissas.
Respiração Cutânea ou tegumentar
• definida como o processo em que os animais realizam trocas
gasosas diretamente entre sua superfície corporal e o
ambiente.
• ocorre em animais que vivem em ambientes aquáticos ou
úmidos.
• Difusão
• poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos, alguns
anelídeos e anfíbios
• Anfíbios – complementar
Tipos de Respiração Cutânea
• Respiração Cutânea Direta
• Ocorre sem a participação do sistema circulatório. Assim, as células
abaixo do epitélio de revestimento trocam gases diretamente e
atingem camadas de células mais profundas.
• Planárias
• Respiração Cutânea Indireta
• Ocorre com a participação do sistema circulatório. Logo abaixo da
superfície do epitélio de revestimento, encontram-se vasos
sanguíneos que capturam e transportam os gases para todo o corpo.
• Anelídeos e anfíbios
https://pontobi
ologia.com.br

Você também pode gostar