Neonatologia em aves:

Quais os principais cuidados ?

Curso de Manejo em Aves – Hospital Clinvet

M.V Manuela da Silva Lopes
Formada pela Universidade Metropolitana de
Santos
Pós Graduada em Clínicas de Animais não
convencionais – Instituto Brasileiro de Recursos
Avançados (IBRAVET)
Pós Graduanda em Emergência e Intensivismo -
EBRAMEV

1
Show do Milhão!!
Qual a diferença de Silvestres e Exóticos ?

3
Reprodução
Columbiformes
 Não apresentam dimorfismo  Filhotes nidícolas;
sexual evidente;  Leite de papo (20 dias de
 Casais monogamicos; vida);
 Ninhada de até 03 ovos;  75% a 77% de água
 Ninhos em fendas, árvores,
 11% a 13% de proteína
solo,simples e frágil ;
 1,2 a 1,8% de aa livre
 Incubação:
 Sem presença de lactose
 Pequeno porte: 11 a 16
e carboidrato.
dias.

 Grande porte: 17 a 30
dias.

5
Accipitriformes, Falconiformes e Strigiformes
 Accipitriformes e Falconiformes vão apresentar
dimorfismo sexual (menos nos abutres);

 Mais evidentes em grupos caçadores de presas

maiores;

 Parte monogâmica contato parte do ano e

utilizam mesmo ninho;

 Estruturas sólidas, galhos revestidos, fêmea

escolhe ninho e monta, macho traz material;

 Fêmeas protege ninho, choca os ovos, macho

responsável em trazer alimento;

 Falconiforme não constroem ninhos;

 Postura entre os ovos 3 a 5 dias.

6
 Corujas podem ser monogamicas ou par
para cada período reprodutivo;

 Farta de alimento faz ter maior reprodução 2

a 3 vezes ao ano.;

 Ovos encubação de 3 a 5 semanas;

 Tempo de permanencia dos filhotes

indeterminado de acordo com espécie em si.

7
Ranfastídeos  Bandos que isolam em  Incubação 17 a 20 dias;
época reprodutiva;

 Saída do ninho 40 a 60
 Não realizam cortejo,
dias;
formam casais por
proximidade;
 Grande mortalidade dos
 Não necessitam da corte filhotes;
para procriar;

 Não constroem ninho e não  Sempre deixar

utilizam material para criar alimentos disponíveis
ninho (excessão araçaris) para evitar CE;

 Postura ocorre entre os  Filhotes com facilidade

meses de fevereiro e agosto de adquirir patologias;
(02 semanas)

8
Passeriformes  Pode ser realizado colônia
reprodutiva ou casais  Cuidado com
separados (Atenção !!). excesso de postura;

 Algumas espécies é  Postura ovos 2 a 3

necessários ter pai para dias após a gala, de
auxilio de cuidados; 02 a 08 ovos;

 Posição dos ninhos é  13 a 15 dias de

fundamental; incubação;

 Período reprodutivo vida  São altriciais.

livre é verão e primavera;

9
Psitaciformes
 Aves sociáveis e barulhentas (vocalização para
grupo e casal);

 Monogâmicos; podem vivem em família até

próxima época reprodutiva;

 Realizar ninhos em cavidades naturais de

árvores, podendo utilizar durantes anos
(exceções).

 Fêmeas cuidam dos ovos, ambos dos filhotes;

 Maturidade sexual depende 8 meses até 5

anos;

10
 Altriciais;

 02 semanas começa ninhos

permanencia sozinha;

 Leite de papo;

11
Agora partiu neonatologia...
Como cuidar de um filhote ?

1 2 3

13
Manejo Ambiental

 Estrutura de ninhos;

 Conforto;

 Higiene;

 Aquecimento (Fase altriciais);

 Umidade.

14
Manejo Alimentar
 Conhecer tempo de esvaziamento de
papo;

 Suplementar alimentação;

 Vezes diárias de alimentação;

 Introdução de alimentação e ração

extrusada;

 Saber realizar papinha de boa

qualidade.

15
Relação da papinha
 01 a 02 dias de vida: 1 relação de papa para 05 de
água
 03 a 04 dias vidas: 1 relação de papa para 04 de
água
 04 a 05 dias de vida: 1 relação de papa para 03 de
água
 07 dias de vida: 1 relação de papa para 02 de água

 Até 30 dias de vida

 Iniciar oferta de alimentos

 38º temperatura ideal.

16
Patologias

17
Osteodistrofias

 Má formação do paciente ;

 Genética dos pais ;

 Parte dos casos acompanhamento e

fisioterapia;

 Comum em pequenos psitacídeos e

passeriformes;

18
Queimadura de papo

 Alimentação realizada errada;

 Pode levar a óbito ;

19
Corpo estranho

 Engole sonda de alimentações;

 Brinquedos por confundi com alimentos;

 Desatenção dos responsáveis.

20
Doenças bacterianas e fúngicas

 Baixa imunidade

 Megabacteria

 Alimentação errada dos pais e do filhote

 Espécies mais propensas do que outras.

21
Estase de papo (DDP)

 Doença transmissível causada pela bornavírus;

 Filtrações linfo-plasmocíticas dos gânglios do

sistema nervoso central e periférico

 Sem tratamento eficiente;

 Prognóstico ruim;

 Sinais Clínicos: anorexia, regurgitação e emese.

22
Ectoparasitas

 Ácaros ou pulgas

 Anemia e autotraumatismo

 Queda de imunidade

 Comum em animais de grupo

23