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Leishmania sp
Leishmaniose tegumentar
americana
É um problema atual?
Introdução
Pertencem ao grupo das Doenças Tropicais
negligenciadas;
As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um
grande problema de saúde pública e representam um
complexo de doenças com importante espectro clínico
e diversidade epidemiológica.
Introdução
LTA ( Leishmaniose Tegumentar Americana)
Constitui um problema de saúde pública em 85 países,
distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa,
África e Ásia), com registro anual de 0,7 a 1,3 milhão de casos
novos;
É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
uma das seis mais importantes doenças infecciosas,
pelo seu alto coeficiente de detecção e a capacidade de
produzir deformidades
Introdução
Brasil, 2019)
Introdução
• Leishmanioses são endêmicas em 88 países, distribuídos na
América, África, Ásia e na Europa, com cerca de 2 milhões de
casos novos a cada ano
Atualmente: a LV está
registrada em 19 das 27
Unidades da Federação,
com aproximadamente
1.600 municípios
apresentando transmissão
autóctone.
Estudo do vetor
Hospedeiro invertebrado
Quais são os vetores?
“Os vetores da LT são insetos denominados
flebotomíneos, pertencentes à ordem Diptera, subfamília
Phlebotominae, gênero Lutzomyia, conhecidos
popularmente como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre
outros, dependendo da localização geográfica. (Brasil, 2022)
Estudo do vetor
Hospedeiro invertebrado
LTA
Lutzomyia whitmani
Lutzomyia wellcomei
Lutzomyia intermedia
Lutzomyia umbratilis
Lutzomyia flaviscutellata
Lutzomyia pessoai
LV:
Lutzomyia longipalpis
Lutzomyia cruzi
Apontado como possível transmissor
da LV no Mato Grosso do Sul
Estudo do vetor
Hospedeiro invertebrado
LTA
Lutzomyia whitmani
Lutzomyia wellcomei
Lutzomyia intermedia
Lutzomyia umbratilis
Lutzomyia flaviscutellata
Lutzomyia pessoai
Estudo do vetor
L. longipalpis
Transmissão da LV A espécie Lu. longipalpis
insetos são pequenos, adapta-se facilmente
medindo de 1 a 3 mm de ao peridomicílio e a
comprimento variadas temperaturas:
adapta-se facilmente ao
pode ser encontrada
peridomicílio e a variadas no interior dos
temperaturas, domicílios e em
abrigos de animais
A atividade dos
domésticos (BRASIL,
flebotomíneos é
2006)
crepuscular e noturna
Estudo dos reservatórios
Hospedeiro vertebrado
Estudo dos reservatórios
Considera-se “RESERVATÓRIO” a espécie ou o conjunto de
espécies que garantem a circulação de um determinado parasito
na natureza dentro de um recorte de tempo e espaço;
Uma interação reservatório-parasito pode ser considerada um
sistema complexo na medida em que é multifatorial,
imprevisível e dinâmico: inclui o homem e/ou animal
doméstico, o parasito, o vetor e o animal reservatório
dentro de um determinado ambiente, este conjunto formando uma
unidade biológica;
A unidade biológica estará em constante mudança em função
das alterações do meio ambiente e das interações que ligam
suas histórias de vida e modelam seu processo evolutivo
Estudo dos reservatórios
Leishmaniose Tegumentar
Reservatórios Silvestres
algumas espécies de roedores,
marsupiais, edentados, canídeos
silvestres
Estudo dos reservatórios
Leishmaniose visceral
Na área urbana, o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de
infecção
No ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas e os
marsupiais.
Estudo do agente etiológico
Leishmania sp
Estudo do agente etiológico
A Leishmania é um protozoário pertencente à família
Trypanosomatidae, flagelado, parasito intracelular
obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear;
Estudo do agente etiológico
Filo: Sarcomastigophora
Subfilo: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família:Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania
Subgênero: Viannia e Leishmania
LTA LV
Leishmania (V) brasiliensis Leishmania (L) donovani
Leishmania (V) guyanensis Leishmania (L) infantum
Leishmania (V) shawi Leishmania (L) chagasi (Brasil)
Leishmania (V) lainsoni
Leishmania (V) naiffi
Leishmania (L) amazonensis
Estudo do agente etiológico-
morfologia
Hospedeiro vertebrado Hospedeiro invertebrado
Amastigota Promastigota
Paramastigota
Estudo do agente etiológico-
morfologia
Amastigota
Tamanho:
1.5-3.0 de comprimento x
3.0-6.5µm de largura
Localização:
Intracelular
Hospedeiro vertebrado
Estudo do agente etiológico-
morfologia
Promastigota
São extracelulares
16.0- 40.0 µm de
comprimento por 1.5-3.0 µm
de largura
Multiplicação: hospedeiro
invertebrado
Estudo do agente etiológico-
morfologia
Paramastigota:
Ficam aderidas pelo flagelo
ao trato digestivo do
hospedeiro invertebrado.
5.0-10.0µm de
comprimento x 4.0-6.0
µm de largura
Transmissão
Transmissão
• Espécie: Leishmania
amazonensis
• Vetores:Lu. flaviscutellata,
Lu. reducta e Lu. olmeca
nociva (Amazonas e
Rondônia). Estas espécies são
pouco antropofílicas, o que
justifica uma menor
frequência de infecção
humana por esta Leishmania
Transmissão
L. (Viannia) braziliensis:
Resposta inflamatória
Patogenia e aspectos clínicos
Na fisiopatogenia das
leishmanioses, os macrófagos
são ao mesmo tempo células
hospedeiras, apresentadoras
de antígeno para o sistema
imune e efetoras para a
destruição do parasito
Patogenia e aspectos clínicos
As células Th1 produzem
IFN-γ e são associadas à
proteção contra os patógenos
intracelulares, como as
Leishmanias, enquanto que as
células Th2 produzem
interleucina (IL)-4, IL-5 e IL-
10 e estão envolvidas nos
processos alérgicos e na
proteção contra agentes
extracelulares.
Patogenia e aspectos clínicos
O que já está bem
estabelecido é que, para o
controle da infecção, é
necessária a predominância da
resposta imune celular com
características de tipo 1,
envolvendo linfócitos CD4 e
CD8 e citocinas como IL-12,
IFN-γ, fator de necrose
tumoral-alfa (TNF-α),
produzidas por macrófagos.
Aspectos clínicos da LTA
Aspectos clínicos da LTA
Doença parasitária da pele e mucosas, causada por
protozoários do gênero Leishmania
Lesão inicial: ocorre no local da picada do inseto.
Pápulas pruriginosas e avermelhadas
Pode regredir
Permanecer estacionária
evoluir
A úlcera típica da forma
cutânea é geralmente
indolor, com formato
arredondado ou ovalado,
com bordas bem
delimitadas e elevadas,
fundo avermelhado e
granulações grosseiras
Aspectos clínicos da LTA
Imunidade celular
preservada
Boa resposta ao
Leishmaniose cutânea
tratamento
celular e escassez do
mucosa
parasito
Associada a espécie
L.amazonensis
O que
determina a
quantidade
de úlceras?
Patogenia e aspectos clínicos
LTA
Patogenia e aspectos clínicos
LTA
Aspectos clínicos da LV
Patogenia e aspectos clínicos LV
Local da picada
Local da picada: lesão transitória/pouco
Espécie: L. Chagasi descrita
Disseminação hematogânica/linfática
Baço
Rins
LV
Infecções Infecções
assintomáticas sintomáticas
Período de
Período inicial Período final
estado
Patogenia e aspectos clínicos LV
Brasil, 2019
Patogenia e aspectos clínicos LV
Brasil, 2019
Diagnóstico
Diagnóstico LTA
Diagnóstico
Parasitológico Imunológico
Teste intradérmico
Demonstração direta do (Intradermoreação de
Isolamento in vitro Exames histopatológico
parasito Montenegro ou da
leishmanina)
Diagnóstico LTA
Métodos imunológicas:
Teste de Montenegro- Avaliação da resposta celular:
Técnica: inoculação de 0.1mL um extrato antigênico de promastigotas
Leitura: após 48 horas medir o diâmetro da induração
Interpretação:
o Reação Negativa: ausência de qualquer sinal no local de inoculação
o Reação Positiva: presença de nódulo com diâmetro variado
Cutânea- resultado positivo
Cutâneo-mucosa- resultado positivo-resposta exarcebada
Cutâneo-difusa- resultado negtivo
Diagnóstico LTA
Teste intradérmico
(Intradermoreação de
Montenegro ou da
leishmanina)
Diagnóstico LTA
Diagnóstico LV
Pesquisa do parasito: