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and its importance is reinforced when we speculate that the occurrence of canine cases
precedes the occurrence of human cases.
Keywords: public health, zoonoses, american visceral leishmaniasis, Leishmania infantum
chagasi
Introdução
Materiais e métodos
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Figura 1 - Mapa da Região Metropolitana de São Paulo, com foco nos Municípios de Mairiporã e municípios limítrofes.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, os municípios são classificados
epidemiologicamente em três grupos (SÃO PAULO, 2006):
I. Transmissão Canina, municípios onde tenham sido registrados somente casos autóctones de
transmissão canina.
II. Transmissão Humana, municípios onde tenham sido registrados casos autóctones
independente da transmissão canina.
2. Municípios Silenciosos: onde, para a classificação dos municípios silenciosos serão considerados
dois fatores de risco:
II. Vulnerabilidade, tendo a ver com a sua proximidade e/ou importância do fluxo de transporte
e/ou migratório com outros municípios com transmissão de Leishmaniose Visceral Canina
ou humana.
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Não selecionado pelos valores de distância estimados para caracterizar
vulnerabilidade.
2.2 Municípios Silenciosos Não Receptivos Vulneráveis:
Não apresentam confirmação de casos autóctones humanos e caninos;
Sem presença conhecida do vetor;
Selecionado pelos valores de distância estimados para caracterizar vulnerabilidade.
2.3 Municípios Silenciosos Receptivos Não Vulneráveis:
Não apresentam confirmação de casos autóctones humanos e caninos;
Com presença conhecida do vetor;
Não selecionado pelos valores de distância estimados para caracterizar
vulnerabilidade.
2.4 Municípios Silenciosos Receptivos Vulneráveis:
Não apresentam confirmação de casos autóctones humanos e caninos;
Com presença conhecida do vetor;
Selecionado pelos valores de distância estimados para caracterizar vulnerabilidade.
Em 2020, Rangel et al., citam que a partir de determinações do Ministério da Saúde e da análise
da evolução de cenários epidemiológicos sobre a transmissão da doença no estado de São Paulo, a partir
do ano de 2019 foram considerados além do Lutzomya longipalpis para classificação dos municípios, a
participação secundária de vetores na transmissão da Leishmaniose Visceral. As considerações foram
realizadas somente para duas regiões: Região Intermediária de São Paulo e Região Intermediária de São
José dos Campos. Na Região Intermediária de São Paulo compareceram predominantemente as espécies
Migonemya migonei e Pintomyia Fischeri. Uma vez encontrados exemplares dessas espécies no
município, ele passa a ser considerado receptivo por vetor secundário.
3. Municípios em Investigação:
A partir de um caso canino confirmado, notificado por uma clínica veterinária particular,
residente no bairro Luiz Fagundes, no município de Mairiporã, onde se obteve resultados reagentes no
Teste Rápido para Leishmaniose Visceral Canina (imunocromatografia) e no ELISA (ensaio
imunoenzimático) bem como exame parasitológico de aspirado de linfonodo positivo para Leishmania
spp., foi instituída uma ação para vigilância epidemiológica da doença, sendo iniciada uma investigação
epidemiológica afim de indicar ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica; monitorar
a tendência da endemia considerando a distribuição no tempo e espaço; conhecer a presença, a
distribuição e monitorar a dispersão do vetor; investigar o local provável de infecção; avaliar a
autoctonia referente ao município de residência; determinar a prevalência da doença na área e verificar
a necessidade de reclassificar o município quanto a transmissão de Leishmaniose Visceral, de acordo
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com o que preconiza a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 2006). Para tanto,
foram realizadas ações de vigilância dirigidas ao vetor e ao reservatório:
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o tratamento de cães pode induzir
resistência dos parasitos, desta forma, é proibido o uso de medicamentos utilizados no tratamento
humano para tratamento canino (SÃO PAULO, 2006).
A busca ativa foi realizada em um raio de 200 metros ao redor do animal positivado, obtendo o
material de 100 cães, de acordo com o preconizado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
(SÃO PAULO, 2006). Foi coletado em média 2ml de sangue de cada cão para obtenção de 1ml de soro
(SANTA CATARINA, 2018), através de venopunção da veia cefálica, em tubos estéreis com
capacidade para 5ml, contendo ativador de coágulos. Após a coleta, as amostras de sangue foram
centrifugadas para obtenção de soro e posteriormente encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para
diagnóstico.
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Em todos os animais submetidos a coleta de material foi realizado o exame clínico, observando
a presença de possíveis sinais clínicos indicativos da presença da infecção por Leishmania. Os cães
acometidos pela Leishmaniose Visceral Canina podem ser classificados de acordo com os sinais clínicos
apresentados em três categorias: Cães assintomáticos, aqueles que não apresentam sinais clínicos
sugestivos da infecção por Leishmania; Cães oligossintomáticos, aqueles que apresentam adenopatia
linfóide, pequena perda de peso e pelo opaco; e Cães sintomáticos, aqueles animais que apresentam
todos ou alguns dos sinais clínicos mais comumente encontrados na doença como alterações cutâneas
(alopecia; úlceras e descamação geralmente em focinho, orelhas e extremidades; e hiperqueratose),
esplenomegalia, hemorragia intestinal, onicogrifose, emagrecimento, ceratoconjuntivite, apatia, febre
irregular, paresia dos membros posteriores, caquexia e morte (BRASIL, 2006; SÃO PAULO, 2006).
Entretanto, cães infectados podem permanecer sem sinais clínicos por anos (BRASIL, 2006). Na
anamnese dos animais, constatou-se que a maioria dos animais submetidos a coleta não saíram do
município de Mairiporã nos últimos 12 meses.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, faz parte das ações a serem
desencadeadas sobre o reservatório canino a divulgação sobre a ocorrência da doença a população, bem
como alerta-la sobre os principais sinais clínicos, medidas preventivas, formas de transmissão e
diagnóstico (SÃO PAULO, 2006). Para tanto, foi realizada a confecção de um folheto com informações
gerais sobre a doença para distribuição aos munícipes (Figura 2), principalmente aqueles residentes do
bairro onde foram realizadas as ações de vigilância epidemiológica da Leishmaniose Visceral.
Figura 2 - Folheto informativo sobre Leishmaniose Visceral confeccionada para distribuição aos munícipes.
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Resultados
Após as ações de vigilância epidemiológica, foram encontrados achados que corroboram com os
descritos anteriormente pelos autores consultados.
Levantamento entomológico
No levantamento entomológico, até o presente momento não foram encontrados exemplares de
Lutzomya longipalpis. Os exemplares de flebotomíneos encontrados são das espécies Evandromyia
edwardsi, Brumptomya nitzulescai, Migonemyia migonei e Pintomyia fischeri. Sendo as duas espécies
em negrito consideradas vetores secundários da Leishmaniose Visceral.
Investigação de foco
Figura 3 e 4 - Onicogrifose e lesão ulcerativa em articulação apresentadas por animal sororreagente e positivo no exame
parasitológico para Leishmania spp.
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Discussão
A Leishmaniose Visceral vem sofrendo um processo de urbanização, pois antes, era uma doença
considerada restrita a áreas rurais e atualmente há casos da doença acontecendo também em centros
urbanos (BARATA et al., 2005; MONTEIRO et al., 2005)
A mudança do perfil epidemiológico da doença se dá, especialmente por mudanças
socioambientais, como o desmatamento, que reduz a disponibilidade de animais silvestres para servir
de fonte de alimentação para os vetores, aproximando as espécies silvestres restantes do meio urbano, e
transforma o cão e o ser humano em uma opção mais acessível para a sua alimentação, fator este que
cria um elo entre o ciclo silvestre e urbano da doença. Ainda, a migração de populações humana e canina
originarias das áreas rurais onde a doença é endêmica, para as periferias das cidades contribui para a
dispersão da doença no meio urbano (BRASIL, 2002).
O bairro Luiz Fagundes é considerado um bairro urbano da cidade de Mairiporã, e a área onde
foram realizadas as ações de vigilância epidemiológica apresenta a possibilidade de crescimento
populacional e imobiliário, pois é um loteamento relativamente novo e circundado por vegetação,
favorecendo a introdução de animais silvestres na proximidade, corroborando com as afirmações sobre
a urbanização da doença apresentadas por Brasil, (2002); Barata et al., (2005) e Monteiro et al., (2005).
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achados de Azevedo et al., (2008), que menciona que as manifestações clínicas que mais apareceram
nos animais sororreagentes em seu estudo foram, respectivamente, lesões cutâneas, onicogrifose,
ceratoconjuntivite e alopecia. Ambos os achados concordam com as descrições feitas pelo Ministério
da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, onde indica que alguns dos sinais apresentados
classicamente por animais acometidos pela Leishmaniose Visceral Canina são: lesões cutâneas,
onicogrifose, úlceras, hiperqueratose, entre outros (BRASIL, 2006; SÃO PAULO, 2006).
De acordo com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a medida
de controle empregada ao reservatório canino é a eutanásia dos animais sororreagentes ou com exame
parasitológico positivo, afim de diminuir a sua circulação e consequentemente a chance de transmissão
da doença (BRASIL, 2006; BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2006).
Costa et al., (2007) afirmam que o risco de transmissão é ainda maior quando pensamos em cães
errantes, pois esses por vagarem pelas ruas da cidade podem se infectar quando em contato com
reservatórios silvestres, e assim, dar início ao ciclo de contágio da doença.
Costa et al., (2020) demonstraram a partir de seu estudo que, em teoria, a eutanásia dos cães
sororreagentes é capaz de controlar a infecção canina por Leishmaniose Visceral quando realizada a
partir de inquéritos sorológicos contínuos.
Porém, na prática, a realização da eutanásia é muito complexa e envolve vários fatores, como
alto custos para a sua realização; questões éticas e de carga emocional para os profissionais; recusa por
parte dos tutores na participação dos próximos inquéritos e na entrega de cães infectados (MACHADO
et al, 2016; SILVA et al., 2017b; WERNECK, 2016; ZUBEN & DONALÍSIO, 2016).
Andrade et al., (2007), realizaram uma pesquisa onde se verificou a porcentagem da reposição
de cães em área endêmica para Leishmaniose Visceral, e o resultado da pesquisa indicou que 45% da
população canina eutanasiada em inquérito sorológico anterior foi reposta. Dessa forma, os autores
concluíram que a eutanásia, ao invés de diminuir a ocorrência da Leishmaniose Visceral Canina, parece
influenciar mais na estrutura da população canina do que no seu tamanho. Ainda, os autores afirmam
que programas de posse responsável com enfoque na qualidade de vida do animal, parecem surtir mais
efeito do que medidas de controle populacional em área endêmica para leishmaniose visceral.
Desta forma, entendemos que embora as autoridades sanitárias orientem e preconizem a
eutanásia como medida de controle sobre o reservatório canino, há divergência entre as opiniões da
classe médica veterinária quanto a sua eficácia no controle da doença.
De acordo com nota técnica assinada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
(MAPA), em 2016 foi autorizado o registro do produto Milteforan, a base de Miltefosina, de
propriedade da empresa VIRBAC SAÚDE ANIMAL, que é classificado como um medicamento
antiparasitário, e é indicado para o tratamento da leishmaniose visceral canina. O MAPA ressalta que o
tratamento de cães com leishmaniose visceral não se configura como uma medida de saúde pública
para controle da doença, sendo assim, é uma escolha exclusiva do proprietário do animal tratá-lo com
o medicamento (BRASIL, 2016a). O Milteforan é o único medicamento aprovado pelo MAPA
atualmente para tratamento da leishmaniose visceral canina, e isso se dá pois não é considerado um
medicamento eficaz no tratamento humano da doença.
De acordo com Oliveira et al., 2020, o tratamento com Milteforan além de não promover a
cura parasitológica, somente a cura clínica do animal, é considerado oneroso, dificultando o acesso a
maior parte da população brasileira.
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Referências bibliográficas
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Modelo para submissão a revista Pubvet 1
Resumo. A palavra resumo em negrito. Fonte New Times Roman, Tamanho 11, Parágrafo
justificado com recuo de 1 cm na direita e 1 cm na esquerda. O resumo consiste não mais
que 2.500 caracteres (caracteres com espaços) em um parágrafo único, com resultados em
forma breve e compreensiva, começando com objetivos e terminando com uma conclusão,
sem referências citadas. Abreviaturas no resumo devem ser definidas na primeira
utilização.
Palavras chave: ordem alfabética, minúsculo, vírgula, sem ponto final
Título em inglês
Abstract. Resumo em inglês. A palavra abstract em negrito.
Keywords: Tradução literária do português
Introdução
A palavra introdução deve estar em negrito e sem recuo. A introdução não deve exceder 2.000
caracteres (caracteres com espaço) e justifica brevemente a pesquisa, especifica a hipótese a ser testada
e os objetivos. Uma extensa discussão da literatura relevante deve ser incluída na discussão.
Material e métodos
É necessária uma descrição clara ou uma referência específica original para todos os procedimentos
biológico, analítico e estatístico. Todas as modificações de procedimentos devem ser explicadas. Dieta,
dados de atividades experimentais se apropriado, animais (raça, sexo, idade, peso corporal, e condição
corporal [exemplo, com ou sem restrição de alimentação a água]), técnicas cirúrgicas, medidas e
modelos estatísticos devem ser descritos clara e completamente. Informação do fabricante deve ser
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fornecida na primeira menção de cada produto do proprietário utilizado na pesquisa (para detalhes, ver
Produto Comercial). Devem ser usados os métodos estatísticos apropriados, embora a biologia deva ser
usada. Os métodos estatísticos comumente utilizados na ciência animal não precisam ser descritos em
detalhes, mas as adequadas referências devem ser fornecidas. O modelo estatístico, classe, blocos e a
unidade experimental devem ser designados.
Resultados e discussão
Na PUBVET os autores têm a opção de combinar os resultados e discussão em uma única seção.
Resultados
Os resultados são representados na forma de tabela ou figuras quando possível. O texto deve explicar
ou elaborar sobre os dados tabulados, mas números não devem ser repetidos no texto. Dados suficientes,
todos com algum índice de variação incluso (incluindo nível significância, ou seja, P-valor), devem ser
apresentados para permitir aos leitores interpretar os resultados do experimento. Assim, o P-valor
(exemplo, P =0.042 ou P < 0.05) pode ser apresentado, permitindo desse modo que os leitores decidam
o que rejeitar. Outra probabilidade (alfa) os níveis podem ser discutidos se devidamente qualificado para
que o leitor não seja induzido ao erro (exemplo as tendências nos dados).
Discussão
A discussão deve interpretar os resultados claramente e concisa em termo de mecanismos biológicos
e significância e, também deve integrar os resultados da pesquisa como o corpo de literatura publicado
anteriormente para proporcionar ao leitor base para que possa aceitar ou rejeitar as hipóteses testadas.
A seção de discussão independente não deve referir-se nenhum número ou tabela nem deve incluir o P-
valor (a menos que cite o P-valor de outro trabalho). A discussão deve ser consistente com os dados da
pesquisa.
Tabelas e figuras
Tabelas e figuras devem ser incluídas no corpo do texto. Abreviaturas devem ser definidas (ou
redefinida) em cada tabela e figura. As tabelas devem ser criadas usando o recurso de tabelas no Word
MS. Consultar uma edição recente da PUBVET para exemplos de construção de tabela. Quando possível
as tabelas devem ser organizadas para caberem em toda a página (exemplo, retrato layout) sem
ultrapassar as laterais da borda (exemplo, paisagem). Cada coluna deve ter um cabeçalho (exemplo, Dias
de maturação, método de embalagem, valor de P). As unidades devem ser separadas cabeçalhos por uma
vírgula ao invés de ser mostrado em parênteses (exemplo, ABTS, %). Limitar o campo de dados ao
mínimo necessário para a comparação significativa dentro da precisão dos métodos. No corpo das
referências da tabela para as notas de rodapé devem ser numerais. Cada nota deve começar em uma nova
linha. Para indicar diferenças significativas entre as médias dentro de uma linha ou coluna são usadas
letras maiúsculas sobrescritas.
Tabela 1. Exemplo de construção de tabela. Criada usando o recurso de tabelas no Word MS. Exemplo, Efeito do método de
embalagem e tempo de maturação sobre a atividade antioxidante da carne de bovinos terminados em confinamento
Dias de Métodos de embalagens
EPM* P > Valor
maturação Filme Vácuo
1 45,61A 45,61A 1,830 0,765
ABTS1, %
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Abreviaturas
Abreviaturas no texto devem ser definidas no primeiro uso. Os autores devem usar o padrão das
abreviaturas internacionais de elementos. Abreviaturas definidas pelo autor devem sempre ser usadas
exceto para começar uma frase. A abreviação definida pelo autor precisa ser redefinida no resumo o
primeiro uso no corpo do artigo, em cada tabela, e em cada figura
Citações no texto
No corpo do manuscrito, os autores referem-se da seguinte forma: (Ferraz & Felício, 2010) ou Ferraz
& Felício (2010). Se a estrutura da frase exige que os nomes dos autores sejam incluídos entre
parênteses, o formato correto é (Ferraz & Felício, 2012a, b). Quando há mais de 2 autores no artigo o
primeiro nome do autor é entre parênteses pela abreviação et al. (Moreira et al., 2004). Os artigos listados
na mesma frase ou parênteses devem estar primeiro em ordem alfabética e ordem cronológica para 2
publicações no mesmo ano. Livros (AOAC, 2005; Van Soest, 1994) e capítulos de livros (Van Soest,
2019) podem ser citados. Todavia, trabalhos publicados em anais, CDs, congressos, revistas de
vulgarização, dissertações e teses devem ser evitados.
Referências bibliográficas
1. Artigos de revista
Ferraz, J. B. S. & Felício, P. E. (2010). Production systems – An example from Brazil. Meat Science,
84, 238-243. Doi https://doi.org/10.1016/j.meatsci.2009.06.006.
Moreira, F. B., Prado, I. N., Cecato, U., Wada, F. Y. & Mizubuti, I. Y. (2004). Forage evaluation,
chemical composition, and in vitro digestibility of continuously grazed star grass. Animal Feed
Science and Technology, 113,239-249. Doi https://doi.org/10.1016/j.anifeedsci.2003.08.009.
2. Livros
AOAC – Association Official Analytical Chemist. (2005). Official Methods of Analysis (18th ed.) edn.
AOAC, Gaitherburg, Maryland, USA.
Van Soest, P. J. (1994). Nutritional ecology of the ruminant. Cornell University Press, Ithaca, NY, USA.
https://doi.org/10.7591/9781501732355.
3. Capítulos de livros
Van Soest, P. J. (2019). Function of the Ruminant Forestomach. In: Van Soest, P. J. (ed.) Nutritional
Ecology of the Ruminant. 230-252. Cornell University Press, Ithaca, NY, USA. Doi:
https://doi.org/10.7591/9781501732355-016.
III. Revisão
Deve conter os seguintes elementos:
Título, nome(s) de autor (es), filiação, resumo, palavras chave, introdução, subtítulos do tema e
considerações finais. Os manuscritos devem seguir as mesmas normas do artigo original, à excepção de
Material e métodos, Resultados e discussão; no seu lugar, utilize títulos e subtítulos sobre o tema.
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Envio de artigo
O envio de artigos pode ser realizado pelo site http://www.pubvet.com.br/envios ou enviar
diretamente no e-mail contato @pubvet.com.br.
Para enviar o artigo pelo site você deve cadastrar o e-mail no pubvet.com.br/cadastro. Caso já
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os dados. O autor que realiza a submissão fica automaticamente cadastrado como autor para
correspondência.
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São Paulo, 30 de Setembro de 2021.