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Leishmaniose Visceral Canina

Ana Maria Ribeiro Mesquita, Maria Eduarda de Sousa Bernardo, Maria Isabel Alves
Barbosa, Rachel de Almeida Oliveira, Ana Clara de Alvarenga Morais (orientadora).

Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE

Palavras-chaves:
Introdução: A leishmaniose visceral canina é uma doença zoonótica primária de
canídeos selvagens e domésticos, sendo caracterizada como antropozoonose. Endêmica
em diversas regiões no Brasil, seu agente etiológico é um protozoário da família
Trypanosomatidae, do gênero Leshmania: Leishmania chagasi. Possui ciclo biológico
heteróxeno e é transmitida aos canídeos e humanos através da picada de flebotomíneos
infectados da espécie Lutzomyia longipalpis, conhecidos popularmente como
mosquitos-palha. É uma doença crônica e grave, que na falta de diagnóstico e
tratamento se torna fatal por falta de resposta imunológica suficiente do acometido. O
diagnóstico clínico é complexo, devido a multiplicidade dos sintomas, e deve ser
confirmado a partir de exames complementares. Em caso de animais positivados ainda
não existe cura, porém há tratamento, que nem sempre é eficaz, realizado a base de
medicamentos. O método mais recomendado é o controle do ambiente, higienização,
uso de repelentes e coleiras nos animais, atuando como uma proteção contra os vetores
da doença. Objetivo: Desenvolver ações educativas sobre a leishmaniose visceral
canina (LVC) visando esclarecer e orientar sobre o ciclo da doença, métodos de
controle, diagnóstico e tratamentos. Arrecadar rações e entregar a comunidade da Ilha
dos Araújos em locais específicos para os tutores dos animais e realização de um senso
junto aos tutores para identificação da quantidade de animais na comunidade e com isso
organizar um cadastramento para posterior campanha de castração destes animais.
Metodologia: Revisão de literatura com bases em artigos científicos, confecção de
banners e cartazes, além de folheto informativo virtual acessado por QR code
disponível. Resultados: A leishmaniose visceral é uma doença fatal. É transmitida
através da picada das fêmeas dos flebotomíneos infectados e pode se manifestar tanto
em seres humanos, quanto em cães. O vetor fêmea, quando infectada pelo protozoário,
inocula o parasito nos mamíferos através da picada. Este parasito se diferencia, divide e
ocasiona rompimento de células, o que permite a infecção dos macrófagos. O período
de incubação tem grande variação quanto nos seres humanos, quanto nos cães, visto que
nos cães a média é de três a sete meses e em humanos de dois a seis meses. Os sinais
clínicos dependem diretamente da resposta imunológica de cada indivíduo infectado e
se assemelham muito com os sinais de outras doenças infectocontagiosas. Neste sentido,
o diagnóstico deve ser realizado através da junção da anamnese, exames físicos,
laboratoriais e epidemiológicos.

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