Você está na página 1de 18

RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA

BOVINA

Maria Isabel Alves;


Rachel de Almeida;
Renata Hadad;
Saymon Rafael;
Victória Schiavino. .
OBJETIVO GERAL
Descrever os principais aspectos, diagnóstico e o método de tratamento da Rinotraqueíte
Infecciosa Bovina através da revisão de literatura com base em artigos científicos.
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA
Dentre as enfermidades de grande importância na Medicina Veterinária está a
Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), doença altamente contagiosa, causada pelo herpes-
vírus bovino tipo 1 (BoHV-1), responsável por consideráveis perdas econômicas em todo o
mundo.
ETIOLOGIA
Provocada pelo BoHV-1, pertencente à família Herpesviridae, ocasionando:
Lise celular;
Doenças auto limitantes;
Latência.
BoHV-1
Ciclo replicativo consideravelmente curto;
São facilmente destruídos por desinfetantes comuns e calor;
Possui fita dupla linear de DNA;
É um vírus intracelular obrigatório;
Se reproduz por ciclo lítico e replicação viral.
TRANSMISSÃO
A fonte de infecção são apenas bovídeos infectados pelo vírus e pode ocorrer por:
Contato direto: expresso pelo contato “focinho - focinho” e o coito;
Contato indireto: fômites, sêmen durante IA, ambiente e ar contaminados;
Transmissão transplacentária incomum.
PATOGENIA
Vírus entra no organismo do hospedeiro e coloniza as células epiteliais;
Infecção restrita a áreas locais;
Via hematogênica;
Via neuronal.
DIAGNÓSTICO
Não existem sintomas ou lesões específicas que permita o diagnóstico imediato;
Confirmação através de exames laboratoriais;
Teste de soroneutralização e o teste ELISA.
SINAIS CLÍNICOS

Dispneia, taquipneia,

01 secreção mucopurulenta
nas narinas e traqueia.
Conjuntivite. 02

Aparecimento de pústulas
03 Abortamento. no prepúcio ou na vagina. 04
SINAIS CLÍNICOS
CONTROLE
Não existe tratamento específico, por isso é importante realizar:
Eliminação de todos os animais soropositivos da propriedade;
Uso de vacinas convencionais;
Adoção de medidas de higiene.
IMUNIZAÇÃO ATIVA

Infecção natural;
Vacinas com agentes específicos.
IMUNIZAÇÃO PASSIVA

Transferência de anticorpos pré-formados pela placenta;


Colostro fornecido ao filhote mamífero;
Administração de soros hiperimunes.
IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO

Indução de uma resposta imunológica do organismo;


Pode ser replicativa ou não replicativa;
Vacinas geneticamente modificadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A IBR causa grandes impactos econômicos;


Grande necessidade do controle no rebanho;
Inovação nos métodos de controle e/ou erradicação;
Realizar a testagem de animais;
Isolar animais suspeitos;
Gerenciar a entrada de novos animais no ambiente;
Zelar pela limpeza e higiene das instalações.
DÚVIDAS?
REFERÊNCIAS

ALICE, F.J. Isolamento do vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) no Brasil.


Revista Brasileira de Biologia, v. 38, n. 4, p. 919-920, 1978.
MELO, C. B.; OLIVEIRA, A. M.; FIGUEIREDO, H. C. P.; LEITE, R. C.; LOBATO, Z. I. P.
Prevalência de anticorpos contra Herpesvírus bovino-1, vírus da Diarreia Bovina a Vírus
e Vírus da Leucose Enzoótica Bovina em bovinos do Estado de Sergipe, Brasil. Revista
Brasileira de Reprodução Animal, Belo Horizonte, v.21, n. 2, p.160-161, 1997.
ROSA, M.M.A. Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR): controle por meio da vacinação.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Barretos, 2018.
VIU, M.A.O. et al. Rinotraqueíte infecciosa bovina: revisão. PUBVET, Londrina, v. 8, n.
4, Ed. 253, Art. 1678, Fevereiro, 2014.
OBRIGADO (A) PELA ATENÇÃO!

Você também pode gostar