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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB

Engenharia Sanitária e Ambiental

Leishmaniose
Seminário apresentado à
disciplina Saúde Pública e Ambiental

1 Discentes: Emanuelle Katryne,


Katharyna Motta, Márcus Vinícius e
Mylena Maia

Barreiras-BA

Março / 2018
Leishmaniose

 Leishmaniose Visceral;
 Leishmaniose Tegumentar.
Leishmaniose Visceral

Definição:
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Situação Epidemiológica;
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Agente Etiológico;

Figura 02: Área de L.V. – Região Figura 03: Área de L.V. – Região
Nordeste. Fonte: Datasus. Sudeste. Fonte: Datasus.
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Agente Etiológico;

Figura 04: Leishmania Figura 05: Leishmania


(Leishmania) chagasi. Fonte: (Leishmania) chagasi. Fonte:
Manual da Vigilância Sanitária. Manual da Vigilância Sanitária.
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Reservatórios;

Figura 06: Cachorro – Principal


reservatório da Leishmania chagasi
na zona urbana. Fonte: Google
Images.
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Vetores;

Figura 07: Fêmea do Flebotomíneo.


Fonte: Manual da Vigilância
Sanitária.
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Modo de Transmissão;
 Período de Incubação:
 No Homem: 10 dias a 24 meses (média de 2 a 6 meses);
 No cachorro: Bastante variável (média de 3 a 7 meses).
Características Epidemiológicas
da Leishmaniose Visceral
 Suscetibilidade e Imunidade:
 No Homem;
 No Cachorro.
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral
 No Homem:
 Atendimento Primário (Postos de Saúde);
 Atendimento Secundário (Centros de Saúde);
 Atendimento Terciário (Hospitais de Referência).
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral
 No Homem:
 “Doença Leishmaniose”:
 Período Inicial;
 Período de Estado;
 Período Final.
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral

Figura 08: Leishmaniose no período Inicial. Fonte: Manual da Vigilância Sanitária.

Figura 09: Leishmaniose no período de Estado. Fonte: Manual da Vigilância Sanitária.


Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral
 No Homem:
 Técnicas Diagnósticas:
 Diagnóstico Imunológico;
 Diagnóstico Parasitológico:
 Exame Direto;
 Isolamento em Meio de Cultura.
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral
 No Cachorro:

Figuras 10 e 11: Cachorros acometidos pela Leishmaniose Visceral. Fonte: Google


Images.
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
da Leishmaniose Visceral
 No Cachorro:
 Cães Assintomáticos;
 Cães Oligossintomáticos;
 Cães Sintomáticos.
Tratamento da Leishmaniose
Visceral
 No Homem:
 Antimoniais:
 Efeitos Colaterais;
 Contra-indicações
Tratamento da Leishmaniose
Visceral
 No cão.
Vigilância Epidemiológica e
Leishmaniose Visceral
Objetivos:
 Identificar Áreas Vulneráveis ou Receptivas para a transmissão
de LV;
 Investigar o local provável de infecção;
 Conhecer a presença e o comportamento do Vetor;
 Dar condições para diagnóstico e adoção de medidas preventivas
de LV.
Vigilância Epidemiológica e
Leishmaniose Visceral
Conceitos Básicos:
 Área de Transmissão:
 Área sem casos ou silenciosa;
 Área com casos;
 Áreas Vulneráveis e Não-Vulneráveis;
 Áreas Receptivas e Não-Receptivas
Vigilância Epidemiológica e
Leishmaniose Visceral
 Vigilância Entomológica:
 Levantamento;
 Investigação;
 Monitoramento.
Medidas Preventivas de
Leishmaniose Visceral
 Dirigidas à População Humana: Proteção Individual;
 Dirigidas ao Vetor: Saneamento Ambiental;
 Dirigidas à População Canina:
 Doação de Cães;
 Vacinas Anti-leishmaniose;
 Coleiras Impregnadas com Deltametrina a 4%.
Figura 12: Taxa de Incidência de Leishmaniose Visceral. Fonte: Datasus.
Leishmaniose Tegumentar
DEFINIÇÃO
 A LT é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de
protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. Primariamente, é
uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o ser humano, o qual
pode ser envolvido secundariamente.

FONTE: BVS Ministério


da SAÚDE
AGENTE
ETIOLÓGICO

HOSPEDEIROS E
RESERVATÓRIO
S

FONTE: BVS Ministério da SAÚDE


VETORES

Principais espécies:
 Lutzomyia
flaviscutellata
 Lu. whitmani,
 Lu. Umbratilis
 Lu. Intermedia
 Lu. wellcomei
 Lu. migonei

FONTE: BVS Ministério da SAÚDE


L. TEGUMENTAR

 É mais comum (50 a 75% dos casos).


 Produz úlceras na pele (face, braço, pernas).
 Geralmente benigna, mas deixa cicatrizes permanentes.
 Induz imunidade contra reinfecção à mesma espécie de
Leishmania.
Casos de L.V. confirmados no Bahia entre 2006 e 2017
Fonte: DATASUS
Total: 3754 casos
Fonte: Ministério da Saúde/ SVS - Sinan Net
Casos de L.T. confirmados no Bahia entre 2006 e 2017

Total: 34770 casos


Fonte: Ministério da Saúde/ SVS - Sinan Net
L. TEGUMENTAR MUCOSA

 Lesões na pele e mucosas.


 Produz lesões desfigurativas.
 Destrói mucosas do nariz, boca e garganta.
 Muito agressiva.
MODO E CICLO DE
TRANSMISSÃO
 Leishmania (Leishmania) amazonensis
BACIA AMAZÔNICA

 Leishmania (Viannia) guyanensis

RORAIMA, PARÁ, AMAZONAS,


AMAPÁ
 Leishmania (Viannia) braziliensis

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL

FONTE: BVS Ministério da SAÚDE


FONTE: BVS Ministério da SAÚDE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO

 O período de incubação da doença no ser humano é, em média,


de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
SINTOMAS

 Febre prolongada;
 Anemia;
 Tosse;
 Dor abdominal;
 Diarreia;
 Ulceras.
FONTE: BVS Ministério da SAÚDE
DIAGNÓSTICO e
TRATAMENTO
 Exames imunológicos:
INTRADERMOREMOÇÃO DE MONTENEGRO
 Exames parasitológicos (Diretos):
Demonstração direta, Isolamento em cultivo in vitro, PCR

 Tratamento através de medicação

FONTE: BVS Ministério da SAÚDE


PREVENÇÃO

 Construir moradias à distância superior de 500 metros da mata


silvestre;
 Erradicar o Phlebotomus/Lutzomyia;
 Usar repelentes contra mosquitos;
 Evitar contato com animais silvestres em áreas desprotegidas.
Casos de L.V. confirmados em Barreiras entre 2006 e 2017

Total: 147 casos


Fonte: Ministério da Saúde/ SVS - Sinan Net
Casos de L.T. confirmados em Barreiras entre 2006 e 2017
Total: 123
casos

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