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Epidemiologia e Saúde Coletiva

A palavra “epidemiologia” é derivada das palavras gregas: epi “sobre”, demos “povo” e logos “estudo”.

1-Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades


O que causa esse problema?
Existe medida de controle?

2-Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas:


Onde ocorrem os problemas?
Que pessoas são atingidas?
Quando ocorrem os problemas?

Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e
tratamento das doenças, bem como estabelecer prioridades

Saúde -> É o bem estar físico, mental e social.


Doença-> Ausência do bem estar físico, mental ou social.

PROMOÇÃO EM SAUDE
FOMENTAR:
MELHOR QUALIDADE DE VIDA
SAÚDE MULTIFATORIAL
*ESTADO: politicas publicas
*INDIVIDUO: habilidades pessoais
*INTERSETORIALIDADE
*REORIENTAR O SUS

PREVENÇÃO:
*EVITAR DANOS;
*AÇAO ANTECIPADA: historia natural
*CONTROLAR: improvável adoecer

A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos
bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica
do País.

TEORIA MIASMÁTICA Micróbios pudessem viajar pelo ar e infectar plantas e animais, ou


permanecer em roupas e camas para serem transmitidos de uma pessoa para outra. Doenças eram
punições Demônios que apareciam como odores fétidos de esgotos Vapores venenosos dos pântanos.

1662 – Londres – John Graunt publicou um tratado sobre tabelas mortuárias de Londres. Analisou
nascimentos e óbitos semanais e quantificou o padrão de doença na população londrina. Importante –
reconhecimento do valor dos dados coletados rotineiramente = BASE DA EPIDEMIOLOGIA MODERNA
• Revolução industrial na Inglaterra em 1750 deslocando as pessoas do campo.
• Epidemia de cólera, febre tifoide e febre amarela.
• Alguns defendiam as teorias miasmáticas e outros acreditavam em germes.

HIPÓCRATES: Analisava as doenças em bases racionais, afastando a ideia do sobrenatural. Ao invés de


atribuir uma origem divina às doenças, discute suas causas ambientais.

*Galeno demonstrou que as artérias transportavam sangue e não ar.


*Foi o responsável pela saúde do imperador romano Marco Aurélio.
*Responsável pelo controle de óbitos e nascimentos.

PIERRE LOUIS (1787 -1872) França:


• Estudou a tuberculose e a febre tifoide.
• Propôs a contagem rigoroso de caso de doenças.
• Introduzindo o método estatístico.
• Mostrou através de dados que a sangria feita no tratamento de pneumonias era prejudicial e aumentava a
letalidade.

LOUIS VILLERMÉ (1782 -1863) França:


Investigou a pobreza e o trabalho e as condições de trabalho e suas repercussões sobre a saúde. Realçando a
estreita relação entre situação socioeconômica e mortalidade.

LOUIS PASTEUR:
*Bactéria causadora da cólera aviária avirulenta
*Capazes de induzir imunidade contra infecções
*Pasteur cunhou o termo vacina o A palavra em latim vacca significa vaca
*O termo vacina é uma homenagem ao trabalho anterior de Jenner, sobre a inoculação da varíola bovina.

Semel weis: investigou infecções puerperais e óbitos, concluindo que higiene e lavagem das mãos
diminuíam os índices de mortalidade e morbidade.

WILLIAM FARR (1807 -1883) França


Lei de Farr: leis das epidemias.
• Lei das epidemias: Ascensão rápida no início, elevação lenta até o ápice e, em seguida uma queda mais
rápida.
• Em 1839 apresentou dados que apontavam para as desigualdades sociais relacionados às mortalidades.
• “Doenças são mais facilmente prevenidas do que curadas, e o primeiro papel para a prevenção é a
descoberta das suas respectivas causas.”

Oswaldo Cruz (1872 – 1917) – criou em Manguinhos o instituto que possibilitou numerosas pesquisas
entre elas e descoberta do agente da Doença de Chagas.

SAÚDE PUBLICA “É a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e
mental e a eficiência por meio de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio, o
controle de infecções na comunidade, a organização de serviços de saúde para diagnóstico precoce e
tratamento preventivo de doenças e aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo,
na comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.” SILVA, 2005
PREVENÇÃO PRIMARIA:

PROMOÇÃO EM SAUDE PROTEÇÃO ESPECIFICA


MORADIA ADEQUADA IMUNIZAÇÃO
ESCOLAS SAUDE OCUPACIONAL
ÁREAS DE LAZER HIGIENE PESSOAL E DO LAR
ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES
EDUCAÇÃO EM TODOS OS NIVEIS ACONSELHAMENTO GENETICO
CONTROLE DE VETORES

PREVENÇAÕ SECUNDARIA

DIAGNOSTICO PRECOCE LIMITAÇÃO DA INCAPACIDADE


INQUERITOS PARA DESCOBERTA DE CASOS EVITAR FUTURAS COMPLICAÇÕES
NA COMUNIDADE
EXAMES PERIODICOS, INDIVIDUAIS, PARA EVITAR SEQUELAS
DETECÇÃO PRECOCE
ISOLAMENTO PARA EVITAR A
PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS
TRATAMENTO PARA EVITAR A
PROGRESSÃO DA DOPENÇA

• PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Consiste na prevenção da incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação.
• São elas: Reabilitação (impedir a incapacidade total); Fisioterapia; Terapia ocupacional; Emprego para o
reabilitado.

Fator de risco:
Pode ser definido como o atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença
ou agravo à saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal
característica.

Fatores de Risco – modificaveis:


CIGARRO, MÁ ALIMENTAÇÃO, OBESIDADE, USO DE ALCOOL ETC

Fatores de risco não-modificaveis:


ENVELHECIMENTO, ETNIA OU RAÇA, HEREDITARIEDADE, SEXO...

Risco
∙É o conceito epidemiológico do conceito matemático de probabilidade.
∙É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo
cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado.

População de risco:
Pessoas susceptíveis a determinadas doenças são chamadas de população em risco e podem ser estudadas
conforme fatores demográficos, geográficos e ambientais. Por exemplo: acidentes de trabalho só ocorrem
entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a população em risco é constituída somente por trabalhadores.
Epidemia: É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se
espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. Se caracteriza pela
incidência, em curto período de tempo, de grande número de casos de uma doença, ou seja, o elevado
número de casos novos e rápida difusão.

Surto é uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado. Ex: colégio, prédio.

Endemia: É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica. Se traduz pelo
aparecimento de menor número de casos ao longo do tempo, porém com uma duração continua. Logo, o que
define o caráter endémico de uma doença é o fato de ser a mesma peculiar a um povo, país ou região, isto é,
ocorre apenas em um determinado local, não atingindo nem se espalhando para outros. Exemplo de áreas
endêmicas no Brasil: febre amarela comum Amazônia.

PANDEMIA: É uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais
continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras. Os
critérios de definição de uma pandemia são que a doença ou condição além de se espalhar ou matar um
grande número de pessoas, deve ser infecciosa.
✔ O câncer (responsável por inúmeras mortes) não é considerado uma pandemia porque não uma é doença
infecciosa, ou seja, não é transmissível. Ex.: AIDS, tuberculose, gripe espanhola, peste.

Sazonalidade: É a propriedade de um fenômeno considerado periódico (cíclico) de repetir-se sempre na


mesma estação (sazão) do ano.
EX.: DENGUE, GRIPES...

Frequência – termo genérico utilizado em epidemiologia para descrever a frequência de uma doença ou de
outro atributo ou evento identificado na população, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.
Sinônimo: ocorrência

• Infectividade – capacidade que têm certos microrganismos de penetrar e de se desenvolver ou de se


multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. (Rouquayrol, 1999).
• Invisibilidade – Capacidade de um microrganismo de entrar no corpo e de se disseminar através dos
tecidos. Essa disseminação pode ou não resultar em infecção ou doença. (CDC, 1988). Sinônimo: poder
invasor.

Causalidade das doenças:


FATORES GENETICOS

INDIVIDUO SADIO INDIVIDUO DOENTE

FATORES AMBIENTAIS
(INCLUINDO ESTILO DE VIDA)

A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que
iniciaram no mesmo local e período.
Incidência indica o número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma população
específica.

Prevalência: prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que
prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a
prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período.
A prevalência refere-se ao número de casos (novos e velhos) encontrados em uma população definida em
um determinado ponto no tempo.

Taxa de incidência cumulativa ou risco

► A incidência cumulativa é a maneira mais simples de medir a ocorrência de uma doença.


► Estudo de coorte: casos se acumulam ao longo do tempo em um grupo fixo de pessoas.
► Diferente da densidade de incidência, o denominador na taxa de incidência cumulativa é a população em
risco no início do estudo.
Taxa de incidência cumulativa ou risco • A incidência cumulativa é calculada da seguinte forma:

INCIDENCIA CUMULATIVA=Nº DE PESSOAS QUE DESENVOLOVERAM A DOENÇA NO PERIODO


(X10^)
Nº DE PESSOAS SEM A DOENÇA NO INICIO DO PERIODO

Taxa de incidência cumulativa ou risco


• A incidência cumulativa é frequentemente apresentada como o número de casos por mil pessoas.
• Exemplo: a incidência cumulativa para acidente vascular cerebral no período de oito anos foi de (274 casos
de acidente vascular cerebral dividido por 118.539 mulheres que participaram do estudo).
2,3 por mil
•Do ponto de vista estatístico, a incidência cumulativa refere-se à probabilidade (ou risco) de um indivíduo
da população vir a desenvolver a doença durante um período específico de tempo.

A incidência cumulativa, dada sua simplicidade, é adequada para divulgar informações em saúde para o
público em geral.
• Para cada indivíduo na população, o tempo em risco é aquele durante o qual a pessoa permaneceu livre da
doença.
• Para o cálculo da densidade de incidência, o denominador é constituído pela soma de todos os períodos
livres de doença para todos os participantes do estudo.
• Uma vez que, em geral, não é possível medir esses períodos de maneira precisa, o denominador é obtido de
maneira aproximada, multiplicandose a população média ao longo do estudo pelo tempo de
acompanhamento.
• Se a população em estudo for grande e estável e a doença de baixa incidência, esse método é
razoavelmente acurado.
PREVALÊNCIA

• O termo “taxa” somente para medir a ocorrência de doença por unidade de tempo (semana, ano, etc.).
• Taxa de prevalência
• A prevalência (P) de uma doença é calculada como segue:

P= Nº DE PESSOAS COM A DOENÇA (X10^)


POPULAÇÃO EM RISCO

• Nem sempre os dados sobre população em risco estão disponíveis. Por essa razão, em muitas situações, a
população total da área estudada é utilizada como uma aproximação.
• A taxa de prevalência é frequentemente expressa como casos por 100 (%) ou por mil (‰) pessoas.
• Algumas vezes é mais conveniente utilizar a “taxa de prevalência no período”, calculada como o número
total de pessoas que tiveram a doença em um determinado período de tempo, dividido pela população em
risco de ter a doença no meio desse período.
INTER-RELAÇÕES ENTRE AS MEDIDAS:
PREVALÊNCIA

• A prevalência depende da incidência e da duração da doença. Se a prevalência é baixa e não varia de forma
significativa com o tempo, pode ser calculada da seguinte forma: P = Incidência X duração média da
doença.

LETALIDADE

• A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes. dentre aqueles
doentes por uma causa específica em um certo período de tempo.

LETALIDADE(%)= Nº DE MORTES DE UM DETERMINADA DOENÇA EM UM PERIODO X100


Nº DE DOENTES POR DETERMINADA DOENÇA EM UM PERIODO

N2/ DOENÇAS CRÔNICAS TRANSMISSIVEIS DCT

Definições:
- Uma doença transmissível (ou infecciosa) é aquela causada pela transmissão de um agente patogênico
específico para um hospedeiro suscetível. Agentes infecciosos podem ser transmitidos para humanos por
meio de:
• Transmissão direta, de outros humanos ou animais infectados, e pode ser interrompida pela prevenção do
contato com a fonte.

• Transmissão indireta, através de vetores, partículas aéreas ou outros veículos.


 Os vetores são insetos ou animais que carregam o agente infeccioso de pessoa para pessoa.
 Veículos são objetos ou elementos contaminados (tais como, roupas, talheres, água, leite, alimentos,
sangue, plasma, soluções parenterais ou instrumentos cirúrgicos).
 A sua prevenção requer uma abordagem diferente: mosquiteiros, ventilação adequada, armazenamento
de alimentos sob refrigeração, o não consumo de alimentos contaminados, agua contaminada.

Alguns agentes patogênicos causam doença não apenas através de infecção, mas também através do
efeito tóxico de compostos químicos que produzem. Ex: ingestão de alimentos contaminados com uma
toxina que a bactéria produz.

A dinâmica de uma epidemia é determinada:


 AGENTESUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO TRANSMISSÃO

Doenças Endêmicas Se ocorrerem mudanças nas condições do hospedeiro, do agente ou do ambiente, uma
doença endêmica poderá se tornar epidêmica.
Seis causas são responsáveis por cerca de metade das mortes prematuras, principalmente entre crianças e
adultos jovens, e correspondem a cerca de 80% dos óbitos por doenças infecciosas:
 Infecção respiratória aguda (3,76 milhões)
 HIV/AIDS (2,8 milhões)
 Doenças diarreicas (1,7 milhão)
 Tuberculose (1,6 milhão)
 Malária (1 milhão)
 Sarampo (0,8 milhão)

Doenças contagiosas são aquelas que podem ser transmitidas pelo toque, contato direto entre os seres
humanos, sem a necessidade de um vetor ou veículo interveniente. A malária é, portanto, uma doença
transmissível, mas não contagiosa, enquanto o sarampo e a sífilis são tanto transmissíveis quanto
contagiosas.

Notificação Compulsória
 A notificação compulsória é a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos
médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou
privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde
pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal.

Epidemiologia das Doenças Não Transmissíveis

 Doenças cardiovasculares
 Doenças respiratórias crônicas
 Diabetes mellitus Neoplasias

Fatores de risco em comum


 Mudanças no padrão de morbimortalidade indicam que as principais causas de doenças
são preveníveis.
 A maioria das populações é afetada por doenças específica que podem ser prevenidas.

 As doenças crônicas são as principais causas de morte em quase todos os países


 Sendo responsável por 36 milhões de óbitos a cada ano.
 Aproximadamente 20% dos óbitos por doenças crônicas não transmissíveis ocorrem em
países de renda alta, enquanto 80% ocorrem nos países de renda média e baixa, onde
vive a grande maioria da população mundial.

As principais doenças crônicas são:


 Doença cardiovascular (DCV), especialmente doença coronariana e acidente vascular
cerebral (17,5 milhões de óbitos);
 Câncer (7,5 milhões de óbitos);
 Doença respiratória crônica (4 milhões de óbitos);
 Diabetes (1.1 milhão de óbitos).
 Nos próximos 10 anos, os óbitos devido às doenças crônicas não transmissíveis
aumentarão em 17% .
 É possível a prevenção em larga escala para estas doenças, pois a maior parte de suas
causas é conhecida, e são as mesmas em todas as regiões e em todos os grupos
populacionais.
 A epidemiologia auxilia na identificação de causas modificáveis das doenças.
 Para a determinação da causalidade das doenças, a inferência causal necessita levar em
conta tanto as características individuais quanto fatores sociais, econômicos, ambientais
e políticos, os chamados determinantes distais, que estão fora do alcance do indivíduo.

Determinantes sociais em saúde


 São as condições em que as pessoas vivem e trabalham
 Fatores que podem afetar a saúde das pessoas como, por exemplo, nível
socioeconômico, condições de moradia, risco ocupacional, que precisam ser abordados
a fim de que o bem-estar seja alcançado.
 Condições ambientais e sociais desfavoráveis podem, também, resultar em
comportamentos adversos, os quais podem favorecer a atuação dos principais fatores
de risco sobre as doenças crônicas não transmissíveis.
A Saúde Pública toma como objeto de trabalho os problemas de saúde, definidos em
termos de mortes, doenças, agravos e riscos em suas ocorrências no nível da
coletividade. Nesse sentido, o conceito de saúde que lhe é próprio é o da ausência de
doenças. A  saúde pública  estuda o adoecimento com base principalmente na
epidemiologia tradicional.

A Saúde Coletiva, por sua vez, toma como objeto as necessidades de saúde, ou seja,
todas as condições requeridas não apenas para evitar a doença e prolongar a vida, mas
também para melhorar a qualidade de vida e, no limite, permitir o exercício da liberdade
humana na busca da felicidade. A saúde coletiva  trabalha para a qualidade de vida da
população, considerando os determinantes sociais na produção do processo saúde-
doença.

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