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INDICADORES DE SAÚDE

Enfª Esp. Priscilla Paiva


Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Federal
Cardoso Fontes
Epidemiologia
“É a ciência que estuda o processo saúde-doença em
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de
prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo
indicadores. (ROUQUAYROL, 1994)

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Modelos explicativos em epidemiologia
Estudos das causas das doenças.
• (modelo unicausal) Não
considerado
- Biológico
- Ambiental
- Econômico
- Social
Modelos explicativos em epidemiologia
•Observações:
“Em diversas famílias, a presença de um
germe transmitido pelo ar não causava a doença em
todos os que habitavam...
Outras dúvidas surgiram ao observar
que em algumas doenças não havia um germe
determinante... Não havia outros casos próximos,
algumas vezes em quilômetros”
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Modelos explicativos em epidemiologia

A partir destas observações foram


desenvolvidos diversos modelos multicausais
para explicar a causa das doenças (etiologia).

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A) Rede de causas: Apresentou uma
representação da natureza multicausal dos
agravos à saúde, enfatizando que a doença não é
resultado de um fator único como antes pensavam
a respeito dos germes.

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B) Múltiplas causas – múltiplos efeitos: Nesta
visão encontramos uma versão mais elaborada da
rede de causas, pois se destaca que as mesmas
causas podem determinar diversos efeitos em
diferentes organismos.

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Surgimento do conceito abordagem
sistêmica que significa dizer que existem múltiplas
explicações para o processo saúde-doença:

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• Célula
Causa
• Órgão

Idade, sexo, grupo étnico


• Individuo

• Família hereditariedade

Costumes, hábitos e
• Sociedade fatores ambientais

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O que significa ter saúde

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Saúde é um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de
doenças.

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História natural da doença

Conjunto de processos interativos compreendendo as


inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que
afetam o processo global e seu desenvolvimento.

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História natural da doença
• Desenvolvimento em 2 períodos:

 Período epidemiológico: relações suscetível-


ambiente

 Período patológico: modificações que se


passam no organismo vivo.
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História natural da doença
Portanto, dois domínios interagentes, consecutivos e
mutuamente exclusivos, que se completam: o meio ambiente,
onde ocorrem as pré-condições, e o meio interno, lócus da
doença, onde se processaria, de forma progressiva, uma série de
modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas, próprias de
uma determinada enfermidade.
PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE
(doença não instalada)
O primeiro período da história natural: é a própria evolução das
inter-relações dinâmicas, que envolvem, de um lado, os
condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores próprios do
suscetível, até que se chegue a uma configuração favorável á
instalação da doença.

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PERÍODO DE PATOGÊNESE
( doença instalada)

Este período se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos


exercem sobre o ser afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível
celular, continuam com as perturbações na forma e na função, evoluindo para
defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.

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Níveis de Prevenção de Doenças:
Período Nível de prevenção Sub-níveis Ações
Moradia Adequada
Lazer;
1- Promoção da Saúde
Educação;
Alimentação.
Pré-patogênese Prevenção primária Imunização
Saúde do Trabalhador
2- Proteção específica Higiene pessoal e domiciliar
Aconselhamento genético
Controle de vetores
Inquèritos epidemiológicos
Exames para detecção precoce
1-Diagnóstico precoce
Isolamento
Prevenção secundária
Tratamento
Evitar futuras complicações
Patogênese 2-Limitação da incapacidade
Evitar sequelas
Reabilitação (evitar incapacidade);
Fisioterapia;
Prevenção Terciária ****
Terapia Ocupacional;
Emprego para o reabilitado.
Leavell & Clarck (1976).
• Prevenção primária – evitar que a doença apareça

 Promoção da saúde – inespecífica. Ex: Alimentação saudável

 Proteção específica- medidas específicas. Ex: vacinação

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• Prevenção secundária – evitar que a doença evolua.
 Diagnóstico precoce

 Limitação do dano

• Prevenção terciária – recuperar o potencial de saúde do


organismo

 reabilitação

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Epidemiologia

É a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos


problemas de saúde (e fenômenos associados) em populações
humanas.

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Distribuição

A epidemiologia ocupa-se da frequência e do padrão de eventos


de saúde em uma população.

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Distribuição

Frequência
Quantificação por meio de medidas
Padrão
– Tempo - Quando?
– Lugar - Onde?
– Pessoa - Quem?

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Fatores determinantes

Aqueles que causam ou possibilitam a ocorrência de doenças;


fatores associados às doenças e agravos.

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População

A epidemiologia busca determinantes e soluções coletivas.

RACIOCÍNIO
CONCEITOS
TÉCNICAS

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Indicadores

Os indicadores são medidas-síntese que contem informação


relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de
saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.

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Indicadores

A construção de um indicador e um processo cuja complexidade


pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada
doença, até o calculo de proporções, razoes, taxas ou índices mais
sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.

A qualidade de um indicador depende das propriedades dos


componentes utilizados em formulação

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Indicadores

O grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua


validade (capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade
(reproduzir os mesmos resultados quando aplicado em condições
similares).

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Indicadores

A validade de um indicador e determinada por sua sensibilidade


(capacidade de detectar o fenômeno analisado) e especificidade
(capacidade de detectar somente o fenômeno analisado).

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Indicadores

Espera-se que os indicadores possam ser analisados e


interpretados com facilidade, e que sejam compreensíveis pelos
usuários da informação, especialmente gerentes, gestores e os que
atuam no controle social do sistema de saúde.

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Classificação Indicadores
Os indicadores podem ser classificados em subconjuntos temáticos:
Demográficos,
Socioeconômicos,
Mortalidade,
Morbidade e fatores de risco,
Recursos
 Cobertura

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SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Os sistemas nacionais de informação em saúde são mantidos em


cumprimento a dispositivos legais. Seu desenvolvimento segue o que
estabelecem os princípios constitucionais do SUS quanto à descentralização,
atendimento integral, acesso universal e participação da comunidade.

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SISTEMAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

A alimentação dos bancos de dados de interesse nacional é feita


por todos os municípios e estados, e a consolidação e análise
ascendentes são realizadas para atender às necessidades de
informação de cada nível de gestão.

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SIAB: Sistema de Informações de Atenção Básica – Nacional

SIA-SUS: Sistema de informações ambulatoriais de Saúde – Nacional

SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares – Nacional

SIM: Sistema de Informação de Mortalidade – Nacional

SINAN: Sistema de Notificação de Agravos – Nacional

SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos - Nacional


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Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM

O SIM utiliza instrumentos padronizados de coleta de


dados – a declaração de óbito (DO). É essencial para o
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica porque contém
informações sobre as características de pessoa, tempo, lugar,
condições do óbito, inclusive sobre a assistência prestada ao
paciente, e causas básicas e associada.

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Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC

O SINASC foi implantado a partir de 1990 e estrutura-se de


forma semelhante ao Sim, isto é, com um instrumento padronizado
de coleta de dados para todo o País, a Declaração de Nascido Vivo
(DNV).

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Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

Se refere a um conjunto de agravos de notificação compulsória.


Sua implantação teve início em 1993. na versão atual, o SINAN
é adaptado à municipalização dos serviços de vigilância
epidemiológica, o que possibilita a coleta e o trabalho com
informações desde a unidade de saúde.

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Sistema de Informações Hospitalares – SIH

Em 1983 institui-se a Autorização de Internação Hospitalar


(AIH). O SIH-SUS foi progressivamente descentralizado, tendo sido
implantado, a partir de 1994, o processo pelas secretarias estaduais
de saúde e posteriormente pelas secretarias municipais em gestão
plena do sistema de saúde.

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Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA

Foi implantado nacionalmente em 1991, seguindo a mesma


lógica do SIH-SUS relativa à apuração de custos e pagamento a
prestadores de serviços para o controle da produção ambulatorial. O
SIA-SUS foi implantado com o processamento descentralizado e base
informatizada para todos os estados e municípios, o que permite às
secretarias de saúde conhecer e acompanhar os serviços produzidos.

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Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)

O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES foi


instituído pela Portaria MS/SAS n° 376, de 03 de outubro de 2000.
Além de registrar as características dos estabelecimentos, tais
como tipo, leitos, serviços, equipamentos, o sistema registra também
a mantenedora, as habilitações, sua forma de relacionamento com o
SUS (regras contratuais) e seus profissionais dos estabelecimentos,
com ou sem vinculo empregatício.

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Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização
(SI-PNI)

O SI-PNI foi desenvolvido para orientar as ações do Programa


Nacional de Imunizações (PNI), constituindo-se dos módulos de
Avaliação do Programa de Imunizações (API), Estoque e Distribuição
de Imunobiológicos (EDI), Apuração dos Imunobiológicos Utilizados
(AIU), Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV).

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Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária
(SIVEP - Malária)

O SIVEP – Malária foi implantado pela Secretaria de Vigilância


em Saúde (SVS/MS) na Região Amazônica, visando melhorar o fluxo, a
qualidade e a oportunidade de informações entre os municípios,
estados e o nível nacional. Este sistema permite a entrada e analise de
dados por meio da internet, o que possibilita agilidade na analise das
informações epidemiológicas para a adoção de medidas de controle
adequadas e oportunas.

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SISPRENATAL WEB (REDE CEGONHA)

É um SISTEMA ONLINE que permite cadastrar a gestante, monitorar e avaliar a


atenção ao pré-natal e ao puerpério prestadas pelos serviços de saúde a cada gestante e
recém-nascido, desde o primeiro atendimento na Unidade Básica de Saúde até o
atendimento hospitalar de alto risco. O sistema contribui, ainda, para identificar fatores
que caracterizam a gravidez de risco, com o objetivo de promover a segurança da saúde da
mãe e da criança, e auxilia na identificação de complicações responsáveis pelas principais

causas de MORBIDADE e MORTALIDADE materna e perinatal.

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 •Sistemas de Informações para a Gestão do Trabalho em Saúde

 Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde


(Siops)

 Sistema de Informações de Beneficiários (SIB)

 Censos e pesquisas provenientes do Sistema Estatístico Nacional,


operados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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ENDEMIA - É a ocorrência de determinada doença que acomete
sistematicamente populações em espaços característicos e

determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente
ilimitada), e que mantém uma de incidência relativamente constante,
permitindo variações cíclicas e sazonais.
EPIDEMIA – É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos
de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao
esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma
alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de

saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação
inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de
determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico
preestabelecido para aquela circunstância e doença.
PANDEMIA - caracterizada por uma ocorrência epidêmica com larga

distribuição geográfica, atingindo mais de um país ou de um
continente. Um exemplo típico deste evento é a epidemia de AIDS que
atinge todos os continentes.
SURTO é a ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente
relacionados – Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto, a
• de uma doença ou fenômeno restrita a um espaço
ocorrência
extremamente delimitado: colégio, quartel, creches, grupos reunidos
em uma festa, um quarteirão, uma favela, um bairro etc.
• PORTARIA Nº PORTARIA No-204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de


doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde
públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do
anexo, e dá outras providências.
CONCEITOS
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do
indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como
acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de
drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como
agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
CONCEITOS
• II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de
Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela
vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS);
CONCEITOS
• III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de
origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano
significativo para os seres humanos;
CONCEITOS
• IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de
animais que possa apresentar riscos à saúde pública;
CONCEITOS
• V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir
potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou
epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no
padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas,
CONCEITOS

VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à


autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de
saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos
ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de
doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo,
podendo ser imediata ou semanal;
CONCEITOS
• VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação
compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do
conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde
pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
CONCEITOS
• VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação
compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do
conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;
CONCEITOS
• IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal
realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à
autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica
não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde
pública constante da Lista de Notificação Compulsória;
Indicadores de mortalidade

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MORTALIDADE

A mortalidade é um dos mais importantes indicadores de


saúde: devemos entendê-la não apenas como o final do processo
vital, mas também, para grande parte dos casos, como uma falha
completa do sistema de saúde. Portanto, medir a mortalidade é
medir, genericamente, a emergência em saúde pública. Há três tipos
principais de Indicadores de Mortalidade: Taxas, Proporções,
Letalidade.

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As Taxas de Mortalidade: medem Risco de Morte, ou seja, a
probabilidade de ocorrência de óbito em uma população ou
subgrupo populacional.

Observação: Taxa de Mortalidade é sinônimo de Coeficiente de Mortalidade.

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Letalidade (gravidade): Mede a proporção de óbitos que ocorrem
no total de casos de uma doença ou agravo à saúde. Ele é a
medida do risco de óbito entre os doentes.

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Mortalidade Proporcional: é a distribuição proporcional dos
óbitos em relação a algumas variáveis de interesse, principalmente
sexo, idade e causa de óbito. Não mede rico de morte

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Índice de Swaroop-Uemura: Este índice é a mortalidade
proporcional de 50 anos ou mais, ou seja: a proporção de
óbitos ocorridos em indivíduos com 50 anos ou mais.
Óbitos abaixo desta faixa etária são considerados, grosso
modo, óbitos evitáveis.

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Indicadores de frequência

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MORBIDADE A morbidade mostra o comportamento
das doenças e dos agravos à saúde na população.

Incidência, a prevalência, a taxa de ataque e a


distribuição proporcional.
·
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INCIDÊNCIA
Doença, em um determinado local e período, é o
número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo
local e período.

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PREVALÊNCIA
A prevalência indica qualidade do que prevalece,
prevalência implica em acontecer e permanecer existindo
num momento considerado. Portanto, a prevalência é o
número total de casos de uma doença, existentes num
determinado local e período.

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Exercício
Questões
Questões
Questões
Questões
Questões
Questões
Questões
Questões
Questões
Em 1º de janeiro de 2002, havia 100 casos de sífilis em uma cidade no interior do estado de Mato Grosso, sendo a
estimativa populacional da cidade igual a 100.000 habitantes. Dentre estes pacientes ocorreram 20 óbitos durante o ano
2002 e dez pacientes receberam alta durante o ano. Em 31 de dezembro de 2002, havia 170 casos de sifilis nessa mesma
cidade. Sabe-se que essa cidade apresentava uma população estável, com emigração e imigração irrisórias.

a) taxa de incidência de sifilis na cidade em 2002.

b) A prevalência da doença em 31 de dezembro de 2002.


Questões
Em uma cidade com 100.000 habitantes, sendo 20.000 crianças, 400 crianças com
menos de 1 ano de idade foram internadas em um hospital devido à infecção respiratória.
Ocorreram 100 mortes. Qual é o coeficiente de letalidade por doença respiratória em criança com
menos de um ano nesta cidade?

a) 10%
b) 25%
c) 12,5%
d) 5%
e) 30%
Questões
Em uma cidade com 100.000 habitantes, sendo 20.000 crianças, 400 crianças com
menos de 1 ano de idade foram internadas em um hospital devido à infecção respiratória.
Ocorreram 100 mortes. Qual é o coeficiente de letalidade por doença respiratória em criança com
menos de um ano nesta cidade?

a) 10%
b) 25%
c) 12,5%
d) 5%
e) 30%
Questões
Em um povoado de 500 habitantes houve uma epidemia de dengue. A investigação epidemiológica relatou a
ocorrência de 200 casos sintomáticos e 140 pessoas que não estavam ou estiveram doentes, mas apresentaram
títulos elevados de anticorpos específicos e ainda 160 indivíduos não infectados. Responda às questões:

(1) a incidência da infecção foi:


a) 28%
b) 32%
c) 40%
d) 68%
e) N.R.A
Questões
Em um povoado de 500 habitantes houve uma epidemia de dengue. A investigação epidemiológica relatou a
ocorrência de 200 casos sintomáticos e 140 pessoas que não estavam ou estiveram doentes, mas apresentaram
títulos elevados de anticorpos específicos e ainda 160 indivíduos não infectados. Responda às questões:

(1) a incidência da infecção foi:


a) 28%
b) 32%
c) 40%
d) 68%
e) N.R.A
Questões -
Observando o quadro abaixo, calcule o coeficiente de mortalidade proporcional específico
por faixa etária.

Quadro 1. Número de óbitos na população por faixa etária. Distrito Federal, 1980.
.
IDADE ÓBITOS (absolutos) POPULAÇÃO
<1 658 19.493
1-4 121 65.998
5-19 127 210.942
20-49 529 262.641
50 e + 851 43.568
Ignorada 18 569
Total 2.304 603.211
A população da região administrativa de Ribeirão Preto, estimada para 1/7/78, foi de
1.635.000 habitantes, sendo 428.000 o número de mulheres entre 15 e 45 anos.
Neste mesmo ano, houve 42.805 nascimentos vivos e 630 nascidos mortos.
Ocorreram ainda 11.582 óbitos, sendo:
- 41 óbitos por doenças ligadas à gestação, parto e puerpério;
- 4068 óbitos por doenças cardio-vasculares;
-1160 óbitos por doenças infecciosas, das quais 488 por enterites e outras doenças
diarreicas;
- 6976 óbitos de indivíduos com idade maior ou igual a 50 anos; - 1968 óbitos de
menores de 1 ano;
- 890 óbitos por sintomas e estados mórbidos mal definidos.

A partir desses dados, calcule: a) coeficiente geral de mortalidade b) coeficiente de


mortalidade materna c) coeficiente de mortalidade infantil d) coeficiente de
natimortalidade e) coeficiente de mortalidade específico por doenças infecciosas f)
coeficiente de mortalidade especifico por enterites
Para refletir...
“ Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se
gerencia”

William Edwards Deming (1900-1993)

priscillabarboza@yahoo.com.br

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