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De
Saúde
Professora:
Márcia Pereira de
Souza
Saúde Pública
• “É o campo de conhecimento e atividades que
tem por objetivo a promoção, proteção e
recuperação da saúde da comunidade,
identificar e elevar os níveis de saúde da
comunidade através de medidas de alcance
coletivo, da motivação e participação ativa da
população e da organização de seus recursos,
assim como algumas práticas para conservar a
saúde impedindo a instalação da doença”.
Objetivos da Saúde Coletiva
• Avaliar o estado de saúde da população ou condições de saúde de
grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista
epidemiológico, demográfico, socioeconômico e cultural.
• Conceitos:
SAÚDE:
Século XX
◦ Epidemiologia no Brasil
◦ Oswaldo Cruz (1872 – 1917)
◦ Atualmente possui grande relevância para saúde coletiva
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
• Processo Saúde-Doença
o Período pré-patogênico
• Fase inicial
o Período patogênico
• Fase patológica pré-clínica
• Fase patológica clínica
• Fase de capacidade residual
NÍVEIS
DE Prevenção Terciária
Reabilitação.
PREVENÇÃO
Prevenção
Secundária
Diagnóstico precoce,
Exames preventivos.
Prevenção Primária
Promoção de saúde, prevenção
específica.
EPIDEMIOLOGIA
QUEM?
QUANDO?
ONDE?
MEDIDAS DE
PREVENÇÃO
VISÃO HOLÍSTICA
NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA
Agente etiológico
Fatores genéticos/hereditários
MULTICAUSALIDADE
Meio Ambiente
Estilo de vida
TEORIAS Organização da Assistência a saúde
UNICAUSALIDADE
Agente etiológico
(INICIO DO SEC. XX)
Foco na doença
TEORIA DA MULTICAUSALIDADE
• Incorpora a visão holística ao
processo de cuidar;
Objetivos
Objetivos
• Cuidados de Enfermagem:
– Estimular ingesta de líquidos, para prevenir a desidratação;
– Observar sinais de complicações intestinais como a
hemorragia intestinal, que pode levar ao choque
hipovolêmico.
– Orientar medidas de higiene pessoal adequada e dos
alimentos.
• Período de Incubação: 7 a 21 dias.
• Cuidados de Enfermagem:
Realizar hidratação oral ou endovenosa conforme
prescrição médica;
Orientar a rigorosa higienização das mãos;
Promover a desinfecção e troca de vestuário pessoal e da
cama dos pacientes em caso de vômitos ou diarreia em
leito;
Promover isolamento entérico (vaso sanitário exclusivo).
DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
VETORES
O controle das doenças transmitidas por vetores
ainda é um desafio para a vigilância
epidemiológica e para as equipes de saúde, pois
são muitos os determinantes envolvidos na sua
incidência, ganhando importância especial os
associados ao desequilíbrio ambiental.
• Período de Viremia:
Este período começa uma dia antes do aparecimento
da febre e vai até o 6º dia da doença.
• Características do mosquito: Aedes aegypti mede
menos de um centímetro, tem cor café ou preta e
listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito
costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas
últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo
nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou
fora de casa.
• O Aedes aegypti se caracteriza por ser um inseto
de comportamento estritamente urbano, sendo
raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas
em reservatórios de água nas matas. Em média, o
mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea
chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez.
Mosquito pode voar 150 metros na horizontal e
10 metros na vertical. (vertical)
• Diagnóstico:
Sinais clínicos, fragilidade capilar,
sorologia, isolamento viral e;
Anatomopatológico (5 dias após o
início da febre).
•Prova do laço (fragilidade capilar): é obrigatória em
todos os casos suspeitos de dengue.
01. INFECÇÃO INAPARENTE: Na infecção inaparente, a doença
praticamente não se manifesta. Geralmente os sintomas são
confundidos com um simples mal-estar. A pessoa está contaminada, mas
não chega a desconfiar que possa estar com Dengue.
02. DENGUE CLÁSSICA: É a manifestação da Dengue com suas
características mais marcantes: Febre alta e repentina, pirexia (39°C a
40°C), com duração de 2 a 7 dias, cefaleia, artralgias, dor retro-orbitária,
náuseas, vômitos, astenia, exantema, prurido cutâneo, dor abdominal.
Pode vir associada ou não a vômitos e diarreias. Na Dengue clássica o
paciente é observado em casa seguindo o tratamento recomendado
pelo médico. Não há riso de morte!!
03. DENGUE HEMORRÁGICA: dores abdominais fortes e
contínuas, vômitos persistentes, manifestações
hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia,
sangramento gastrintestinal, derrames cavitários);
hipotermia, hipotensão, letargia ou agitação, pulso
filiforme, sede excessiva e boca seca.
ATENÇÃO!!!!
Os primeiros sinais da doença são exatamente como os da
Dengue clássica, porém, mais ou menos no terceiro dia, o
doente começa a manifestar sangramentos, principalmente
pelo nariz, gengivas e pele (petéquias). Quando o
sangramento acontece, é necessário procurar um posto de
saúde ou o hospital mais próximo.
4. FEBRE HEMORRÁGICA da DENGUE ou SÍNDROME do CHOQUE da
DENGUE: É a manifestação mais grave e rara da Dengue hemorrágica.
É caracterizada por palidez, hipotermia, alterações no nível de
consciência, taquipneia, alterações circulatórias como, pulso rápido e
fraco, pressão baixa e taquicardia. (Existe uma perda considerável de
sangue devido às hemorragias, com isso a frequência cardíaca é
aumentada para tentar suprir a necessidade de sangue do organismo.)
• Medidas de controle:
. Sintomático;
• Reidratação oral ou venosa;
• Manutenção da atividade sanguínea;
• Verificar sinais vitais;
• Controlar líquidos ingeridos e eliminados;
• Atentar para dor abdominal e
• Repouso.
ATENÇÃO!!!!!
• Paciente, com quadro suspeito e
confirmado de Dengue, é proibido o uso de
antiagregante plaquetário e anticoagulante
(ex. AAS; Bissulfato de Clopidogrel;
somalgin cárdio; (rivaroxabana – xarelto) e
outros.
CONCEITO:
LEPTOSPIROSE
•Sinais e sintomas: febre abrupta, mal-estar geral, cefaleia, mialgia,
anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, artralgia, hemorragia conjuntival,
fotofobia, dor ocular, tosse, exantema, distúrbios neurológicos
(confusão, delírios e alucinações), hemoptise súbita levando a óbito
por asfixia.
Mosquito infectado
Infecta outro
(Plasmodium se
indivíduo
multiplica)
• Sinais e sintomas: cefaleia, cansaço, mialgia, fraqueza, pirexia,
calafrios, anemia intensa, inapetência, hiperpirexia (> 41° C),
convulsão, sudorese, hipoglicemia, hepatomegalia, disfunção
hepática, icterícia (hemólise), hemoglobinúria. Em geral, esses
quadros são acompanhados por dor abdominal, dor lombar,
vertigem, náuseas e vômitos.
• Diagnóstico: laboratorial
–Sinais e sintomas:
•Megaesôfago: dificuldade para deglutir, regurgitação, dor
epigástrica, dor torácica, soluço, sialorreia e emagrecimento;
.
• Sinais e Sintomas: Comprometimento renal
Febre, (anúria),
Dor de cabeça, Fígado (hepatite e coma
hepático - incapacidade do
Calafrios,
fígado de eliminar as
Náuseas, substâncias tóxicas
Vômito, presentes na corrente
Dores no corpo, sanguínea, levando à
Icterícia (a pele e os olhos deterioração da função
ficam amarelos), cerebral),
Comprometimento
Hemorragias (gengivorragia,
pulmonar e problemas
epistaxe, hematêmese,
cardíacos que podem levar
melena e hematúria),
à morte.
• Tratamento: não existe tratamento antiviral
específico. É sintomático, sob hospitalização,
repouso e soroterapia. UTI aos casos graves.
Prevenção e Controle a
Hanseníase e Tuberculose
• No Brasil e no mundo, hanseníase e tuberculose
são doenças que ainda apresentam altas taxas de
prevalência e incidência, ou seja, um grande
número de casos é constante e novos casos
surgem todos os anos.
• Desnutrição;
• Políticas de saúde deficientes (condições de trabalho,
moradia, alimentação, do meio ambiente e de lazer, etc.)
• Aglomerados urbanos;
• AIDS;
• Condições socioeconômicas precárias.
HANSENÍASE
• A hanseníase é uma das doenças mais antigas da
humanidade, conhecida antes como Lepra.
• As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem
da Ásia, que, juntamente com a África, são consideradas o
berço da doença.
• Entretanto, a terminologia hanseníase é iniciativa
brasileira para minimizar o preconceito secular atribuído à
doença, adotada pelo Ministério da Saúde em 1976.
• O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que
registram casos novos e permanece como um importante
problema de saúde pública no País. A primeira posição,
está registrado na Índia.
.
• ou MULTIBACILARES
(muitos bacilos - + que 5
lesões de pele).
• As MULTIBACILARES se
subdividem em Dimorfa
e Virchowiana, são mais
graves, exigem
tratamento mais longo e
são capazes de
transmitir a doença
porque possuem grande
quantidade de bactérias.
.
ASSUNTO
ANÁLISE
CONCLUSÃO
radiológicas.
.
.
Sinais e Sintomas
• Tosse seca ou produtiva por 3 semanas ou mais;
• Febre acima dos 38ºC, com predomínio no final do dia;
• Hemoptise,
• Dispneia,
• Dor torácica,
• Rouquidão;
• Sudorese,
• Perda ponderal.
.
• QUANDO COLHER?
• QUANTAS AMOSTRAS?
TESTE TUBERCULÍNICO - PPD
.
• Tratamento
• Medicamentoso: com 4 drogas na fase de ataque (2 meses)
do tratamento com isoniazida, rifampicina, pirazinamida e
etambutol. Na fase de manutenção (4 meses subsequentes)
utilizam-se rifampicina e isoniazida. Este tratamento dura 6
meses e leva à cura da doença, desde que haja boa adesão
ao tratamento com uso diário da medicação.
• O tratamento deve ser diretamente observado (TDO) - um
profissional da equipe da unidade de saúde observa a
tomada da medicação do paciente desde o início do
tratamento até a sua cura.
Referencial Bibliográfico
• Manual do técnico e auxiliar de Enfermagem. Coordenação de
Idelmina Lopes de Lima et. al.- 8 ed. rev. e ampl. Goiania: AB,
2008. p 451 a 455.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na
Saúde. Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área
de Enfermagem. Profissionalização de auxiliares de
enfermagem: cadernos do aluno saúde coletiva / Ministério da
Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto
de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de
Enfermagem. - 2. ed. rev., 1.a reimpr. - Brasília: Ministério da
Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz,2003.
Dúvidas?
IMUNIZAÇÃO
IMUNIDADE X
IMUNIZAÇÃO
Imunidade: a capacidade de resposta a
estímulos nocivos presentes no ambiente,
mediada pelo sistema de defesa do
organismo.
ANTICORPOS “SOLDADINHOS DE
DEFESA”.
OBJETIVOS DA
IMUNIZAÇÃO
FORMAS DE IMUNIZAÇÃO
Passiva Ativa
Natural Artificial
Imunização Ativa
Ocorre quando o próprio sistema
do indivíduo, ao entrar em
contato com uma substância
estranha ao organismo, responde
produzindo anticorpos e células
imunes.
Imunização Ativa
Natural Artificial
Natural Artificial
Vacinas Soros
VACINAÇÃO DE “REBANHO”
Vacinas
de bactérias.
Número de dose de uma vacina
As vacinas vivas atenuadas geralmente produzem
imunidade prolongada com uma única dose;
exceção à vacina oral da poliomielite.
As vacinas inativadas requerem múltiplas doses
para produzir imunidade e, eventualmente,
necessitam de uma dose de reforço para a
manutenção da imunidade.
Intervalo entre doses de uma mesma vacina
Locais
Sistêmicas
Alérgicas
REAÇÕES ADVERSAS DAS VACINAS
OBJETIVOS
Controlar
Eliminar
E/ou erradicar as doenças imunopreviníveis.
Portaria 1498 de 19 de julho de 2013
243
REDE DE FRIO
• A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de
armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e
transporte dos Imunobiológicos do Programa Nacional de
Imunizações,
244
REDE DE FRIO
OBJETIVOS:
• Assegurar que todos os Imunobiológicos
administrados mantenham suas características
iniciais, a fim de conferir imunidade;
+2ºC e +8ºC
248
ORGANIZAÇÃO DA GELADEIRA – ATENÇÃO!!!!
DESUSO!!!
250
Geladeira
Inadequada
251
Os refrigeradores de uso MODELO DA CÂMARA REFRIGERADA
doméstico não são mais USADA NAS SALAS DE VACINAS
recomendados para este fim,
pois não atendem aos critérios
de segurança e qualidade no
que se refere a manutenção
da temperatura adequada
para a conservação dos
imunobiológicos. As salas de
vacinação que utilizam tais
equipamentos devem
proceder, no menor tempo
possível, a substituição desses
refrigeradores por câmaras
refrigeradas, cujas
especificações constam no
Manual de Rede de Frio
252
(2013). Alteração periódica
SEGUNDO O NOVO MODELO DE
CÂMARA REFRIGERADA
• Não há obrigatoriedade de armazenar os
imunobiológicos e diluentes em prateleiras separadas.
• As informações sobre a temperatura da “geladeira”, são
armazenadas em um “pen drive” duas vezes por semana.
• Em caso de interrupção de energia elétrica, o gerador,
permanece funcionando por 48 horas. “Checar
instruções do fabricante”.
• Não há necessidade de “montar caixa” de vacinas? A
porta da nova geladeira, pode ser aberta, quantas vezes
houver necessidade (aplicação de vacinas). Explicar sobre
rotina de algumas unidades.
253
CONTINUAÇÃO, SEGUNDO O NOVO
MODELO DA CÂMARA REFRIGERADA
• Não há necessidade de “montar caixa” com vacinas.
(Ressalvas)
• A porta da nova geladeira, pode ser aberta, “quantas vezes
houver necessidade” (aplicação de vacinas). Explicar sobre
rotina de algumas unidades, quanto as geladeiras antigas
(desfizeram?), gelox e “caixas de vacinas”
255
ESTOQUE DE VACINAS ORGANIZADAS
256
PRATELEIRA COM VACINAS USO DIÁRIO
257
SALA DE VACINAS
258
CUIDADOS BÁSICOS
• Não permitir armazenar outros materiais (laboratório
odontológico, alimentos, bebidas, etc.
259
CUIDADOS BÁSICOS
Sugerir sobre organização das vacinas, identificação de acordo com as novas geladeiras.
NOVA GELADEIRA, PODE SER ABERTA, SEMPRE QUE NECESSÁRIO!
EXPLICAR SOBRE CAIXA TÉRMICA DE VACINAS. USAR?
262
BOBINAS – QUANDO USAR? COMO MONTAR
A CAIXA COM VACINAS?
263
PASSO A PASSO MONTAR CAIXA
- Retirar as bobinas reutilizáveis do freezer; - Colocá-las sobre uma mesa, pia
ou bancada, até que desapareça a “névoa” que normalmente cobre a
superfície externa da bobina congelada;
267
RELEMBRANDO... TIPOS DE VACINAS
270
DIFERENÇAS ENTRE VACINAS ATENUADAS E
INATIVADAS
• VACINAS ATENUADAS oferecem proteção à longo prazo, são efetivas com uma única
dose. Podem ser produzidas com vírus e bactérias vivas. Oferece uma intensidade e
mais efeitos adversos. são seguras para indivíduos saudáveis e contraindicadas para
imunodeprimidos e gestantes.
• VACINAS INATIVADAS são comuns tanto para vírus quanto para bactérias (mortos) e