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Enfermagem Obstétrica
Exame: Ultrassonografia
Quando o saco gestacional for maior do que 25mm (diâmetro médio) e não se puder
identificar embrião, pode-se diagnosticar gestação interrompida. O sinal mais importante e
definitivo é a ausência de bcf. Outros sinais incluem ausência de movimentos fetais
espontâneos ou provocados (descartar repouso fisiológico), deformação fetal impedindo a
identificação do pólo cefálico e tronco fetal (morte fetal com menos de 25s). Se a morte
fetal ocorreu no 2º ou no 3º trimestre, podem ser visualizados borramento do contorno do
crânio, permeação de líquido na epiderme fetal formando um duplo contorno entre o couro
cabeludo e a calota craniana (sinal da coroa de santo), geralmente aparece após 12h de
morte fetal, e, com o tempo, surge um cavalgamento de ossos. No tórax e no abdome,
podem ocorrer colapso difuso, aparecimento de ecos intracavitários e dificuldade de
visualização da coluna vertebral. a presença de ascite fetal e edema na parede do tórax e do
abdome podem ser vistos de 48 a 96h após o óbito.
No abortamento completo, o útero está vazio e ecos intrauterinos centrais podem
representar coágulos sanguíneos.
No abortamento retido, em que há óbito fetal, a usg mostra eco fetal do saco gestacional
sem batimento.
Ultrassonografia de 2º trimestre
(20 a 24 semanas)
O período ideal para essa avaliação morfológica situa-se entre 20ª e a 24ª semanas de
gestação, quando se pode proceder a uma revisão adequada da anatomia fetal externa e
interna, sendo necessária a visualização rotineira dos seguintes órgãos:
Cordão umbilical
o Tanto a inserção placentária quanto a inserção fetal do cordão umbilical geralmente são
bastante visíveis à USG, devendo ser observadas. O cordão normal consiste em três vasos
(duas artérias e uma veia). A alteração detectada mais comumente é a presença de apenas
uma artéria umbilical (cordão com dois vasos), indicando uma avaliação completa do
feto, pois pode haver a presença de malformações fetais associadas, especialmente renais.
Comprimento do colo uterino
Dopplervelocimetria
As aplicações do Doppler em obstetrícia incluem a avaliação da circulação
placentária (doppler da artéria uterina) e da vitalidade fetal no 3º trimestre (doppler
da artéria umbilical, da artéria cerebral média e do doto venoso.
Dopplervelocimetria