Considerado o pai da

epidemiologia moderna

Estabeleceu as primeiras
estatísticas de morbidade
e mortalidade

Mesmo sem ter conhecimentos

epidemiológicos e
Microbiológicos,
demostrou a causa que produzia
a doença
 A primeira referência médica de um termo
análogo é dado por Hipócrates que usou as
expressões epidémico e endémico para
referir-se aos padecimentos segundo fossem
ou não próprios de um determinado lugar.

As afirmações sobre a influência do modo

de vida e o ambiente na saúde da
população o faz o principal representante
médico da epidemiologia antiga.
O Papiro de Ebers menciona as febres pestilenças que
assolarão a população das margens do Rio Nilo ao
redor do ano 2000 a.C.
No Egito se venerava a deusa Sekmeth deusa da
peste .

Na Bíblia, O Talmude e Corão têm registros de

doenças contagiosas assim como as normas
recomendadas para evitar sua dispersão

Durante o reinado do Imperador Justiniano entre os

séculos V e VI d.C. se utilizou o termo epidemia
 A longa história de epidemias
que assolaram o mundo antigo
e medieval determinou a
criação dos conceitos de
epidemia, infecção e contágio.
V a ríola
 Princípios da epidemiologia:

É uma disciplina médica.

O foco de estudo é um grupo de individuos que

compartem uma ou várias características que os
reúnem.
Saúde e doença são o mesmo e assim devem ser
entendidos uma vez que o fenómeno saúde e doença é
um processo dinámico.

O conceito ecológico, a acção recíproca do homem e seu

meio, o conjunto dinámico de acções e reacções dos
factores ambientai entre si.
 Princípios da epidemiologia......
Noção de causalidade múltipla, nenhuma doença tem
uma causa única.

Leva em conta a forma em que aparece a doença no

contexto de uma população sadia.

Seu enfoque pode ser aplicado tanto à doença

transmissíveis agudas como crónicas.

Seus métodos se aplicam para o estudo de populações

humanas, animais ou vegetais.
 A EPIDEMIOLOGIA ESTUDA:
A distribuição , a frequência e os determinantes da doença.

As consequências biológicas, psicológicas e sociais

da doença.

A distribuição, a frequência e os determinantes dos

riscos para a saúde.
As formas de controlo das doenças, de suas
consequências e riscos.
As modalidades e impacto das respostas adoptadas para
atender a saúde.
 DEFINIÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA

Barker David:
O estudo da distribuição e determinantes de doenças nas
populações humanas.
Fox :
O estudo dos factores que determinam a ocorrência da
doença nas populações
Lowe:
Estudo dos problemas de saúde em grupos de pessoas .

Morris:
A frequência de eventos médicos nas populações .
 MacMahon-Pugh:
É o estudo da distribuição da
doença e os determinantes
de sua prevalência no
homem.
Payne:
O estudo da saúde do
homem em relação com o
seu meio.

Terris, Milton:
O estudo da saúde das
populações humanas.

DEFINIÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA......
 JENICEK

...... Um raciocínio e um método, Próprios de um

trabalho objetivo em medicina e em outras
ciências da saúde, aplicados à descrição dos
fenómenos da saúde, à explicação de sua
etiologia e à busca dos métodos mais eficazes de
intervenção.
 MÉTODOS
DE
INVESTIGAÇÃO

EPIDEMIOLOGIA DESCRIPTIVA

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA OBSERVACIONAL

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA EXPERIMENTAL

SUA FUNÇÃO É DESCREVER COMO SE DISTRIBUI OU SE
COMPORTA UMA DOENÇA OU EVENTO EM CERTA
POPULAÇÃO, EM UM LUGAR E DURANTE UM PERÍODO DE
TEMPO DETERMINADO, QUAL É SUA FREQUÊNCIA E
QUAIS SÃO OS DETERMINANTES OU FACTORES
ASSOCIADOS A ELA

PODE CHEGAR A GERAR HIPÓTESES QUE

CONDUZAM A ESTUDOS ANALÍTICOS

ESTUDOS ECOLÓGICOS, SÉRIE DE CASOS,

TRANSVERSAIS OU DE PREVALÊNCIA
O se u obj e ct ivo é r e spon de r on de , qu a n do
e sobr e qu e m ocor r e de t e r m in a do
pr oble m a de sa ú de , for n e ce n do e le m e n t os
im por t a n t e s pa r a se de cidir qu a is m e dida s
de pr e ve n çã o e con t r olo sã o m a is
in dica da s, a lé m de a va lia r se a s
e st r a t é gia s u t iliza da s dim in u ír a m ou
con t r ola r a m a ocor r ê n cia de de t e r m in a da
doe n ça
 ANALISA A REALIZAÇÃO EXISTENTE ENTRE A
OCORRÊNCIA DE UMA DOENÇA E A EXPOSIÇÃO A
DETERMINADOS FACTORES DE RISCO EM
DIFERENTES GRUPOS.

ESTUDOS DE CASOS E CONTROLOS

ESTUDOS DE COORTES
 O INVESTIGADOR MANIPULA AS CONDIÇÕES DA
INVESTIGAÇÃO. É UTILIZADA PARA AVALIAR A
EFICÁCIA DE DIFERENTES TERAPIAS, DE ACTIVIDADES
PREVENTIVAS OU PARA A AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES
DE PLANIFICAÇÃO E PROGRAMAÇÃO SANITÁRIAS

PODEM SER

TERAPÊUTICOS

PREVENTIVOS

O ENSAIO CLÍNICO É O ESTUDO EXPERIMENTAL

MAIS FREQUENTE
Probabilidade de se tornar doente em
determinada idade.

Probabilidade de permanecer doente durante

um período especifico de tempo.

Probabilidade de falecer por determinadas

causas de doença.
 DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA

ENDEMIA : Quando o número de casos de uma doença

não ultrapassa o limite do esperado em um
determinado período de tempo

SURTO EPIDÉMICO: Quando o número de casos excede ao

habitual numa colectividade, ou região, em um período de
tempo determinado

PANDEMIA: Quando o número de casos, se estende mais além

das comunidades ou região, a diferentes países
em um período de tempo determinado.
INCIDÊNCIA: É o número de casos novos de uma
doença, em um período específico de
tempo, em uma população com risco de
adoecer.

PREVALÊNCIA: É o número de casos novos e antigos

de uma doença em uma determinada
população, em um período específico de
tempo.
 CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM EPIDEMIOLOGIA

Patogenicidade: Capacidade do organismo em causar a

doença.

Período de incubação: Período que vai do momento em que se

produz a infecção e o surgimento de sinais e sintomas da
doença. É expresso como uma faixa (PI máximo e PI mínimo)

Período infeccioso: é o período durante o qual uma pessoa

infectada pode transmitir o agente infeccioso. A duração
deste período é importante para as medidas de controlo.
Período de latência: Período que transcorre entre a infecção
e o início do período infeccioso.

Reservatório: Espécies ou populações que têm a capacidade

de manter o agente por tempo indefinido.
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