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e usos
Foco: saúde das populações;
Conhecer como doença, saúde e fatores relacionados se distribuem entre as pessoas;
Fatores que determinam essa distribuição;
Coleta, análise de dados e sistematização.
DEFINIÇÕES
PERSPECTIVA HISTÓRICA
Hipócrates (460 aC – 377 aC): médico grego que analisava as doenças sob bases racionais
o fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças.
Galeno (138 – 201): Teoria dos miasmas – exposição a odores causava doenças.
SÉCULO XIX:
Contexto europeu de revoluções, movimentos político-sociais;
Presença de epidemias de cólera, febre tifoide e febre amarela, que representavam uma
contestação à teoria miasmática... Emergência/fortalecimento da teoria dos germes
Avanços tecnológicos (p. ex: microscópio)
SITUAÇÃO ATUAL:
Rigor metodológico (possibilidade de reprodutibilidade);
Imparcialidade na verificação de eventos;
Sofisticação do planejamento das intervenções;
Análise estatística em computador.
PILARES ATUAIS:
Ciências Biológicas: descrever, classificar e determinar a frequência das doenças em uma
população;
Ciências Sociais: compreender a determinação social da doença;
Estatística: quantificar as informações de saúde e sua interpretação. Em associação com a
informática.
ÁREAS TEMÁTICAS
Doenças infecciosas e enfermidades carenciais;
Doenças crônico-degenerativas e outros danos de saúde;
Os serviços de saúde (cobertura e qualidade).
USOS:
Descrição das condições de saúde da população;
Identificar fatores determinantes da situação de saúde;
Investigação etiológica (causalidade);
Determinação de riscos;
Aprimoramento na descrição do quadro clínico;
Determinação de prognósticos (letalidade, cura, etc.);
Identificação de síndromes e classificação de doenças;
Verificação de valores dos procedimentos diagnósticos* (p. ex. níveis de glicemia e
determinação de seus padrões de normalidade);
Planejamento e organização de serviços/ Avaliação dos impactos das ações e políticas na área
da saúde;
Avaliação de tecnologias, programas ou serviços;
Análise crítica de trabalhos científicos. *Atenção nos procedimentos
QUEM FAZ USO? diagnósticos: SENSIBILIDADE (maior
Sanitarista; sensibilidade proporciona maior
Planejador; detecção inicial) X ESPECIFICIDADE
Epidemiologista – pesquisador ou professor; (após triagem inicial, possibilita a
Clínico. exclusão de falsos positivos)
EIXOS DE ATUAÇÃO:
Ensino e pesquisa;
Avaliação de procedimentos e serviços;
Vigilância epidemiológica;
Diagnóstico e acompanhamento da situação de saúde das populações.
Prevalência:
nº de casos existentes em determinado período
x constante
nº de pessoas na população no mesmo período
Influenciada pela incidência, curas e óbitos;
AUMENTO: maior frequência de novos casos, melhoria no
tratamento (quando não há cura, mas se prolonga tempo
de sobrevivência);
DIMINUIÇÃO: redução de casos novos, redução do tempo
de duração dos casos.