Fisiologia Da Nutrição - Aula 2

10/08/2019
Aula 2 – Fisiologia do sistema digestório

Fisiologia da Nutrição
Anderson Gomes 3º Período - Curso Nutrição (UniFOA)
FisiologiaAula
da2 Nutrição
– Fisiologia do sistema digestório
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10/08/2019
Órgãos relacionados à
digestão: Aula 2 – Fisiologia do sistema digestório
Programa da Disciplina:
➢ Introdução ao Sistema digestório

➢ Composição do Trato digestório
➢ Secreções digestivas
➢ Órgãos anexos: fígado, vesícula biliar, pâncreas
➢ Digestão e absorção de carboidratos, proteínas, lipídios e micronutrientes
➢ Controle do comportamento alimentar
➢ Tecido adiposo
➢ Hemodinâmica renal: filtração glomerular e fluxo sanguíneo renal
➢ Papel do sistema endócrino no controle da utilização e distribuição dos
nutrientes
Prático:
➢ Digestão
➢ Curva de Glicose
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Bibliografia Básica:
WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRANG, Kevin T. Vander fisiologia Humana: os mecanismos das funções
corporais. 12. ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan GEN, 2016. 774 p.: il
COSTANZO, L.S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
DOUGLAS, Carlos Roberto. Fisiologia Aplicada à Nutrição, 2ª edição. ISBN: 978-85-277-1973-5 (on-line)
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1973-5
Bibliografia Complementar:
LANDOWNE, David. Fisiologia celular, 1ª edição. ISBN: 9788580550078 (on-line)

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580550078
CURI, Rui; ARAÚJO FILHO, Joaquim Procopio de. Fisiologia Básica. ISBN: 978-85-277-1969-8 (on-line)
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana, 5ª edição. ISBN: 9788536323381 (on-line)

AIRES, Margarida de Melo. Fisiologia, 4ª edição. ISBN: 978-85-277-2141-7 (on-line)

EATON, Douglas C.; POOLER, John P. Fisiologia Renal de Vander – Lange. ISBN: 9788580554144 (on-line)

Avaliação:
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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:
• Sempre use o jaleco, calçado fechado (nunca sapatilhas!), e calças
compridas (nunca calça do tipo legging ou rasgadas!);
• Não fume, aplique medicamentos ou se alimente no laboratório

(lembre-se, água também é alimento).
• É proibido brincar no laboratório.
• Não prove ou cheire qualquer reagente do laboratório (lembre-se, água

destilada não é potável!).
• Lave bem as mãos ao deixar o laboratório
• Tão importante quanto trabalhar em segurança é trabalhar

ordenadamente, com consciência da sequência a ser realizada. Leia
atentamente o procedimento experimental certificando-se de que todos
os materiais e reagentes necessários estão disponíveis. Anote os
resultados obtidos relacionado-os à teoria da prática.
Consulte sempre o professor quando tiver dúvidas e avise-o de qualquer acidente que ocorra
por menor que pareça.

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Para quê precisamos

comer?
➢ Para a reposição de água, substratos

energéticos, vitaminas e sais minerais
➢ Mas como comemos de tempos em tempos...
reservamos substratos energéticos
Tais reservas energéticas são armazenadas como formas

complexas:
➢ TRIGLICERÍDEOS (ácidos graxos e glicerol)
➢ GLICOGÊNIO HEPÁTICO E MUSCULAR
(glicose/lactato)
➢ PROTEÍNAS (aas glicogênicos)

Do quê nós nos alimentamos?

Da reserva de substratos energéticos complexos de outros animais e/ou de
vegetais:
- Glicogênio hepático e/ou muscular, amido, sacarose e lactose
- Triglicerídeos (ácidos graxos e glicerol)
- Proteínas (aas glicogênicos)
Portanto, a ingestão de formas complexas...
...exige a digestão de formas complexas e

por/para isso...
...temos um Sistema Digestório tão

complexo e eficiente.
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Alimentos
•Água
•Sais minerais
•Vitaminas
•Glicídios ou
carboidratos
•Lipídios
•Proteínas
•Ácidos
nucleicos

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Fisiologia do Sistema Digestório
Boca
Esôfago
Fígado
Estômago
Pâncreas
Intestino grosso
Intestino delgado
Órgãos relacionados à digestão:

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Funções do Trato Gastrointestinal (TGI)

→ Digerir e absorver nutrientes

→ Excretar
- Alimentos não digeridos e/ou
absorvidos
– Metabólitos
→ Proteger contra ingestão de
produtos nocivos
–  fluxo salivar
– Vômito
– Acidez gástrica
– Diarréia
Digestão
A digestão é o conjunto das transformações químicas e físicas que

os alimentos orgânicos sofrem ao longo de um sistema digestivo, para se converterem
em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis.
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Fisiologia da Nutrição Atividades do Trato Gastrointestinal (TGI)
As grandes funções do Sistema Digestório:
Motilidade, digestão, secreção, absorção e excreção.
Atividades do Trato
Gastrointestinal (TGI)
1. Ingestão
2. Propulsão
– Deglutição e peristalse
3. Digestão mecânica
– Mastigação e mistura do alimento
• 4. Digestão química
• 5. Absorção
• 6. Defecação
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Balanço de massa no
Aula 2 –Sistema
Fisiologia doDigestório
sistema digestório
Para manter a homeostase, o

volume de líquido que entra no
TGI deve ser igual ao que deixa o
TGI
O Sistema Digestório é um Tubo

O tubo digestivo possui entre 9 a 11 metros de comprimento
A parede do tubo apresenta basicamente a mesma estrutura ao longo de sua extensão,

onde é formada por 4 camadas que circundam a região central por onde passa o alimento.
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As 4 Camadas do Tubo digestivo

• Serosa. Formada por tecido conjuntivo. Tem a função de promover uma proteção
mecânica ao tubo digestivo.
• Muscular. Contem firbras musculares dispostas circular e longitudinalmente ao longo
do tubo, permitindo a motilidade (peristaltismos e movimentos de misturura).
• Submucosa. Formada por tecido conjuntivo frouxo. Contém a maioria dos vasos
sanguíneos. Sobre ela apresenta os plexos nervosos.
• Mucosa. Corresponde ao revestimiento interno do tubo digestivo. Se subdivide em três
subcamadas:
✓ uma camada muscular delgada,
✓ uma lâmina propria que contem vasos sanguíneos e linfáticos,
✓ e uma camada de tecido epitelial em contato com a luz do tubo (essa camada dá
função secretora do estomago e intestino e absorvitiva do intestino).
Camadas do Tubo digestivo

Mucosa
• Principais funções:
– Secreção de muco
– Absorção dos produtos finais da digestão
– Proteção contra doenças infecciosas
• Composição:
- Epitélio
- Lâmina própria
- Muscular da mucosa
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Mucosa
• Camada epitelial
Secreção de muco:
– Protege órgãos contra autofagia
– Facilita passagem do alimento pelo
tubo GI
• Lâmina Própria
- Rica em vários tipos de glândulas
- Nutre o epitélio e absorve nutrientes
- Contém linfonodos
• Muscular da mucosa
– Células musculares lisas que produzem movimentos locais da
mucosa
Outras camadas
• Submucosa
– Vasos sangüíneos e linfáticos
- Linfonodos
- Grandes troncos nervosos
• Muscular externa Segmentação e

peristalse
- Circular interna - células menores e
mais densamente agrupadas
- Longitudinal externa - suas
contrações circulam e impulsionam o
conteúdo do lúmen
• Serosa
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Sistema nervoso entérico
➢ Supervisionar o processo de digestão, promovendo o peristaltismo e a

secreção dos sucos digestivos para digerir os alimentos, absorção e transporte
de nutrientes e eliminação de resíduos.
➢ Apoiar o sistema imunológico na defesa do organismo.
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Formado pelos plexos

intramurais juntamente com
outros neurônios do TGI
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Sistema Nervoso Entérico com neurônios
Neurônios (e fibras nervosas) em um gânglio intramural do SNE.

Comunicação cérebro-intestino
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PLEXO INTRAMURAL, ou sistema nervoso entérico intestinal,
localizado nas paredes do tubo digestivo.
A estimulação tanto do simpático quanto do parassimpático pode
afetar a atividade gastrointestinal, principalmente aumentando ou
diminuindo as ações especificas do plexo intramural.
Em geral, a estimulação parassimpática aumenta o nível geral da

atividade do trato gastrintestinal, promovendo o peristaltismo e
relaxando os esfíncteres, permitindo assim a propulsão rápida do
conteúdo ao longo do trato.
Estruturas do Trato Gastrointestinal (TGI)


• Plexo Submucoso:
- Regula a glândulas e músculo
liso na mucosa
• Plexo Mioentérico :
- Controle da motilidade GI
• Ligado ao SNC via arco reflexo

autonômico
• Cada plexo contém 10-100

milhões de neurônios
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Estruturas do Trato Gastrointestinal (TGI)

SNE: controle das atividades secretória e motora

SNA: função modulora
Regulação das Funções do TGI

CONTROLE NEURAL
DO TGI
Componente intrínseco Componente extrínseco
SNE Inervação simpática e

parassimpática
• Controle Intrínseco
– Plexos nervosos próximos ao TGI iniciam reflexos curtos
– Reflexos mediados pelos SNE
• Controle Extrínseco
– Reflexos longos vindos de dentro ou fora do TGI
– Envolve SNC e SNA
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→ Contração e relaxamentos da musculatura lisa e esfíncteres;
→ Secreção de enzimas para digestão;
→ Secreção de água e eletrólitos
• Células reguladoras e reguladas no TGI - INTRÍNSECA
• Células reguladoras fora do TGI – regulação EXTRÍNSECA
Células endócrinas do TGI

Neurônios com corpo celular no SNC
Inervação simpática no TGI

• Controle dos movimentos

e secreções do TGI
• ATIVAÇÃO SIMPÁTICA:
Inibição das atividades motoras e secretórias;
Contração da muscular da mucosa e de alguns esfíncteres via circuitos neurais do SNE.
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Inervação parassimpática no TGI

• NERVO VAGO:
Porção superior do TGI;
Parede do estômago;
Intestino delgado
Cólon ascendente (IG)
• NERVO PÉLVICO:
Porção inferior do TGI;
Cólon transverso,
descendente e sigmóide (IG)
• ATIVAÇÃO PARASIMPÁTICA:
Estímulo das atividades motoras e secretórias.
Peristaltismo
músculos contraem
músculos relaxam
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Reflexo do peristaltismo

Receptores do TGI
• Os receptores estão localizados na
MUCOSA e nas CAMADAS
MUSCULARES
• REFLEXO CURTO:
Circuito de informação sensorial restrita à
parede GI
Informação recebida pelos neurônios
sensoriais é enviada, via interneurônios, aos
neurônios motores nos plexos intramurais
• REFLEXO LONGO:
Informação aferente captada pelas fibras
sensoriais simpáticas/parassimpáticas
enviando a informação ao SNC e
provocando respostas que envolvem o SNA.
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Controle neural do TGI

Ato voluntário desencadeando um arco reflexo

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Endócrina
Torna possível a ligação de células distantes através de sinais químicos. As
moléculas sinalizadoras são os hormônios. Atingem a célula alvo através da
circulação sanguínea.

Parácrina
Comunicação entre células vizinhas que não utiliza a circulação. Ex: células
endoteliais-musculatura lisa vascular, onde o óxido nítrico atua como modulador do
tônus.
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Autócrina
Comunicação entre células do próprio tecido. Ex: gastrina no estômago

Neurócrino
Semelhantemente à parácrina, essa comunicação ocorre entre células próximas. A
diferença existe no tipo de ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina
somente liga uma célula nervosa a outra, ou a uma célula muscular. O mecanismo
básico é a sinapse (neuro-neuronal ou neuro-muscular).
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Processos envolvidos:
1. Estímulos mecânicos e químicos

Receptores de estiramento
Osmolaridade
Presença de substrato no lumen
2. Controle extrínseco pelo SNC
3. Controle intrínseco por sistemas

locais
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Receptores do TGI
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• É proibido brincar no laboratório.

• Não prove ou cheire qualquer reagente do laboratório (lembre-se, água

• Lave bem as mãos ao deixar o laboratório

• Tão importante quanto trabalhar em segurança é trabalhar

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➢ Para a reposição de água, substratos

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Do quê nós nos alimentamos?

...exige a digestão de formas complexas e

...temos um Sistema Digestório tão

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→ Digerir e absorver nutrientes

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– Mastigação e mistura do alimento

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Para manter a homeostase, o

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O Sistema Digestório é um Tubo

O tubo digestivo possui entre 9 a 11 metros de comprimento

A parede do tubo apresenta basicamente a mesma estrutura ao longo de sua extensão,