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AMERICANA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
◼ Doença infecciosa, zoonótica, não
contagiosa, de transmissão vetorial.
➢ Gênero: Leishmania;
Leishmania(Leishmania) amazonensis
Leishmania(Viannia) guyanensis
Leishmania(Viannia) braziliensis
AGENTE ETIOLÓGICO
Família
Tripanosomatidae
TRANSMISSÃO
◼ Vetorial - Insetos
✓ Flebotomíneos
✓ Gênero – Lutzomya:
◼ Lutzomya whitmani
◼ Lutzomya intermedia
◼ Lutzomya umbratilis
◼ Lutzomya wellcomei
◼ Lutzomya flaviscutellata
◼ Lutzomya migonei
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 2010
CICLO BIOLÓGICO
EPIDEMIOLOGIA
◼ Constitui um problema de saúde pública em
88 países, distribuídos em quatro continentes
(Américas, Europa, África e Ásia), com
registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos.
◼ A LTA ocorre em ambos os sexos e todas as
faixas etárias, entretanto na média do país,
predomina os maiores de 10 anos,
representando 90% dos casos e o sexo
masculino, 74%.
EPIDEMIOLOGIA
◼ No início desse século a região amazônica
já era endêmica para esta doença a qual se
difundiu para outras regiões brasileiras
como Sul e Sudeste, devido aos fluxos
migratórios,principalmente aqueles gerados
pelo ciclo da borracha.
EPIDEMIOLOGIA
◼ Mudanças no padrão de transmissão da doença,
inicialmente considerada zoonoses de animais
silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em
contato com as florestas. Posteriormente, a doença
começou a ocorrer em zonas rurais, já praticamente
desmatadas, e em regiões periurbanas.
➢ Susceptibilidade: universal;
Canídeos silvestres
Gambá
Tamanduá Tatu
Roedores
Fonte : Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana.MS/SVS 2010
A DOENÇA
➢ Infecção inaparente – sem manifestações clínicas;
Forma úlcero-vegetante
extensa, acometendo nádegas
e membros inferiores
DIFUSA
◼ Nódulos isolados ou agrupados, máculas,
pápulas e placas infiltradas.
◼ As lesões se disseminam e têm limites
imprecisos
◼ Prova cutânea sempre negativa
◼ Elevados títulos de anticorpos
◼ Tratamento com resultados insatisfatórios,
com recidivas constantes.
LEISHMANIOSE DIFUSA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
◼ Úlceras traumáticas, úlceras de estase,
úlcera tropical, úlceras de membros
inferiores por anemia falciforme,
piodermites.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
LEISHMANIOSE MUCOSA
Leishmaniose Mucosa
➢Leishmaniose mucosa:
- Indivíduo com presença de úlcera na mucosa nasal, com ou sem
perfuração ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios e boca
(palato e nasofaringe), com confirmação por diagnóstico laboratorial
ou clínico-epidemiológico.
TRATAMENTO
◼ Drogas utilizadas
TRATAMENTO
➢ IMPORTANTE: Prescrever cuidados locais de acordo com o aspecto da
lesão. Se não houver cicatrização completa em até 12 semanas após o
término do primeiro esquema de tratamento, repetir o esquema apenas
uma vez, por 30 dias. Em caso de não resposta, encaminhar o paciente
para o serviço de referência.
➢ Segunda escolha:
- Anfotericina B;
- Isotionato de pentamidina.
TRATAMENTO
◼ Entretanto, a droga possui elevada toxicidade, de
modo que requer administração parenteral, além
disso, em muitos casos, não é efetiva no
tratamento (NETO, et al., 2008).
➢Vigilância entomológica;
CONTATOS
◼ Telefone: (062) 3201-2683
◼ e-mail: zoonoses.go@gmail.com