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Leishmaniose

Por:
Alana Mendes e Keila Espíndola
Definição

Existem, no mundo, diferentes tipos de leishmanioses.


No Brasil, há atualmente dois tipos, a tegumentar e a
visceral, cada uma transmitida por um protozoário
diferente. A leishmaniose tegumentar tem circulação
maior em ambientes rurais, de mata. Além disso, não
é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na
pele ou mucosa. A visceral, por sua vez, se não
tratada adequadamente pode ser letal ao ser humano e
para os cães, acometendo fígado, baço e medula
óssea.
Sinais e sintomas

A leishmaniose tegumentar pode causar lesões


cutâneas ou nas mucosas (oral, nasal ou genital), a
depender do tipo de espécie de protozoário envolvida.
A doença começa a se manifestar com essa lesão
ulcerada, com borda elevada, que não causa dor.
A leishmaniose visceral, por outro lado, apresenta
febre irregular e prolongada, anemia, indisposição,
palidez da pele ou das mucosas, falta de apetite, perda
de peso, e inchaço do abdômen devido ao aumento do
fígado e do baço.
Diagnóstico

O diagnóstico utilizado e recomendado no Brasil para a


leishmaniose tegumentar as leishmanioses é feito por
meio de exame parasitológico direto, no qual se
visualiza a presença do parasito específico que está
causando a doença. Esse tipo de exame é importante
para descartar outras doenças infecciosas que circulam
no país com lesões semelhantes, a exemplo da sífilis e
da hanseníase. Para a leishmaniose visceral é
disponibilizado o teste rápido que é um método não
invasivo e de fácil manuseio.
Transmissão

A leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida pela


picada de um mosquito inseto infectado que se
assemelha a um mosquito. Em todo o país, há várias
espécies do mosquito inseto responsável pela
transmissão, que variam de acordo com a região.
Geralmente, o mosquito inseto infecta-se por meio de
animais silvestres e, na picada, transmite esse parasito às
pessoas.
Para prevenir as leishmanioses, recomenda-se que as pessoas que vivem ou
trabalham em áreas de mata ou áreas rurais não se exponham nos horários
crepusculares (entardecer ao amanhecer) e façam uso de vestimentas de
manga longa e calças, a fim de evitar o contato do mosquito inseto vetor
com a pele. Para controle do vetor, é possível um manejo ambiental, como
a limpeza do quintal onde os vetores costumam estar presentes.
Em situações específicas, os municípios também fazem controle químico
quando a transmissão ocorre no intradomicílio e peridomicílio. Se, após
uma investigação, é observado que o mosquito inseto está circulando em
uma residência, é borrifado inseticida nas paredes e o mosquito inseto, ao
pousar nos locais dedetizados, morre.
Tratamento


Antimonial Pentavalente (Glucantime, intramuscular:
diariamente durante 20 dias.

Anfotericina B: Endovenosa (tratamento diário ou três
vezes por semana durante 3 a 12 semanas).

Imunoterapia - Vacina: -Leishvacin (subcutânea e
intramuscular) utilizada para casos resistentes com
medicação ou cardiopatas, gestantes, nefropatas e
idosos.

Imunoterapia associado ao Glucantime: 100% de cura
em 6 meses
Cuidados de Enfermagem...
Os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante na
identificação precoce da doença, fornecendo suporte emocional aos
pacientes e suas famílias, além de fornecer tratamentos adequados e
monitorar qualquer efeito colateral de medicamentos administrados. A
educação também é uma parte fundamental do cuidado, pois os enfermeiros
devem instruir os pacientes sobre medidas preventivas, como usar repelentes
de insetos e evitar áreas onde os mosquitos proliferam. Além disso, uma
abordagem interdisciplinar é necessária, com a colaboração de médicos,
farmacêuticos e outros membros da equipe de saúde para garantir um
tratamento eficaz e monitorar o progresso do paciente. Portanto, os cuidados
de enfermagem desempenham um papel vital no manejo da leishmaniose,
garantindo que os pacientes recebam o suporte e os tratamentos necessários
para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1.https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/
2021/10/saiba-quais-sao-os-tipos-os-sintomas-e-a-transmissao-das-
leishmanioses-em-humanos

2. https://pt.slideshare.net/GiseleSilvaTeixeira/leishmaniose-239420699

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