Os desafios no tratamento da

leishmaniose e malária
Bianca Oliveira Tímpano 2°A

LEISHMANIOSE

Doença infecciosa, mas felizmente não contagiosa, causada por parasitas do

gênero Leishmania. Os parasitas se multiplicam no interior das células que fazem
parte do sistema de defesa do indivíduo. Existem dois tipos de leishmaniose:
leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral. A leishmaniose cutânea se
caracteriza por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes
descobertas do corpo também pode surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e
da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A
leishmaniose visceral atinge vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço
e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose atinge essencialmente crianças de até
dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução
longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Os cães são os principais reservatórios do parasita em área urbana. Atualmente,

existe uma vacina anti leishmaniose visceral canina no mercado brasileiro, mas pela
falta de estudos que comprove a eficácia da vacina na redução dos casos da
doença em humanos, o seu uso está restrito à proteção individual dos cães e não
como uma ferramenta de saúde pública.

Entre os desafios para controlar o agravamento da quantidade de casos, é

destacado por pesquisadores do ramo a dificuldade para a realização do tratamento
a longo prazo e acompanhamento dos cães tratados, a falta de remédios que
garantem a eficácia do tratamento e a redução do risco de transmissão e a cura
parasitológica (que elimina por completo o parasita do organismo).

Do ponto de vista biológico o principal desafio para combater a leishmania é a sua

incrível plasticidade e capacidade de manipular sua célula hospedeira. Do ponto de
vista sociológico, os maiores desafios são a pobreza e a negligência. Ainda não
existe atenção o suficiente para Leishmaniose Visceral e ir contra essa negligência
é essencial para encontrar novas vacinas.

MALÁRIA
É uma doença infecciosa transmitida por mosquitos e causada por protozoários
parasitários do género Plasmodium. Os sintomas mais comuns são febre, fadiga,
vómitos e dores de cabeça. Em casos graves pode causar convulsões, coma ou
morte.
Os principais desafios para o tratamento da malária, assim como o s desafios da
leishmaniose, são devido a falta de oportunidade para pesquisas e desenvolvimento
de novas vacinas, a malária também é uma doença negligenciada e por isso há
tantos casos, o que dificulta o tratamento