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TRABALHO EM GRUPO
DE
MICROBIOLOGIA II
TEMA: VÍRUS DA RAIVA
Turma: D
Grupo nº 4
Curso: Análises Clínicas
Docente
__________________________
Américo Alves Chilala
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1ª PROVA DO PROFESSOR DO III TRIMESTRE
VÍRUS DA RAIVA
Grupo nº4
Turma: D
Sala Nº 11
Classe: 12ª
Período: Tarde
Curso: Análises Clínicas
Disciplina: Microbiologia II
INTEGRANTES DO GRUPO
• Causas;
• Sinais;
• Sintomas;
• Tratamento
• Prevenção.
Figura 2: Estado de um
cão infectado pela Raiva
Sumário
Siglas e abreviaturas ................................................................................................................... 1
Resumo ......................................................................................................................................... 2
Objectivos de estudo ................................................................................................................... 3
Introdução.................................................................................................................................... 4
Fundamentação teórica............................................................................................................... 5
Histórico e etimologia.................................................................................................................. 5
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS ................................................ 7
Descrição ...................................................................................................................................... 7
Agente Etiológico ......................................................................................................................... 7
Reservatório ................................................................................................................................. 7
Ciclos epidemiológicos de transmissão da Raiva. ..................................................................... 8
Transmissão:................................................................................................................................ 8
Período de Incubação .................................................................................................................. 8
Período de Transmissibilidade ................................................................................................... 9
Susceptibilidade e Imunidade .................................................................................................... 9
Sintomas:...................................................................................................................................... 9
Raiva humana: .......................................................................................................................... 10
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS .................................................................... 10
Manifestações Clínicas .............................................................................................................. 10
Diagnóstico Diferencial ............................................................................................................. 10
Diagnóstico Laboratorial .......................................................................................................... 11
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ....................................................................................... 11
TRATAMENTO ........................................................................................................................ 12
Prevenção:.................................................................................................................................. 12
Dia Mundial Contra a Raiva .................................................................................................... 14
Dados estatísticos ....................................................................................................................... 14
Conclusão ................................................................................................................................... 16
Referências bibliográficas......................................................................................................... 17
Anexos ........................................................................................................................................ 19
Siglas e abreviaturas
1
Resumo
O presente trabalho, fundamentará teoricamente os principais conceitos ligados a
raiva, isto é, o seu agente etiológico, período de incubação, órgãos afectados. Veremos
que anualmente, a raiva causa a morte de > 55.000 pessoas em todo o mundo,
principalmente na América Latina, África e Ásia, onde a raiva canina é endêmica.
Animais com raiva transmitem a infecção pela saliva, geralmente por mordida.
Raramente, o vírus pode entrar por uma escoriação na pele ou atravessar a membrana da
mucosa dos olhos, do nariz ou da boca. Através dos nervos, o vírus se propaga do local
de entrada para a medula vertebral (ou para o tronco encefálico quando a face é mordida)
e, em seguida, para o encéfalo. Então dissemina-se pelos nervos, a partir do sistema
nervoso central, para outras partes do corpo. O acometimento das glândulas salivares e
da mucosa oral é responsável pela transmissibilidade.
"A raiva é uma doença viral que acomete mamíferos, inclusive seres humanos, os
quais são infectados pelo vírus ao entrarem em contato com a saliva de um animal
infectado no momento em que são mordidos, lambidos ou arranhados e posteriormente
lambidos por esse mesmo animal. É uma doença que atinge o sistema nervoso central e
que pode ser fatal caso o tratamento adequado não seja iniciado. A vacinação com a
vacina antirrábica é a melhor forma de prevenção contra a doença."
2
Objectivos de estudo
Geral
Específicos
3
Introdução
Atualmente, não há cura para a raiva. A doença nervosa é transmitida
principalmente por animais, com o risco variando de país para país. Não há regiões
naturais nas quais o vírus era originalmente nativo. Em vez disso, ele ocorreu em todos
os lugares até o século XIX e foi combatido por décadas, principalmente na América do
Norte e na Europa, por meio do controle e da erradicação dos animais que o transmitiam.
Raiva é uma encefalite viral transmitida por saliva de morcegos e certos mamíferos
infectados. Os sintomas abrangem depressão e febre, seguidos por agitação, salivação
excessiva e hidrofobia. O diagnóstico é por biópsia da pele com teste de anticorpo por
imunofluorescência ou PCR (polymerase chainreaction). A vacinação é indicada a
pessoas em alto risco de exposição. A profilaxia na pós-exposição consiste no cuidado
das feridas e imunoprofilaxias passiva e ativa e, se executada de modo imediato e
meticuloso, quase sempre previne a raiva em seres humanos. Do contrário, essa doença
quase sempre é fatal. O tratamento é de suporte.
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Fundamentação teórica
A raiva (também conhecida, impropriamente, como hidrofobia), é
uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada pelo vírus da raiva que se instala
e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali
para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga. Por ocorrer em animais e
também afetar o ser humano, é considerada uma zoonose.
Histórico e etimologia
Aulo Cornélio Celso, um dos antigos a versar sobre a raiva. Sua
ideia da cauterização vigeu até Pasteur
5
O termo raiva deriva do latim rabere (significando fúria ou delírio), mas também
encontra raízes no sânscrito rabhas (tornar-se violento). Entre os gregos era chamada
de Lyssa ou Lytta (loucura, demência). Também a palavra vírus deriva desta doença,
significando veneno no latim, pois muitos supunham que era um mal derivado de um
veneno contido na saliva dos animais infectados.
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Recompensas eram entregues aos que matavam os animais infectados e, para
comprovar o feito, os caçadores exibiam as cabeças ou as patas do animal abatido.
Durante a Idade Média era chamada de Mal de Santo Huberto.
Descrição
Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos, que apresenta dois ciclos
principais de transmissão: urbano e silvestre. Reveste-se da maior importância
epidemiológica por apresentar letalidade de 100%, além de ser doença passível de
eliminação no seu ciclo urbano, por se dispor de medidas eficientes de prevenção tanto
em relação ao ser humano quanto à fonte de infecção.
Agente Etiológico
O vírus rábico pertence ao gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. Possui
aspecto de um projétil e seu genoma é constituído por RNA. Apresenta dois antígenos
principais: um de superfície, constituído por uma glicoproteína, responsável pela
formação de anticorpos neutralizantes e adsorção vírus-célula, e outro interno, constituído
por uma nucleoproteína, que é grupo específico.
Reservatório
No ciclo urbano, as principais fontes de infecção são o cão e o gato. Em alguns
lugares, o morcego é o principal responsável pela manutenção da cadeia silvestre. Outros
reservatórios silvestres são: macaco, raposa, coiote, chacal, gato-do-mato, jaritataca,
guaxinim e mangusto.
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Ciclos epidemiológicos de transmissão da Raiva.
Transmissão:
A transmissão da raiva ocorre quando os vírus da raiva existentes na saliva do
animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de
mordedura, arranhadura ou lambedura. A raiva apresenta três ciclos de transmissão:
Período de Incubação
É extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no homem
e de 10 dias a 2 meses no cão. Em crianças, existe tendência para um período de incubação
menor que no indivíduo adulto. O período de incubação está diretamente ligado a:
8
Período de Transmissibilidade
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do
aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte
do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em
relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissão,
sabendo-se que varia de espécie para espécie. Por exemplo, especificamente os
quirópteros podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.
Susceptibilidade e Imunidade
Todos os mamíferos são susceptíveis à infecção pelo vírus da Raiva. Não há relato
de casos de imunidade natural no homem. A imunidade é conferida através de vacinação,
acompanhada ou não por soro.
Sintomas:
Em todos os animais costumam ocorrer os seguintes sintomas:
• Agressividade;
• Alucinações;
• Ansiedade:
• Babar em excesso;
• Confusão mental;
• Convulsão;
• Dificuldade para engolir;
• Dor de garganta;
• Dor onde a mordida ou lambida aconteceu;
• Espasmos musculares;
• Excitabilidade excessiva;
• Febre;
• Mal-estar;
• Mudança de comportamento;
• Mudança de hábitos alimentares;
• Náuseas;
• Perda de sensibilidade em um dos lados do corpo;
Esses sintomas são progressivos e evoluem por cerca de uma semana, conforme o
vírus se instala no cérebro. Os espasmos musculares acabam fazendo com que o paciente
fique paralítico e pare de, entre outras atividades, comer, excretar e respirar, o que é capaz
de levá-lo ao óbito. A raiva humana quase sempre leva à paralisia.
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Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os
morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e
locais não habituais.
Raiva humana:
No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude,
perturbação do sono, sonhos tenebrosos; aparecem alterações na sensibilidade,
queimação, formigamento e dor no local da mordedura; essas alterações duram de 2 a 4
dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre; inicia-
se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias, com medo de correntes de ar e de água,
de intensidade variável. Surgem crises convulsivas periódicas.
Manifestações Clínicas
Após um período variável de incubação, aparecem os pródromos que duram de 2 a
4 dias e são inespecíficos. A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e
hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários,
generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua
ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorréia intensa.
Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações
cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. O paciente se mantém
consciente, com período de alucinações, até à instalação de quadro comatoso e evolução
para óbito. Observa-se ainda a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia, fotofobia. O
período de evolução do quadro clínico, após instalados os sinais e sintomas até o óbito, é
em geral de 5 a 7 dias.
Diagnóstico Diferencial
Não existem dificuldades para estabelecer o diagnóstico quando o quadro clínico
vier acompanhado de sinais e sintomas característicos da Raiva, precedidos por
mordedura, arranhadura ou lambedura de mucosas provocadas por animal raivoso. Este
quadro clínico típico ocorre em cerca de 80% dos pacientes.
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que podem ser confundidos com Raiva humana. Nestes casos, o diagnóstico diferencial
deve ser realizado com: tétano; pasteurelose, por mordedura de gato e de cão; infecção
por vírus B (Herpesvirus simiae), por mordedura de macaco; botulismo e febre por
mordida de rato (Sodóku); febre por arranhadura de gato (linforreticulose benigna de
inoculação); encefalite pós-vacinal; quadros psiquiátricos; outras encefalites virais,
especialmente as causadas por outros rabdovírus; e tularemia.
Diagnóstico Laboratorial
A confirmação laboratorial em vida, dos casos de Raiva humana, pode ser realizada
pelo método de imunofluorescência direta (IFD) em impressão de córnea, raspado de
mucosa lingual (swab) ou tecido bulbar de folículos pilosos, obtidos por biópsia de pele
da região cervical (procedimento que deve ser feito por profissional habilitado mediante
o uso de equipamento de proteção individual/EPI).
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus
rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente através da mordedura.
Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo problema de saúde pública
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nos países em desenvolvimento, principalmente a transmitida por cães e gatos, em áreas
urbanas, mantendo-se a cadeia de transmissão animal doméstico/homem.
TRATAMENTO
Independente do ciclo, não existe tratamento específico para a doença. Por isso, a
profilaxia pré ou pós-exposição ao vírus rábico deve ser adequadamente executada. O
paciente deve ser atendido na unidade hospitalar de saúde mais próxima, sendo evitada
sua remoção. Quando imprescindível, tem que ser cuidadosamente planejada. Manter o
enfermo em isolamento, em quarto com pouca luminosidade, evitar ruídos e formação de
correntes de ar, proibir visitas e somente permitir a entrada de pessoal da equipe de
atendimento. As equipes de enfermagem, higiene e limpeza devem estar devidamente
capacitadas para lidar com o paciente e com o seu ambiente e usar equipamentos de
proteção individual, bem como estarem pré-imunizados.
Prevenção:
• Levar os animais domésticos para serem vacinados contra a raiva,
anualmente;
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• Procurar sempre o Serviço de Saúde, no caso de agressão por animais;
• Manter seu animal em observação se ele agredir alguém;
• Não deixar o animal solto na rua e usar coleira/guia no cão ao sair.
"A vacinação de animais urbanos, como cães e gatos, além da vacinação de animais
da zona rural utilizados no sistema de produção, é essencial para prevenir a disseminação
do vírus da raiva, inclusive para seres humanos. Também é extremamente importante não
tocar em animais estranhos que estejam feridos ou doentes, além de não tocar em animais
silvestres, como morcegos, os quais são comumente encontrados no ambiente urbano.
Evite:
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Dia Mundial Contra a Raiva
Logotipo em português do Dia Mundial da Raiva de 2010
Dados estatísticos
A Ásia e a África são as regiões mais afetadas em nosso mapa. A OMS estima que
o número real de vítimas seja de até 59.000 pessoas. Mais da metade delas está na Ásia e
um terço na África. De longe, o maior número de mortes ocorre na China, no Quênia, na
Índia, em Angola e nas Filipinas.
Para o Ministério da Saúde, Angola regista mais de 100 casos de raiva por ano
Nos últimos dezasseis anos (2007 -2023), morreram em Angola mais de 1500
pessoas, entre adultos e crianças, por mordedura de cães vadios ou semi-domiciliados,
infectados pelo vírus da raiva, deu a conhecer a Comissão Técnica Contra a epidemia.
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As províncias com maior incidência de casos de raiva são as de Luanda (774), Hu-
ambo (222), Bié (211), Benguela (153), Uíge (150), Huíla (120) e Malanje (100), segundo
o documento que a Angop teve acesso.
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Conclusão
A raiva é uma zoonose (doença que passa dos animais ao homem e vice-versa)
transmitida por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Envolve o
sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução.
Transmitida para o ser humano por meio da saliva de animais que estejam
infectados com o vírus. Se um animal, inclusive cães e gatos, estiver infectado com
a raiva e morder, lamber ou arranhar um indivíduo, ele pode acabar por desenvolver a
doença.
Portanto, a vacinação contra a raiva é essencial não só para cães e gatos, como
também para seres humanos que tenham contato animais de qualquer tipo. A vacinação é
a melhor forma de prevenir a difusão da raiva e os animais domésticos devem ser
vacinados pelo menos uma vez por ano.
16
Referências bibliográficas
1. ACIP: Human Rabies Prevention --- United States, 2008 Recommendations of
the Advisory Committee on Immunization Practices. Morbidity and Mortality
Weekly Report 57 (RR03):1–26,28, 2008.
2. ACIP: (Advisory Committee on Immunization Practices) recommendations:
Use of a reduced (4-dose) vaccine schedule for postexposure prophylaxis to
prevent human rabies. Morbidity and Mortality Weekly Report 59 (RR02):1–9,
2010.
3. https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/raiva
4. "GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Raiva: saiba mais sobre a doença,
quais os sintomas e como prevenir. Disponível em:
https://www.saude.ce.gov.br/2023/05/11/raiva-saiba-mais-sobre-a-doenca-
quais-os-sintomas-e-como-
prevenir/#:~:text=A%20raiva%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,a%2
0enfermidade%20a%20seres%20humanos.
5. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Raiva. Disponível em:
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Raiva.
6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Raiva. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/raiva/.
7. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Raiva. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva."
8. Veja mais sobre "Raiva" em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/raiva.htm
9. SOZZA, Nicole Fernanda. "Raiva"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/raiva.htm. Acesso em 26 de março de
2024.
10. Reproduzido de:
Guia de Vigilância Epidemiológica – 6ª edição (2005) – 2ª reimpressão (2007)
Série A. Normas e Manuais Técnicos [Link Livre para o Documento Original]
11. MINISTÉRIO DA SAÚDE
12. Secretaria de Vigilância em Saúde
13. Departamento de Vigilância Epidemiológica
14. Brasília / DF – 2007
17
15. Raiva/CID 10: A82, disponível em
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2185/raiva.htm,
consultado aos 26 de Março de 2024
16. Rabies – Centers for Disease Control and Prevention.
17. Raiva: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção –
Ministério da Saúde.
18. Rabies – World Health Organization.
19. Clinical manifestations and diagnosis of rabies – UpToDate.
20. When to use rabies prophylaxis – UpToDate.
21. Rabies – NIH – U.S. National Library of Medicine.
22. https://www.dadosmundiais.com/areas-de-raiva.php
23. https://rna.ao/rna.ao/2022/09/28/numeros-de-casos-de-raiva-continuam-a-
crescer-de-2020-a-2021-o-pais-registou-270-casos-da-doenca/
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Anexos
Figura 3,4: Estado de um Morcego infectado pela Raiva
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