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• Incluem:
• Polimiosite
• Dermatomiosite
• Miosite por corpos de inclusão
• Miopatia necrosante imunomediada
Polimiosite
• Epidemiologia
• prevalência de 8,5/100.000 habitantes (possivelmente
superestimada pois muitos pacientes são
diagnosticados erroneamente)
• Disfagia alta
SINDROME ANTISSINTETASE
• Articular: em geral poliartrite
quando associado com anticorpos anti-
• Pneumopatia intersticial sintetase ( anti -jo-1 é o mais comum)
• Mãos de mecânico
• Fenômeno de raynaud
• FAN e algum anticorpo miosite específico como anti-jo-1 (ou associados como o anti-
PM/Scl) presentes na maioria dos pacientes
Polimiosite -
Exames complementares
• Ressonância magnética da
musculatura proximal
dos braços e coxas
Edema muscular
Avaliação
histopatológica
• diagnóstico diferencial:
• outras miopatias inflamatórias (especialmente MCI e MNIM)
• prednisona 1 mg/kg/dia
• metilprednisolona 500 mg, EV, 1 vez ao dia, por 3 dias, em casos graves, seguido de
prednisona 1 mg/kg/dia (disfagia, insuficiência respiratória)
• Epidemiologia
• prednisona 1 mg/kg/dia
• metilprednisolona 500 mg, EV, 1 vez ao dia, por 3 dias em casos graves, seguido de prednisona 1
mg/kg/dia (disfagia, insuficiência respiratória)
• Fotoproteção
Miosite por corpos de inclusão (MCI)
• Epidemiologia:
• Mais insidiosa
Reproduzido de Needham et
Mastaglia, 2007
Exames complementares
• Tubulofilamentos de 15 a 18
nm visualizados por microscopia eletrônica
Hochberg et al. Rheumatology. 6a ed
Tratamento
• Refratária ao tratamento com glicocorticoides e/ou imunossupressores
• Acompanhamento da fonoaudiologia
• Terapia ocupacional
• Mulher de 46 anos relata que seus dedos das mãos e pés passaram a ficar
pálidos ou cianóticos quando expostos ao frio há 1 ano. Há 10 meses,
notou espessamento progressivo da sua pele, acometendo dedos das
mãos, antebraços, braços, face, tórax, abdome e pernas. Há 6 meses,
passou a apresentar pirose, seguida por disfagia baixa para alimentos
sólidos
• Ao exame fisico, confirma-se o espessamento da pele, causando, na face,
diminuição da abertura da boca e retração dos lábios, além de afilamento
do nariz. Há presença de telangiectasias na face e mãos, e cicatrizes
de úlceras digitais nas extremidades de alguns dedos das mãos
Epidemiologia
• Prevalencia de 276 a 443 casos/milhão de habitantes
FIBROSE TECIDUAL
INJÚRIA VASCULAR
Proliferação de fibroblastos, síntese
excessiva de matriz extracelular e
deposição de colágeno
Dano endotelial, proliferação da
intima e obliteração vascular
AUTOIMUNIDADE
Produção de autoanticorpos e
disregulação da imunidade celular inata e
adaptativa
Quadro clínico
Ø Fenômeno de Raynaud
Gangrena
cicatrizes de úlceras ("pitting scars")
Manifestações
cutâneas
• Espessamento da pele é característico
microstomia
fáscies esclerodérmica
Hochberg et al. Rheumatology. 6a ed
Calcinose (calcificação do tecido
subcutâneo)
Manifestações gastrointestinais
• Todo TGI pode ser acometido
• Dismotilidade esofágica está presente em >90% dos casos
• peristalse anormal e hipotonia do esfíncter esofágico inferior
• esofagite por refluxo e disfagia baixa
• diagnosticada por manometria esofágica ou esofagograma
• EDA documenta a esofagite de refluxo e suas complicações (metaplasia de
barret)
Pneumopatia intersticial
fibrosante
Crise renal esclerodérmica
• Hipertensão arterial sistêmica de início súbito associada a perda de função
renal
• Pode cursar com lesões de orgãos-alvo (ex: encefalopatia,
edema pulmonar)
• Alterações vasculares histológicas idênticas às da Hipertensão maligna
• Fatores de risco:
• Anti-RNA polimerase III
• FAN positivo em > 90% dos pacientes. Padrão nucleolar é o mais comum
• Fenômeno de Raynaud
• Evitar exposição ao frio
• Bloqueadores do canal de cálcio (nifedipina, anlodipina)
• Inibidores da 5-PDE (sildenafila, tadalafila)
• Fibrose cutânea
• Imunossupressores (metotrexate, micofenolato mofetil, ciclofosfamida)
• Eficácia apenas nos primeiros 3 anos da doença
Tratamento
• Doença esofágica
• Inibidores de bomba de prótons
• Procinéticos