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Episódio único
Episódios recorrentes
1
Agentes bacterianos
Mais frequente: E. coli
Outras bactérias comuns na forma não
complicada:
o Klebsiella pneumoniae
o Staphylococcus saprophyticus
o Enterococcus faecalis
o Sterptococcus do grupo B (GBS)
o Proteus mirabilis
o Pseudomonas aeruginosa
o Staphylococcus aureus
o Candida spp.
Outros agentes comuns na forma
complicada:
o Enterococcus spp.
o K. pneumoniae
Uma ITU começa tipicamente com contaminação
o Candida spp.
periuretral por uropatógenos residentes do
o S. aureus
intestino, os patógenos colonizam a uretra e
o P. mirabilis
depois migram para a bexiga.
o P. aeruginosa
o GBS Múltiplas adesinas bacterianas reconhecem
receptores no epitélio da bexiga e mediam a
Patogênese colonização. No caso da E. coli, ela invade o
epitélio da bexiga, produz toxinas e proteases
Fatores genéticos
para liberar nutrientes das células hospedeiras e
Fatores antibacterianos em urina e bexiga sintetiza sideroporos para obter ferro. Os
Não secretores do grupo ABH – maior uropatógenos, por se multiplicarem e superarem
risco para cistites recorrentes as barreiras dos sistema imune do hospedeiro,
Mulheres com fenótipo P1: maior risco de conseguem ascender aos rins por meio de
pielonefrites adesinas ou fimbrias para colonizar o epitélio
renal e então produzir toxinas teciduais. Dessa
Fatores relacionados às bactérias forma, os uropatógenos são capazes de acessar
Cepas de E. coli com maior facilidade de a corrente sanguínea, iniciando a bacteremia.
colonização Os uropatógenos que causam infecções não
Fatores de aderência: tipo I, fimbrias complicadas tem a capacidade de se ligarem
diretamente às células guarda-chuva da bexiga.
No caso das infecções complicadas, as bactérias
quando estão ligadas a um cateter ou corpo
estranho ficam retidas no trato urinário por
obstrução física
2
No caso de muita bactéria ou bactéria muito mais Malformações associadas
agressiva, temos infecções recorrentes.
Medicamentos
Formação de biofilme:
Enterococo/Pseudomonas Uso recente de medicamentos: AB
Imunossupressores
Na introdução de cateter é possível que Medicamentos que interfiram no
haja formação de biofilme esvaziamento vesical (psicotrópicos,
Proteus faz biofilme também, mas está anticolinérgicos)
mais associado a cálculo renal Alergias conhecidas a medicamentos
(orientação de terapêutica)
Capacidade de ultrapassar o epitélio vesical
AF
Pode ascender até o rim = Pielonefrite
Pode passar para a circulação sanguínea, Alterações congênitas
por via hematogênica pode fazer uma Doenças familiares, ex: doença policística
sepse e chegar ao parênquima renal por
essa via. Exame físico
Tratamento estendido
10-14 dias
4
12. Infecção urinária em crianças
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
Epidemiologia Gravidade
ITU no RN
Bacteremia ou septicemia
Formação de um abcesso: neutrófilos com No RNT (RN a termo) ocorre a partir da 2ª
bactérias. Infecção no interstício. O abcesso semana e causada por agentes habituais
drena para um túbulo, que é checado pelo exame RNPT (pré-termo): pode ser precoce,
de urina. Estafilococos coagulase negativo e
Kleibsiela
Febre sem foco US pré-natal é um método diagnóstico
15% das consultas nos PS Maior prevalência de mal formação do
Grande maioria causada por vírus trato urinário (MFTU): 35-50% dos casos
1
ITU nas crianças pré-escolares e o Urgência miccional
o Manobras retentoras
escolares o Vulvovaginites de repetição
Controle miccional o Dor abdominal
o Enurese noturna
Integração complexa entre via somática e o Alterações no jato miccional
via medular, ocorre através do Sistema Avaliação da constipação:
Nervoso Somático e SNA. o Escala de Bristol
Controle mais precoce nas mulheres do o Critérios de Roma IV
que nos homens Exame físico:
Controle mais precoce no dia do que na o Estigmas lombossacros
noite o Resíduos de urina-fezes nas
Do primeiro para o segundo ano de vida roupas íntimas
existe conscientização do enchimento o Palpação abdominal
vesical, mas incapacidade para o controle o Genitais: dermatites
da micção. Investigação:
Do segundo ao terceiro ano de vida, 80% o Diário miccional das evacuações
das meninas e 70% dos meninos pedem o Urodinamico e urofluxometria
para urinar e podem adiar a micção. o Exames de imagem
Aos quatro anos, as crianças urinam sob Terapêutica:
comando e, entre os 5 e 6 anos, as o Uroterapia:
crianças podem urinar com qualquer grau ▪ Esclarecimento da situação
de distensão vesical. ▪ Condicionamentos:
miccçõe sprogramadas,
Distúrbios do trato urinário inferior
local adequado
Alterações na fase de enchimento ▪ Diários das micções e do
vesical: hiper ou hipoatividade hábito intestinal
Alterações na fase miccional: jato ▪ Programas educativos
urinário fraco ou interrompido o Biofeedback do assoalho pélvico:
Constipação intestinal eletrodos no períneo que
Distúrbio vesicointestinal: estimularão o assoalho pélvico de
o Alta prevalência na pop pediátrica: maneira programada
5 a 20% entre 4 e 13 anos de o Profilaxia das ITU
idade o Tratamento da constipação
o Alta prevalência entre meninas
Coleta de urina
com ITU (35%)
o Alta prevalência entre crianças e Nos lactentes, o risco de contaminação na
adolescentes com constipação coleta por saco coletor: 15-85%
(63%) o Aumenta o risco de falsos
o Fisiopatologia: a presença de positivos
fezes no reto leva à compressão Recomendação unânime: coleta por
vesical. Num segundo momento os sonda vesical ou punção suprapúbica
espasmos da musculatura do reto (guiada por US).
impedem o relaxamento do
Armazenamento da amostra:
assoalho pélvico durante a micção
e levam ao aumento de resíduo Até 4h: sem alterações
pós-miccional 4-24h: geladeira (4º C)
Apresentação clínica:
o ITU
o Incontinência urinaria
2
Valorização dos testes rápidos: Investigação após ITU
Microscopia direta: bacterioscopia e Hoje: mais específica, menos invasiva e
leucocitúria selecionada.
Fita urinária: leucocitúria e nitrito Sabemos que MFTU + ITU tem grande
o 30% das crianças com ITU podem risco de levar à DRC.
não apresentar leucocitúria, por Manter a acurácia no DX dos pacientes
isso na suspeita de ITU fazer a em risco
urocultura.
Diminuir a indicação das avaliações por
Nitrito: elevada especificidade, ou seja,
imagem
se estiver positivo é bem sugestivo de
USG: grande potencial de avaliação
bacilo gram-negativo na urina.
Uretrocistomiccional: sonda pela uretral
O uso de ambos os indicadores tem
com material radiopaco
especificidade altíssima em crianças
acima de 2 anos. À medida que o rim Fatores de risco para gravidade
cresce, a concentração urinária melhora
Diminuição do fluxo urinário
muito
Antecedente de ITU
Importância:
Antecedente de FOI (febre de origem
o São testes que orientam a
terapêutica aguda indeterminada)
o Sempre orientar a indicação de Antecedente familiar de RVU (refluxo
urocultura. vesicouretral) ou doenças renais
Dx antenatal de anormalidade renal
Urocultura Retardo do crescimento
Detecta o nº de colônias Hipertensão arterial
Valorizar sempre os sinais e sintomas Distúrbios miccionais e intestinais
Possibilidade de UFC (unidades Massa abdominal
formadoras de colônias) menor que o Lesão espinal
esperado deve ser considerado possível: ITU atípica
urina diluída, abcesso e nefrite bacteriana
focal aguda. Pacientes graves
Fluxo urinário diminuído
Particularidades da terapêutica Aumento da creatinina
Massa abdominal ou vesical
Na 1ª ITU do lactente precisamos fazer
Falha de resposta em 48h
uma dosagem de creatinina
Agente etiológico que não seja E. coli
Opção terapêutica Associação com DVI
De acordo com idade e gênero Fatores que fortalecem investigação imediata
Baseado na epidemiologia local de em episódio de ITU
sensibilidade/resistência às bactérias
uropatogênicas
Inicialmente o tratamento é empírico
Resposta ao tratamento
3
Conclusões
As ITU são condições frequentes
Tem elevada morbidade na fase aguda
Pode ser a manifestação inicial para o DX
de MFTU
Pode ser mielomenigocele
Pode levar à DRC quando associada à
MFTU obstrutivas
Sempre lembrar de:
o Não se pode perder a
oportunidade do diagnóstico e
conduta de uma MFTU passível de
correção
o Não se pode deixar de
diagnosticar o distúrbio vésico-
intestinal
o O lactente tem pielonefrite aguda
o O diagnóstico clínico é somente
para suspeição, o diagnóstico
laboratorial que é etiológico.
4
13. Infecção urinária na gestante
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
Diagnóstico: Rastreamento
2
Categoria B - FDA: Pielonefrite aguda
o Amoxicilina
O tratamento é parenteral
o Amoxicilina/clavulanato
Ceftriaxone é a droga de escolha
o Cefalosporinas: cefalexina,
cefazolina Aminoglicosídeos são segunda opção
o Fosfomicina trometamol: dose Gentamicina: risco de surdez no feto e
única, mas aumenta a insuficiência renal na mãe
probabilidade de recorrência de Expansão de volemia
ITU AB IV 2-3 dias, depois podemos escalonar
o Nitrofurantoína: relacionado com para um AB VO por 10-14 dias
o aumento de frequência de Se não houver melhora em 48-72h:
icterícia neonatal. o Mudar esquema de AB ou
acrescentar gentamicina
o Avaliar presença de obstrução ou
abcessos renais
o Checar resultado de urocultura e
antibiograma
Objetivo do Tratamento
Conclusões
Sempre rastrear ITU com urocultura na 1ª
consulta e na 28ª semana
Sempre tratar a bacteriúria assintomática
pelo risco de pielonefrite
Considerar perfil de
sensibilidade/resistência do agente
infeccioso
Atenção especial para profilaxia da
recorrência e pacientes de maior risco
4
14.1. Dx diferencial de hematúria e proteinúria
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
Magnitude da hematúria
Fitas reagentes
Proteinúria glomerular
Quantitativamente:
o Nefrótica
o Não nefrótica
Apresentação:
o Com Sd. Nefrótica
o Sem Sd. Nefrótica
Proteinúria tubular
3
14.2. Doença renal crônica
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
Temporalidade
Creatinina
Medidas anormais repetidas por mais de A creatinina tem relação com a TFG a
3 meses depender da massa muscular, do sexo
biológico.
Epidemiologia
10% da população no Brasil tem algum
grau de doença renal crônica.
Rastreamento
Pesquisa ativa da doença nos grupos de
risco:
o Diabéticos
o Hipertensos
o Cardiovasculopatas
o Obesos
o Histórico familiar de DRC
o Fumantes
o > 60 anos Outros exames
Sintomas da DRC são todos tardios
(doença renal avançada) Sedimento urinário
2
15. Menopausa na atenção primária
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
1
Massa óssea Sangramento fácil
Contração do introito especialmente na
Regulação dos osteoblastos e
ausência de atividade sexual
osteoclastos pelo estrógeno.
Estrógeno: Orientações gerais
o Inibe osteoclastos
o Ativa osteoblastos Redes de apoio social e familiar
Osteoporose: diminui a força dos ossos e Elaboração de novos projetos e objetivos
pode levar a fraturas por mínimos para a nova fase da vida
impactos Rastreamento oportunista de doenças
crônicas e neoplasias
Diagnóstico Anticoncepção: barreira ou não hormonais
Atividade física
Ocorre em média aos 51 anos
Dieta balanceada
5% das mulheres têm com mais de 55
anos Rastreamento oportunístico
5% têm entre 40-45 anos (insuficiência
ovariana prematura) Doença CV
Acima dos 45 anos, se uma paciente tiver
HAS
sintomas clínicos de hipoestrogenismo
o Checar a PA
podemos fazer o DX de Sd. Do
DM
climatério
o Se não tiver fatores de risco,
Caso a paciente tenha 12 meses em
começar a checar a partir dos 45
amenorreia, o DX é de Menopausa.
anos
FSH > 25 mUI/mL indica hipofunção
Dislipidemia:
ovariana, fazer duas dosagens com
o A partir de 45 anos para mulheres
intervalo entre 2-6 semanas
com alto risco CV
Mulheres < 45 anos o A cada 4-6 anos
Obesidade
Investigação de amenorreia secundária
o Cálculo do IMC
ou oligoamenorreia
o Circunferência abdominal
Dosar beta-HCG
Tabagismo
Outros exames: FSH, PRL, TSh, estradio,
Testosterona total, 17 OH progesterona CA ginecológico
Sd. Genitourinária
4
16. Osteoartrite
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
1
Condições predisponentes e facilitadoras
Envelhecimento
Obesidade
Farmacológico
3
o A artroplastia compartimental do
joelho é eficaz em pctes com OA
de joelho restrita a um único
compartimento
Lavagem com desbridamento
artroscópico:
o Papeis controversos
o Alívio de sintomas a longo prazo
Artrodese: fixação da articulação para o
paciente para de ter dor
4
17. Dor pélvica
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
1
Mittelschmerz, torsão ovariana, DIP, cisto Tipos
ovariano roto, abcesso tubo-ovariano.
1) Dor de origem somática:
Causa urinária: cistite, pielonefrite, litíase
o Dor em pele, músculo, fáscias,
e uretrite (dor à micção)
ossos e articulações
Outras causas: aneurisma de aorta
o É menos intensa, geralmente em
dissecante, porfiria, crise falciforme, crise
pontadas
de somatização, hérnia discal, artrite,
o Pontos específicos
Herpes Zoster, trauma.
2) Dor de origem visceral:
Mulheres grávidas o Usualmente é mal localizada
o Às vezes associadas a fenômenos
Hematoma de corpo lúteo
autonômicos, como náuseas,
Gravidez ectópica vômitos e reações emocionais.
Endometrite puerperal
Torsão ovariana Causas
Trombose de veia ovariana (puerperal) Causas GI (40%)
Gravidez inviável/mola hidatiforme o Constipação
Adolescentes: o Sd. Intestino irritável
Causas urológicas (30%):
Similar às mulheres de idade reprodutiva, o Sd. Bexiga dolorosa (cistite
com a adição de hímen imperfurado e intersticial)
septo vaginal transverso. o ITU recorrente/actínica
Pós-menopausa o Urolitíase
o Sd. Uretral ou neoplasia vesical
Gravidez ectópica e torsão de ovário Causas ginecológicas (20%):
o Endometriose
Dor pélvica crônica o DIP
Dor pélvica não menstrual ou não cíclica, o Congestão pélvica
com duração de pelo menos 3-6 meses, o Aderências
o Massas pélvicas
suficientemente intensa para interferir em
o Distopias gentiais
atividades habituais e que necessita de tto
o Adenomiose
clínico ou cirúrgico
o Pólipos
Principal causa: Endometriose
o Miomas
Etiologia é multifatorial:
o DIU
o GI
o Estenose de canal cervical
o Psiconeurológico
Causas musculoesqueléticas (20%):
o Socioculturais
o Sd. Miofasciais
o Ginecológico
o Fibromialgia
o Músculo-esquelético
o Hérnia discal
o Urinário
o Inadequação postural
o Endócrino
o Neuralgia ílio-inguina, ílio-
Fisiopatologia hipogástrio, genitofemoral
o Sd. piriforme
Mudanças neuroplásticas
Sensibilidade cruzada entre vísceras Anamnese
que compartilham a mesma inervação
Características da dor: visceral ou
(“dói tudo”)
somática
Desevto de reflexo víscero-muscular:
Localização: mapa da dor
alterações fibróticas em regiões
Fatores de melhora e piora
neuromusculares.
Duração
2
Relação com o ciclo menstrual o CA-125: massas ovarianas e
História obstétrica endometriose
Tipo de parto o Exame urodinâmico: DPC e
CX pélvicas anteriores alterações urinárias
História de DIP o Pesquisa de SOF e colonoscopia
Tto clínico e cirúrgicos já realizados para o Pesquisa de clamídia e gonococos
DPC o TC e RNM
Avaliação do aparelho GI e urinário o Laparoscopia e histeroscopia
diagnósticas
Padrão menstrual
Dispareunia (dor na relação sexual) Tratamento
Critérios para transtorno de ansiedade e
depressão Multidisciplinar: psicologia + fisioterapia +
sexologia
Violência sexual
Orientar a paciente e tranquilizá-la de que
Exame físico a dor não é decorrente de nenhuma
doença grave
Inspeção:
Diferenciar de um quadro agudo ou
o Atitude
crônico
o Modo de andar e conversar
Orientar que a resposta será demorada
o Postura antálgica
ao tto
o Inspeção de cicatrizes e
deformações Tto farmacológico:
o Nalgésicos
Palpação
o Anti-inflamatórios
o Presença de massas
o Antidepressivos tricíclicos
o Aumento do tamanho de vísceras
o ISRS
o Distensão de alças intestinais
o Opioides
o Inspeção da parede abdominal:
o Neuromoduladores e
uso de palpação leve ou algodão
antiepilépticos
o Dor neuropática
o ACO combinados
o Teste de Carnett: avalia dor de
o Progestágenos
origem na parede abdominal
o Análogos de GnRH
o Palpação de estruturas
musculoesqueléticas lombares, Tto cirúrgico:
articulações sacroilíacas, sínfise o Exérese de endometriomas
púbica e pontos de gatilho o Ablação de focos endometrióticos
o Salpingo-ooforectomia bilateral
Exame pélvico:
o Histerectomia + salpingo-
o Toque bimanual: avaliação de
ooferectomia bilateral
irregularidades, nódulos e pontos
o Lise de aderências
dolorosos no fundo de saco
o Neurectomia pré-sacral
vaginal e ligamentos útero-sacros
o Exérese de neuromas
– endometriose pélvica
o Dor moderada ou intensa na Tto anestésico:
palpação bimanual do útero: o Acupuntura
adenomiose, Sd. Congestão o Bloqueio neural
pélvica, DIP o Injeção anestésica em pontos de
o Toque retal: nodulações em gatilho ou próximo ao local da dor
paramétrio, fundo de saco – ou raiz nervosa
endometriose de septo
Exames complementares:
o USG transvaginal e de parede
abdominal
3
18. Sangramentos na gestação
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
2
Quadro clínico – Mola completa Placenta prévia
o Sangramento aumentado
É a presença da placenta no orifício
o Volume uterino aumentado
interno do colo do útero. Com o
o Hiperemese/hipertireoidismo
crescimento do útero, é comum a placenta
o Pré-eclâmpsia
subir
o Cistos tecaluteínicos
É um DX a partir das 24 semanas
o 18-28% da doença persistente
Fatores de risco: idade materna
Quadro clínico – Mola incompleta/parcial:
avançada, multiparidade, tabagismo,
o Sintomas de abortamento
cesárea, curetagem uterina
incompleto ou retido
o DX frequente através de Quadro clínico: sangramento vaginal
anatomopatológico/curetagem indolor, inicialmente em pequena
o 1-4% evoluem para doença quantidade, que pode se repetir
persistente Geralmente não altera a vitalidade fetal
Exames complementares: Não fazer o toque vaginal
o USG transvaginal Desconfiar quando já traz o USG
o β-HCG quantitativo → valores Não necessita de parto prematuro
muito altos podem indicar Evitar esforço e coito
coriocarcinoma/metástases. Na
Acretismo placentário
mola completa é bem alto (>
100.000) Placenta se adere ao miométrio adjacente
Tto: Fatores de risco: placenta prévia,
o Vácuo-aspiração: é o método de cesárea (a cicatriz é fator de risco)
escolha anterior, curetagem uterina, idade
Seguimento: materna avançada
o Esvaziamento da mola O quadro clínico é muito semelhante ao
o β-hCG quinzenal até 3 dosagens da placenta
consecutivas negativas Em muitos casos é assintomático
o β-hCG mensal por 12 meses Graus:
o Só poderá engravidar após 12 o Acreta: só na decídua
meses da mola. No caso de o Increta: vai até o miométrio
coriocarcinoma, somente após 2 o Percreta: pode chegar até os
anos. órgãos adjacentes.
Anomalias de cordão
4
19. Saúde reprodutiva na adolescência
MD758 – Atenção integral à saúde
Submódulo: Geral
Violência
Atendimentos em grupos
Vulnerabilidades e potencialidades
Abordagem de temas importantes na
adolescência