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INFECÇÃO URINÁRIA
Professor
Enrique Antonio
Covarrubias Loayza
Farmacologia Clinica
Fisiopatologia
Urologia
Professor: Enrique
INFECÇÃO URINÁRIA: DEFINIÇÃO
Cistite
Uretrite
Prostatite
Infecção do trato
urinário superior
Pielonefrite aguda
Pielonefrite crônica
INFECÇÃO URINÁRIA: CONCEITOS
Bacteriúria
Piúria
Cistites
Pielonefrites aguda
Pielonefrites crônica
ITU não complicada
ITU complicada
Fatores que sugerem ITU complicada
Anormalidade anatômica o
funcional do trato urinário
Sexo masculino
Gravidez
Idosos
Diabetes
Imunossupressão
Criança com ITU
Recente uso de antimicrobianos
Instrumentação do trato urinário
Infecção adquira no hospital
Paciente com ITU com sintomas
que persistem por mais de 7 dias
INFECÇÃO SINTOMÁTICA Prostatismo
“Pielite”
da gravidez
Cistite da
“Lua-de-mel”
+ +
Infância Pré-Escol.
+
RISCO DE CATETERIZAÇÃO
ITU: Epidemiologia por grupo idade e sexo
Idade Incidência (%)
(anos) Mulher homem Fatores de risco
<1 0,7 2.7 Prepúcio, anomalias
anatômicas GU
1 a 5 4,5 0,5 Anomalias funcionais GU
6 a 15 4,5 0,5 Anomalias funcionais GU
16 a 36 20,0 0,5 Relação sexual, uso de
diafragma
36 a 65 35,0 20,0 Cirurgia, cateterismo e
obstrução prostática
> 65 40,0 35,0 Incontinência, cateterismo
e obstrução prostática
INFECÇÃO URINÁRIA EM PEDIATRIA
Em RN e lactentes com menos de 3 meses e com febre
sem sinais aparentes, a prevalência de ITU
Vias de Infecção
Ascendente
Pielonefrite Hematogênica
(St. Aureus, Candida)
Reto Linfática
Infecção intestinal grave
Abscesso retroperitoneal
Bexiga
Cistite
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ITU: Via de infecção por continuidade
PATOGÊNESE DA INFECÇÃO URINÁRIA
Fatores de defesa Fatores predisponentes
Hidratação Virulência
Entrada de
Colonização bactérias
com dentro da
Uropatógenos bexiga
Risco de
recorrência
Mecanismos
de defesa do
hospedeiro
AGENTES ETIOLÓGICOS BACTERIANOS NA ITU
Infecções adquiridas S. saprophyticus 2-11%
na comunidade Klebsiella 1-3%
Mista 3%
2,
Proteus 1-2%
Enterococ-
cus 2%
Outros 2%
E. Coli 79-80%
(6 subtipos)
77,5%
E.coli 30 - 40%
Proteus mirabilis
2
10-15%
E.Coli
Pseudomonas
aeruginosa
Acinetobacter
baumannii
Klebsiella
Os biofilmes são difíceis de penetrar,
ornithinolytica, com antibióticos e também são difíceis
para fazer cultura com as amostras de
urina
Moore K, Spence K. Hosp Med Clin 3 (2014) e93–e110
FATORES DE VIRULÊNCIA (E. coli)
FATORES DE VIRULÊNCIA (E. coli)
fímbria P Adesinas
Fímbrias tipo 1
Fímbrias - P
SfaS
F1C (pili) IL-8
Adesinas
(não fímbrias)
M - Adesinas
Dr: Dr-, 075x-
NFAs
E.coli
Fímbrias Toxinas
Fagocitose
Trasferência
de nutrientes
Receptor
E.coli
Fímbrias
Tipo 1
FimA
FimH
FimH
Vagina
uretra
Uroplakins bexiga
Receptor
D-manose, Proteína Tamm - Horsfall
FATORES DE VIRULÊNCIA (E. coli)
Fímbrias
Tipo P
Anticorpos
anti-adesinas
Receptor
a-D-gal-(1,4)-[beta]-D-Gal
FATORES DE VIRULÊNCIA (E. coli)
Pili tipo P Presente
91% Pielonefrites*
19% Cistites
14% Bacteriúria
Assintomática
7% Bactérias
Intestinais
Não relacionado com cicatriz renal Schaeffer A & Schaeffer E.
deITU
por ITU nem com crianças
por refluxo Campbell-Walsh Urology 2007
Pili (100-400)
( Fimbriae ) Flagellum
( antígeno “H” )
MEMBRANA EXTERNA
Lipídio
Polissacarídeo
capsular (antígeno K)
(proteção da fagocitoses por
neutrófilos e inibe ativação do
complemento)
Sideróforo
Aerobactina
Enteroquelina
Pili
( Fimbriae ) Flagellum
( antígeno “H” )
MEMBRANA EXTERNA
Vasodilatação
Hemolisinas
Urease
“Biofilm” bacteriano
Resistência à ati-
vidade bactericida
sérica
FATORES DE VIRULÊNCIA (E. coli)
Fatores possíveis
Tempo de multiplicação
bacteriana na urina
Fator uroplégico
bacteriano
Produção de colicina V
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Fluxo urinário
Composição urinária
pH reduzido
Osmolalidade alta
Concentrações eleva-
das de uréia
Ácidos orgânicos
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Composição urinária
Oligossacarídeos
urinários
Uromucóide (Proteína
Tamm-Horsfall)
Cél. epiteliais
descamadas
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Peristaltismo
ureteral
Flora
comensal
periuretral
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Flora normal periuretral Peróxido de
hidrogeno
Estrogênios H2O2
Descamação
das células
epiteliais Lactobacillus*
(glicogênio)
Hidrolise de
glicogênio
Ácido láctico
pH vaginal normal
varia de 3,8 a 4,5 *bacilos de Döderlein
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Próstata
Zinco
Antibacteriano
MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO
Imunidade do
Hospedeiro
Secreção Local
de Ig A, Ig G
Imunidade celular
Passos seqüenciais nas infecções do trato urinário
em infecções não complicadas de mulheres
Epitélio vesical
Formação do Biofilm bacteriano
Proliferação bacteriana e
Colonização do epitélio vesical
Motilidade ureteral
Invasão do Interstício
Pielonefrite crônica
Cicatriz Renal
Montini G Tullus K N. NEJM 2011 Julio 21;365:239-250
Montini G Tullus K N. NEJM 2011 Julio 21;365:239-250
FATORES PREDISPONENTES DO HOSPEDEIRO
Relação sexual /
Uso do diafragma
Hiperplasia benigna
Hidronefrose
Hidroureter
da próstata / Câncer
da próstata
Hipertrofia Divertículo
Idade avançada
da bexiga
Cálculo
Transplante renal
FATORES PREDISPONENTES DO HOSPEDEIRO
Obstrução do tratourinário
Gravidez
Diabetes Mellitus
FATORES PREDISPONENTES DO HOSPEDEIRO
- Cateterismo uretral
(Apresenta riscos de introduzir novos
germes)
- Punção suprapúbica
(neonatos e crianças pequenas,
pacientes imunossuprimidos)
ITU: Exames complementares
Urinálise
Exame microscópico da urina
(mais de três leucócitos por campo de alto poder
podem sugerir uma possível infecção)
Fitas reagente (dipstick)
- Nitritos para bacteriúria
(teste de Griess, da conversão
de nitratos em nitritos)
Identificação de Enterobacteriaceae
-Esterase leucocitária
Para píúria
Nitratos
Ingeridos en la dieta
Eliminación urinaria
Nitratos
Bacterias (Nitrato-Reductasa)
NITRITOS
Indicador de Infección Urinaria
Microorganismos
>5 80 83 45 96
leu/campo
Nitritos 69 90 57 94
Esterase
leucocitária 71 85 47 94
Nitritos ou 86 86 54 97
Esterase
leucocitária
ITU: Exames complementares
Urocultura
Uma urocultura positiva é considerada o padrão-ouro
do diagnóstico laboratorial de um quadro de infecção
urinária ( > 100.000 (105) unidades formadoras de
colônia (ufc) por ml de urina
Cultura
Escherichia coli
Obtenção limpa
Homens > 104 Provável
Mulher 3 mostras: > 105 95%
2 mostras: > 105 90%
1 mostras: > 105 80%
< 104 Não provável
ITU
confirmada
Primeira Recorrente
EXAME MICROSCÓPICO
cultura - Cultura
Quantidade Quantidade
Manifestações
urinárias
Polaciúria
Urgência
Urência
Estrangúria
Hematúria final
Disúria
Cistite: Manifestações clínicas
Manifestações dolorosas
Dor e / ou desconforto
no hipogástrio
Ausência de manifesta-
ções sistêmicas
Mulheres que apresentam queixas
de disúria e polaciúria
Nenhuma
Intervenção Exame EAS, cultura
adicional
Infecção Infreqüente
Reinfecção (80%)
Recidiva-recaída ou
Persistência
Não resolvida
Reinfecção relacionada
a relações sexuais
Presença de pielo-nefrite
“silenciosa” clinicamente
não re-
conhecida
Colonização persistente
da vagina, da região peri-
uretral ou reto pelo
mesmo microrganismo.
ANTIBIOTICO PROFILAXIA
Antibiótico Profilaxia Antibiótico Profilaxia
Continua* Pós-coito
-Trimetropima-sulfametoxazol -Trimetropima-sulfametoxazol
40mg/200 mg 1 dose/dia 40mg/200 mg
- Trimetropima-sulfametoxazol - Trimetropima-sulfametoxazol
40mg/200 mg 1 dose 3V /sem. 80mg/400 mg
- Nitrofurantoina 50 mg 1d/dia - Nitrofurantoina 50 mg
- Nitrofurantoina 100 mg 1 d/dia - Nitrofurantoina 100 mg
- Cefaclor 250mg 1 dose/dia - Cefalexina 250 mg
- Cefalexina 125 mg 1d/dia - Norfloxacina 200mg
- Cefalexina 250 mg 1d/dia - Ciprofloxacina 125mg
- Norfloxacina 200mg 1d/dia - Ofloxacina 100mg
- Ciprofloxacina 125mg 1/dia
*6 sem - 2 anos > 2 anos
Moore K, Spence K. Hosp Med Clin 3 (2014) e93–e110
Cranberries
Cranberries
o suco de cranberry inibe aderência de
uropatógenos às células uroepiteliais ,
provavelmente mediada por fructose
Pacientes diabéticos
Mulheres 9.0% - 27%
Homens 0.7% - 11%
Gravidez Recomendado
Pacientes cateterizados
Curto tempo 9% - 23%
Longo tempo 100%
Pacientes submetido a
hemodialises 28%
Pielonefrite aguda
A pielonefrite aguda e uma infecção urinaria que
acomete o parênquima renal e o sistema coletor.
Motilidade ureteral
Invasão do Interstício
Pielonefrite crônica
Cicatriz Renal
Pielonefrites aguda
Pielonefrite Aguda Simples
Manifestações dolorosas
Dor lombar
Punho-percussão
renal dolorosa
Manifestações urinárias
Disúria* Polaciúria*
Urgência* Urência
*50% dos pacientes
Hematúria
Pielonefrite Aguda Simples
Quadro clínico :
- Febre (38 – 40º C)
- Dor no flanco
- Calafrios
- Sintomas do trato
urinário inferior
- Náuseas, vômitos
e diarreias*
*são frequentes e geralmente são secundários a íleo paralitico.
Pielonefrite Aguda Simples
Manifestações
sistêmicas
Prostração
Calafrios
Temperatura (40oC)
Manifestações
digestivas
Náuseas
Vômitos
Pielonefrite aguda: Manifestações clínicas
Vômitos
Queixas abdominais
inespecíficas
Retardo do crescimento
e do desenvolvimento
Pielonefrite aguda
Pielonefrite aguda
24 horas
6 horas
101 -103 cfu/g
E.coli 48 horas 48 horas
rim edematoso
Papila >105 cfu/g abscessos
e palido
Pielonefrite aguda
Diagnóstico :
- Hemograma : leucocitose c/ desvio p/ esquerda
(neutrófilos e formas imaturas)
- Proteína C reativa
- Urina : leucocitúria
hemácias
bactérias
proteínas
células brilhantes (neutrófilos)
cilindros leucocitários
- Urinocultura:
positiva
(bactérias patogênicas
> 100.000 UFC/ml)
- Hemocultura :
positiva (1/3 dos casos)
A hemocultura e recomendada,
uma vez que um terço dos pacientes
tem bacteremia.
Após tratamento
Pielonefrite aguda: Manifestações radiológicas
CT com contraste
Fase corticomedular Fase excretora
Pielonefrite aguda: Manifestações radiológicas
CT
Tratamento :
- Antibioticoterapia empírica
- Ambulatorial (bom estado) :
TMP- SMZ / Fluoroquinolona : 10-14dias
- Internado (tóxico) :
Aminoglicosídeo + Ampicilina
Amoxicilina + ácido clavulânico
Aminoglicosídeo + TMP-SMZ
Cefalosporina 3ª geração
Fluoroquinolonas
Pielonefrite Aguda Simples
Tratamento oral
Levofloxacina: 500-750 mg 24/24h*
Ciprofloxacina: 500 mg 12/12h
Ciprofloxacina: XR 1000 mg 24/24h
Tratamento parenteral
Ceftriaxone: 2 g 24/24h
Ciprofloxacina: 400 mg 12/12h
Gentamicina: 2 mg/Kg 24/24h
Aztreonam: 1 g 8/8h
Piperacilina-tazobactam: 3,375 g 6/6h
Imipenem: 500 mg 6/6h
Guia Rápido de Urologia – GRU 1ª Edição, São Paulo, Lemar 2012
Pielonefrite aguda não complicada
Ciprofloxacina 500 mg 12/12 h dia 7 dias VO
Ciprofloxacina 1000 mg liberação estendida 1/dia
durante 7 dias VO
Levofloxacina 750 mg 1/ dia durante 5 dias VO
Sulfametoxazol-trimetoprima ( 160/800 mg) 12/12 hs
14 dias VO
•Urocultura + antibiograma
•Hemocultura
•Exame de imagem obrigatório
•Urocultura + antibiograma •Tratamento hospitalar
•Exame de imagem opcional •Ampicilina + gentamicina
•Considerar possibilidade tratamento •Fluroquinolona;
ambulatorial com fluroquinolona cefalosporina 3a geração
Pielonefrite aguda
Complicações :
- Septicemia com choque séptico
- Abscesso renal
- Crianças :
. Fibrose
. Diminuição da função renal
INFECÇÕES URINÁRIAS
Paciente 50 anos mulher
Febre >40OC, dor lombar esquerdo
distúrbio da consciência, taquicardia,
hipotensão arterial, e oligúrica,
Extremidades cianóticas
Giordano positivo
US: Hidronefrose esquerda
Após 36 horas: trombos sépticos
INFECÇÕES URINÁRIAS INESPECÍFICAS
Pielonefrite aguda
INFECÇÕES URINÁRIAS INESPECÍFICAS
Nefrite bacteriana aguda focal ou multifocal
CT
Homem 42 anos
Nefrite bacteriana aguda focal ou multifocal
CT
Nefrite bacteriana aguda focal ou multifocal
Pielonefrite enfisematosa
Infecção grave com presença de
gás no sistema coletor que
geralmente
poupa o parênquima renal.
Os pacientes afetados
frequentemente
são diabéticos com controle
glicêmico ruim.
CT com contraste
Pielonefrite enfisematosa
CT
Diagnóstico :
• Pielonefrite aguda
severa sem resposta
ao tratamento inicial
• Pneumatúria
• Hemocultura positiva
(30 –100 %)
• Radiografia simples
do abdome
• TC abdominal sem
contraste
Pielonefrite enfisematosa
Atualmente, adrenagem
percutânea constitui
abordagem inicial
recomendada, uma vez que
relatos recentes
sugerem menores taxas de
mortalidade (13,5%) que o tratamento clinico isolado
(50%) ou nefrectomia de emergência (25%).
Guia Rápido de Urologia – GRU 1ª Edição, São Paulo, Lemar 2012
Pielonefrite enfisematosa
Pielonefrite enfisematosa
Pielonefrite enfisematosa
Paciente mulher, 75 anos
Diabética
Febre
Dor lombar
Hematúria total
Séptica
Alteração metabólica
TT: Nefrectomia
Pielonefrite enfisematosa
Mulher 52 anos
Pielonefrite enfisematosa
Paciente 65 febre dor abdominal
Transplante renal há 10 meses
Diabetes tipo 2
Pielonefrite crônica
. Processo de escarificação e
atrofia renal resultando em
insuficiência renal
. Associada a anormalidades
estruturais ou funcionais do trato
urinário
. Infecções repetidas ou isoladas :
muito raro
. Diabetes, litíase, nefropatia por
analgésicos e nefropatia obstrutiva
. E. coli
Pielonefrite crônica
Insuficiência renal :
. 101 pacientes por
pielonefrite crônica
. 89 % : etiologia estrutural
(anatômica) associada
Criança :
Refluxo I II III IV V
vésico-ureteral
Infecção urinária
Nefropatia por
refluxo
(refluxo intra-renal)
Montini G Tullus K N. NEJM 2011 Julio 21;365:239-250
Pielonefrite crônica
Pielonefrite crônica
Pielonefrite crônica
Pielonefrite crônica
Quadro clínico :
. Assintomático
(sem infecção
aguda)
. Função renal
comprometida :
- Hipertensão arterial
- Insuficiência renal
Pielonefrite crônica
Pielonefrite crônica
Pielonefrite crônica
Diagnóstico :
. Urina :
- piúria
- bacteriúria
- proteinúria
. Culturas :
negativas
Pielonefrite crônica
Tratamento :
. Correção da alteração anatômica ou funcional
. Evitar recorrência de infecção
. Antibióticoterapia profilática
. Cultura de urina : estéril
. Nefrectomia total
(lesão renal irreversível)
Abscesso renal
. Passado:
hematogênico
(Staphylococcus)
carbúnculo renal
. Hoje : ascendente
(Gram negativo)
.
Guia Rápido de Urologia – GRU 1ª Edição, São Paulo, Lemar 2012
Abscesso renal
. Fatores predisponentes :
- Diabete*
- Obstrução
- Litíase
- Bexiga neurogênica
- Gravidez
Quadro clínico :
. Febre, calafrios,
dor no flanco
. Náuseas e vômitos
. Sintomas de cistite
Abscesso renal
Diagnóstico laboratorial :
. Hemograma : leucocitose com desvio
. Hemocultura : pode ser positiva ou não
. Urina : piócitos e bactérias
. Cultura : germes Gram negativos ou
cultura negativa
Abscesso renal
Diagnóstico
Hemograma : leucocitose
EAS : 25 % normal
Urinocultura :
gram negativo
Punção aspirativa
Tomografia computadorizada
abdominal
Abscesso renal
Diagnóstico por
imagens :
. TC abdominal:
- Sinal em “anel”
- Punção aspirativa
Abscesso renal
Abscesso renal
Tratamento :
. Cortical (gram + ) : Penicilinas
. Gram - : Aminoglicosídeo
Cefalosporinas
. 48 horas : resposta
inadequada drenagem punção
cirúrgica
Quadro clínico :
. Abscesso renal
. Massa no flanco
. Eritema cutâneo
. Dor torácica ( pleurítica )
. Derrame pleural
Abscesso perinefrético
Abscesso paranefrético
Pionefrose
O diagnostico rápido e o
tratamento imediato
evitam o dano permanente
a função renal bem como a sepsis.
O diagnostico ultrassonográfico e
feito pela demonstração de ecos
(“debris”) no sistema pielocalicial
dilatado.
Quadro clínico :
. Infecções prévias
. Litíase
. Cirurgias prévias
. Febre alta
. Calafrios
. Dor no flanco
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Diagnóstico laboratorial :
Urina ( cultura ) :
germes Gram negativos
Proteus
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Diagnóstico
por imagem :
. Ultra-sonografia
abdominal
. TC abdominal
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Rim transplantado
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
Tratamento :
. Drenagem + AB
. Nefrectomia total
Pionefrose e Hidronefrose Infectada
O tratamento e iniciado com drogas
antimicrobianas e drenagem da
pelve infectada com cateter ureteral.
Em caso de insucesso, uma
nefrostomia percutânea deve ser
providenciada.
Quando o paciente torna-se
estável hemodinamicamente, outros
procedimentos podem ser
necessários para identificar e tratar
a causa da obstrução.
Pielografia
anterógrada
Pielonefrite xantogranulomatosa
Trata-se de processo supurativo
grave, pouco frequente (1% - 8%),
caracterizado pela destruição e
substituição do parênquima renal
por tecido
granulomatoso histiocitario
contendo células espumosas.
Quadro clínico :
- Variável (mimetizador)
- Febre, calafrios
- For no flanco
- Massa palpável
- Sintomas de cistite
- Fístulas intestinais
Pielonefrite xantogranulomatosa
Suspeitar :
- Infecção do trato urinário
- Rim aumentado e não
funcionante
- Cálculo
- Massa simulando tumor
Pielonefrite xantogranulomatosa
Diagnóstico
por imagem :
- Urografia excretora
- Ultra-sonografia
abdominal
- Tomografia computa-
dorizada abdominal
- Arteriografia
Pitts et al, J Urol, 1981
Pielonefrite xantogranulomatosa
A TC e a modalidade diagnostica
de escolha, identificando anormalidades em 74 % a 90% dos casos.
Os achados característicos incluem:
Rins aumentados; substituição do
parênquima por múltiplas cavidades
cheias de liquido espesso e
frequentemente associado
a urolítiase.
A ultrassonografia revela
anormalidades inespecíficas,
incluindo o alargamento renal
e múltiplas massas hipoecóicas arredondadas
Tratamento :
- Cirúrgico :
. Nefrectomia total
. Nefrectomia parcial
(focal)
O tratamento clássico e a
nefrectomia, em que a terapia
antimicrobiana tem apenas um
papel secundário.
Se o diagnostico e feito
precocemente, quando só ha
acometimento renal focal, a
nefrectomia parcial pode
ser curativa.
Pielonefrite xantogranulomatosa
Associação com :
- Carcinoma renal
- Carcinoma
epidermóide
da pélvis renal
6 5%
4
2% 2%
2 1% 1%
0 1
4 - 7%
8 Norden & Kass,1968
4 2 - 11%
Stenqvist et al 1989
1 2 3 4 5 6 7 25% (Ureaplasmas)
Meses de gravidez Gilbert et al 1986
RISCO DE ADQUIRIR BACTERIÚRIA
DURANTE A GESTAÇÃO
1.93% Maior
n= 3.254
Risco de adquirir bacteriúria %
entre 9a -17a S.
16a Semana
0.8%
Bacteriúria na gravidez
Risco de
Pielonefrite 13,5 – 65% 0 – 5,3 %
Aguda
Sweet RL, Semin. Perinatol., 1997
INFECÇÕES URINÁRIAS INESPECÍFICAS
Bacteriúria na gravidez
Rastreamento /
Tratamento :
- Urinocultura na 1ª visita
e na 16ª semana
- Penicilinas e cefalosporinas:
3 dias
- Culturas de seguimento
- Persistência ou reinfecção:
supressão
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO NA
GESTAÇÃO
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO NA
GESTAÇÃO
RISCOS
ASSOCIADOS
MÃE :
TOXEMIA E
HIPERTENSÃO
CRIANÇA
RECÉM-NASCIDA:
PREMATURIDADE E
MORTALIDADE PERINATAL
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO NA
GESTAÇÃO
COMPLICAÇÕES ATRIBUÍDAS
PARTO PREMATURO
HIPERTENSÃO
BAIXO PESO
ANEMIA ?
RETARDO CRESCIMENTO
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS: RIM
180 Fluxo sanguíneo renal
60-80%
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOM. (ml / min)
160
140
Taxa de filtr.glomerul.
130
120
40-50%
110
100 Creatinina sérica
90
80
0.46 mg/dl
70
60
Osmolaridade
50
Periodo. Ultimo P. 48 12 Volume renal 1 cm
mestrual mestrual Semanas de gravidez Retenção:sódio, cálcio
INFECÇÕES URINÁRIAS INESPECÍFICAS
Bacteriúria na gravidez
Alterações anatômicas e
fisiológicas na gravidez
HIDROURETER
RINS DE COMPRIMENTO
( 1 cm)
TAXA DO FLUXO
URINÁRIO
BEXIGA TORNA-SE
ABDOMINAL
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS: BEXIGA
DESLIZAMENTO:
ANTERIOR E SUPERIOR
(ÓRGÃO ABDOMINAL)
HIPERTROFIA DO DETRU-
SOR (ESTROGÊNIOS)
HIPOTONIA DO DETRUSOR
(PROGESTERONA)
CAPACIDADE
INFECÇÕES URINÁRIAS NA GRAVIDEZ
INFECÇÕES URINÁRIAS NA GRAVIDEZ
INFECÇÕES URINÁRIAS INESPECÍFICAS
Bacteriúria na gravidez
Pg E2 Ac. ARAQUIDÔNICO
PARTO PREMATURO
Andriole & Petterson1991
Agentes antimicrobianos orais usados na gravidez
Fármaco Dose Comentários
Penicilinas
Ampicilina 500mg, 6/6h Muito usada
Amoxacilina 250mg, 8/8h Seguro e eficaz
Pencilina V 500mg, 6/6h Menos usado
Cefalosporinas
Cefalexina 500mg, 6/6h Muito usada
Cefaclor 500mg, 6/6h Gram negativos
Agentes antimicrobianos orais usados na gravidez
( CAUTELA )
Fármaco Dose Comentários
Nitrofurantoína 100mg, 6/6h Anemia hemolítica em
pacientes com deficiência de G6PD
Sulfisoxazol 1g + 500mg 6/6h Kernicterus (RN)
Anemia hemolítica
(deficiência de G6PD)
Evitar nas últimas semanas gestação