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REUMÁTICA
Estudo da patologia e caso clínico
Isaac Semprebom
Karliane Máximo
Lígia Caroline
Manoelmar Junior
Mariana Alves
Milena Maria
O que é febre
reumática?
🔸É uma doença inflamatória/ sistêmica.
🔸Causada pelo streptococcus beta hemolítico
do grupo A.
🔸Afeta principalmente crianças acima de 5
anos e adolescentes.
🔸Não possui um sintoma característico da
doença.
Etiologia
Só é possível ocorrer a febre
reumática se haver uma
faringoamigdalite pelo
streptococcus Beta hemolítico
no grupo A de lancefield.
Patogênese
O mecanismo patogênico da
febre reumática acontece por
mimetismo antígeno, a
semelhança química de
determinados antígenos
estreptococicos com estruturas
presentes em tecidos humanos
que induz a formação de
anticorpos configurando uma
reação cruzada.
Diagnóstico
Critérios para diagnóstico do surto
inicial de febre reumática
🔸O melhor tratamento da FR é a
profilaxia primária, que se baseia no
diagnóstico precoce e tratamento
PROFILAXIA SECUNDÁRIA
adequado das infecções estreptocócicas
de orofaringe.
🔸O tratamento da FR aguda tem 3
🔸É aplicação continuada
de antibióticos bactericida
objetivos básicos
1- erradicação do estreptococco;
e, tem como objetivo,
2- alívio dos sintomas; evitar novas infecções.
3- profilaxia secundária.
Tratamento
PROFILAXIA SECUNDÁRIA
PROFILAXIA PRIMÁRIA
Caso Clínico
Paciente do sexo feminino, 12 anos, parda, solteira, estudante, natural e
procedente de Recife, Pernambuco. Deu entrada no Pronto Atendimento,
acompanhada de seu pai, com queixa de febre persistente associado à dor nas
articulações e manchas avermelhadas e indolores no corpo, especialmente nos
joelhos e cotovelos, início há aproximadamente 2 semanas. Febre intermitente,
atingindo picos de 39°C. O pai relata que sua filha fez o uso de amoxicilina há 17
dias para tratar amigdalite. Nega alergias e internações.
Ao exame físico, criança em regular estado geral, pálida, hidratada, FC: 110
bpm, FR: 22 ipm, PA: 110/70 mmHg, temperatura: febril 39°C; peso: 49kg,
altura: 151 cm e IMC: 21,5. Evidenciou-se edema e calor em ambos joelhos e
cotovelos, dificuldade de movimentação. Devido à suspeita de febre reumática,
foi solicitada a realização de exames laboratoriais para confirmação de hipótese
diagnóstica. Hemograma apresentou leucocitose discreta com pequeno desvio
à esquerda. Fator antinúcleo (FAN) negativo. Anticorpo antiestreptolisina O
(ASLO) de 500 UI/mL. Velocidade de hemossedimentação elevação para 65
mm/h. Proteína C reativa (PCR) valor elevado 55mg/L. A paciente foi orientada a
realizar o ecocardiograma que demostrou prolongamento do intervalo PR,
alterações compatíveis com cardite.
Caso Clínico
O tratamento indicado foi uso de antibióticos, como a penicilina benzatina, para
erradicar o estreptococo do organismo e prevenir novas infecções. Prescreveu-
se Paracetamol a fim de alívio do quadro febril e ácido acetilsalicílico (AAS). No
caso de cardite o tratamento pode incluir também medicamentos para controlar
os sintomas cardíacos, como diuréticos ou medicamentos para fortalecer a
função cardíaca.
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