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DEFINIÇÃO
Crise epiléptica que ocorre entre 6 meses e 6 anos de idade, associada à doença febril, na ausência de
infecção do SNC, alterações metabólicas e crises afebris prévias.
Temperatura > 38°C
OBS.: A convulsão febril não é considerada uma forma de epilepsia.
FISIOPATOLOGIA
OBS.: A velocidade de elevação da temperatura é fator mais importante que a temperatura final atingida.
EPIDEMIOLOGIA
• HF de CF em parentes de 1º e 2º graus
• Internação hospitalar no período neonatal
• Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
• Atendimento frequente em hospital-dia
CLASSIFICAÇÃO/QUADRO CLÍNICO
Em geral, a crise febril acontece no 1º dia de doença, estando a temperatura acima de 39°C na maioria
dos casos, apesar de que em 25% está entre 38 e 39°C.
SIMPLES
OBS.: Os pais podem referir hipotonia, mas, geralmente, há uma fase clônica rápida que pode passar
despercebida.
COMPLEXAS/COMPLICADAS
OBS.: Apresentando apenas um dos três sintomas acima, já é classificada como complexa, apesar de
geralmente ocorrerem de forma associada (as crises focais tendem a ser prolongadas).
DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO INICIAL
• História clínica compativel sem alterações focais no exame físico: diagnóstico sem exames
complementares.
o Dados a serem colhidos na história: duração da CF, início focal ou generalizado,
histórico vacinal, histórico de crise convulsiva (febril ou afebril), alt.
neurológicas/atraso no desenvolvimento.
• Exame físico: alterações que levantam outras supeitas
o Alteração do nível de consciência
o Sinais de meningismo
o Fontanela tensa ou abaulada (infecção SNC)
o Sinais focais
OBS.: O exame físico deve incluir a pesquisa de possíves focos infecciosos e o exame neurológico
completo deve ser realizado sempre que possível
EXAMES COMPLEMENTARES
PUNÇÃO LOMBAR
• Indicações
o 1º CF < 6 meses
o Sintomatologia de infecção do SNC (ex.:
letargia importante, sinais de irritação
meníngea, fontanela abaulada, vômitos
incoercíveis).
o Recuperação lenta ou alteração neurológica
pós-ictal
o Uso prévio de ATB (mascara sinais meníngeos).
EXAMES LABORATORIAIS
OBS.: Atente-se para crianças com vômitos de repetição, baixa ingesta e sinais de desidratação.
ELETROENCEFALOGRAMA
EXAMES DE NEUROIMAGEM
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
PROGNÓSTICO
COMPLICAÇÕES
RECORRÊNCIA
Logo, não há necessidade de tratamento na maioria das crianças com crise febril.
EPILEPSIA
• HF de epilepsia
• CF complexa
• Alteração do exame neurológico
TRATAMENTO
FASE AGUDA
Deve levar em conta cuidados gerais, como abertura de vias aéreas, oxigenoterapia, antitérmicos e
ATB, quando necessário, seguidos do uso de anticonvulsivantes (diazepam, um benzodiazepínico,
como primeira escolha).
PROFILAXIA DA RECORRÊNCIA
• Visa a prevenção da recidiva da CF, mas não há tratamento para prevenir epilepsia futura.
• Tratamento profilático se aplica em casos onde há 1 ou mais fatores de risco para recorrência
ou recorrência de CF.
ORIENTAÇÃO FAMILIAR