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19/09 5ª aula João

DOENÇAS SISTEMICAS:
Diabetes mellitus
 Tipo 1: insulino – dependente.
 As células do pâncreas são destruídas pela falta de insulina
 É descoberto na infância/adolescência.
 Tem que ter administração de insulina.
 Altos níveis de glicose
 Sintomas: urina em excesso, fadiga, boca seca, aumento de apetite e emagrecimento
sem causa aparente.

o Tipo 2: insulino – independente.


o Adquirida (obesidade e sedentarismo). + de 40 anos, normalmente
o Produção de insulina normal
o Alteração dos receptores celulares
o São resistentes a insulina
o É mais frequente que o tipo 1
o Podem ser tratados com medicamentos orais. Ex: Metiformina.
o Sintomas: visão embaçada, excesso de urina, fadiga, muita sede e cicatrização lenta.

COMPLICAÇÕES RELACIONADAS COM A ODONTOLOGIA:

 A diabetes causa uma pequena inflamação nos vasos sanguíneos. Por mais que o
paciente se cuide muito bem, pode vir a causar alguns problemas pela sua condição
sistêmica. Exemplos:
 Gengivite
 Candidíase
 Perda óssea
Diabético compensado:
 Glicemia estável
 Terapia antibiótica (ATB), somente é necessário em casos de procedimentos
traumáticos.

Diabéticos descompensados:
 Glicemia instável
 Morbidades associadas
 Insuficiência renal crônica (IRC)
 Precisam de ATB antes e depois do procedimento.

Na clínica:
O melhor período para procedimentos, pois normalmente o paciente acabou de tomar a sua
insulina, comeu poucas coisas e não teve muitos estresses.
Quando o diabético se estressa, a glicose sobe no sangue, podendo causar uma
descompensar a diabetes.

Aferir a pressão arterial (P.A) e DEXTRO (exame de sangue para ver a quantidade de glicose
no sangue).
Em pacientes diabéticos a adrenalina é contraindicada, pois este hormônio provoca a quebra
de glicogênio em glicose podendo resultar em hiperglicemia. Entretanto, um estudo
demonstrou que o uso de lidocaína 2% com epinefrina (1:100.000) com volume máximo de 5,4
ml (3 tubetes), para cirurgias orais realizadas em pacientes diabéticos e com doença
coronária, é seguro.

Já que a anestesia sem adrenalina passa mais rápido, fazendo com que o paciente sinta DOR,
ocasionando um estresse.

HIPERTENSÃO (HAS):
Conhecida popularmente como pressão alta

Atenolol é o medicamento mais utilizado

Normalmente quem tem pressão alta tem diabetes. O diabetes pode causar instalação de um
quadro de hipertensão, já que a resistência à insulina dificulta o acesso das células à glicose
circulante. Isso deixa o sangue com níveis maiores de açúcar, o que contribui para o
enrijecimento das artérias e o aumento da pressão.

DOENÇAS AUTO-IMUNES:

Desequilíbrio no sistema imunológico

Sistema de defesa em pane; atacando o próprio indivíduo

Processo inflamatório no sistema musculoesquelético e global


Medicamentos mais comuns de serem imunossupressores do sistema de defesa:

Cloroquina, Azatioprina, Prednisona, Talidomida e Ciclosfosfamidas.

Na clínica:

Procedimentos invasivos: ATB 2 dias antes, + 5 dias após procedimento.

LÚPUS:

ARTRITE:

Pode ser na ATM

Acúmulo de líquido nas articulações

Pode ser em 1 ou mais articulações

SINDROME DE SJOGREN:

Boca seca

Olhos secos

Saliva e lagrima artificiais

Fissuras na língua

Maior incidência de carie, pela falta de saliva

Hipertrofia glândulas salivares

LÍQUEN PLANO:

Placa branca que não sai com raspagem da boca

Estrias brancas

Biopsia

Unha + escura na ponta

Normalmente os pacientes fazem uso de corticoides


PENFIGO VULGAR:

Muito agressivo

Lesões na pele e mucosa

Laser terapia

SAAF:

Síndrome anticorpos antifosfolpidicos

Adquirida

Risco de trombose e abortos

Anticoagulantes e imunossupressores orais

Solicitar coagulograma

- fim de doenças auto imunes –

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA:

American heart: 4 capsulas de amoxicilina + ácido tranexâmico com soro fisiológico dentro do
alvéolo, se necessário.

Normalmente, esse paciente tem uma fistula (m. superior) para a hemodiálise.

HEPATOPATAS:

EX.: portador de hepatite B e C, cirrose hepática (pode ou não ser medicamentosa),


hepatocarcinomas e doenças auto – imune.

Esses pacientes SEMPRE, precisam de exames recentes; principalmente o TP (tempo de


protrombina) = cicatrização.

Evitar AINES.

ATB só se for realmente necessário; e de preferência paracetamol.


AIDS/HIV:

Paciente que é HIV positivo, não necessariamente tem AIDS.

Agora, quem tem AIDS (síndrome de imunodeficiência humana), com certeza tem HIV (vírus).

Solicitar exames da TCD4+ e carga viral.

Normalmente esse paciente faz uso contínuo de antirretrovirais.

Campanha = dezembro vermelho.

ANTICOAGULADOS:

Risco de trombose.

Anestésicos o ideal é com vasoconstritor (que não dilatam os vasos sanguíneos).

Medicamentos comuns usados pelos pacientes: Marevan, Varfarina e Heparina Dissódica.

TP (exame) de até 15 dias.

ATB e AINES, devem ser usados somente se for muito necessário.

CARDIOPATAS:

Quem são?

Portadores de marca-passo, IAM (infarto agudo do miocárdio) recente (6 meses), endocardite


bacteriana, entre outros.

Pedir o TP.

BISFOSFONATOS:

Oncologia.

Medicamentos terminados em ATO.

ATB antes e depois do procedimento. Amoxicilina 500mg 8-8hrs.

Osteclastos e osteoblastos.

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