O documento discute a diferença entre urgência e emergência hipertensiva e como a lesão de órgão-alvo está relacionada à crise hipertensiva. A urgência hipertensiva ocorre quando há elevação da pressão arterial sem risco de vida ou lesão de órgão, enquanto a emergência hipertensiva apresenta risco de vida devido à lesão de órgãos como o cérebro ou coração. O texto ressalta a importância do tratamento adequado da crise hipertensiva e da capacitação de profissionais de saúde
O documento discute a diferença entre urgência e emergência hipertensiva e como a lesão de órgão-alvo está relacionada à crise hipertensiva. A urgência hipertensiva ocorre quando há elevação da pressão arterial sem risco de vida ou lesão de órgão, enquanto a emergência hipertensiva apresenta risco de vida devido à lesão de órgãos como o cérebro ou coração. O texto ressalta a importância do tratamento adequado da crise hipertensiva e da capacitação de profissionais de saúde
O documento discute a diferença entre urgência e emergência hipertensiva e como a lesão de órgão-alvo está relacionada à crise hipertensiva. A urgência hipertensiva ocorre quando há elevação da pressão arterial sem risco de vida ou lesão de órgão, enquanto a emergência hipertensiva apresenta risco de vida devido à lesão de órgãos como o cérebro ou coração. O texto ressalta a importância do tratamento adequado da crise hipertensiva e da capacitação de profissionais de saúde
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA E LESÃO EM ÓRGÃO-ALVO
Natan Martins Machado¹
Andreza Oliveira Almeida2
¹Acadêmico de medicina pela Universidade Federal de Sergipe, Lagarto-SE.
E-mail: natan08martins@hotmail.com 2 Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – PPGCS/UFS, Aracaju/Se. E-mail: Andreza.almeida.cardio@gmail.com
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbitos
notificados. A Hipertensão Arterial Sistêmica faz parte desse quadro de doenças e possui grande prevalência na população brasileira e mundial. A Organização Mundial da Saúde explana que, entre as 17 milhões de mortes por ano (aproximadamente) por doenças do aparelho cardiovascular, a hipertensão é responsável por 9,4 milhões. Ademais, a crise hipertensiva, que pode se apresentar como uma urgência ou emergência hipertensiva, tem um importante valor nesses dados. OBJETIVO: Explanar a diferença entre urgência e emergência hipertensiva além de abordar sobre a lesão de órgão-alvo na crise hipertensiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada no mês de Agosto de 2020, através de artigos da plataforma PubMed, utilizando-se os seguintes descritores: “Hypertennsive crisis”, “Hypertensive emergency” e “Serviço Médico de Emergência”. Como critérios de inclusão na procura dos artigos das plataformas foram consideradas publicações dos últimos cinco anos e idiomas em inglês e português. REVISÃO DE LITERATURA: Após a seleção e análise de sete artigos durante pesquisa, foi possível concluir que a crise hipertensiva é uma condição clínica aguda definida como uma grave e súbita elevação da Pressão Arterial (PA Diastólica > 120 mmHg). Como pontos preditores para a crise hipertensiva estão dor, problemas emocionais, problemas neurológicos e cefaleia. Seis em cada mil pacientes que procuram o serviço de emergência apresentam crise hipertensiva. Essa condição, por sua vez, pode ser diferenciada em urgência hipertensiva, quando há a crise sem risco de vida – sem lesão de órgão-alvo -, e a emergência hipertensiva, quando há risco de vida, tendo como indicativo do risco lesão de órgão-alvo. O tratamento na urgência hipertensiva deve objetivar reduzir, gradualmente, o nível elevado da PA, com medicação oral. Na urgência hipertensiva, por sua vez, o tratamento deve ter como fim a redução mais acelerada da PA, devido ao risco de vida apresentado, com medicação intravenosa. Noutra senda, diferentes condições dos diversos sistemas podem levar à emergência hipertensiva. Dentre elas, lesões de órgão-alvo como a encefalopatia hipertensiva, hemorragia intracerebral, dissecção aórtica aguda, insuficiência cardíaca com edema pulmonar hipertensivo, infarto agudo do miocárdio, entre outros. CONCLUSÃO: Com as informações supracitadas, observa-se que a crise hipertensiva deve ser adequadamente tratada, de acordo com a realidade de cada caso. Além disso, exige-se conhecimento qualificado em urgência e emergência hipertensiva por parte dos profissionais, para rápido diagnóstico e melhor conduta, evitando consequências severas e óbitos. Por isso, faz-se necessária maior elaboração de conteúdos teóricos e práticos dentro das universidades, nessa temática, para a formação de profissionais ainda mais preparados a lidar com uma crise hipertensiva. DESCRITORES: Crise hipertensiva, emergência hipertensiva; Serviço Médico de Emergência.
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