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URGÈNCIA
Crise Hipertensiva
GRUPO Nº 07
CURSO:
CLASSE: 12ª
TURMA: Única
DOCENTE
_________________________
CELESTINO SUMBELELO
CAXITO, 2023
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO BENGO
CRISE HIPERTENSIVA
NOTA NOTA
Nº/E NOME COMPLETO GERAL DO INDIVIDUAL
TRABALHO DO ALUNO
49 Maura Benjamin Domingos
50 Nicodemos Pensamento
51 Núria Mário Escórcio
52 Osvaldo de Carvalho
53 Paula Ferreira Diogo
54 Rosalina Luís
55 Ruth Francisco
56 Sara Moniz
GRUPO Nº 07
CURSO: Enfermagem
CLASSE: 12ª
SALA: 19
TURMA: B
PERÍODO: Tarde
DOCENTE
_________________________
CELESTINO SUMBELELO
CAXITO, 2023.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
Objectivos ..................................................................................................................... 3
Geral ......................................................................................................................... 3
Específicos ................................................................................................................ 4
Emergência hipertensiva........................................................................................... 5
Fisiopatologia ............................................................................................................... 6
Causas ........................................................................................................................... 7
Diagnóstico ................................................................................................................... 7
Tratamento .................................................................................................................... 9
Cuidados de Enfermagem........................................................................................... 11
O termo crise hipertensiva abrange uma série de situações clínicas com graus
diferentes de severidade de elevação da pressão arterial (PA). A definição exata do
quadro em urgência ou emergência pode ter conseqüências quanto à escolha do
tratamento. Em algumas circunstâncias o fator determinante seria a severidade ou
rapidez da elevação da PA. Em outras, a relevância depende da natureza da complicação
médica subjacente.
Objectivos
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Específicos:
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conceito e Classificação
O aumento da pressão arterial (PA) não representa risco imediato de vida e nem
dano agudo aos órgãos alvo, portanto, nessa situação, o controle da PA poderá ser feito
reduzindo-se a PA gradualmente, em até 24 (FEITOSA FILHO et al., 2008).
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vascular encefálico, dissecção de aorta, dentre outras condições, requerendo internação
hospitalar e imediato uso de drogas anti-hipertensivas parenterais, visando à redução da
PA, em unidade de tratamento intensivo (UTI) (MONTEIRO JUNIOR et al., 2008).
Fisiopatologia
Sinais e Sintomas
Falta de ar.
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Dor de cabeça.
Dor no peito.
Visão embaçada.
Palpitações cardíacas .
Ansiedade.
Tontura.
Sangramento nasal.
Vômito.
Causas
Esteróides;
Medicamentos para depressão;
Ciclosporina;
Pseudoefedrina.
Diagnóstico
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No caso da abordagem em ambiente hospitalar, as condições clínicas do paciente
precisam ser prontamente avaliadas, especialmente os exames neurológicos,
cardiológicos, pulmonares e vasculares. Devem ser realizados: eletrocardiograma,
radiografia de tórax, fundoscopia e outros exames possivelmente disponíveis com o
objetivo de para identificar lesões em órgãos alvo, como os exames de análises
laboratoriais que devem incluir dosagem de creatinina e eletrólitos, assim como exame
de urina do tipo I (MONTEIRO JUNIOR et al., 2008).
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b) Sistema Urinário: redução do volume urinário, edema, hematúria,
disúria. Obs.: não se esquecer de examinar o abdome (massas pulsáteis e
sopros abdominais podem ser detectados);
c) Fundo de olho: vaso espasmo, cruzamentos arteriovenosos, artérias em
fio de prata ou cobre, exsudatos duros e moles, hemorragia, papiledema.
10º Investigações complementares (os exames complementares serão realizados
conforme a necessidade e direcionados para sistemas específicos após a
investigação clínica inicial a fim de caracterizar lesões em órgãos-alvo):
a) Sistema Nervoso Central: tomografia computadorizada;
b) Sistema Cardiovascular: Eletrocardiograma, Radiografia de tórax,
ecocardiograma e enzimas cardíacas;
c) Sistema Urinário: urina tipo I, ureia, creatinina e eletrólitos.
Tratamento
Após a abordagem inicial do paciente com alteração de sua pressão arterial, sua
identificação, diagnóstico e classificação em um dos grupos já citados durante o
presente trabalho, é chegada a hora de abordar o tratamento do mesmo, com a finalidade
de tratá-lo integralmente.
Dessa forma, a observação médica deve se basear em alguns critérios para se dar
ou não alta ao paciente, tais como:
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d) Encaminhar o paciente para acompanhamento em serviço ambulatorial
apropriado num curto período de tempo;
e) Instituição do tratamento anti-hipertensivo se o paciente não o usava,
baseandose nas Diretrizes para o Tratamento da Hipertensão Arterial. Preconiza-
se o uso de diuréticos, betabloqueadores ou inibidores da enzima de conversão
de angiotensina como drogas de primeira escolha para pacientes sem lesão em
órgãos-alvo ou outras comorbidades presentes, ou o uso de anti-hipertensivos
adequados no caso de indicações específicas;
f) Reintroduzir a medicação anteriormente utilizada mantendo a dose ou
aumentando-a, se possível. Outra possibilidade pode ser a substituição do
antihipertensivo anteriormente usado, seguindo- se as recomendações das VI
Diretrizes para o Tratamento da Hipertensão Arterial.
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para 100 a 110 mmHg. Após esses níveis terem sido alcançados, reduções posteriores
podem ser realizadas mais lentamente, até se atingir os níveis normais em um prazo
maior. Quedas excessivas na PA devem ser evitadas, pois podem precipitar isquemia
nos territórios renal, cerebral ou coronariano (OLIVEIRA et al., 2008).
Cuidados de Enfermagem
Intervenções de enfermagem:
Abordagem Inicial: Monitorizar sinais vitais;
Coletar histórico de saúde do Avaliar e acompanhar os valores de PA;
paciente; Coletar exames laboratoriais conforme solicitação;
Avaliar sintomas que sugerem Realizar eletrocardiograma de 12 derivações conforme
lesão a órgãos-alvo; solicitação;
Verificar sinais vitais; Encaminhar à radiografia de tórax ou tomografia
Instalar monitorização computadorizada conforme solicitação;
multiparâmetros; Realizar controle de diurese;
Acionar equipe médica e Garantir repouso do paciente no leito;
multiprofissional; Manter a cabeceira da cama elevada 30 graus;
Puncionar acesso venoso Acompanhar resultados de exames laboratoriais e de
periférico; imagem;
Instalar oxigênio suplementar; Monitorar paciente que esteja em risco de apresentar
Administrar medicação convulsões;
endovenosa conforme Encaminhar paciente à Unidade de Terapia Intensiva
prescrição médica. conforme solicitação;
Registrar e documentar os cuidados prestados.
Intervenções para a educação em saúde:
Orientar o paciente quanto aos sinais e sintomas das
crises hipertensivas e complicações tardias;
Avaliação do paciente:
Orientar o paciente sobre a importância da adesão ao
Realizar exame físico;
tratamento para hipertensão arterial;
Realizar avaliação neurológica;
Orientar o paciente quanto à monitorização residencial da
Avaliar perfusão capilar;
pressão arterial;
Avaliar presença de edemas.
Orientar o paciente quanto à adoção de hábitos de vida
saudáveis;
Orientar a paciente quanto ao acompanhamento
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ambulatorial em longo prazo.
Ações Preventivas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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RECOMENDAÇÕES
Sendo a HAS uma das doenças mais prevalentes e ainda estando na base causal
de complicações que levam a morte, como o infarto, ela é alvo de ações específicas e
contínuas pelos serviços de saúde. Uma das atribuições da equipe de saúde das unidades
básicas é atuar na prevenção das complicações da hipertensão, com ações que vão da
criação de grupos de hipertensos, até a aferição domiciliar da pressão arterial e o
acompanhamento do uso correto da medicação.
Assim devemos ter claro que, tanto para usuários em emergência hipertensiva,
urgência hipertensiva ou hipertensão severa não controlada, e sabidamente hipertensos,
é fundamental:
Analisar e reforçar a aderência às medicações anti-hipertensivas;
Reforçar as orientações dietéticas, com enfoque na restrição do uso de sal;
Considerar o aumento da medicação anti-hipertensiva em uso ou a associação de
medicamentos;
Insistir na importância do acompanhamento ambulatorial para a otimização do
tratamento.
Realizar, pelo menos, duas medidas de pressão arterial e calcular o valor médio das duas
medidas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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