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Farmacologia

Prof.ª Enf.ª Elisângela Davies


FINALIZANDO…..
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PROCESSOS METABÓLICOS
Absorção

Absorção é a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica.
Constitui-se do transporte da substância através das membranas biológicas. Tratando-se da via de
administração intravenosa, não se deve considerar a absorção, uma vez que, neste caso, o fármaco é
administrado diretamente na corrente sanguínea.

Alguns fatores influenciam a absorção, tais como: características físico-químicas da droga, veículo
utilizado na formulação, perfusão sanguínea no local de absorção, área de absorção à qual o fármaco é
exposto, via de administração, forma farmacêutica, entre outros.
As principais vias de administração de fármacos são: via oral (a mais usada), via intravenosa, via
intramuscular, via subcutânea, via retal.
Cada uma dessas vias possui características próprias, que influenciam na absorção.
PROCESSOS METABÓLICOS

Após a absorção do fármaco, uma fração deste geralmente se liga a proteínas plasmáticas
(principalmente a albumina) ou proteínas de tecidos, formando um complexo reversível. A outra fração
circula livremente pelo fluido biológico. É importante frisar que apenas a porção livre, dissolvida no
plasma, é farmacologicamente ativa. O complexo proteína-fármaco atua como um reservatório do
fármaco no sangue. Esta relação droga ligada/ droga livre é definida por um equilíbrio. A ligação
proteica geralmente é inespecífica, variando de acordo com a afinidade do fármaco pela proteína.
Desse fato é que se explica o deslocamento de um fármaco por outro de maior afinidade pela proteína.
PROCESSOS METABÓLICOS
Distribuição

Após a absorção dos fármacos, estes precisam ser distribuídos para os tecidos- alvo, através da
corrente sanguínea. No sangue os fármacos se apresentam de duas formas, a forma livre e a forma
ligadas às proteínas plasmáticas. Somente a forma livre do fármaco se desloca dos vasos para os
tecidos e o padrão do equilíbrio de distribuição entre os diversos compartimentos depende da
permeabilidade através das membranas celulares e barreiras teciduais, ligação dentro dos
compartimentos, partição pelo pH e do coeficiente de participação óleo/água. Após serem distribuídos
aos tecidos e exercerem seus efeitos farmacológicos, os fármacos normalmente precisam ser
biotransformados no organismo, principalmente no fígado, para se tornarem mais biossolúveis e
metabólitos inativos.
PROCESSOS METABÓLICOS
Biotransformação

Biotransformação ou metabolismo é a transformação do fármaco em outra (s) substância (s), por meio
de alterações químicas, geralmente sob ação de enzimas inespecíficas. A biotransformação ocorre
principalmente no fígado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso. Entre os fatores que podem
influenciar o metabolismo dos fármacos estão as características da espécie animal, a idade, a raça e
fatores genéticos, além da indução e da inibição enzimáticas.
Para muitos fármacos, a biotransformação ocorre em 2 fases. As reações na fase I englobam a
formação de um novo grupo funcional ou modificado ou clivagem (oxidação, redução, hidrólise); essas
reações são não sintéticas. As reações na fase II englobam a conjugação com alguma substância
endógena (p. ex., ácido glicurônico, sulfato, glicina); essas reações são sintéticas. Os metabólitos
formados nas reações sintéticas são mais polares e, portanto, mais prontamente excretados pelos rins
(na urina) e pelo fígado (na bile) que aqueles formados por reações não sintéticas. Alguns fármacos só
são submetidos às reações das fases I ou II; assim, os números de fase refletem a classificação
funcional, em vez de sequencial.
PROCESSOS METABÓLICOS
Excreção

As principais vias de excreção de medicamentos são a renal e a biliar. Na excreção renal, existem três
etapas responsáveis pela eliminação dos fármacos: a filtração glomerular, a secreção tubular ativa e a
reabsorção tubular passiva, através do epitélio tubular. Na excreção biliar, as células hepáticas
transportam várias substâncias, inclusive fármacos e metabólicos, do plasma para a bile através de
sistemas transportadores parecidos aos túbulos renais. Vários conjugados hidrossolúveis de fármacos
são concentrados na bile e lançados no intestino
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS

Drogas que atuam nos Sistemas Cardiovascular e Urinário

Cardiotônicos (Digitálicos): são medicamentos que aumentam a contração cardíaca e reduzem a


frequência. São denominados digitálicos por serem originários de plantas do gênero Digitalis.
São indicados principalmente para insuficiência cardíaca congestiva (ICC). É importante saber
que a margem de segurança entre a dose terapêutica e o aparecimento dos sinais e sintomas
de toxicidade é bem reduzida.

Antiarrítmicos: usados para controlar a arritmia cardíaca (taquicardia supraventricular,


extrassístole etc.).
Anti-hipertensivo: usados para controlar a pressão arterial aumentada.
Vasodilatadores: aumentam o débito sanguíneo melhorando a circulação de sangue nos
tecidos. Podem atuar nas coronárias, nos vasos cerebrais e periféricos.
Vasodilatadores coronarianos: promovem o relaxamento das artérias coronárias por
ação direta melhorando assim a dor(angina) causada pela isquemia miocárdica. O efeito
colateral mais frequente é a cefaleia, que ocorre devido a vasodilatação cerebral.
Antianginosos: melhoram a circulação coronariana diminuindo e controlando a angina.
Antianêmicos: corrigir a anemia carencial, podendo ser pela carência de ferro, vitamina
B12 e Ácido Fólico.
Antineutropênicos: corrige a deficiência de neutrófilos.
Anticoagulantes: diminuem o tempo e coagulação do sangue, inibem os fatores
de coagulação sanguínea, são utilizados em distúrbios tromboembólicos.

Coagulantes ou hemostáticos: usados para estancar hemorragias,


restabelecendo a hemostasia.

Antitrombóticos: previnem a formação de trombos nos vasos sanguíneos.

Diuréticos: são drogas que aumentam o fluxo urinário importante para reduzir o
edema. Também utilizados em casos de hipertensão arterial, isoladamente ou
associadas a medicamentos anti-hipertensivos.
Drogas que atuam no Sistema Respiratório
Descongestionantes nasais: são medicamentos vasoconstritores (reduzem edema e muco),
anestésicos ou corticosteroides (reduzem a inflamação), administrados diretamente na mucosa
nasal.

Antitussígenos e expectorantes: os antitussígenos são medicamentos utilizados para a sedação


da tosse de natureza irritativa, lembrando que a tosse é uma defesa orgânica. Os expectorantes
são medicamentos que facilitam a saída do exsudato do trato respiratório.

Broncodilatadores: são medicamentos que promovem a dilatação dos brônquios reduzindo a


broncoconstrição e melhorando a atividade respiratória. São utilizados no tratamento de asma
brônquica. Os broncodilatadores possuem formas farmacêuticas que permitem sua
administração por via oral, parenteral e inalatória.

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