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CINESIOLOGIA E

BIOMECÂNICA

Noura Reda Mansour


Biomecânica da
coluna vertebral
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Reconhecer a biomecânica da coluna vertebral em diferentes planos


e eixos.
„„ Relacionar os movimentos da respiração à biomecânica da caixa
torácica e da parede abdominal.
„„ Identificar as adaptações nos sistemas muscular e ósseo durante a
respiração em repouso e no exercício físico.

Introdução
Há diferentes planos e eixos (classificados como sagital, frontal e trans-
versal) nas movimentações da coluna vertebral, as quais geram uma
angulação nos seus segmentos, permitindo comparar a amplitude de
movimento normal a uma diminuída nas alterações da coluna. A região
torácica da coluna vertebral sustenta os arcos costais, cuja junção forma
a caixa torácica, sustentada por músculos e movida durante a respiração
pelo diafragma. Durante o exercício físico, esses músculos se contraem e
agem de forma diferente para suprir as demandas do corpo.
Neste capítulo, você estudará a biomecânica da coluna vertebral em
diferentes planos e eixos; a relação dos movimentos da respiração com
a biomecânica da caixa torácica e da parede abdominal; bem como
as adaptações nos sistemas muscular e ósseo durante a respiração em
repouso e no exercício físico.
2 Biomecânica da coluna vertebral

Biomecânica da coluna vertebral


A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, das quais 24 são móveis e
participam dos movimentos do tronco (HAMILL; KNUTZEN; DERRICK,
2016), trata-se de uma estrutura flexível e curvada que se estende do crânio
até a pelve, serve como suporte para o tronco (MARIEB; HOEHN, 2009) e
proporciona a conexão entre os membros inferiores e superiores.
As duas primeiras vértebras cervicais (atlas e áxis) da coluna vertebral
são imóveis; e o restante é móvel, sendo que, em sua região anterior, contém
entre cada duas vértebras um disco intervertebral, que as mantém unidas,
permite a mobilidade entre as próximas, suporta e distribui cargas na coluna
(HAMILL; KNUTZEN; DERRICK, 2016).

O disco intervertebral é formado por núcleo pulposo e anel fibroso, sendo que o
primeiro se refere ao conteúdo central, com um formato arredondado e gelatinoso,
composto de 80 a 90% de água e 15 a 20% de colágeno. Já o segundo envolve o anel
pulposo e se constitui de anéis de tecido fibroso e fibrocartilagem (HAMILL; KNUTZEN;
DERRICK, 2016).

A região posterior da parte móvel da coluna envolve arcos neurais, processos


espinhosos e transversos, ligamentos e articulações intervertebrais. O arco
neural é constituído de dois pedículos e duas lâminas, cuja rigidez oferece uma
boa resistência às grandes forças tensivas, já com seu lado posterior forma-
-se o forame vertebral, pelo qual se acomoda a medula espinal (HAMILL;
KNUTZEN; DERRICK, 2016).
Os processos espinhosos e transversos servem como locais de inserção
para os músculos espinais. Já as articulações intervertebrais se localizam na
cápsula articular e funcionam como articulações sinoviais, que tem a função de
impedir o deslocamento de uma vértebra sobre outra para frente e participam
da sustentação da carga (HAMILL; KNUTZEN; DERRICK, 2016).
Em relação às cargas, essas articulações suportam 30% delas no movimento
de hiperextensão da coluna vertebral e uma parte no movimento de flexão,
bem como protegem o disco intervertebral contra a rotação e os cisalhamentos
excessivos.
Biomecânica da coluna vertebral 3

As vértebras têm quatro curvaturas que promovem o equilíbrio e fortalecem


a coluna vertebral. A coluna cervical é composta de sete vértebras que formam
uma curvatura convexa para a região anterior do corpo, já a coluna torácica se
constitui de 12 vértebras torácicas, com uma curvatura convexa para o lado
posterior. A coluna lombar envolve cinco vértebras lombares e possui uma
curvatura convexa para o lado anterior. A curvatura sacrococcígea, por sua
vez, é constituída pelas cinco vértebras sacrais fundidas e quatro ou cinco
vértebras coccígeas fundidas. Na Figura 1, você pode observar as curvaturas
da coluna vertebral.

Figura 1. Curvaturas da coluna vertebral.


Fonte: Adaptada de Hartwig (2008).
4 Biomecânica da coluna vertebral

Biomecânica da coluna vertebral em diferentes


planos e eixos
As mobilidades da coluna vertebral ocorrem em três planos com seus respec-
tivos eixos: plano sagital e eixo látero-lateral; plano frontal ou coronal e eixo
anteroposterior; plano transversal e eixo longitudinal.
Os movimentos de flexão e extensão da coluna vertebral ocorrem no plano
sagital, sendo que, na flexão, os processos articulares posteriores deslizam
comprimindo o disco intervertebral para frente e, na extensão, para trás (DO-
FOUR; PILLU, 2016). A flexão lateral ou inclinação para a direita e a esquerda
se realiza no plano frontal. Já a rotação é um movimento giratório, realizada
no plano transversal para os lados direito e esquerdo (FLOYD, 2011).

Movimentos da coluna cervical

Em relação às outras regiões da coluna, a região cervical é a que mais tem


movimentos amplos, por possuir articulações especializadas que permitem e
facilitam o posicionamento da cabeça, bem como abrangem a visão, o olfato,
a audição e o equilíbrio.

Movimentos de flexão e extensão

No total, a combinação dos movimentos de flexão e extensão ocorre entre 120


e 130º na região craniocervical. A partir da lordose de repouso ou posição
neutra, existe uma extensão adicional de 70 a 80º e uma flexão de 45 a 50º.
Na região atlantoaxial da coluna cervical, esses movimentos de flexão e
extensão são realizados em uma amplitude de 15º. Na flexão, o atlas se inclina
para frente; e na extensão, para trás. Entre as vértebras C2 e C7, o movimento
de extensão atinge uma amplitude de 55 a 60º, já a flexão ocorre na amplitude
de 35 a 40º. No plano sagital, o maior deslocamento angular é observado nos
níveis C4-C5 ou C5-C6.
Nas Figuras 2 e 3, você pode visualizar exemplos de movimentos de ex-
tensão e flexão da coluna cervical, respectivamente.
Biomecânica da coluna vertebral 5

Figura 2. Extensão da coluna cervical. A) Articulação craniossacral. B) Articulação atlantoaxial.


C) Região intercervical de C2 a C7. As setas indicam o alongamento dos tecidos.
Fonte: Adaptada de Neumann (2011).

Figura 3. Flexão da coluna cervical. A) Articulação craniossacral. B) Articulação atlantoaxial.


C) Região intercervical de C2 a C7.
Fonte: Adaptada de Neumann (2011).
6 Biomecânica da coluna vertebral

No plano sagital, a coluna cervical é capaz de realizar movimentos de


protração e retração. No primeiro, a cabeça se anterioriza e, no segundo, ela
se retrai, porém, ambos são considerados fisiológicos e associados à visão,
conforme você pode conferir na Figura 4.

Figura 4. Movimentos da coluna cervical. A) Protração. B) Retração.


Fonte: Adaptada de Neumann (2011).

Movimento de rotação axial

O movimento de rotação ocorre no plano transverso em seu eixo longitudinal.


Na articulação atlantoaxial, ele é realizado entre o atlas e o dente do áxis, entre
35 e 40º para cada direção, lados direito e esquerdo. Ele também acontece
entre as vértebras cervicais C2 e C7, em uma amplitude de movimento de 35º.

Movimento de flexão lateral ou inclinação

Este movimento é realizado no plano frontal em seu eixo anteroposterior. A


maior parte da inclinação lateral para a direita e a esquerda ocorre entre C2
e C7 na amplitude de 35 a 40º. Você pode observá-lo ao tentar encostar sua
orelha na extremidade do ombro.
Biomecânica da coluna vertebral 7

Movimentos da coluna torácica


Segundo Hamill, Knutzen e Derrick (2016), os movimentos da região torácica
são limitados devido à fixação das costelas nas vértebras torácicas e à orientação
dos processos espinhosos.

Movimentos de flexão e extensão

A flexão ocorre na amplitude de 30 a 40º; já a extensão de 20 a 25º, na co-


luna toracolombar (NEUMANN, 2011). Veja na Figura 5 um movimento de
extensão toracolombar.

Figura 5. Movimento de extensão toracolombar. A) Região torácica. B) Região lombar.


Fonte: Adaptada de Neumann (2011).
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Movimentos de rotação axial e flexão lateral

O movimento de rotação axial se realiza no plano transverso, no nível das


vértebras torácicas T6 e T7, na amplitude de 30 a 35º. Segundo Dofour e Pillu
(2016), a rotação da região torácica é, no total, de 30 a 40º para cada lado e
diminui da sua região superior para a inferior de 9 a 2º por articulação. Já a
flexão lateral ocorre em toda a extensão da coluna toracolombar e pode ser
realizada como inclinação do tronco para os lados direito e esquerdo. Sua
amplitude de movimento é de 25 a 30º (NEUMANN, 2011).

Movimentos da coluna lombar

Movimentos de flexão e extensão

Na região lombar, o movimento predomina nas duas últimas articulações e


tem uma amplitude de 70 a 80º (DOFOUR; PILLU, 2016).

Movimento de rotação axial

O movimento de rotação axial na região lombar é realizado de 5 a 10º para


cada lado e pode ser observado na região toracolombar.

Movimento de flexão lateral

A inclinação lateral para cada lado da região lombar ocorre na amplitude de


20º, em que os ligamentos do lado contrário à inclinação limitam o movimento.

Movimentos da respiração e biomecânica da


caixa torácica e da parede abdominal
A coluna torácica é constituída de 24 arcos costais, os quais se inserem nas
vértebras torácicas por meio de articulações sinoviais deslizantes, exceto as
duas últimas costelas, que são flutuantes. Eles formam um arco fechado, por
serem fixos no esterno na região anterior do tórax e nas vértebras torácicas
na região posterior. O principal movimento das costelas inclui a elevação e a
depressão durante a respiração.
Os movimentos executados pelas costelas são parecidos com os movi-
mentos giratórios de um braço de bomba e da alça de balde. A alça de balde
Biomecânica da coluna vertebral 9

caracteriza a excursão no plano frontal e a cadeia cinética fechada, constituída


de um par de costelas inserido por cartilagem costal e esterno. Já o braço de
bomba representa o movimento das costelas no plano sagital (OATIS, 2014).
Esses movimentos modificam os diâmetros anteroposterior e mediolateral
do tórax em resposta à entrada de volume de ar. Quando você inspira, as cos-
telas começam a se elevar, aumentando o volume intratorácico anteroposterior
e mediolateral, simulando o movimento da alça de balde; esse aumento do
diâmetro superior traciona o esterno para cima e para frente, representando o
movimento do braço de bomba, conforme você pode ver na Figura 6.

Figura 6. Coluna torácica. A) Movimento do braço de bomba. B) Movimento da alça de balde.


Fonte: Adaptada de Oatis (2014).

Na inspiração forçada, o movimento dos arcos costais é associado à dis-


creta extensão da coluna torácica. Já durante a expiração, o relaxamento dos
músculos inspiratórios permite que esses arcos e o esterno voltem à posição
de repouso. Os diâmetros anteroposterior e mediolateral são diminuídos de-
vido ao abaixamento das costelas relacionado aos movimentos anteriores e
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posteriores do esterno. Na expiração forçada, por sua vez, o movimento das


costelas remete a uma discreta flexão da coluna torácica (NEUMANN, 2011).

Combinação do movimento dos arcos costais com o da


coluna torácica
Segundo Oatis (2014), o movimento das vértebras reflete na movimentação
das costelas devido ao local de inserção destas. A flexão da coluna torácica
causa rebaixamento das costelas, fazendo elas se aproximarem umas das
outras, o que diminui a amplitude de flexão torácica total. Já quando ocorre a
extensão da coluna torácica, eleva-se as costelas, acarretando sua separação
e permitindo a expansão pulmonar. Ao inclinar a coluna torácica para um dos
lados, há a aproximação das costelas do lado da concavidade e sua separação
do lado da convexidade, o que auxilia na limitação da excursão da flexão
lateral ou inclinação.
Durante a rotação, o movimento dos arcos costais fica assimétrico devido
à contorção das vértebras, pois o seu processo transverso acompanha o mo-
vimento da região torácica.

Participação da parede abdominal nos movimentos da


coluna torácica
A parede abdominal tem quatro músculos abdominais: reto abdominal, oblí-
quo abdominal interno, oblíquo abdominal externo e transverso do abdome.
Durante uma expiração forçada, há a participação de todos eles. A contração
dos três primeiros flexiona o tórax e rebaixa as costelas e o esterno para
diminuir com força o volume intratorácico, o que acontece durante a tosse e
o espirro. Já a contração do músculo transverso do abdome gera uma pressão
intra-abdominal e, como resultado, as vísceras abdominais são comprimidas,
por exemplo, durante a defecação.

Adaptações nos sistemas muscular e ósseo


durante a respiração em repouso e o exercício
físico
A inspiração ocorre devido à contração muscular do diafragma e dos músculos
inspiratórios. O diafragma tem o formato de uma cúpula fina responsável pela
Biomecânica da coluna vertebral 11

inspiração, é o principal músculo da respiração e separa a cavidade torácica


da abdominal.
O diafragma apresenta três inserções: sua região costal se insere nas mar-
gens superiores das seis costelas inferiores; sua região esternal se encontra do
lado posterior do processo xifoide; e sua região crural se insere nas vertebras
lombares L1, L2 e L3. Em relação à sua posição, ele está situado entre o abdome
e o tórax, levemente elevado devido à posição do fígado, sendo que, na área
superior, há os pulmões e sua hemicúpula direita.
Durante uma inspiração tranquila, o diafragma é tracionado para baixo em
cerca de 1,5 cm; na inspiração forçada provocada pelo exercício físico, ele desce
de 6 a 10 cm. Durante o exercício, realiza-se a inspiração forçada ou máxima,
que traciona para baixo a parte direita do diafragma ao nível da vértebra torácica
T11 e a parte esquerda até o corpo da T12. Em seu total, ele desce de 6 até 10 cm.
Os músculos intercostais externos são considerados primários da inspiração,
e sua contração durante uma inspiração eleva os arcos costais inferiores. Os
intercostais laterais do tórax, tanto internos como externos, se tornam mais
ativados durante a rotação axial do tronco. Em relação à rotação, os músculos
intercostais externos se ativam melhor na rotação contralateral do tronco; e
os músculos intercostais externos, durante a rotação homolateral (do mesmo
lado da rotação).

A respiração paradoxal é um tipo de esforço respiratório que acontece devido à


paralização dos músculos intercostais e abdominais. Como essa musculatura está
inativada, quando o diafragma abaixa, cria uma sucção interna dentro do tórax, em
que o tórax superior é comprimido sobretudo em seu diâmetro anteroposterior.
Acesse o link a seguir para ver o mecanismo da respiração paradoxal.

https://goo.gl/HaK4Fi

Em um esforço respiratório, a descida do diafragma é resistida pelo abdome,


o qual estabiliza a cúpula diafragmática, elevando as costelas inferiores, assim,
a pessoa usa a musculatura acessória para conseguir puxar o ar. Geralmente,
solicita-se que o indivíduo realize uma respiração diafragmática puxando
o ar pelo nariz, direcionando-o pelo abdome, bem como expire pela boca,
retraindo o abdome.
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Durante inspirações forçadas causadas por exercício físico, os músculos


esternocleidomastóideos elevam o esterno; os escalenos elevam as duas pri-
meiras costelas; os músculos peitorais menores sobem da terceira a quinta
costela; e o serrátil anterior auxilia na elevação das costelas, permitindo o
aumento anteroposterior e látero-lateral do tórax, o que possibilita a entrada
de mais volume nos pulmões, aumentando o diâmetro da cavidade torácica
(TORTORA; DERRICKSON, 2018; HALL, 2011; SHERWOOD, 2011). Ao
final da inspiração, os músculos inspiratórios relaxam, e o diafragma volta
à sua forma original para empurrar o volume de ar para fora dos pulmões.
A expiração é considerada passiva, porque, para sua execução, não necessita
da contração dos músculos inspiratórios, mas isso muda durante a realização
de um exercício físico intenso ou um esforço respiratório, pois os músculos
expiratórios devem se contrair para permitir a redução do volume de ar e do
tamanho dos pulmões. Os principais músculos expiratórios são os abdominais,
quando eles se contraem, a pressão intra-abdominal gerada executa uma força
para cima e empurra o diafragma para permitir a exalação do volume de ar.
Os músculos intercostais inspiratórios também participam da expiração
forçada, e sua contração traciona as costelas para baixo e para dentro, dimi-
nuindo ainda mais o diâmetro da cavidade torácica (SHERWOOD, 2011).

1. A coluna vertebral é constituída de c) A rotação atlantoaxial é


quatro regiões: cervical, torácica, executada no plano transverso
lombar e sacrococcígea, sendo que em seu eixo longitudinal.
cada segmento se movimenta em d) O plano sagital divide o
um plano com seu eixo. Assinale corpo nas regiões superior e
a alternativa que corresponde inferior, em que se realizam
aos movimentos da coluna os movimentos de flexão e
vertebral realizados nos planos extensão da coluna cervical.
com seus respectivos eixos. e) A flexão da região toracolombar
a) A flexão e a extensão cervical ocorre no plano transverso
são realizadas no plano frontal. em seu eixo longitudinal.
b) A inclinação lateral direita é 2. As regiões da coluna vertebral
realizada no plano frontal; se movimentam em uma certa
e a inclinação esquerda, amplitude, sendo que em alguns
no plano sagital. segmentos, os movimentos são
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limitados; e em outros, amplos. 4. A inspiração é considerada o ato de


Assinale a alternativa correta. puxar o ar pelo nariz para expandir
a) A região atlantoaxial da coluna os pulmões, e a expiração se trata
cervical realiza o movimento de de exalar o ar pela boca. Para que
flexão de 80% de amplitude. isso ocorra, são necessárias as
b) A coluna torácica realiza contrações de grupos musculares.
amplos movimentos. Em relação às contrações musculares
c) Os movimentos de protração atuantes nesse mecanismo,
e retração são exclusivos assinale a alternativa correta.
da coluna lombar. a) Durante a inspiração, os
d) A coluna lombar não realiza músculos abdominais se
nenhum movimento, pois contraem para permitir o
se encontra fixa no sacro. rebaixamento do diafragma.
e) A coluna lombar realiza b) Para que ocorra a inspiração,
o movimento de rotação é necessário que o diafragma
axial de 5 a 10º. recue à sua posição de repouso.
3. Os arcos costais se inserem nas c) Na expiração tranquila, você
vértebras torácicas para formar exala o ar pela boca e, para
a caixa torácica e, durante a que isso ocorra, os músculos
respiração, se movem para abdominais devem se contrair.
realizar movimentos de acordo d) Durante a inspiração, o
com a contração de alguns diafragma se rebaixa até
grupos musculares. Em relação a cavidade abdominal.
aos movimentos torácicos, e) Na respiração tranquila, ocorrem
assinale a alternativa correta. contrações musculares durante
a) Durante a expiração, as últimas a inspiração e a expiração.
costelas se elevam para 5. Ana estava participando de uma
auxiliar na retração elástica. corrida e, depois de percorrer 5 km,
b) As duas primeiras costelas se sentiu cansada, começando a
aumentam o diâmetro inspirar e expirar pela boca. Após
anteroposterior, pois realizam alguns minutos, ela descansou
amplos movimentos. e voltou a correr. Para realizar
c) Durante uma inspiração a respiração forçada durante o
forçada, o movimento dos exercício físico, alguns grupos
arcos costais se associa à musculares devem se contraiam.
extensão da coluna torácica. Em relação à sua função,
d) Quando você inspira, as costelas assinale a alternativa correta.
se deprimem para aumentar a) O músculo transverso do
o diâmetro anteroposterior. abdome se contrai durante
e) As últimas costelas são a inspiração forçada.
denominadas flutuantes e b) Os músculos intercostais
auxiliam na inspiração forçada. internos participam da expiração
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forçada, e sua contração elevam o esterno, e o


eleva os arcos costais. esternocleidomastóideo
c) Os músculos abdominais são eleva as primeiras costelas.
os principais músculos que e) Ao final da expiração, os
participam na expiração forçada. músculos inspiratórios se
d) Durante a inspiração forçada, contraem para permitir a
os músculos escalenos entrada de mais volume.

DOFOUR, M.; PILLU, M. Biomecânica funcional: membros, cabeça, tronco. Barueri:


Manole, 2016. 568 p.
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