Você está na página 1de 35

MKT-MDL-05

Versão 00

Teorias do
Envelhecimento
Prof° MSc. Leandro Lima
Fisioterapia Aplicada à Saúde do Idoso
fisioleandrolima@gmail.com
MKT-MDL-05
Versão 00

Envelhecimento

• Ocorrência de mudanças ao longo do tempo

✓Deletérias
✓Progressivas
✓Intrínsecas
✓Universais
LEMBRETE

• Nenhuma das teorias explica tudo sobre o


envelhecimento

• Nenhuma delas pode ser rigorosamente


descartada
Teorias Biológicas do Envelhecimento

• ESTOCÁSTICAS

• SISTÊMICAS
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• USO E DESGASTE

Acúmulo de Agressões Diárias

Teoria defasada
Animais germ- O dano não é
para o atual
free também causa do
conhecimento
envelhecem envelhecimento
biológico
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• PROTEÍNAS ALTERADAS

Modificações em proteínas, dependentes do tempo,


provocam:
▪ Alterações Conformacionais
▪ Alterações na Atividade Enzimática
▪ Modificações Oxidativas
▪ Acúmulo de Proteínas Alteradas
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• MUTAÇÕES SOMÁTICAS
A senescência depende de eventos aleatórios não programados

Acumulação de danos moleculares

Falha em reparar danos ou erros causados aleatoriamente na


síntese de macromoléculas

Danos Aleatórios Mudanças Sistêmicas


Mutações Somáticas

• A primeira tentativa de explicar o envelhecimento a nível


molecular

• Doses de radiação eram acompanhadas pela diminuição do


tempo de vida

• Investigação para o estudo das alterações do DNA relacionadas


com a idade

• Alteração de proteínas específicas que controlam o ciclo


celular e diminuição da capacidade de reparação das lesões do
DNA ao longo do fenômeno de envelhecimento.
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• ERRO CATASTRÓFICO
• A ocorrência natural de erros nos processos de transcrição
e/ou tradução do material genético seria o ponto de
partida do envelhecimento celular.

• Alteração de uma ou mais sequências de bases


nitrogenadas e, consequentemente: código genético/
produção de proteínas anormais.

• Comprometendo a renovação celular e, a longo prazo, a


função de sistemas orgânicos inteiros.
Erro Catastrófico

Erros Cumulativos

Morte Celular

Decréscimo da
Capacidade Funcional

ENVELHECIMENTO
Erro Catastrófico

• Uma variação dessa teoria sugere que as alterações


genéticas ocorreriam no DNA da mitocôndria e, dessa
forma, ocorreria a redução da produção energética e
diminuição do ciclo de vida celular.

Para testar a teoria, Edelmann e Gallant (1977), promoveram


a não incorporação de cisteína na flagelina

Estreptomicina
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• DESDIFERENCIAÇÃO
Células do organismo se desviam do estado apropriado de
diferenciação

Célula sintetiza Reduz eficiência


Ativação e celular
proteínas
repressão gênica
desnecessárias MORTE

Presença de proteínas originárias de outro tecido


Mecanismos de controle genético não parecem relaxar com a idade
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• Dano oxidativo e Radicais livres

Longevidade seria inversamente proporcional à extensão do


dano oxidativo e diretamente proporcional à atividade das
defesas antioxidantes

Desequilíbrio entre os fatores pró-oxidantes e antioxidantes

• Não é claramente provado ou negado


Dano Oxidativo e Radicais Livres

• Manter o processo oxidativo


dentro dos limites fisiológicos
e passíveis da regulação.

• Relação entre oxidação,


substâncias antioxidantes e
envelhecimento, tem servido
para justificar o uso de
fármacos e a prática de
terapias supostamente
“antienvelhecimento”
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• LIPOFUCINA E ACÚMULO DE DETRITOS

Teoria dos detritos: o envelhecimento celular é causado pelo


acúmulo intracelular de produtos de metabolismo que não
podem ser destruídos ou eliminados.
CÉLULAS DO
NEURÔNIOS MÚSCULO
CARDÍACO

PIGMENTOS
TEORIAS ESTOCÁSTICAS

• DANO PÓS-TRADUÇÃO EM PROTEÍNAS

Modificações químicas em macromoléculas (colágeno e


elastina) comprometem as funções dos tecidos, reduzem a
eficiência celular e levam à morte.

MODIFICAÇÕES PÓS-TRADUCIONAIS

Proteínas Ácidos
Nucléicos
Dano Pós-Tradução em Proteína

• Tecido Cardíaco: Perda da integridade


estrutural das fibras conjuntivas causa
aumento da pressão sistólica.

Proteínas Colágeno

• Tem
mecanismos de
reparação que
minimizam os Aspectos
danos. Morfológicos e
DNA fisiológicos
TEORIAS SISTÊMICAS

• TEORIAS METABÓLICAS

A longevidade seria inversamente proporcional à taxa


metabólica

• Diferentes espécies têm diferentes potenciais metabólicos


• Não é constante em populações da mesma espécie
Teorias Metabólicas

• Estudo longitudinal de Baltimore:


Homens saudáveis que exibiam 3 biomarcadores do fenótipo de
restrição de caloria tiveram uma sobrevivência mais longa.
• MacCay (1934)
Grupo 1- desenvolveram-se, envelheceram e morreram em 3 anos
Grupo 2- parada de crescimento, não envelheceram, morreram em 6
anos.
A restrição calórica em 30 a 40% leva a um aumento da longevidade
máxima e média em ratos.
• Weindruch e Walford (1988)
- Maior concentração de neurotransmissores cerebrais (Dopamina e
GABA)
Teorias Metabólicas

Dano Oxidativo
Danos cumulativos de oxigênio sobre as mitocôndrias seriam
responsáveis pelo declínio no desempenho fisiológico das células de
envelhecimento.
Deleção ou mutação no DNA mitocondrial

Menor degradação de lisossomos/maior sobrevivência


Célula não divisível = destruição da capacidade respiratória
Menor N° de Aumento da
mitocôndrias taxa de dano
funcionais oxidativo
TEORIAS SISTÊMICAS

• TEORIAS GENÉTICAS
Mudanças na expressão gênica causariam modificações
senescentes nas células (Instabilidade Genômica)

Mecanismos genéticos básicos atuantes na longevidade:


• Enzimas de defesa oxidantes;
• Sistemas de controle de síntese proteica e;
• Mudanças na expressão gênica reduzidas por restrição
calórica.
Teorias Genéticas

• HETEROCROMATIZAÇÃO PROGRESSIVA DE LEZHAVA


Modificações graduais na estrutura dos cromossomos levariam ao
desligamento ou ativação de vários genes

EUCROMATINA HETEROCROMATINA

Na maioria dos estudos de mamíferos,


realmente a fração de genes que tem
sua expressão reduzida é maior que a
que tem sua expressão aumentada.
Teorias Genéticas

• ENCURTAMENTO DO TELÔMEROS

Perda da informação e instabilidade genômica


Teorias Genéticas

• EPIGENÉTICA E SILENCIAMENTO GÊNICO

EPIGENÉTICA –efeitos gerados por alterações da cromatina


Essas alterações inibem a transcrição – silenciamento
Preferível um silenciamento que uma ativação desenfreada dos
genes (câncer)
Teorias Genéticas

• APOPTOSE

Morte de células
geneticamente determinadas;
Regulação;
A instabilidade genômica
dispara a apoptose;
Papel crítico no
envelhecimento do sistema
nervoso, imune muscular e
tecido conjuntivo.
Teorias Genéticas

• FAGOCITOSE

Células senescentes apresentariam


proteínas em membrana típicas,
sendo alvo para destruição.

Não explica o envelhecimento, pois


nem todos os seres vivos possuem
células fagocitárias.
Teorias Genéticas

• AUTOFAGIA
Lisossomos;
Regulada por uma família de genes ATG;
Nem sempre bem sucedida;
Acúmulo de detritos biológicos;

Redução es estruturas funcionalmente


efetivas.

Sendo assim, o envelhecimento seria visto como uma


insuficiência do catabolismo.
Teorias Genéticas

• PROGERIA
Mutação do gene LMNA- produz proteína Lamina A
(responsável pela função estrutural e regulação da
transcrição no núcleo celular).

A proteína Lamina A anormal chama-se progerina,


e está associada à telomerase.

Falta de crescimento, perda de gordura corporal e


de cabelo, rigidez das articulações. Com o
crescimento, sofrem de osteoporose,
aterosclerose, AVC, todas as condições associadas
ao envelhecimento.
TEORIAS SISTÊMICAS

• NEUROENDÓCRINAS

O sistema neuroendócrino influencia as atividades de órgãos,


tecidos e células, no sentido de adaptar o corpo a
modificações ambientais, como variações de temperatura,
trabalho físico ou estresse emocional.

Essas teorias postulam que a falência dos sistemas hormonais


resultariam em perda de homeostasia corporal, senescência
e morte.
Neuroendócrinas

• Desregulação eixo hipotálamo-


hipófise-adrenal

O hipotálamo controla a função da


glândula hipofisária, e esta, por sua
vez, exerce influências sobre a
secreção do hormônio de crescimento,
adrenais, sexuais, responsáveis pela
regulação das taxas metabólicas,
síntese proteica e mineralização óssea.
Neuroendócrinas

• Os principais hormônios da
medula adrenal são a adrenalina
e noradrenalina, que atuam como
neurotransmissores da divisão
simpática do SNA e respondem
aos estresses internos e
ambientais.

• Teoria do desequilíbrio gradual


dos sistemas hormonais: “relógio
biológico”
TEORIAS SISTÊMICAS

• TEORIAS IMUNOLÓGICAS
A imunosenescência é caracterizada por resistência
diminuída às doenças infecciosas, diminuição da proteção
contra o câncer e redução da competência de
autoreconhecimento, como ocorre nas doenças autoimunes.
Teorias Imunológicas

• INFLAMMAGING

Desregulação entre a inflamação protetora, fisiologicamente


benéfica, e um quadro inflamação crônica, de baixo grau,
que se torna danosa aos sistemas orgânicos.

Ciclo de Inflammging (Adaptado de Baylis et al.,2013)


Teorias Imunológicas

• FRAGILIDADE
MKT-MDL-05
Versão 00

Teorias do
Envelhecimento
Prof° MSc. Leandro Lima
Fisioterapia Aplicada à Saúde do Idoso
fisioleandrolima@gmail.com

Você também pode gostar