Você está na página 1de 21

PROBLEMA 01 ENVELHECIMENTO

1) diferenciar senescência e senilidade (basicão)


2) explicar teoria do envelhecimento- biológica(genética/fisiológica/imuno…)
3) apresentar os marcadores do envelhecimento
4) discutir os impactos do crescente número de idosos:
A- pirâmide etária
B- assistência social/saude (promoção)- caderno do idoso, estatuto do idoso
5) discutir a importância da família no processo de envelhecimento
—----------------------------------------------------------------------------------
1) diferenciar senescência e senilidade (basicão)
- senescência = somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas
próprias do envelhecimento normal. Abrange todas as alterações que ocorrem no
organismo humano no decorrer do tempo que não configuram doenças, ou seja,
alterações decorrentes de processos fisiológicos, são fatores que não provocam
o encurtamento da vida e são comuns a todos elementos da mesma espécie
p.ex. queda de cabelos, perda de flexibilidade, perda de força, aparecimento de
rugas
- Senilidade = complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento, é
definida como as condições que acometem o indivíduo no decorrer da vida
devido a mecanismos fisiopatológicos. São alterações decorrentes de doenças
crônicas de interferência ambiental, medicamentos que podem comprometer a
funcionalidade e a qualidade de vida das pessoas, porém não são comuns a todas
elas em uma mesma faixa etária, não são normais do envelhecimento e nem
comum aos idosos

Obviamente, todos os seres humanos gostariam de chegar à idade avançada


apenas com quadros de senescência. “Teoricamente isso é possível, mas é
bastante incomum”, explica o geriatra. O que se observa mais é um quadro
prevalecer sobre o outro. “Se tudo o que um idoso tem como características são
cabelos brancos, rugas, mas vitalidade, autonomia e independência, a
senescência está prevalecendo”. Ao contrário, se um indivíduo de 60 anos tem
um evento como um AVC (acidente vascular cerebral) com sequelas e já não se
move sozinho, apesar da idade pouco avançada, há um predomínio da senilidade.

fonte: sociedade brasileira de geriatria e gerontologia

2) explicar teoria do envelhecimento- biológica(genética/fisiológica/imuno…)

Teorias do envelhecimento
1. teorias estocásticas = danos moleculares acumulados ao acaso que
culminam no acúmulo de macromoléculas defeituosas que geram perda
de função/ informações vitais para a célula. O acúmulo dessas
macromoléculas alcança um nível tão alto em que a maioria das células
teria esses danos gerando morte do indivíduo
a. teoria do uso e desgaste :o acúmulo de agressões ambientais no dia
a dia leva a baixa da eficiência do organismo. Todos os organismos
são constantemente expostos a infecção, ferimentos, agressões que
geram danos a célula. Ao longo da vida, a pessoa provavelmente terá
acumulado uma grande quantidade de danos associados a doenças
e lesões
→ relaciona com o que o jean deu no módulo passado, que p.ex. o
acúmulo de vezes que fica doente é um pré-dispositor de CA, nessa
situação acontece o mesmo, com danos, sejam eles de formas
variadas e o acúmulo desses gera o envelhecimento
August Weismann pensou que todo esse desgaste era advindo pelo
uso da célula. Porém, situações contribuem para o decréscimo
dessa teoria.
1- animais criados em ambientes livres de patógenos ou de
ferimentos envelhecem e não apresentam aumento na longevidade
→ relaciona com o que a profa clarissa falou em aula, mesmo que se
uma pessoa viver em uma "bolha" ela é propícia a mutações
justamente porque isso é intrínseco a célula
b. proteínas alteradas:mudanças que ocorrem em moléculas proteicas
após a tradução que são dependentes do tempo provocariam
alterações conformacionais e mudariam a atividade enzimática
comprometendo a eficiência da célula, além de modificar
estruturalmente p.ex. Em proteínas com papel estrutural, como o
colágeno e a elastina, componentes do tecido conjuntivo, essas
mudanças parecem estar relacionadas com decréscimos funcionais
bem descritos na pele e em outros tecidos. Por exemplo, uma das
poucas mudanças intrínsecas relacionadas com a idade no
envelhecimento cardiovascular é a rigidez aumentada das fibras
conjuntivas nas artérias, levando a um aumento da pressão sistólica,
o que origina outros efeitos pleiotrópicos no sistema cardiovascular
c. mutações somáticas, dano ao DNA e instabilidade genômica: o DNA
pode sofrer 2 tipos de agressões: mutações ou dano. Mutação é
alteração na sequência de nucleotídeos de forma que pares de
bases sofram deleções, acréscimos, substituições ou modificações
no cromossomo. O dano se refere a qualquer das alterações
químicas que a estrutura em dupla hélice pode sofrer, isso
interrompe, modifica ou quebra a estrutura. Essas agressões
implicam em replicar incorretamente o DNA, não conseguir formar
um RNAm a partir do DNA, perda do reparo do DNA e do CC,
inativação gênica o que culmina na longevidade reduzida.
d. erro catastrófico: Processos incorretos de tradução/ transcrição
dos ácidos nucleicos reduzem a eficiência celular a um nível
incompatível com a vida. Essa teoria bate de frente com a de dano
ao DNA, pois postula que o erro na informação incide sobre outras
moléculas que não o DNA. A capacidade de a célula produzir seu
conjunto de proteínas funcionais não depende somente apenas da
correta expressão gênica das sequências polipeptídicas mas
também da fidelidade da maquinaria de síntese proteica. Mesmo
que o genoma não contenha nenhuma mutação somática ou dano
no DNA erros podem acontecer durante o processo de tradução. O
erro catastrófico acontece quando a frequência de erros alcança
um valor no qual um ou mais processos vitais para a célula
assumissem ineficiência que levaria a um decréscimo funcional da
célula gerando o envelhecimento
→ Essa teoria apresenta uma lógica plausível e, acima de tudo, é
passível de análise experimental: proteínas extraídas de células de
doadores velhos devem exibir uma frequência de erros superior à
daquela observada em proteínas de células de doadores jovens. Tais
alterações são indicações de erro na síntese das proteínas
e. Dano oxidativo e EROs: O princípio dessa teoria é que a longevidade
seria inversamente proporcional à extensão do dano oxidativo e
diretamente proporcional à atividade das defesas antioxidante. A
teoria do dano oxidativo postula que todas as deficiências
fisiológicas características de mudanças realmente relacionadas
com a idade, ou a maioria delas, podem ser atribuídas aos danos
intracelulares produzidos pelos radicais livres. Sabe-se que diversas
biomoléculas diferentes são atacadas por radicais livres.
Peroxidação lipídica e dano ao DNA e proteínas são, provavelmente,
os exemplos mais importantes. O dano em rede produzido seria o
resultado de diversas variáveis complexas, tais como o tipo de
radical presente, sua taxa de produção, a integridade estrutural das
células e a atividade dos diferentes sistemas de defesa antioxidante
presentes no organismo.

3) apresentar os marcadores do envelhecimento


São as nove marcas que são consideradas, geralmente, como contribuintes para
o processo do envelhecimento, e, juntas, determinam o fenótipo de
envelhecimento.

Para ser caracterizado como um marcador do envelhecimento é necessário:


1- deve-se manifestar durante o envelhecimento normal
2- seu agravamento experimental deve acelerar o envelhecimento
3- sua melhora deve retardar o processo normal de envelhecimento e portanto
aumentar a expectativa de vida saudável
a) instabilidade genômica
Um denominador comum do envelhecimento é o acúmulo de danos genéticos ao
longo da vida. Além disso, doenças relacionadas ao envelhecimento precoce p.ex.
S. de Werner são consequências do acúmulo de de danos no DNA. A integridade
e estabilidade do DNA são continuamente desafiadas por agentes físicos,
químicos e biológicos exógenos, bem como por ameaças endógenas, incluindo
erros de replicação de DNA, reações hidrolíticas espontâneas e espécies reativas
de oxigênio (ROS). As lesões genéticas decorrentes de danos extrínsecos ou
intrínsecos são muito diversos e incluem mutações pontuais, translocações,
ganhos e perdas cromossômicas, encurtamento de telômeros e ruptura de genes
causada pela integração de vírus ou transposons.Para minimizar essas lesões, os
organismos desenvolveram uma rede complexa de mecanismos de reparo de
DNA que são coletivamente capazes de lidar com a maioria dos danos infligidos
ao DNA nuclear. Agentes endógenos ou exógenos podem estimular uma
variedade de lesões de DNA que são esquematicamente representadas em um
único cromossomo. Essas lesões podem ser reparadas por uma variedade de
mecanismos.
✓ Danos excessivos ao DNA ou reparo insuficiente do DNA favorecem o
processo de envelhecimento.
✓ tanto o DNA nuclear quanto o mitocondrial estão sujeitos a alterações
genômicas associadas à idade. BER, reparo de excisão de base; HR,
recombinação homóloga; NER, reparo por excisão de nucleotídeo; NHEJ, junção
de extremidade não homóloga; MMR, reparo de incompatibilidade; ROS,
espécies reativas de oxigênio; TLS, síntese de transição; SAC, ponto de
verificação da montagem

b) atrição de telômero
▪telômeros, que são particularmente suscetíveis à deterioração relacionada à
idade
▪ As DNA polimerases replicativas não têm a capacidade de replicar
completamente as extremidades
terminais das moléculas lineares de DNA, uma função que é propriedade de uma
DNA polimerase
especializada conhecida como telomerase
▪ É importante ressaltar que o encurtamento dos telômeros também é observado
durante o envelhecimento normal
▪ Os telômeros podem ser considerados como quebras de DNA que se tornam
invisíveis para o mecanismo de reparo do DNA por meio da formação de um
complexo de nucleoproteínas especializado conhecido como shelterin
▪ dano ao DNA nos telômeros causa um tipo persistente de dano ao DNA que leva
a efeitos celulares deletérios, incluindo senescência e / ou apoptose
▪ deficiência de telomerase em humanos está associada ao desenvolvimento
prematuro de doenças, como fibrose pulmonar, disceratose congênita e anemia
aplástica, que envolvem a perda da capacidade regenerativa de diferentes
tecidos

c) Alterações epigenéticas
▪ Metilação do DNA, modificação pós-traducional das histonas e remodelamento
da cromatina.
▪ Aumento da acetilação da histona H4K16, trimetilação do H4K20 ou
trimetilação do H3K4, bem como diminuição da metilação do H3K9 ou
trimetilação do H3K27, constituem marcas epigenéticas associadas à idade.
▪ DNA metiltransferases, histonas acetilases, desacetilases, metilases e
desmetilases, bem como complexos protéicos implicados no remodelamento da
cromatina responsáveis por todos esse remodelamento epigenético.
1.Modificação nas histonas:
✓ histonas desmetilases modulam o tempo de vida, visando os componentes das
principais rotas de longevidade, como a via de sinalização da insulina / IGF-1.
✓ A família sirtuina de proteínas desacetilases dependentes de NAD e
ADP-ribosiltransferases são anti-envelhecimentos, apresentam a SirT 1 que em
superexpressão melhora aspectos da saúde durante o envelhecimento, mas não
aumenta a longevidade.
✓ Mecanismos: melhora a estabilidade genômica, SirT6 🡪 regula a estabilidade
genômica, a sinalização do NF-κB e a homeostase da glicose através da
desacetilação da histona H3K9 🡪 redução do IGF-1 sérico e outros indicadores de
sinalização de IGF-1.
✓ SirT3 (mitocondrial) 🡪 efeitos benéficos da restrição dietética (RD) na
longevidade, embora seus efeitos não sejam devidos a modificações histônicas,
mas à desacetilação de proteínas mitocondriais, reverte a capacidade
regenerativa de células-tronco hematopoiéticas envelhecidas. Portanto, em
mamíferos, pelo menos três membros da família sirtuin, SIRT1, SIRT3 e SIRT6,
contribuem para o envelhecimento saudável.
2. Metilação do DNA:
✓ vários loci, incluindo genes supressores e genes alvo de Polycomb, se tornam
hipermetilados com a idade.
✓ A metilação controla a expressão de genes de maneira inibitória, com uma
hipermetilação o gene é inibido.
✓ No entanto, até o momento não há demonstração experimental direta de que
o tempo de vida do organismo possa ser estendido pela alteração dos padrões de
metilação do DNA.
3. Remodelação da cromatina:
✓ As enzimas modificadoras de DNA e histonas atuam em conjunto com
proteínas específicas, como a proteína heterocromática alfa-1 (HP1alfa) e fatores
de crescimento da cromatina, tais como proteínas do grupo Polycomb ou
complexo nuRD.
✓ Perda e redistribuição global da heterocromatina.
✓ A relevância causal dessas alterações da cromatina no envelhecimento é
apoiada pela constatação de que moscas com mutações de perda de função em
HP1α têm vida útil encurtada, enquanto a superexpressão dessa proteína
heterocromática aumenta a longevidade em moscas e atrasa a
deterioração muscular característica da velhice.
✓ Em particular, a montagem da heterocromatina nas regiões pericêntricas
requer a trimetilação das histonas H3K9 e H4K20, bem como a ligação à HP1α, e
é importante para a estabilidade cromossômica.
✓ As repetições teloméricas de mamíferos também são enriquecidas para essas
modificações na cromatina, indicando que as extremidades dos cromossomos
são agrupadas em domínios de heterocromatina. As regiões subteloméricas
também apresentam características de heterocromatina constitutiva incluindo
trimetilação de H3K9 e H4K20, ligação a HP1a e hipermetilação de DNA. Além
de seu papel no remodelamento da cromatina e no reparo do DNA, a SIRT1
também modula a proteostase, a função mitocondrial, as vias de detecção de
nutrientes e a inflamação, ilustrando a interconectividade entre marcas de
envelhecimento.

4. Alterações transcricionais: O envelhecimento está associado a um aumento do


ruído transcricional e a uma produção e maturação aberrantes de muitos
mRNAs.
✓ Essas assinaturas transcricionais associadas ao envelhecimento também
afetam os RNAs não codificadores, incluindo uma classe de miRNAs (gero-miRs)
que está associada ao processo de envelhecimento e influencia a longevidade,
visando componentes de redes de longevidade ou regulando o comportamento
de células-tronco. Reversão de mudanças epigenéticas: essas alterações são
reversíveis, ao contrário de mutações no DNA, oferecendo oportunidades para o
planejamento de novos tratamentos antienvelhecimento.
✓ A restauração da acetilação H4 fisiológica através da administração de
inibidores da histona desacetilase, evita a manifestação de comprometimento da
memória associado à idade em camundongos, indicando que a reversão das
alterações epigenéticas pode ter efeitos neuroprotetores. Diversos outros
medicamentos atuam inibindo, revertendo essas mudanças, auxiliando contra o
envelhecimento.
✓ A modificação da cromatina dos pais é importante também, pois uma parte
dessas mudanças podem induzir uma memória epigenética de longevidade em
seus descendentes.
✓ Conceitualmente similar aos inibidores da histona acetiltransferase, os
ativadores da histona desacetilase podem promover a longevidade. O resveratrol
tem sido extensivamente estudado em relação ao envelhecimento e, entre seus
múltiplos mecanismos de ação, está o aumento da atividade da SIRT1, mas
também outros efeitos associados aos déficits energético.

d) perda de proteostase
▪ Todas as células aproveitam uma série de mecanismos de controle de qualidade
para preservar a estabilidade e a funcionalidade de seus proteomas. A
proteostase envolve mecanismos para a estabilização de proteínas corretamente
dobradas, mais proeminentemente a família de proteínas de choque térmico, e
mecanismos para a degradação de proteínas pelo proteassomo ou pelo
lisossoma.
▪ Há outros reguladores de proteotoxicidade relacionado a idade, como o
MOAG-4, que atuam numa via alternativa distintas das chaperonas e proteases
moleculares.
▪ Todos estes sistemas funcionam de forma coordenada para restaurar a
estrutura de polipéptidos mal dobrados ou para os remover e degradar
completamente, evitando assim a acumulação de componentes danificados e
assegurando a renovação contínua de proteínas intracelulares.
▪ Além disso, a expressão crônica de proteínas desdobradas, dobradas ou
agregadas contribui para o desenvolvimento de algumas patologias relacionadas
à idade, como a doença de Alzheimer, doença de Parkinson e catarata
1. Dobragem e estabilidade de proteínas mediadas por chaperonas
▪ A síntese induzida por estresse de chaperonas citosólicas e específicas de
organelas é significativamente prejudicada no envelhecimento.
▪ A ativação do regulador mestre da resposta ao choque térmico, o fator de
transcrição HSF-1, aumenta a longevidade e a termotolerância.
▪ A desacetilação de HSF-1 pela SIRT1 potencializa a transativação de genes de
choque térmico como Hsp70, enquanto a regulação negativa de SIRT1 atenua a
resposta de choque térmico.
▪ As atividades dos dois principais sistemas proteolíticos envolvidos no controle
da qualidade protéica, ou seja, o sistema autofagia-lisossomal e o sistema
ubiquitina-proteassoma, declinam com o envelhecimento.

Estudos demonstraram também que uma droga chamada Rapamicina seria capaz
de melhorar a homeostasia das proteínas, uma vez que ela é capaz de induzir a
autofagia e por inibir a via mTOR, minimizando os danos causados pelas
proteínas anormalmente dobradas, melhorando, portanto, a homeostasia e
também o processo de longevidade.
▪ A suplementação dietética com ácidos graxos poliinsaturados ω-6 também
prolonga a vida útil dos nematoides por meio da ativação da autofagia.
▪ Em relação ao proteassoma, a ativação da sinalização de EGF aumenta a
longevidade em nematóides, aumentando a expressão de vários componentes do
sistema ubiquitina-proteassoma.
▪ Da mesma forma, o aumento da atividade do proteassoma por inibidores da de
ubiquitase ou ativadores do proteassoma acelera a eliminação de proteínas
tóxicas em células cultivadas em humanos e prolonga a vida útil replicativa em
leveduras.
▪ Além disso, o aumento da expressão da subunidade de proteassoma RPN-6
pelo fator de transcrição FOXO DAF-16 confere resistência ao estresse
proteotóxico e prolonga a longevidade. I.Porque ela promove a ativação e muitas
vezes a inibição de algumas proteínas. O estresse ambiental (também é chamado
de estresse nutricional) decorrente de uma restrição alimentar é responsável por
inibir a via da sinalização do Fator de Crescimento Semelhante a Insulina (IGF-1).
• O IGF-1 atua ativando 2 vias: a via AKT e a via mTOR. Quando estas vias estão
ativadas, elas favorecem o envelhecimento celular, pois ativam mecanismos de
replicação e crescimento celular, o que favoreceria a ocorrência de danos (O
IGF-1, quando presente em grande quantidade, atua como insulina, tendo efeito
anabólico, ativando mecanismos de replicação e crescimento celular,
favorecendo o surgimento de danos).
• Portanto, a redução da via de sinalização de fator de crescimento celular, seria
importante para promover o reparo desse DNA, minimizando o envelhecimento
celular. II. A restrição alimentar também é responsável por aumentar as
Sirtuínas.
▪ A sirtuína reduz o metabolismo celular e a apoptose, estimulam o dobramento
das proteínas anormalmente dobradas, reduz a quantidade de radicais livres,
melhora a sensibilidade à insulina e o metabolismo da glicose. Seu papel é o de
estabilização genômica e aumento das enzimas relacionados com o reparo

e) sensores de nutrientes desregulados


O eixo somatotrófico em mamíferos compreende o hormônio do crescimento
(GH), produzido pela hipófise anterior, e seu mediador secundário, o fator de
crescimento semelhante à insulina (IGF-1), produzido em resposta ao GH por
muitos tipos de células, principalmente hepatócitos.
▪ A via de sinalização intracelular do IGF-1 é a mesma que a provocada pela
insulina, que informa às células da presença de glicose.
▪ Notavelmente, a via do IIS é a via de controle do envelhecimento mais
conservada na evolução e entre seus múltiplos alvos estão a família FOXO de
fatores de transcrição e os complexos mTOR, que também estão envolvidos no
envelhecimento e conservados através da evolução.
▪ Polimorfismos genéticos ou mutações que reduzem as funções do GH, receptor
de IGF-1, receptor de insulina ou efetores intracelulares a jusante, como AKT,
mTOR e FOXO, têm sido associados à longevidade
▪ IGF-1 E INSULINA
✓ Existem quatro membros FOXO, mas o efeito de sua superexpressão na
longevidade e seu papel na mediação do aumento de healthspan através da
redução do IIS ainda não foram determinados. FOXO1 de camundongo é
necessário para o efeito supressor de tumor.
✓ Quantidade aumentada do supressor tumoral PTEN exibem uma modulação
geral negativa da via do IIS e um gasto energético aumentado que está associado
a um melhor metabolismo oxidativo mitocondrial, bem como a uma maior
atividade do tecido adiposo marrom.
▪ mTOR: A mTOR quinase faz parte de dois complexos multiproteicos, mTORC1 e
mTORC2, que regulam essencialmente todos os aspectos do metabolismo
anabólico.
✓ Embora a inibição da atividade da TOR tenha efeitos benéficos durante o
envelhecimento, ela também tem efeitos colaterais indesejáveis, como a
cicatrização prejudicada, a resistência à insulina, a catarata e a degeneração
testicular.
✓ Os outros dois sensores de nutrientes, AMPK e sirtuinas, atuam na direção
oposta ao IIS e mTOR, significando que eles sinalizam escassez de nutrientes e
catabolismo ao invés de abundância de nutrientes e anabolismo.
✓ A ativação da AMPK tem múltiplos efeitos sobre o metabolismo e,
notavelmente, desliga o mTORC1.
✓ Além disso, a SIRT1 pode desacetilar e ativar o coativador 1α do PPARγ
(PGC-1α) 🡪 O PGC-1α orquestra uma resposta metabólica complexa que inclui
mitocondriogenesis, defesas anti-oxidantes aumentadas e oxidação melhorada
de ácidos graxos.
✓ Além disso, a SIRT1 e a AMPK podem se engajar em um ciclo de feedback
positivo, conectando assim ambos os sensores de estados de baixa energia em
uma resposta unificada.

f) disfunção mitocondria
A função mitocondrial torna-se perturbada por mutações no mtDNA associadas
ao envelhecimento, mitocondriogenesis reduzida, desestabilização dos
complexos da cadeia de transporte de elétrons (ETC), dinâmica mitocondrial
alterada ou controle de qualidade defeituoso pela mitofagia.
▪ Sinais de estresse e função mitocondrial defeituosa geram EROs que, abaixo de
um certo limite, induzem sinais de sobrevivência para restaurar a homeostase
celular, mas em níveis mais altos ou continuados podem contribuir para o
envelhecimento.
▪ Da mesma forma, danos mitocondriais moderados podem induzir uma resposta
hormética (mitohormesis) que desencadeia processos.
▪ À medida que as células e os organismos envelhecem, a eficácia da cadeia
respiratória tende a diminuir, aumentando assim o vazamento de elétrons e
reduzindo a geração de ATP.
▪ EROS - o envelhecimento resulta em aumento da produção de espécies
reativas de oxigênio (EROs), que por sua vez causa deterioração mitocondrial e
dano celular global

✓ Múltiplos dados sustentam um papel para as EROs no envelhecimento, mas


nos concentramos aqui nos desenvolvimentos dos últimos cinco anos que
forçaram uma intensa reavaliação da teoria dos radicais livres mitocondriais do
envelhecimento.
✓ De particular impacto tem sido a observação inesperada de que o aumento de
ROS pode prolongar a vida útil.
✓ + destaque para mudanças no DNA mitocondrial, devido a epigenética.
✓ Curiosamente, o treinamento de resistência e o jejum em dias alternados
podem melhorar a saúde por meio de sua capacidade de evitar a degeneração
mitocondrial
▪ Mitohormesis: resposta adaptativa da mitocôndria a estresses moderados
(intermitentes geralmente).
✓ Tratamentos tóxicos leves desencadeiam respostas compensatórias benéficas
que ultrapassam o reparo do dano desencadeante e, na verdade, produzem uma
melhora na aptidão celular quando comparadas às condições iniciais de
pré-dano.
✓ Assim, embora a disfunção mitocondrial grave seja patogênica, deficiências
respiratórias leves podem aumentar a longevidade, talvez devido a uma resposta
hormética.
✓ Existem evidências convincentes de que compostos como a metformina e o
resveratrol são venenos mitocondriais moderados que induzem um estado de
baixa energia caracterizado pelo aumento dos níveis de AMP e ativação da
AMPK.
✓ Metformina 🡪 + AMP 🡪 regulador mestre anti-oxidante Nrf2.
▪ Nos casos de resveratrol e do ativador de sirtuína SRT1720, há evidências
convincentes de que eles protegem do dano metabólico e melhoram a respiração
mitocondrial de forma dependente de PGC-1α

(O PGC-1α orquestra uma resposta metabólica complexa que inclui


mitocondriogenesis, defesas anti-oxidantes aumentadas e oxidação melhorada
de ácidos graxos.)

✓ Finalmente, o desacoplamento mitocondrial, seja geneticamente através da


superexpressão da proteína desacopladora UCP1 ou pela administração do
desacoplador químico 2-4-dinitrofenol, pode aumentar a longevidade
▪ A proteína quinase ativada por AMP (AMPK) é uma molécula sinalizadora que é
ativada durante o exercício como resultado das alterações que ocorrem nos
níveis de fosfato energético da fibra muscular. Essa molécula regula numerosas
vias energéticas nos músculos. Uma vez ativada, a AMPK, leva a uma inibição das
vias metabólicas que consomem energia como a síntese de glicogênio, ou
aumento na produção de fatores que ajudam a aumentar a produção de ATP,
como a ativação da biogênese mitocondrial.
▪ Disfunção mitocondrial
✓ Conforme as células e organismos envelhecem, a eficácia da cadeia
respiratória tende a diminuir, aumentando assim o vazamento de elétrons e
reduzindo a geração de ATP.A relação entre a
disfunção mitocondrial e o envelhecimento é suspeitada há muito tempo, mas
dissecar seus detalhes continua sendo um grande desafio para as pesquisas
sobre envelhecimento. Outros sistemas de detecção de nutrientes: mTOR, AMPK
e sirtuins
✓ Sirtuínas: liberada na restrição alimentar junto com AMPK e PGC1-alfa
✓ Acredita-se que as sirtuínas promovam a expressão de vários genes, cujos
produtos aumentam a longevidade.
✓ Estes incluem proteínas que inibem a atividade metabólica, reduzem a
apoptose, estimulam o dobramento de proteínas, inibem os efeitos nocivos de
radicais livres do oxigênio, aumentam a sensibilidade à insulina e o metabolismo
da glicose, e podem ser alvos para o tratamento do diabetes.
✓ Um aumento de sirtuínas, particularmente a sirtuína-6, tem duas funções: (1)
as sirtuínas contribuem para adaptações metabólicas à restrição calórica e (2)
elas promovem a integridade genômica, ativando enzimas de reparo de DNA por
desacetilação.

g) senescência celular
▪ Alguns estudos utilizaram diretamente a β-galactosidase associada à
senescência (SABG) para identificar a senescência nos tecidos.
▪ A senescência celular, ou a parada da célula no início do ciclo celular, ocorre
por conta da ativação de genes supressores tumorais ou decorrente do
encurtamento dos telômeros.

▪ Senescência por encurtamento dos telômeros:


✓ As células somáticas não possuem a enzima telomerase, e a sua presença é
importante, uma vez que essa enzima contém repetidas cópias de DNA, o que
seria crucial para impedir o dano que ocorre extremidades dos cromossomos.
Quando não se tem a telomerase, a cada divisão celular os cromossomos sofrem
um encurtamento, até chegar em um determinado momento onde essas
células não entram mais no ciclo celular, o que induziria o processo de
senescência. Ocorre, portanto, um reconhecimento desse encurtamento como
se ele fosse uma quebra de DNA. Isso faz com que estas células possuam uma
capacidade limitada de divisões (em torno de 50 a 60).
✓ No entanto, existem também algumas células que possuem telomerase, e que,
portanto, não entrariam nesse processo de senescência celular. O gráfico abaixo
faz a representação das células supracitadas:
a. Células Somáticas: não possuem telomerase, e consequentemente não
conseguem realizar o reconhecimento do dano ao telômero para que ocorra a
quebra do DNA, e por não ocorrer a quebra, estas células possuem um número
fixo de divisões.
b. Células Tronco e Células Germinativas: possuem telomerase e, por isso, não
entrariam na senescência celular.
c. Células Neoplásicas: possuem a capacidade de ativar novamente a telomerase
e, por isso, não entrariam no processo de senescência (no 1o bimestre foi falado
sobre a catástrofe mitótica e que essas células possuem a capacidade de ativar
novamente a telomerase).
• Resumidamente🡪 Quem não entra em senescência? Principalmente as células
germinativas e em menores proporções as células tronco, ou até mesmo as
células neoplásicas que sofrem reativação da telomerase.
▪ Senescência pela ativação de genes supressores tumorais:
✓ Os principais genes ativados são o gene P16 e INK4A. Estes genes, quando
ativados, impedem que
a célula entre no ciclo celular, ou seja, eles impedem a passagem da fase G1 para
a fase S, e
consequentemente essa célula entra em senescência celular.
✓ Além do dano ao DNA, a sinalização mitogênica excessiva é o outro estresse
mais fortemente
associado à senescência.
✓ A relevância dessas vias para o envelhecimento torna-se ainda mais
surpreendente quando se
considera que os níveis de
p16INK4a (e em menor
extensão também p19ARF) se
correlacionam com a idade
cronológica de
essencialmente todos os
tecidos analisados.
✓ Tanto o p16INK4a como o
p19ARF são
codificados pelo mesmo
locus genético, o
locus INK4a / ARF.
✓ O papel crítico de
p16INK4a e p53 na
indução da senescência
celular favoreceu
a hipótese de que a senescência induzida
por p16INK4a e induzida por p53
contribuem para o envelhecimento
fisiológico.
✓ No entanto, quando o dano é generalizado, a capacidade regenerativa dos
tecidos pode ser exaurida ou saturada e, sob essas condições extremas, as
respostas p53 e INK4a / ARF podem se tornar deletérias e acelerar o
envelhecimento.

Imagem:
✓ Quando eu tenho danos esporádicos, no individuo jovem, a célula vai entrar
em senescência ou bloqueia a proliferação das células lesadas,
consequentemente não há desenvolvimento de neoplasias nem o favorecimento
de envelhecimento celular, pois eu tenho homeostasia de tecidos, frente a todos
os processos já comentados: enzimas de reparto e etc.
✓ No individuo idoso, haverá muito mais danos, redução das enzimas de reparo,
não há eliminação adequada de substancias tóxicas, não há mecanismo
antioxidante, não há renovação celular de forma adequada, além de não ter uma
senescência de forma adequada e isso acaba induzindo danos ao câncer, e
quando eu tenho a redução dessa senescência acabo diminuindo a função desses
tecidos.
✓ No envelhecimento tem o aumento do processo inflamatório. É muito comum
ter o aumento de citocinas inflamatórias ou de anticorpos que reconhecem auto
antígenos. Esse processo de inflamação também vai favorecer danos a célula, eu
tenho demonstrado especificamente esse aumento do processo inflamatório.
Basicamente esses fatores em conjunto também promovem exaustão daquelas
células tronco frente a lesões, encurtamento de telômeros, e isso favorece todos
esses fatores em conjunto responsáveis por esse envelhecimento.

h) exaustão de células tronco


▪ O declínio do potencial regenerativo dos tecidos é uma das características mais
óbvias do envelhecimento.
▪ A hematopoiese diminui com a idade, resultando em uma produção diminuída
de células imunes adaptativas, um processo denominado imunossenescência e
em um aumento na incidência de anemia e malignidades mieloides.
▪ Diminuição geral na atividade do ciclo celular de células-tronco
hematopoiéticas (HSCs), com HSCs antigas sofrendo menos divisões celulares do
que HSCs jovens 🡪 se correlaciona com o acúmulo de danos no DNA e com a
superexpressão de proteínas inibidoras do ciclo celular, como p16INK4a.
▪ O encurtamento de telômeros também é uma importante causa de declínio de
células-tronco com o envelhecimento em múltiplos tecidos.
▪ Uma proliferação excessiva de células estaminais e progenitoras pode também
ser prejudicial acelerando o esgotamento de nichos de culas estaminais.
▪ A este respeito, a indução do INK4a durante o envelhecimento e a diminuição
do IGF-1 sérico podem ambos refletir uma tentativa do organismo de preservar a
quiescência das células estaminais
▪ Intervenções farmacológicas estão sendo exploradas para melhorar a função
das células-tronco. Em particular, a inibição de mTORC1 com rapamicina, que
pode adiar o envelhecimento melhorando a proteostase e afetando a detecção
de energia também pode melhorar a função das células-tronco na epiderme,
sistema hematopoiético e no intestino.
▪ Também vale ressaltar que é possível rejuvenescer células senescentes
humanas por inibição farmacológica da GTPase CDC42, cuja atividade é
aumentada em HSCs envelhecidas
i) comunicação intercelular alterada
▪ Além das alterações celulares autônomas, o envelhecimento também envolve
mudanças no nível da comunicação intercelular, seja endócrino, neuroendócrino
ou neuronal.
▪ Assim, a sinalização neuro-hormonal (por exemplo, renina-angiotensina,
adrenérgica, sinalização de insulina-IGF1) tende a ser desregulada no
envelhecimento à medida que aumentam as reações inflamatórias, a
imunovigilância contra patógenos e células pré-malignas declinam e a
composição do ambiente periférico e extracelular muda, afetando as
propriedades mecânicas e funcionais de todos os tecidos.

4) discutir os impactos do crescente número de idosos:


A- pirâmide etária
B- assistência social/saude (promoção)- caderno do idoso, estatuto do idoso

A- pirâmide etária
https://www.scielo.br/j/csp/a/PrPGy4RXRLpkQmx4qgDxVCh/?lang=pt&forma
t=pdf

Entre os anos 40 e 60 o Brasil experimentou declínio da mortalidade, manteve a


fecundidade em níveis elevados, isso levou a uma população quase estável
jovem. A partir do final da década de 60 houve redução da fecundidade, com isso
a população brasileira mudou , houve transição da estrutura etária que levará a
uma população quase estável mas desta vez com um perfil envelhecido com
ritmo de crescimento baixo/ talvez negativo.
O formato, até então extremamente piramidal, da estrutura etária começou,
então, de sua base, a desaparecer, anunciando um rápido processo de
envelhecimento e uma distribuição praticamente retangular, no futuro.

Segundo o IBGE por volta de 1940 a expectativa média do brasileiro não atingia
50 anos. Com os avanços da medicina e as melhorias gerais da condição de vida
em 2008 a expectativa aumentou até 72 anos de idade. De acordo com as
projeções feitas, o Brasil continuará elevando os anos de vida média de sua
população, chegando a alcançar em 2050 o nível de 81 anos (IBGE, 2008)
Isso acontece devido a mudanças no padrão etário brasileiro, houve a diminuição
da fecundidade e o aumento da expectativa de vida ao nascer.

→ mudança na taxa de fecundidade = (taxa de fecundidade: média das mulheres


que se reproduziram em um dado local). Essa taxa diminui justamente porque
- houve maior acesso a educação sexual
- planejamento familiar: é o direito que toda pessoa tem à informação e ao
acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter
ou não ter filhos. Com isso, conhecendo os custos, o tempo e outros
fatores que antes eram desconhecidos fez com que a taxa de fecundidade
caisse
- maior participação da mulher no mercado de trabalho. Não tem tempo
disponível
- processo de urbanização : É na cidade que as informações e o acesso aos
métodos de contra-concepção são maiores e foi justamente a partir deste
período que a pílula anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade
brasileira.... Além disso, na cidade as despesas com a criação e formação
da criança são maiores do que no meio rural.
- entre outros
fonte: revista eletrônica de ciências sociais aplicadas, patricia regina cenci
queiroz

impactos
- falta de mão de obra: não terá disponível mão de obra jovem, o que eleva
inclusive o custo da mão de obra gerando problemas econômicos
- gastos com saúde: a despesa média per capita dos beneficiários jovens foi
de R$ 1.284, a dos idosos, R$ 7.640, e média de R$ 3.515. Por ter maior
proporção de jovens e menor de idosos, o gasto médio da população
brasileira seria R$ 2.567, ou 27,0% menor, só pela diferença na composição
etária. A internação de um idoso custa, hoje, cerca de 30% mais para o
Sistema Único de Saúde (SUS) do que a de adultos com idade entre 25 e 59
anos, segundo dados do Ministério da Saúde. É uma conta cara que só
cresce e exigirá investimentos superiores a R$ 100 bilhões nos próximos
dez anos. As doenças infectocontagiosas não são tão caras quanto as
crônico-degenerativas, que acompanham a pessoa durante a vida toda, o
que pressionará ainda mais os gastos”, afirma a professora do Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Kenya Noronha
→ relacionando com o módulo passado: sabemos que o idoso possui
maiores chances de desenvolver doenças/ patologias/CA justamente
devido ao tempo que este indivíduo está exposto quando comparado com
com um jovem
Estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) estima que, em 2019,
doenças crônicas não transmissíveis ocasionaram um custo de cerca de
R$ 1,68 bilhão em internações no Sistema Único de Saúde (SUS) e, desse
total, R$ 290 milhões seriam decorrentes de inatividade física
- Com o aumento gradativo da população idosa e a redução progressiva da
população jovem, equilibrar as contas da previdência social e ao mesmo
tempo garantir o bem-estar da população idosa pode tornar-se um
problema para a estabilidade do sistema previdenciário público.
fonte: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Kenya Noronha, 2019

B- assistência social/saude (promoção)- caderno do idoso, estatuto do idoso


- A PNI institui várias modalidades de atendimento ao idoso, entre elas:
Centro de Convivência; Centro de Cuidados Diurno: Hospital-Dia
→ p.ex. pctes com mobilidade reduzida tem direito de atendimento
domiciliar, tem que ser feita uma perícia pelo INSS para expedição do
laudo necessário para que se tenha esse atendimento
→ Os Centros de Convivência da Pessoa Idosa tem como foco o
desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de
envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de
sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio
comunitário e na prevenção de situações de risco social. Esses centros são
para todos os idosos com condições de convivência grupal e com
autonomia
- Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em
hospital.
- Direito de 25% de acréscimo na aposentadoria por invalidez (casos
especiais)

fonte: FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Caderneta de Saúde da Pessoa


Idosa. 4. ed. Ministério da Saúde, 2017. 60 p. FONTE: BRASIL; BRASIL. Portaria no
2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa. Diário oficial da União, v. 1, 2006.

5) discutir a importância da família no processo de envelhecimento


Um dos principais problemas quanto ao envelhecimento, refere-se ao isolamento social e aos
sentimentos de solidão. Pesquisas recentes e a experiência prática mostra que os idosos que
perdem ou têm suas capacidades diminuídas, carregam consigo a expectativa de receberem
mais atenção e cuidados de seus filhos e netos. O fato é que, nesta fase da vida, o idoso
precisa sentir-se valorizado, viver com dignidade e receber o carinho da família.

biologicamente: Quando estamos perto de alguém que amamos há a liberação de


oxitocina e vasopressina que são hormônios que regulam areas de recompensa
no cérebro, além disso, essaas alteracoes nesses hormonios geram sentimentos
de seguranca, calma e equilibrio. Além disso, foram observadas alterações na
atividade de regiões corticais que se associam às experiências emocionais,
principalmente o medo, sentimento que diminui quando estamos próximos às
pessoas amadas; as experiências negativas e de julgamento, observado na
incapacidade de julgarmos honestamente o caráter de quem amamos; e de
percepção sobre a evolução dos sentimentos e intenções da outra pessoa.

→ S. de recompensa é ativado quando o ser humano possui experiência


prazerosa. Nessa fase, a perda da autonomia, a solidão, o medo e outras
limitações interferem negativamente e geram problemas como fobias e insônia
crônica

fonte: Débora Sterzeck Cardoso, 2014

Você também pode gostar