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Teorias do envelhecimento
1. teorias estocásticas = danos moleculares acumulados ao acaso que
culminam no acúmulo de macromoléculas defeituosas que geram perda
de função/ informações vitais para a célula. O acúmulo dessas
macromoléculas alcança um nível tão alto em que a maioria das células
teria esses danos gerando morte do indivíduo
a. teoria do uso e desgaste :o acúmulo de agressões ambientais no dia
a dia leva a baixa da eficiência do organismo. Todos os organismos
são constantemente expostos a infecção, ferimentos, agressões que
geram danos a célula. Ao longo da vida, a pessoa provavelmente terá
acumulado uma grande quantidade de danos associados a doenças
e lesões
→ relaciona com o que o jean deu no módulo passado, que p.ex. o
acúmulo de vezes que fica doente é um pré-dispositor de CA, nessa
situação acontece o mesmo, com danos, sejam eles de formas
variadas e o acúmulo desses gera o envelhecimento
August Weismann pensou que todo esse desgaste era advindo pelo
uso da célula. Porém, situações contribuem para o decréscimo
dessa teoria.
1- animais criados em ambientes livres de patógenos ou de
ferimentos envelhecem e não apresentam aumento na longevidade
→ relaciona com o que a profa clarissa falou em aula, mesmo que se
uma pessoa viver em uma "bolha" ela é propícia a mutações
justamente porque isso é intrínseco a célula
b. proteínas alteradas:mudanças que ocorrem em moléculas proteicas
após a tradução que são dependentes do tempo provocariam
alterações conformacionais e mudariam a atividade enzimática
comprometendo a eficiência da célula, além de modificar
estruturalmente p.ex. Em proteínas com papel estrutural, como o
colágeno e a elastina, componentes do tecido conjuntivo, essas
mudanças parecem estar relacionadas com decréscimos funcionais
bem descritos na pele e em outros tecidos. Por exemplo, uma das
poucas mudanças intrínsecas relacionadas com a idade no
envelhecimento cardiovascular é a rigidez aumentada das fibras
conjuntivas nas artérias, levando a um aumento da pressão sistólica,
o que origina outros efeitos pleiotrópicos no sistema cardiovascular
c. mutações somáticas, dano ao DNA e instabilidade genômica: o DNA
pode sofrer 2 tipos de agressões: mutações ou dano. Mutação é
alteração na sequência de nucleotídeos de forma que pares de
bases sofram deleções, acréscimos, substituições ou modificações
no cromossomo. O dano se refere a qualquer das alterações
químicas que a estrutura em dupla hélice pode sofrer, isso
interrompe, modifica ou quebra a estrutura. Essas agressões
implicam em replicar incorretamente o DNA, não conseguir formar
um RNAm a partir do DNA, perda do reparo do DNA e do CC,
inativação gênica o que culmina na longevidade reduzida.
d. erro catastrófico: Processos incorretos de tradução/ transcrição
dos ácidos nucleicos reduzem a eficiência celular a um nível
incompatível com a vida. Essa teoria bate de frente com a de dano
ao DNA, pois postula que o erro na informação incide sobre outras
moléculas que não o DNA. A capacidade de a célula produzir seu
conjunto de proteínas funcionais não depende somente apenas da
correta expressão gênica das sequências polipeptídicas mas
também da fidelidade da maquinaria de síntese proteica. Mesmo
que o genoma não contenha nenhuma mutação somática ou dano
no DNA erros podem acontecer durante o processo de tradução. O
erro catastrófico acontece quando a frequência de erros alcança
um valor no qual um ou mais processos vitais para a célula
assumissem ineficiência que levaria a um decréscimo funcional da
célula gerando o envelhecimento
→ Essa teoria apresenta uma lógica plausível e, acima de tudo, é
passível de análise experimental: proteínas extraídas de células de
doadores velhos devem exibir uma frequência de erros superior à
daquela observada em proteínas de células de doadores jovens. Tais
alterações são indicações de erro na síntese das proteínas
e. Dano oxidativo e EROs: O princípio dessa teoria é que a longevidade
seria inversamente proporcional à extensão do dano oxidativo e
diretamente proporcional à atividade das defesas antioxidante. A
teoria do dano oxidativo postula que todas as deficiências
fisiológicas características de mudanças realmente relacionadas
com a idade, ou a maioria delas, podem ser atribuídas aos danos
intracelulares produzidos pelos radicais livres. Sabe-se que diversas
biomoléculas diferentes são atacadas por radicais livres.
Peroxidação lipídica e dano ao DNA e proteínas são, provavelmente,
os exemplos mais importantes. O dano em rede produzido seria o
resultado de diversas variáveis complexas, tais como o tipo de
radical presente, sua taxa de produção, a integridade estrutural das
células e a atividade dos diferentes sistemas de defesa antioxidante
presentes no organismo.
b) atrição de telômero
▪telômeros, que são particularmente suscetíveis à deterioração relacionada à
idade
▪ As DNA polimerases replicativas não têm a capacidade de replicar
completamente as extremidades
terminais das moléculas lineares de DNA, uma função que é propriedade de uma
DNA polimerase
especializada conhecida como telomerase
▪ É importante ressaltar que o encurtamento dos telômeros também é observado
durante o envelhecimento normal
▪ Os telômeros podem ser considerados como quebras de DNA que se tornam
invisíveis para o mecanismo de reparo do DNA por meio da formação de um
complexo de nucleoproteínas especializado conhecido como shelterin
▪ dano ao DNA nos telômeros causa um tipo persistente de dano ao DNA que leva
a efeitos celulares deletérios, incluindo senescência e / ou apoptose
▪ deficiência de telomerase em humanos está associada ao desenvolvimento
prematuro de doenças, como fibrose pulmonar, disceratose congênita e anemia
aplástica, que envolvem a perda da capacidade regenerativa de diferentes
tecidos
c) Alterações epigenéticas
▪ Metilação do DNA, modificação pós-traducional das histonas e remodelamento
da cromatina.
▪ Aumento da acetilação da histona H4K16, trimetilação do H4K20 ou
trimetilação do H3K4, bem como diminuição da metilação do H3K9 ou
trimetilação do H3K27, constituem marcas epigenéticas associadas à idade.
▪ DNA metiltransferases, histonas acetilases, desacetilases, metilases e
desmetilases, bem como complexos protéicos implicados no remodelamento da
cromatina responsáveis por todos esse remodelamento epigenético.
1.Modificação nas histonas:
✓ histonas desmetilases modulam o tempo de vida, visando os componentes das
principais rotas de longevidade, como a via de sinalização da insulina / IGF-1.
✓ A família sirtuina de proteínas desacetilases dependentes de NAD e
ADP-ribosiltransferases são anti-envelhecimentos, apresentam a SirT 1 que em
superexpressão melhora aspectos da saúde durante o envelhecimento, mas não
aumenta a longevidade.
✓ Mecanismos: melhora a estabilidade genômica, SirT6 🡪 regula a estabilidade
genômica, a sinalização do NF-κB e a homeostase da glicose através da
desacetilação da histona H3K9 🡪 redução do IGF-1 sérico e outros indicadores de
sinalização de IGF-1.
✓ SirT3 (mitocondrial) 🡪 efeitos benéficos da restrição dietética (RD) na
longevidade, embora seus efeitos não sejam devidos a modificações histônicas,
mas à desacetilação de proteínas mitocondriais, reverte a capacidade
regenerativa de células-tronco hematopoiéticas envelhecidas. Portanto, em
mamíferos, pelo menos três membros da família sirtuin, SIRT1, SIRT3 e SIRT6,
contribuem para o envelhecimento saudável.
2. Metilação do DNA:
✓ vários loci, incluindo genes supressores e genes alvo de Polycomb, se tornam
hipermetilados com a idade.
✓ A metilação controla a expressão de genes de maneira inibitória, com uma
hipermetilação o gene é inibido.
✓ No entanto, até o momento não há demonstração experimental direta de que
o tempo de vida do organismo possa ser estendido pela alteração dos padrões de
metilação do DNA.
3. Remodelação da cromatina:
✓ As enzimas modificadoras de DNA e histonas atuam em conjunto com
proteínas específicas, como a proteína heterocromática alfa-1 (HP1alfa) e fatores
de crescimento da cromatina, tais como proteínas do grupo Polycomb ou
complexo nuRD.
✓ Perda e redistribuição global da heterocromatina.
✓ A relevância causal dessas alterações da cromatina no envelhecimento é
apoiada pela constatação de que moscas com mutações de perda de função em
HP1α têm vida útil encurtada, enquanto a superexpressão dessa proteína
heterocromática aumenta a longevidade em moscas e atrasa a
deterioração muscular característica da velhice.
✓ Em particular, a montagem da heterocromatina nas regiões pericêntricas
requer a trimetilação das histonas H3K9 e H4K20, bem como a ligação à HP1α, e
é importante para a estabilidade cromossômica.
✓ As repetições teloméricas de mamíferos também são enriquecidas para essas
modificações na cromatina, indicando que as extremidades dos cromossomos
são agrupadas em domínios de heterocromatina. As regiões subteloméricas
também apresentam características de heterocromatina constitutiva incluindo
trimetilação de H3K9 e H4K20, ligação a HP1a e hipermetilação de DNA. Além
de seu papel no remodelamento da cromatina e no reparo do DNA, a SIRT1
também modula a proteostase, a função mitocondrial, as vias de detecção de
nutrientes e a inflamação, ilustrando a interconectividade entre marcas de
envelhecimento.
d) perda de proteostase
▪ Todas as células aproveitam uma série de mecanismos de controle de qualidade
para preservar a estabilidade e a funcionalidade de seus proteomas. A
proteostase envolve mecanismos para a estabilização de proteínas corretamente
dobradas, mais proeminentemente a família de proteínas de choque térmico, e
mecanismos para a degradação de proteínas pelo proteassomo ou pelo
lisossoma.
▪ Há outros reguladores de proteotoxicidade relacionado a idade, como o
MOAG-4, que atuam numa via alternativa distintas das chaperonas e proteases
moleculares.
▪ Todos estes sistemas funcionam de forma coordenada para restaurar a
estrutura de polipéptidos mal dobrados ou para os remover e degradar
completamente, evitando assim a acumulação de componentes danificados e
assegurando a renovação contínua de proteínas intracelulares.
▪ Além disso, a expressão crônica de proteínas desdobradas, dobradas ou
agregadas contribui para o desenvolvimento de algumas patologias relacionadas
à idade, como a doença de Alzheimer, doença de Parkinson e catarata
1. Dobragem e estabilidade de proteínas mediadas por chaperonas
▪ A síntese induzida por estresse de chaperonas citosólicas e específicas de
organelas é significativamente prejudicada no envelhecimento.
▪ A ativação do regulador mestre da resposta ao choque térmico, o fator de
transcrição HSF-1, aumenta a longevidade e a termotolerância.
▪ A desacetilação de HSF-1 pela SIRT1 potencializa a transativação de genes de
choque térmico como Hsp70, enquanto a regulação negativa de SIRT1 atenua a
resposta de choque térmico.
▪ As atividades dos dois principais sistemas proteolíticos envolvidos no controle
da qualidade protéica, ou seja, o sistema autofagia-lisossomal e o sistema
ubiquitina-proteassoma, declinam com o envelhecimento.
Estudos demonstraram também que uma droga chamada Rapamicina seria capaz
de melhorar a homeostasia das proteínas, uma vez que ela é capaz de induzir a
autofagia e por inibir a via mTOR, minimizando os danos causados pelas
proteínas anormalmente dobradas, melhorando, portanto, a homeostasia e
também o processo de longevidade.
▪ A suplementação dietética com ácidos graxos poliinsaturados ω-6 também
prolonga a vida útil dos nematoides por meio da ativação da autofagia.
▪ Em relação ao proteassoma, a ativação da sinalização de EGF aumenta a
longevidade em nematóides, aumentando a expressão de vários componentes do
sistema ubiquitina-proteassoma.
▪ Da mesma forma, o aumento da atividade do proteassoma por inibidores da de
ubiquitase ou ativadores do proteassoma acelera a eliminação de proteínas
tóxicas em células cultivadas em humanos e prolonga a vida útil replicativa em
leveduras.
▪ Além disso, o aumento da expressão da subunidade de proteassoma RPN-6
pelo fator de transcrição FOXO DAF-16 confere resistência ao estresse
proteotóxico e prolonga a longevidade. I.Porque ela promove a ativação e muitas
vezes a inibição de algumas proteínas. O estresse ambiental (também é chamado
de estresse nutricional) decorrente de uma restrição alimentar é responsável por
inibir a via da sinalização do Fator de Crescimento Semelhante a Insulina (IGF-1).
• O IGF-1 atua ativando 2 vias: a via AKT e a via mTOR. Quando estas vias estão
ativadas, elas favorecem o envelhecimento celular, pois ativam mecanismos de
replicação e crescimento celular, o que favoreceria a ocorrência de danos (O
IGF-1, quando presente em grande quantidade, atua como insulina, tendo efeito
anabólico, ativando mecanismos de replicação e crescimento celular,
favorecendo o surgimento de danos).
• Portanto, a redução da via de sinalização de fator de crescimento celular, seria
importante para promover o reparo desse DNA, minimizando o envelhecimento
celular. II. A restrição alimentar também é responsável por aumentar as
Sirtuínas.
▪ A sirtuína reduz o metabolismo celular e a apoptose, estimulam o dobramento
das proteínas anormalmente dobradas, reduz a quantidade de radicais livres,
melhora a sensibilidade à insulina e o metabolismo da glicose. Seu papel é o de
estabilização genômica e aumento das enzimas relacionados com o reparo
f) disfunção mitocondria
A função mitocondrial torna-se perturbada por mutações no mtDNA associadas
ao envelhecimento, mitocondriogenesis reduzida, desestabilização dos
complexos da cadeia de transporte de elétrons (ETC), dinâmica mitocondrial
alterada ou controle de qualidade defeituoso pela mitofagia.
▪ Sinais de estresse e função mitocondrial defeituosa geram EROs que, abaixo de
um certo limite, induzem sinais de sobrevivência para restaurar a homeostase
celular, mas em níveis mais altos ou continuados podem contribuir para o
envelhecimento.
▪ Da mesma forma, danos mitocondriais moderados podem induzir uma resposta
hormética (mitohormesis) que desencadeia processos.
▪ À medida que as células e os organismos envelhecem, a eficácia da cadeia
respiratória tende a diminuir, aumentando assim o vazamento de elétrons e
reduzindo a geração de ATP.
▪ EROS - o envelhecimento resulta em aumento da produção de espécies
reativas de oxigênio (EROs), que por sua vez causa deterioração mitocondrial e
dano celular global
g) senescência celular
▪ Alguns estudos utilizaram diretamente a β-galactosidase associada à
senescência (SABG) para identificar a senescência nos tecidos.
▪ A senescência celular, ou a parada da célula no início do ciclo celular, ocorre
por conta da ativação de genes supressores tumorais ou decorrente do
encurtamento dos telômeros.
Imagem:
✓ Quando eu tenho danos esporádicos, no individuo jovem, a célula vai entrar
em senescência ou bloqueia a proliferação das células lesadas,
consequentemente não há desenvolvimento de neoplasias nem o favorecimento
de envelhecimento celular, pois eu tenho homeostasia de tecidos, frente a todos
os processos já comentados: enzimas de reparto e etc.
✓ No individuo idoso, haverá muito mais danos, redução das enzimas de reparo,
não há eliminação adequada de substancias tóxicas, não há mecanismo
antioxidante, não há renovação celular de forma adequada, além de não ter uma
senescência de forma adequada e isso acaba induzindo danos ao câncer, e
quando eu tenho a redução dessa senescência acabo diminuindo a função desses
tecidos.
✓ No envelhecimento tem o aumento do processo inflamatório. É muito comum
ter o aumento de citocinas inflamatórias ou de anticorpos que reconhecem auto
antígenos. Esse processo de inflamação também vai favorecer danos a célula, eu
tenho demonstrado especificamente esse aumento do processo inflamatório.
Basicamente esses fatores em conjunto também promovem exaustão daquelas
células tronco frente a lesões, encurtamento de telômeros, e isso favorece todos
esses fatores em conjunto responsáveis por esse envelhecimento.
A- pirâmide etária
https://www.scielo.br/j/csp/a/PrPGy4RXRLpkQmx4qgDxVCh/?lang=pt&forma
t=pdf
Segundo o IBGE por volta de 1940 a expectativa média do brasileiro não atingia
50 anos. Com os avanços da medicina e as melhorias gerais da condição de vida
em 2008 a expectativa aumentou até 72 anos de idade. De acordo com as
projeções feitas, o Brasil continuará elevando os anos de vida média de sua
população, chegando a alcançar em 2050 o nível de 81 anos (IBGE, 2008)
Isso acontece devido a mudanças no padrão etário brasileiro, houve a diminuição
da fecundidade e o aumento da expectativa de vida ao nascer.
impactos
- falta de mão de obra: não terá disponível mão de obra jovem, o que eleva
inclusive o custo da mão de obra gerando problemas econômicos
- gastos com saúde: a despesa média per capita dos beneficiários jovens foi
de R$ 1.284, a dos idosos, R$ 7.640, e média de R$ 3.515. Por ter maior
proporção de jovens e menor de idosos, o gasto médio da população
brasileira seria R$ 2.567, ou 27,0% menor, só pela diferença na composição
etária. A internação de um idoso custa, hoje, cerca de 30% mais para o
Sistema Único de Saúde (SUS) do que a de adultos com idade entre 25 e 59
anos, segundo dados do Ministério da Saúde. É uma conta cara que só
cresce e exigirá investimentos superiores a R$ 100 bilhões nos próximos
dez anos. As doenças infectocontagiosas não são tão caras quanto as
crônico-degenerativas, que acompanham a pessoa durante a vida toda, o
que pressionará ainda mais os gastos”, afirma a professora do Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Kenya Noronha
→ relacionando com o módulo passado: sabemos que o idoso possui
maiores chances de desenvolver doenças/ patologias/CA justamente
devido ao tempo que este indivíduo está exposto quando comparado com
com um jovem
Estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) estima que, em 2019,
doenças crônicas não transmissíveis ocasionaram um custo de cerca de
R$ 1,68 bilhão em internações no Sistema Único de Saúde (SUS) e, desse
total, R$ 290 milhões seriam decorrentes de inatividade física
- Com o aumento gradativo da população idosa e a redução progressiva da
população jovem, equilibrar as contas da previdência social e ao mesmo
tempo garantir o bem-estar da população idosa pode tornar-se um
problema para a estabilidade do sistema previdenciário público.
fonte: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Kenya Noronha, 2019