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Turma: 3° A
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Efeitos da radiação no corpo humano
Tipo de tecido vivo atingido: alguns tecidos são mais sensíveis que outros,
como os da medula óssea, dos órgãos reprodutores, do tecido linfático, das membranas
mucosas intestinais, das gônadas, do cristalino dos olhos e das células responsáveis
pelo desenvolvimento em crianças.
Quanto mais jovem for o paciente, maior é o risco de ele sofrer alterações
genéticas ao se submeter a exames, como raios X. É por isso que se aconselha que
mulheres em idade fértil somente realizem exames, como radiografias, quando
estiverem menstruadas. Do contrário, é necessário proteger a região que envolve os
órgãos sexuais com um avental de chumbo, pois pode haver uma gravidez ainda não
conhecida. Mulheres grávidas não devem fazer radiografias na bacia ou no abdome.
Além disso, a relação entre dosagem da radiação e efeitos biológicos varia com a
espécie de ser vivo. Por exemplo, espécies mais simples, como as bactérias, são mais
resistentes que os mamíferos.
Tempo de exposição: esse fator é especialmente importante para pessoas que
trabalham com isótopos radioativos, pois a radiação recebida é cumulativa e os danos
eventualmente provocados são irreparáveis. Esses profissionais usam um avental de
chumbo e se mantêm afastados do equipamento no momento do disparo. Além disso,
eles realizam exames periódicos para verificar se o nível de radiação recebida pode ou
não pôr em risco a saúde da pessoa.
Pessoas que realizam esses exames somente quando necessário não precisam
se preocupar.
Intensidade da fonte radioativa: em casos de acidentes com vazamento em usinas
nucleares e de explosões de bombas atômicas, é liberada uma grande quantidade de
isótopos radioativos.
A maioria desses isótopos possui tempo
de meia-vida curto, não causando prejuízos.
Porém, os isótopos que possuem uma meia-
vida muito longa podem se fixar no solo, na
vegetação ou nas águas, permanecendo por
anos no ambiente e contaminando os
organismos vivos. A radiação pode provocar
basicamente dois tipos de danos ao corpo,
um deles é a destruição das células com o
calor, e o outro consiste numa ionização e
fragmentação (divisão) das células.
O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a
exposição prolongada ao sol.
Portanto, um contato com partículas radioativas pode deixar a pele do indivíduo
totalmente danificada, uma vez que as células não resistem ao calor emitido pela
reação. A ionização e fragmentação celular implicam em problemas de mutação
genética durante a gestação de fetos, que nascem prematuramente ou, quando
dentro do período de nove meses, nascem com graves problemas de má formação.
Quimicamente falando, seria assim: as partículas radioativas têm alta energia
cinética, ou seja, se movimentam rapidamente. Quando tais partículas atingem as
células dentro do corpo, elas provocam a ionização celular. Células transformadas em
íons podem remover elétrons, portanto, a ionização enfraquece as ligações. E o
resultado?
Células modificadas e, consequentemente, mutações genéticas.
Mutação
Mutação Gênica
A mutação gênica é caracterizada por alterações do código de bases
nitrogenadas do DNA, que originam novas versões dos genes. Essa condição pode
produzir novas características nos portadores da mutação.
Na mutação gênica pode ocorrer substituição, eliminação ou inserção de uma,
ou várias bases na cadeia de DNA.
Tipos de mutações gênicas por:
Substituição: ocorre a troca de um ou mais pares de bases;
Inserção: quando uma ou mais bases são adicionadas ao
DNA, modificando a ordem de leitura da molécula durante a
replicação ou a transcrição;
Deleção: ocorre quando uma ou mais bases são retiradas do
DNA, modificando a ordem da leitura, durante a replicação ou
a transcrição.
Exemplos de mutações
Mutações gênicas:
Síndrome de Down;
Síndrome de Turner;
Síndrome de Patau.
Mutações numéricas (euplodias)
Mutações estruturais: