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Foi através de histórias em quadrinhos e desenhos animados que muitos tiveram o primeiro contato
com as palavras mutação, alteração do DNA e indivíduo mutante. Nos X-Men, o gene X é um
codificador de certa proteína que, por sua vez, produz sinais químicos para o corpo todo, induzindo
outros genes a mutações. Ser um mutante é o resultado de uma cascata química de alta intensidade.
Além disso, as mutações genéticas não são as mesmas em todos os mutantes.
Em uma época que a genética era um ramo não popularizado, os X-Men ajudaram na divulgação de
certos termos e encantaram muitas pessoas em suas fases de infância e adolescência, certamente
inspirando uma geração a trabalhar com Ciência. Os super heróis mutantes da Marvel estão até
no Guinness Book, como a revista em quadrinhos mais vendida de todos os tempos. A partir daí, muitos
quiseram ser mutantes ou seguir a carreira de cientistas, ou as duas coisas juntas, por que não?
EXPECTATIVA X REALIDADE
20/10/2021
MUTAÇÕES SÃO, LITERALMENTE, ERROS GENÉTICOS!
Embora a maioria dos organismos tenha um sistema de reparo, muitos erros genéticos permanecem e podem, ou não, passar
para as gerações seguintes. Sabemos, hoje, que até o coronavírus possui mecanismos de reparo e, mesmo assim, novas cepas
e linhagens tem surgido com relativa velocidade. Existem dois tipos de mutações:
• Mutações gênicas: Quando acontecem dentro de um gene e são identificadas através de testes específicos de DNA. Gene é
um trecho de DNA capaz de “produzir” um RNAm que dará origem a um polipeptídeo ou a um RNA com alguma função
específica (RNA de interferência, por exemplo).
• Mutações cromossômicas: Quando afetam vários genes, ao envolver parte de um cromossomo ou ele inteiro. São detectadas
através de técnicas de citogenética e da montagem do cariótipo do paciente, que será analisado por um citogeneticista. As
anomalias – ou mutações – cromossômicas podem envolver um ou mais cromossomos autossômicos, os cromossomos
sexuais ou ambos, simultaneamente. Como consequência, causam anomalias na célula resultando, quase sempre, em doenças
genéticas; podendo provocar alterações no número, posição de genes ou, até mesmo, uma quebra de um pedaço do
cromossomo. Assim, pode-se dividir as mutações cromossômicas em alterações no número de cromossomos e alterações
na estrutura cromossômica.
20/10/2021
ESTRUTURAÇÃO DO CROMOSSOMO
Figura 3: Os cromossomos podem ser classificados conforme com a posição centromérica em: metacêntricos,
submetacêntricos, telocêntricos, subtelocêntricos e acrocêntricos. Essa classificação é particularmente importante
pois certas alterações cromossômicas estruturais envolvem cromossomos com morfologia específica.
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MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS
20/10/2021
OBRIGADO
20/10/2021