1o Semestre, 2o Ano
Mutação Genética
Discente:
Erikson Cipriano
1.1.1. Geral............................................................................................................... 3
1.1.2. Específicos...................................................................................................... 3
2
I. INTRODUÇÃO
Se for considerada apenas uma espécie, num dado ambiente é possível encontrar-se
variações. Se essas variações forem isoladas para um estudo mais aprofundado do que
apenas a observação, e se ela fora de caráter herdável é certo que se está diante de uma
mutação. Mutações podem ocorrer em todas as partes do vegetal, porém existem
modificações que são naturais e não são mutações.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
3
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1. Conceito
Segundo Snustad & Simmons (2013), a mutação é, em última análise, a origem de toda
variação genética; provê a matéria-prima para a evolução. Se não houvesse mutação,
todos os genes existiriam em apenas uma forma. Os alelos não existiriam, e a análise
genética clássica seria impossível. E o mais importante, populações de organismos não
seriam capazes de evoluir e se adaptar às variações ambientais. A mutação em algum
nível é essencial para garantir nova variabilidade genética e ensejar a adaptação dos
organismos a novos ambientes.
De acordo com Snustad & Simmons (2013), os efeitos imediatos da mutação e sua
capacidade de produzir uma alteração fenotípica são determinados pela dominância, pelo
tipo de célula e pelo momento em que ocorre durante o ciclo de vida do organismo.
As mutações ocorrem em todos os organismos, dos vírus aos seres humanos. Podem ser
espontâneas ou induzidas por agentes mutagénicos. A mutação geralmente é um processo
aleatório, não adaptativo.
4
apresentam o fenótipo mutante. A mutação não é transmitida por gametas para a prole
(Snustad & Simmons 2013).
b) Espontânea ou induzida
As mutações espontâneas são aquelas que ocorrem sem causa conhecida. Podem ser
verdadeiramente espontâneas, resultantes de um baixo nível de erros metabólicos
inerentes, ou causadas por agentes desconhecidos presentes no ambiente.
Cada vez mais microrganismos patogênicos estão se tornando resistentes aos antibióticos
desenvolvidos para controlá-los. A invenção desses pesticidas e antibióticos pelo ser
humano produziu ambientes novos para esses organismos. Ocorreram mutações que
causam resistência a esses pesticidas e antibióticos; os organismos sensíveis foram
mortos; e os mutantes multiplicaram-se e deram origem a novas populações resistentes.
5
A mutação de um gene de tipo selvagem pode produzir um alelo mutante que ocasiona
um fenótipo anormal. O alelo mutante, porém, também pode sofrer mutação de volta a
uma forma que restaura o fenótipo selvagem. Ou seja, a mutação é um processo reversível
(Snustad & Simmons 2013).
Segundo Nussbaum & Willard (2008), as mutações são por vezes classificadas pelo
tamanho da sequência de DNA alterada e, em outros momentos, pelo efeito funcional da
mutação na expressão gênica. Embora a classificação por tamanho seja um pouco
arbitrária, pode ser útil conceitualmente para distinguir as mutações em três níveis
diferentes:
a) Substituição
Mutação silenciosa/sinónima - a substituição de um determinado nucleótido do
DNA não provoca alterações nos aminoácidos sintetizados.
6
Mutação com alteração ou perda de sentido - a troca nucleotidica provoca uma
alteração no aminoácido sintetizado, que é substituído por outro na proteína
Mutação sem sentido – A alteração de um nucleótido promove o surgimento
precoce de um codão de terminação STOP.
Mutação por alteração do modo ou grelha de leitura - a adição ou delecção de bases
únicas na cadeia de DNA faz com que a sequência seja arrastada uma posição para a
frente ou uma posição para atrás respectivamente.
2. Mutações cromossómicas
2.1. Anomalias estruturais
a) Delecção – perda de um segmento cromossómico nas zonas terminais ou
intersticiais.
b) Duplicação – Existência de duas cópias de uma dada região cromossómica,
normalmente associada à delecção da zona correspondente no cromossoma
homólogo.
c) Inversão – Remoção de um segmento de DNA, e introdução desse mesmo
segmento sob a forma invertida, numa outra zona do cromossoma. Se esse
segmento codificar uma proteína, esta será muito diferente, não funcional ou
mesmo, não ser sintetizada.
d) Translocação – Transferência de material entre dois cromossomas não
homólogos. Se esta transferência for apenas de um cromossoma para o outro,
denomina-se translocação simples. Se pelo contrário, houver troca por troca,
denomina-se translocação recíproca.
2.2. Anomalias numéricas
7
A não disjunção de um ou mais pares de cromossomas homólogos durante a divisão I da
meiose origina gâmetas com um número anormal de cromossomas. Outra situação que
pode levar a este tipo de mutações é a não-disjunção dos cromatídios na divisão II. O
gâmeta mutado vai transmitir essa alteração à descendência.
i. Monoploidia (2n -n = n )
Duplicação do genoma, uma ou várias vezes. A poliploidia pode ter origem de três
formas:
8
III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES
As mutações ocorrem em todos os organismos, dos vírus aos seres humanos. Podem ser
espontâneas ou induzidas por agentes mutagênicos. A mutação geralmente é um processo
aleatório, não adaptativo. Os efeitos imediatos da mutação e sua capacidade de produzir
uma alteração fenotípica são determinados pela dominância, pelo tipo de célula e pelo
momento em que ocorre durante o ciclo de vida do organismo.
As causas das mutações geralmente podem ser espontâneas que são aquelas que ocorrem
sem causa conhecida. Podem ser verdadeiramente espontâneas, resultantes de um baixo
nível de erros metabólicos inerentes, ou causadas por agentes desconhecidos presentes no
ambiente e induzidas que resultam da exposição de organismos a agentes físicos,
químicos e climaticos que alteram o DNA ou RNA.
A mutação genética é agrupada em dois grandes grupos que são: mutações génicas que
podem por: substituição, deleções e inserções e mutações cromossómicas ao nível da
estrutura (delecção, duplicação, inversão e translocação) e ao nível de variação de
números (aneuploidia e euploidia).
9
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Freeman Scott & Herron Jon C. (2009). Análise Evolutiva – 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed.
ISBN 978-85-363-1957-5 1.
Nussbaum, R.L., Mcinnes, R.R. & Willard, H.F., (2008). Thompson & Thompson -
Genética Médica. Elsevier Editora Ltda. - Tradução da 7ª edição. Rio de Janeiro.
10