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PR1 – PATOLOGIA

1. A categoria “atipia de células escamosas de significado indeterminado”


(ASCUS) foi introduzida em 1988 pelo Sistema Bethesda de nomenclatura
diagnóstica em citopatologia ginecológica. O objetivo da criação dessa nova
terminologia foi estabelecer e padronizar os critérios citomorfológicos nas
condições associadas a anormalidades nucleares em células escamosas, que
ultrapassam em intensidade aquelas atribuídas aos processos reativos, mas
não preenchem todos os critérios associados às displasias. Com a implantação
dessa categoria diagnóstica, terminologias ultrapassadas e confusas foram
eliminadas, facilitando a comunicação entre os laboratórios e os clínicos. No
texto acima é evidente a importância da padronização. Pensando na
maliginidade, quantos critérios, em qual região da célula e cite algumas
possíveis alterações que nos permita classificar um esfregaço como positivo
para malignidade.
Núcleo, Alteração dna , muito atp, ambiente, defeito na proteína p53
responsável pelo controle mitótico das células .
Observar também a diferença das células das células normais para as células
tumorais, quanto maior for a diferença, mais agressivo é o câncer (sendo este
classificado por graus)
As células normais possuem cromatina finamente distribuída e uniforme.
As células atípicas exibem cromossomas anômalos,
grandes e irregulares que se somam em cromatinas também
grandes e irregulares

2. A terminologia das lesões. Foi utilizada inicialmente por Virchow para indicar
processos patológicos caracterizados por: (1) modificações da morfologia da
célula com diminuição de suas funções; (2) depósito de substâncias no
interstício. Tal conceito foi aceito pela maioria dos estudiosos e perdura até
os dias atuais, mas com algumas ressalvas. Hoje. o termo degeneração se
restringe a alterações morfológicas das células, não incluindo as modificações
do interstício. Ao lado disso, as degenerações são sempre processos

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reversíveis, ou seja, lesões compatíveis com a volta da célula â normalidade
após eliminada sua causa. Por essas razões, o termo degeneração será aqui
utilizado para indicar lesões reversíveis decorrentes de alterações
bioquímicas que residiam no acúmulo de substâncias no interior das células.
Esse conceito restringe o uso da palavra degeneração às lesões cuja
característica morfológica fundamental é a deposição (ou acúmulo) de
substâncias no interior das células. O que é o corpúsculo de Malory? Ele
ocorre em qual tipo de degeneração?
Fígado. DEGENERAÇÃO HEPÁTICA. Corpúsculos de Mallory - são
condensações grosseiras de proteínas do citoesqueleto da célula,
normalmente são vistos em hepatócitos na zona 3 em agressão ao
fígado por álcool, mas podem ser visualizados em outras situações.
DEGENERAÇÃO DA PROTEINA -DO TIPO HIALINA

3. Convém salientar que, apesar de essencial, o cálcio é um elemento


potencialmente tóxico para as células. Por essa razão, existem mecanismos
diversos e complexos para manter um elevado gradiente de concentração, de
modo a conservar o cálcio intracitoplasmático em nível rigorosamente baixo.
Isso permite o seu papel como segundo mensageiro na transdução de sinais,
participando de importantes processos fisiológicos, como ativação, secreção,
contração, exaustão e, até mesmo, morte celular. Diferencie calcificação
distrófica e metastática.
CALCIFICAÇÃO DISTRÓPICA- É MAIS COMUM, OCORRE LOCALIZADA NOS
TECIDOS CONJUNTIVOS FIBROSOS HIALINIZADOS EM LENTA E PROLONGADA
DEGENERAÇÃO, EM VASOS ESCLEROSADOS
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA - HIPERCALCEMIA, REDUÇÃO DA CALCIO
NOS OSSOS COMUM EM SITUAÇÕES DE CANCER E INFLAMAÇÕES OSSEAS,
IMOBILIDADE E HIPERPARATIREOIDISMO.

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4. A pigmentação o processo de formação e/ou acúmulo, normal ou patológico,
de pigmentos em certos locais do organismo. Pigmentação patológica pode
ser o resultado de alterações bioquímicas pronunciadas, representando o
acúmulo ou a redução de determinados pigmentos um dos aspectos mais
marcantes em várias doenças. Grande número de pigmentos origina-se de
substâncias sintetizadas pelo próprio organismo e outros são formados no
exterior e, por via respiratória, digestiva ou parenteral, penetram e
depositam-se em diversos órgãos. Como podemos classificar a Antracose e
Hemossiderina? Explique a formação desses pigmentos.
Antracose – acúmulo de carbono, inalação de carbono que é fagocitado por
macrófagos, agindo no transporte linfático gerando reação fibroblastica-
fibrose pulmonar.
Hemossiderina – acúmulo de ferro – ocorrendo através da degradação da
hemácia, sendo que o ferro está presente na hemácia. É composto de óxido
de ferro e pode se acumular em diferentes órgãos em diversas doenças
5. A sequência de eventos que acompanha a hipóxia ou isquemia reflete muitas
das alterações bioquímicas da lesão celular que foram já descritas. Quando a
tensão de oxigênio dentro da célula diminui, ocorre perda da fosforilação
oxidativa e diminuição da geração de ATP. A depleção de ATP resulta em
falha da bomba de sódio, com perda de potássio, influxo de sódio e água e
tumefação celular. Ocorre também influxo de cálcio, com muitos dos seus
efeitos deletérios. Há uma perda progressiva de glicogênio e redução da
síntese de proteínas. Neste estágio, as consequências funcionais podem ser
graves. Por exemplo, o músculo cardíaco cessa a contração dentro de 60
segundos de oclusão coronária. Entretanto, a perda de contratilidade não
significa morte celular. Se a hipóxia continuar, a piora da depleção de ATP
causará degeneração adicional. O citoesqueleto se dispersa, levando à perda
de características ultraestruturais como as microvilosidades e formação de
“bolhas” na superfície celular. “Figuras de mielina”, derivadas das
membranas celulares em degeneração, podem ser vistas dentro do
citoplasma (em vacúolos autofágicos) ou no meio extracelular. Acredita-se
que elas sejam resultado de grupos fosfatídeos que promovem a captação e a

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inserção de água entre as pilhas de lamelas de membranas. Nesse ponto, as
mitocôndrias estão geralmente tumefeitas, como consequência da perda do
controle do volume nessas organelas; o retículo endoplasmático permanece
dilatado e toda a célula está nitidamente tumefacta, com altas concentrações
de água, sódio e cloreto e uma concentração reduzida de potássio.
Legenda da figura: Alterações morfológicas na lesão celular reversível e
necrose. A, Túbulos renais normais com células epiteliais viáveis. B, Lesão
isquêmica inicial (reversível), mostrando em células ocasionais, bolhas na
superfície, eosinofilia aumentada do citoplasma e tumefação celular. C,
Necrose (lesão irreversível) Observando as informações acima é visível a
quantidade de alterações que acontecem nas estruturas celulares. Ainda é
possível a recuperação da célula? O que é necessário para não evoluir para
lesão celular?

6. Qual a principal diferença entre necrose e apoptose?


Necrose - apresenta 6 tipos, gera processo inflamatório, processo
desorganizado

Apoptose- morte celular programada. via intrínseca (mitocondrial) e


extrinsica (receptor), não gera inflamação, aumento de enzimas pro
apoptóticas e diminuição das proteínas apoptóticas; processo organizado e
divide a célula em pequenos pacotes que serão recolhidos e reciclado por
outras células.

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