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JATAÍ-GO
2024
HIPERTROFIA DO MIOCÁRDIO :
A calcificação patológica é caracterizada pela deposição anormal de sais de cálcio nos tecidos
e de outros sais minerais a calcificação distrófica, que ocorre localmente em tecidos
necrosados. É importante destacar que essa forma de calcificação ocorre mesmo com níveis
séricos de cálcio normais e na ausência de alterações no metabolismo do cálcio. A
calcificação distrófica é identificada em áreas de necrose, seja ela do tipo coagulativa, caseosa
ou liquefativa, além de ocorrer em focos de necrose enzimática da gordura.Os sais de cálcio
se apresentam macroscopicamente como grânulos delicados ou grumos brancos,
frequentemente palpáveis como depósitos arenosos. Em alguns casos, um linfonodo
tuberculoso pode praticamente se converter em uma estrutura semelhante a uma pedra.
A presença da necrose caseosa é frequente em focos de infecção tuberculosa ,"caseoso", que
se refere à aparência semelhante ao queijo, é derivado da textura friável e esbranquiçada da
área necrótica.
NECROSE LIQUEFATIVA DO CÉREBRO
Na necrose liquefativa ocorre a digestão de células mortas, o que transforma o tecido em uma
massa líquida e viscosa. Isso ocorre geralmente em infecções bacterianas, fúngicas ou virais,
pois esses microrganismos estimulam o acúmulo de leucócitos e a liberação de suas enzimas.
E devido a presença desses leucócitos mortos temos o pus que torna o material necrótico
amarelo-cremoso. Esse tipo de necrose também pode ocorrer em células que morrem por
hipóxia.
NECROSE COAGULATIVA E CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA NO MIOCÁRDIO.
Na necrose coagulativa temos a preservação da arquitetura básica dos tecidos mortos por
alguns dias, a consistência do tecido necrosado é firme, o que ocorre é a desnaturação de
proteínas estruturais, enzimas e inibe a proteólise das células mortas, o que acarreta a
persistência de células anucleadas e eosinófilas por dias ou semanas. A remoção das células
necróticas ocorre pela infiltração e digestão dessas células pela ação das enzimas
lisossômicas. Uma das causas dessa necrose é a isquemia, que é a diminuição do suprimento
de oxigênio e nutrientes essenciais. E a área onde se localiza a necrose de coagulação é
chamada de infarto. A calcificação distrófica é identificada em áreas de necrose, do tipo
coagulativa e é patológica pois é caracterizada pela deposição anormal de sais de cálcio nos
tecidos e de outros sais minerais.
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA DO PULMÃO:
A calcificação metastática ocorre nos tecidos normais sempre que há aumento nos níveis de
cálcio no sangue, condição conhecida como hipercalcemia. Esta situação também intensifica a
calcificação distrófica. Existem quatro principais causas de hipercalcemia: aumento da
secreção de paratormônio (PTH), destruição do tecido ósseo, distúrbios relacionados à
vitamina D, insuficiência renal.
A calcificação metastática pode ocorrer em várias partes do corpo, como os tecidos
intersticiais da mucosa gástrica, rins, pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares. Embora
localizados em regiões diferentes, esses tecidos excretam ácido e, portanto, possuem um
ambiente interno alcalino que os torna propensos à calcificação metastática. O envolvimento
significativo dos pulmões pode resultar em achados radiográficos notáveis e
comprometimento respiratório.
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ANTRACOSE PULMONAR
A colestase surge devido a falhas na formação de bile e no fluxo biliar, resultando no acúmulo
de pigmento biliar no tecido hepático. Pode ser desencadeada por obstruções nos canais
biliares, tanto dentro como fora do fígado, ou por problemas na secreção biliar dos
hepatócitos. Os pacientes manifestam icterícia, prurido, xantomas cutâneos (acúmulo
localizado de colesterol) e sintomas associados à má absorção intestinal, incluindo
deficiências nutricionais das vitaminas lipossolúveis A, D ou K. Tampões de bile verde-
acastanhados e alongados são visíveis nos canalículos biliares dilatados.
O infarto do miocárdio ocorre devido à obstrução de uma artéria coronária, levando à morte
das células cardíacas. Durante a recuperação, os cardiomiócitos mortos são substituídos por
tecido cicatricial fibroso, composto principalmente de colágeno. O processo de reparação,
iniciado pelos macrófagos, pode levar semanas ou meses. A deposição de tecido conjuntivo
no local do infarto é essencial para a integridade estrutural do coração, mas pode causar
complicações, incluindo diminuição da capacidade de contração e disfunção cardíaca. Neste
caso ocorreu a hipertrofia compensatória nos cardiomiócitos, o tecido conjuntivo fibroso
circunda essas células na tentativa de compensar a perda funcional.