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NECROSE COAGULATIVA
Causas: Isquemia
Mecanismo: Diminuição do pH>>desnaturação e coagulação enzimática
Morfologia: Área pálida, com halo hiperêmico
Microscopia: Manutenção do arcabouço tecidual
Comum nas áreas isquêmicas.
METAPLASIA:
É uma alteração tecidual para outro de mesma linhagem
Ex: Epitélio pavimentoso não queratinizado -> Epitélio pavimentoso queratinizado
Epitélio brônquico em pavimentoso
É uma resposta protetora\adaptativa
Localização e etiologia:
- Esôfago e Barret
-Traquéia, brônquios, bronquíolos – ag. Químicos\físicos
-Vesícula biliar – cálculos biliares
Leucoplasia
Tecido conjuntivo -> cartilagem\osso
- Ossificação de tendões e cartilagens -ap. ortopédicos.
A deficiência de vitamina A (ácido retinoico) induz metaplasia escamosa no
epitélio respiratório
A metaplasia do tipo escamoso para colunar também pode ocorrer, como no
esôfago de Barrett, no qual o epitélio escamoso do esôfago é substituído por
células colunares tipo intestinais, sob a influência do refluxo do ácido gástrico.
A metaplasia não resulta de uma alteração no fenótipo de um tipo celular já
diferenciado; ao contrário, ela é o resultado de uma reprogramação de células-
tronco que sabidamente existem nos tecidos normais ou de células
mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo.
DISPLASIA:
Alteração celular na proliferação e diferenciação
Ocorre principalmente em epitélios
Associadas a metaplasia
Crescimento desordenado que pode modificar a arquitetura do tecido
Geralmente antecede o câncer, mas podem ser reversíveis.
HEMOSTASIA:
Hemostasia primária: Está envolvida com adesão e agregação plaquetária.
A formação do tampão plaquetário. A descontinuidade do endotélio expõe o fator de
von Willebrand (vWF) e o colágeno subendotelial, que promovem a adesão e ativação
das plaquetas. A ativação plaquetária resulta em uma alteração importante de sua forma
(de pequenos discos arredondados para placas achatadas com protuberâncias
espiculadas que aumentam sensivelmente a sua área de superfície), bem como na
liberação de grânulos de secreção. Dentro de minutos, os produtos secretados recrutam
mais plaquetas, que sofrem agregação e formam um tampão hemostático primário
1. O vWF funciona como uma ponte de adesão entre o colágeno e o receptor
plaquetário Ib.
2. A agregação é realizada através de pontes de fibrinogênio entre receptores
GpIIb-IIIa de plaquetas diferentes.
3. As deficiências congênitas em várias moléculas receptoras ou de ligação cruzada
produzem doenças.
Defeitos na hemostasia primária:
Plaquetas ou deficiência de Von Willebrand (vWF)
Trombocitopenia (redução do número de plaquetas);
Trombocitopatia (alterações funcionais de plaquetas);
Capilares na pele e mucosas com formação de petéquias (até 3mm), púrpuras
(até 1cm de diâmetro);
Podem se manifestar como epistaxe, hemorragias, gastrointestinais e menorragia
prolongada;
Hemostasia secundária: deposição de fibrina. A lesão vascular também expõe o fator
tecidual no local da lesão. O fator tecidual é uma glicoproteína pró-coagulante, envolta
por membrana, normalmente expressa pelas células subendoteliais na parede dos vasos,
como as células musculares lisas e os fibroblastos. O fator tecidual liga-se e ativa o fator
VII que desencadeia a cascata de reações que culminam na geração da trombina. A
trombina cliva o fibrinogênio circulante formando fibrina insolúvel, o que gera uma
malha de fibrina e também é um potente ativador adicional de plaquetas, que servem
para potencializar o tampão hemostático. Essa sequência, denominada hemostasia
secundária, consolida o tampão plaquetário inicial.
Defeitos nos:
Fatores de coagulação
O tampão não é estabilizado pela formação da fibrina, que depende dos fatores
plasmáticos da coagulação.
Manifestação de sangramentos em tecidos moles e articulações (hemartrose);
Pele e tecido subcutâneo equimoses (> que 1cm);
Hemorragias em cavidades;
Deficiência congênita de fatores plasmáticos:
Hemofilia A (defeito na produção de fator VIII)
Hemofilia B (defeito na produção de fator IX)
VIA INTRÍNSECA: exposição de colágeno subendotelial
VIA EXTRÍNSECA: Pelo fator tecidual liberado de células lesadas.
ESTEATOSE HEPATICA:
Esteatose é o acúmulo de gorduras neutras no citoplasma de células que não as
armazena:
-Monoglicerídeos;
-Diglicerídeos;
-Triglicerídeos;
Mecanismo associado a esteatose:
o Maior ingestão de ácidos graxos ou lipólise;
o Maior síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil-CoA
o Menor utilização de triglicerídeos\ácidos graxos para a síntese de lipídeos
complexos:
-Carência de fatores nitrogenados e ATP.
o Menos formação de lipoproteínas:
- Diminuição na síntese de apoproteínas.
o Prejuízo no transporte de lipoproteínas.
ETILISMO:
Mesmo com a ingestão moderada de álcool, múltiplas gotículas de gordura se
acumulam no citoplasma dos hepatócitos (degeneração gordurosa ou esteatose
hepática).
Quantidades moderadas de álcool (uma dose por dia) foram relacionadas com o
aumento dos níveis séricos das lipoproteínas de alta densidade (HDL) e a
inibição da agregação plaquetária, evitando, em consequência, o surgimento de
doença arterial coronariana. Contudo, o consumo abusivo de álcool, na presença
de lesões hepáticas, resulta na redução dos níveis de HDL, aumentando a
probabilidade de desenvolvimento de doença cardíaca. O etilismo crônico
também está associado ao aumento da incidência de hipertensão.
AGENTES CARCINOGÊNICOS:
Qualquer agente químico, físico ou biológico que possa causar câncer
- Tabagismo (QUÍMICO)
-Alimentos processados (QUÍMICO)
-Radiações (UV; ionizantes) (FÍSICOS)
-Infecções (vírus) (BIOLÓGICO)
-Compostos químicos(asbesto)
ETAPAS DA CARCINOGÊNESE:
Iniciação -> alterações genômicas que permitem multiplicar de modo autônomo.
Promoção-> proliferação celular
Progressão -> crescimento do tumor e aparecimento de células com potencial
metastatizaste.
Carcinógenos químicos:
o São deficientes em elétrons
o Principais alvos:
- DNA (gene RAS e gene TP53)
-RNA
-Proteínas
Carcinogênicos direto substâncias químicas que não requerem conversão metabólica
Ex: Alquilantes: doam um grupo alquila (metila ou etila); promovem erros de
replicação; usados no tratamento de câncer e como imunossupressores; aumenta o risco
de desenvolver leucemias e linfomas; mutações puntifomes no códon 12 do gene RAS.
INFLAMAÇÃO AGUDA:
leva os elementos inflamatórios, como leucócitos e proteínas plasmáticas, para a
lesão.
As células expressam receptores na membrana plasmática (para microrganismos
extracelulares), os endossomos (para microrganismos ingeridos) e o citosol
(para microrganismos intracelulares), que permitem que as células percebam a
presença de invasores estranhos em qualquer compartimento celular. A
principal família destes receptores é as do Toll-like receptors (TLR).
A principais aminas vasoativas que tem participação crucial na inflamação ativa
são a serotonina e histamina.
A inflamação aguda tem três componentes principais: vasodilatação, aumento
da permeabilidade capilar e migração de leucócitos para o tecido lesado.
No reparo tecidual está envolvido a TGF-beta e fibroblastos