Envelhecimento
Pode ser definido como uma deterioração, dependendo
do tempo, das funções de um organismo.
Aumento à suscetibilidade à doença e o aumento da
probabilidade de morte.
Envelhecimento
Se refere ao conjunto de processos que levam à ve-
lhice, estimando-se atualmente, às idades compreendidas en-
tre 69 e 86 anos como estágio geral de Gerontogênese ou de-
terminante da velhice.
Quando o processo de envelhecimento sucede muito
rápido ou precocemente – senescência.
Estado atingiu é senilidade.
Considerando o indivíduo como senil
Envelhecimento de sistemas complexos
Excluindo-se os defeitos genéticos, as doenças da in-
fância e os acidentes, os seres humanos sobrevivem até apro-
ximadamente os 50 anos de idade com necessidade limitadas
de manutenção ou risco de morte.
A expectativa de vida é afetada pela genética e exposi-
ção ambiental.
A morte é normalmente atribuída à falência de um sis-
tema órgãos críticos (cardiovascular, renal, pulmonar).
Causas do envelhecimento
Genéticas: há uma variação prolongada da função hi-
potalâmico-endócrina que levaria ao redor dos 60 anos de
idade a mudança que redundarão no estabelecimento da ve-
lhice.
Ambientais: formação de espécies reativas de oxigênio
(ROS) e de moléculas entrecruzadas que contribuíram à cons-
trução do estado de velhice.
Agentes antioxidantes
Os radicais livres podem ser limitados por mecanismos
não enzimáticos de defesa, como é a ação de pequenas mo-
léculas que captam e apagam os radicais livres (reduzindo a
peroxidação lipídica).
Mecanismos que reduzem a ação dos radicais livre:
• Vitamina E
• Vitamina C
• Selênio
• Hidroquinona e compostos sulfídricos (BHT ou hi-
droxitolueno-butilado).
Características gerais do envelhecimento
Aparência pessoal sofre modificações (cabelos e bar-
bas grisalhos, rugas no rosto e pescoço).
Alterações de certos parâmetros somáticos que trans-
formam as dimensões corpóreas externas (recursos protéticos
– prótese dentaria, óculos, fones auriculares).
O que acontece com os hormônios?
Há redução evidente das funções sexuais (andropausa
e menopausa);
Há diminuição da tolerância glicídica, redução das fun-
ções renal, respiratória, queda do índice cardíaco e da força
muscular, menor a velocidade de condução neuronal;
Redução: acuidade sensorial, depressão imune (menor
capacidade defensiva e propensão a infecções e processos
autoimunes).
A velhice constitui o maior risco fisiológico que um indi-
víduo pode defrontar.
Risco biológico
Na velhice ocorre uma crescente vulnerabilidade ao
stress, injúria e doenças em geral.
Evidencia-se uma modificação desta vulnerabilidade ou
fragilidade que possui participação genética (hereditariedade)
ou grupo étnico.
Conceitos de longevidade
Expectativa de vida ou meia-vida biológica.
Tempo de sobrevida.
Avaliação do envelhecimento
A eficiência dos sistemas orgânicos começa a declinar
ao redor dos 30 anos, e a partir dessa idade há um declínio
linear, cuja velocidade é variável segundo as características
do sistema orgânico envolvido.
Desenvolvimento ou amadurecimento morfofuncional.
Deterioração ou involução morfofuncional.
O envelhecimento de caracteriza por respostas adapta-
tivas insuficientes ou inadequadas.
Características biológicas do processo de envelheci-
mento
Redução da massa proteica (ossos e órgãos);
Rigidez de certos tecidos: artéria (esclerose da aorta),
cristalino (presbiopia).
Aparecimento de manchas por hiperpigmentação da
pele e também das vísceras e sistema nervoso devido ao acu-
mulo de lipofuscina.
Há também acumulo de gorduras.
Redução da massa mineral.
Declínio dos aspectos fisiológicos
Redução da velocidade da condução nervosa.
Redução da taxa de metabolismo basal.
Redução dos processos mitóticos.
Redução do débito cardíaco.
Os dentes ficam “frouxos” por falha periodontal.
 Envelhecimento
Redução da capacidade pulmonar
Redução do fluxo sanguíneo tecidual
Redução da concentração de água.
Diminuição marcada da reserva funcional (em especial
da filtração glomerular e da capacidade de concentração da
urina).

Alterações bioquímicas e fisiológicas durante o enve-

lhecimento
Desregulação hipotalâmica.
Modificação da glândula tireoide.
Participação do córtex suprarrenal.
Comprometimento da função ovariana.
Papel da prolactina, calcitonina.
Glândula paratireoide.