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Fratura proximal do úmero

São as fraturas do úmero mais comuns nos idosos e normalmente (80%) não
apresentam desvios.

- Mecanismo traumático:

- As fraturas proximais do úmero são consideradas com desvio quando o


afastamento entra os fragmentos for igual ou maior que 1 cm ou angulado mais
de 45 º do outro fragmento.
Duas partes
a) Colo anatômico – fratura rara geralmente de mau
prognóstico, tem alto risco de necrose quando existe
desvio.

b) Colo cirúrgico – é a mais comum e normalmente tem bom


prognóstico.

c) Tubérculo maior – prognóstico reservado, risco de necrose.

d) Tubérculo menor – bom prognóstico


Três partes: (são muito instáveis)
a) Com fratura do tubérculo maior (pior prognóstico).
b) Com fratura do tubérculo menor.

Quatro partes: (normalmente evolui pra necrose da cabeça, sendo


o tratamento geralmente a prótese).
Fratura da superfície articular

a) Comprometimento menor
que 20% da superfície
conservador)

b) Comprometimento de 20 a
45% da superfície
(osteossíntese)

c) Comprometimento maior
que 45% da superfície (com
prótese)
Fratura diafisária do úmero
É uma fratura mais comum em jovens e geralmente produz grande
deformidade.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto (+ comum)
Trauma indireto (queda com a mão espalmada)

- No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções


do nervo radial.
- Tratamento conservador (realizado em 90% dos casos)
Imobilização com calha em “U” (pinça de confeiteiro) por
aproximadamente 4 semanas + tipoia.
Fratura proximal da ulna
É a fratura do cotovelo mais comum no
adulto.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – geralmente cominutiva
Trauma indireto – queda com a mão
espalmada ou avulsão do tríceps.

- Geralmente é classificada de acordo


com o traço.
- Tratamento conservador (fraturas sem
desvio)
Imobilização axilopalmar com cotovelo
fletito à 90 graus por aproximadamente
6 semanas.
Luxação do cotovelo
- É a segunda luxação mais comum do corpo.
- Mecanismo traumático:
Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mão
espalmada e pela combinação de forças em valgo, em supinação e forças
axiais.

- A luxação do cotovelo pode ser:


Simples – sem fratura associada.
Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio)

OBS: Se a luxação do cotovelo ocorrer associada à fratura da cabeça do


rádio e do processo coronóide, é caracterizada a “tríade terrível do
cotovelo”, que evolui com instabilidade crônica do cotovelo.
Classificação:

Luxação posterior (mais comum).

Luxação anterior.

Luxação lateral.

Luxação medial

Luxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro)


Fratura da cabeça do rádio
Representam aproximadamente 33% das fraturas do
cotovelo, acometendo mais indivíduos adultos.
- Mecanismo traumático:
Trauma indireto - queda com a mão espalmada.

- Classificação Mason:
Tipo I – sem desvio.
Tipo II – Desviada.
Tipo III – cominutiva.
Tipo IV – Associada com luxação do cotovelo.
Fratura de diafisária dos ossos
do antebraço
As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo.
Esta fratura pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da
ulna e rádio), nos dois casos a manutenção do movimento de prono-supinação é o
principal objetivo do tratamento.
- A fratura isolada da ulna é conhecida como “fratura do cacetete”.

- Mecanismo traumático

- Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desvios


angulares menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna
desvios em qualquer plano menor que 50% é aceitável.
Fratura-luxação de Monteggia
É uma fratura da ulna associada a
luxação da cabeça do rádio.
- A fratura da ulna pode ser metafisária
ou diafisária.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – é o mais frequente.

- Tratamento conservador (normalmente


feito em crianças):
Imobilização axilopalmar com cotovelo
fletido e mão neutra por
aproximadamente 6 semanas.
Fratura-luxação de Monteggia
Fratura-luxação de Galeazzi.
É a fratura do rádio associada à luxação
da articulação rádio-ulnar distal
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – sobre a face dorsolateral
do punho.
Trauma indireto – queda com a mão
espalmada.
Fraturas distais do rádio
Estão entre as fraturas mais frequentes do
corpo e são seis vezes mais comuns em
mulheres e normalmente decorrem de
traumas de baixa energia.

- São muitas as classificações utilizadas


nas fraturas distais do rádio, mas
normalmente são descritos 4 tipos mais
importantes:
• Fratura de Colles
• Fratura de Smith
• Fratura de Chofer
• Fratura-luxação de Barton
Fratura de Colles

Fratura distal do rádio com desvio dorsal.


Fratura de Smith

Fratura distal do rádio com desvio anterior.


Fratura de Chofer
Fratura da apófise estiloide.
Fratura-luxação de Barton
Fratura distal do rádio intra-articular com luxação do punho.
Fratura do escafoide
( 60% a 70%)
- Ocorre mais frequentemente em adultos jovens. Em geral são fraturas que
produzem poucos sinais clínicos, assim sendo, é comum sua negligencia.
- Mecanismo traumático:
Queda com a mão espalmada.

- Diagnostico Radiológico:
Além dos raros sinais clínicos específicos a fratura do escafoide também é de
difícil diagnostico radiológico, sendo necessário pelo menos 4 incidências para
sua confirmação. As incidências necessárias são: ântero-posterior com leve
extensão, perfil, obliqua com 30 graus de pronação e obliqua com 30 graus de
supinação.
Muitas vezes inicialmente a radiografia não mostra a fratura, nesta situação a
repetição da radiografia é indicada após 2 semanas ou uma cintilografia óssea
pode ser solicitada para sua confirmação.
Classificação (nível anatômico):
Fratura do terço proximal (pior prognostico).
Fratura do terço médio.
Fratura do terço distal.
Fratura dos metacarpos e
falanges
- As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas
dos membros superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior
incidência do primeiro e quinto raio.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas

- Classificação (não há classificação especifica, normalmente se descreve o


ponto anatômico fraturado)

Cabeça.
Colo.
Corpo (diáfise).
Base.
Tipos especiais de fraturas dos
metacarpos
Fratura luxação de Bennett
Fratura intra-articular da base do primeiro metacarpo +
luxação do polegar.
Fratura de Rolando
Fratura cominutiva da base do primeiro metacarpo.
Fratura do boxeador
Fraturas do Membro
Inferior
Fraturas do Colo e
Transtrocanterianas
Dados Epidemiológicos

90% ocorrem em pacientes acima de 65 anos

1/3 das mulheres e 1/6 dos homens acima de 90 anos


Fraturas do colo e
Transtrocanterianas

Fatores Predisponentes
Osteoporose
◼ Distúrbios da marcha
◼ Déficit na visão
◼ Uso de medicamentos
◼ Meio ambiente
Fraturas do Colo e
Transtrocanterianas
Diagnóstico Clínico

◼ História de queda
◼ Dor
◼ Encurtamento
◼ Rotação Externa
Fraturas do Colo do
Fêmur
Fraturas
Transtrocanterianas
SERVIÇO DE ORTOPEDIA
HUPE/UERJ
SERVIÇO DE ORTOPEDIA
HUPE/UERJ
Tipos de Osteossíntese
SERVIÇO DE ORTOPEDIA
HUPE/UERJ
SERVIÇO DE ORTOPEDIA
HUPE/UERJ
Fraturas da diáfise do Fêmur
Lesões na Região do
Joelho
FRATURA DER PATELA

https://www.youtube.com/watch?v=qaoW5H-K67A
FRATURA DE PLATÔ TIBIAL
Fraturas Diafisárias da
Tíbia
Fraturas do Terço Distal
da Tíbia
Fraturas dos Ossos do Pé

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